Questões de Concurso Para prefeitura de matinhas - pb

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Q2504840 Português
Após a leitura da crônica abaixo, responda à questão.

Um pé de milho

    Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.
    Aconteceu que, no meu quintal, em um monte de terra trazida pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa. Secaram as pequenas folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que aquilo era capim. Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana.
    Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança suas folhas além do muro e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na lógica de seu crescimento, tal como vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, de crinas ao vento – e em outra madrugada, parecia um galo cantando.
    Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me fazem bem. É alguma coisa que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.
(BRAGA, Rubem, Melhores crônicas - Seleção Carlos Ribeiro. São Paulo: Global, 2013)
Analise as proposições abaixo, que versam sobre os recursos morfossintáticos e sua relação com o sentido do texto.
I- “Secaram as pequenas folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu.” - Período formado por três orações, que estão coordenadas - as primeiras assindéticas, e a última sindética. Das duas primeiras depreende-se o sentido de adição e da última em relação à anterior, de adversidade. II- “Sou um ignorante, um pobre homem da cidade [...] Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua [...]” - Nesse fragmento, o uso dos adjetivos antepostos aos nomes leva à perda da função descritiva e ganho da função valorativa, com os respectivos sentidos (homem simples, homem comum e lavrador importante) III- “Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa”; “Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda; “tal como o vi numa noite de luar” veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me fazem bem”. - Todas as formas referenciais em destaque classificam-se morfologicamente como pronomes oblíquos e, quanto ao mecanismo de remissão, como anafóricas. IV- No texto, algumas formas referenciais presentes têm interpretação dependente da situação extralinguística. Assim, caracterizamse como dêiticas as seguintes formas: Eu nunca tinha visto (pronome pessoal); no meu quintal (pronome possessivo); Tinha visto centenas de milharais (verbo) e declarou desdenhosamente que aquilo era capim (pronome demonstrativo).
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2504839 Português
Após a leitura da crônica abaixo, responda à questão.

Um pé de milho

    Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.
    Aconteceu que, no meu quintal, em um monte de terra trazida pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa. Secaram as pequenas folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que aquilo era capim. Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana.
    Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança suas folhas além do muro e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na lógica de seu crescimento, tal como vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, de crinas ao vento – e em outra madrugada, parecia um galo cantando.
    Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me fazem bem. É alguma coisa que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.
(BRAGA, Rubem, Melhores crônicas - Seleção Carlos Ribeiro. São Paulo: Global, 2013)
Indique a função sintática do constituinte em destaque na estrutura oracional abaixo exposta.
“Em um monte de terra trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de milho”. 
Alternativas
Q2504838 Português
Após a leitura da crônica abaixo, responda à questão.

Um pé de milho

    Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.
    Aconteceu que, no meu quintal, em um monte de terra trazida pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa. Secaram as pequenas folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que aquilo era capim. Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana.
    Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança suas folhas além do muro e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na lógica de seu crescimento, tal como vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, de crinas ao vento – e em outra madrugada, parecia um galo cantando.
    Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me fazem bem. É alguma coisa que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.
(BRAGA, Rubem, Melhores crônicas - Seleção Carlos Ribeiro. São Paulo: Global, 2013)
Observe as três ocorrências do verbo ACONTECER nos contextos abaixo:
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 Avalie a veracidade das explicações sobre os usos do verbo em cada situação:
I- Nas três ocorrências o verbo comporta-se diferentemente quanto à transitividade: em (1), comporta-se como transitivo indireto; em (2) como intransitivo e em (3), como transitivo direto. II- Com relação à posição dos constituintes que acompanham o verbo, o que difere a ocorrência (1) das demais é o fato de o sujeito em (1) ser anteposto; enquanto em (2) e (3) ser posposto. III- A mais complexa das estruturas formadas com o verbo acontecer é a (3), em que o constituinte na função de sujeito tem como núcleo o pronome demonstrativo, modificado por orações adjetivas, que se apresentam coordenadas, e em seguida vem um aposto.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2504837 Português
Após a leitura da crônica abaixo, responda à questão.

Um pé de milho

    Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.
    Aconteceu que, no meu quintal, em um monte de terra trazida pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa. Secaram as pequenas folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que aquilo era capim. Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana.
    Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança suas folhas além do muro e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na lógica de seu crescimento, tal como vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, de crinas ao vento – e em outra madrugada, parecia um galo cantando.
    Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me fazem bem. É alguma coisa que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.
(BRAGA, Rubem, Melhores crônicas - Seleção Carlos Ribeiro. São Paulo: Global, 2013)
Há crônicas realistas, objetivas e outras intimistas, subjetivas. A partir da delimitação do objeto de que trata a narrativa, é possível entender como o cronista vê a realidade do campo e da cidade. Nesse sentido, quanto à intencionalidade, é propósito comunicativo desta crônica: 
Alternativas
Q2504836 Português
A criatividade da charge abaixo consiste na quebra de expectativa provocada pela resposta. Avalie as proposições na sequência, com relação aos recursos linguísticos presentes na resposta. 
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Disponível em: https://www.tribunaribeirao.com.br/site/category/charges/. Acesso em: 05 maio 2024.
I- Uma possível resposta à pergunta feita seria “Não, não temos responsabilidade sobre o ocorrido”. Porém, na charge, a negação é expressa por meio de dois mecanismos distintos: uso do pronome indefinido após um substantivo, seguindo-se uma frase declarativa, estratégia usada para atenuar a crítica às redes sociais. II- Na voz do enunciador 1, “responsável” significa “ser culpado ou causador”. Por outro lado, na voz do enunciador 2, o sentido expresso pelo termo antônimo “irresponsável” não corresponde a “não ser causador”, e sim, “não se responsabilizar por seus atos”, destacando a insensatez das redes sociais. III- A negação, manifestada lexicalmente, pelo acréscimo do prefixo ao adjetivo “responsável”, aliada ao uso do advérbio “totalmente” com função focalizadora, é uma estratégia usada pelo chargista para acusar as redes sociais de uma forma bem contundente.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2504835 História
“É bom ressaltar, que uma das imagens mais frequentes a que discursos estado-novistas recorriam para caracterizar o processo de construção do Estado Nacional, era o da formação de uma grande família.” (GOMES, Ângela de Castro. A política brasileira em busca da modernidade na fronteira entre o público e o privado in Lilia M. Schwarcz. (Organizadora do volume) História da Vida Privada no Brasil 4. Contrastes da intimidade contemporânea. SP. Companhia das Letras. Ano 1998 p. 527)
Considerando a Era Vargas, analise as proposições a seguir:
I- A obra política de Vargas, com destaque para a social-trabalhista, era apresentada como testemunho de um equilíbrio perfeito entre razão e emoção, que levava as leis da era Vargas a serem ditadas pela sabedoria – era o absolutismo da razão somado ao despotismo da emoção. II- O queremismo foi, um dos grandes indicadores da popularidade de Vargas. Popularidade esta que vinha sendo cultivada em várias festas, que assumiam contornos ritualizados como o Dia do Trabalho, desde o início dos anos 40. III- A base do modelo corporativista implantado por Vargas na década de 30, condenava a participação do povo com suas organizações, sendo elas as associações profissionais, ou os sindicatos que se tornaram pelegas, diante da realidade nacional.
É CORRETO o que se afirma apenas em: 
Alternativas
Q2504834 História
Considere os costumes dos povos originários, no advento da colonização e avalie as assertivas a seguir:
I- O adultério feminino era bem aceito entre todos os povos originários do Brasil, porque admitiam a liberdade sexual em todas as etapas da relação humana. II- Os estudos recentes apontam que as diversas nações que existiam no século XVI tinham bens privados, inclusive a terra. Daí os conflitos com europeus e as guerras entre as tribos. III- No momento do parto, maridos ajudavam suas mulheres, comprimindo-lhes o ventre. O cordão umbilical do filho homem era cortado com os dentes do pai, enquanto as meninas recebiam da mãe, os primeiros cuidados.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2504833 História
Considerando os movimentos que marcaram as últimas décadas do século XIX, avalie as assertivas a seguir e assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2504832 História
“O Historicismo alemão, e seus desdobramentos em outros países europeus e mesmo nas Américas, deverá ser entendido em sua relação direta com o contexto de afirmação dos Estados Nacionais do século XIX.” (José de Assunção Barros. Teoria da História; Vol. II. RJ. Vozes.2011.p.107)
Considerando o paradigma historicista analise as proposições a seguir:
I- O Historicismo apresenta uma perspectiva sobre o homem com bases na tendência dominante do iluminismo que é uma herança desde o século XVIII e que é sustentada pelo Positivismo com sua perspectiva generalizante. II- O paradigma historicista condena a relatividade do objeto histórico porque acredita que as leis de caráter geral sejam válidas para todas as sociedades. III- Os três traços essenciais do pensamento historicista são: relatividade do objeto histórico; especificidade metodológica da História e subjetividade do historiador. IV- A atitude historicista busca perceber a diferença, a singularidade, o específico, o particular. A concepção historicista deleita-se com a percepção do movimento.
É CORRETO o que se afirma apenas em: 
Alternativas
Q2504831 História
“Entre os séculos 5º e 10º, nascem modos de pensar e de sentir, temas e obras que formam e informam as futuras estruturas das mentalidades e das sensibilidades medievais.” (LE GOFF, Jacques . ACivilização do Ocidente Medieval. Bauru. SP. EDUSC. 2005. P 107).
Considerando a Civilização do Ocidente Medieval, analise as assertivas a seguir e marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2504830 História
Sobre a inserção e expansão do pentecostalismo no Brasil é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q2504829 História
Considerando a temática da escravidão e do racismo no Brasil, avalie as proposições a seguir:
I- Um dos objetivos do ensino de História, no ensino fundamental, presente nos Parâmetros Curriculares Nacionais é: “conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais.” No entanto, este objetivo não pode efetivamente fazer parte do processo didáticopedagógico ao trabalhar temáticas como escravidão e racismo, porque o documento em tela condena a interdisciplinaridade no fazer historiográfico. II- O respeito às matrizes culturais, a partir das quais se constrói a identidade dos alunos, com, atenção voltada para tudo aquilo que vá resgatar suas origens e sua história, como condição de afirmação de sua dignidade enquanto pessoa, e da especificidade da herança cultural que ele carrega, como parte da infinita diversidade que constitui a riqueza do ser humano é uma das condições essencial para uma prática docente que valoriza uma sociedade plural como a brasileira. III- O racismo gera a discriminação étnico-racial na sociedade brasileira, que se faz presente no espaço escolar com práticas discriminatórias, preconceituosas, que envolvem um universo composto de relações raciais pessoais entre os estudantes, professores, direção da escola, mas também há o forte racismo repassado através de uma parcela considerável dos livros didáticos.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2504828 Pedagogia
“Marc Ferro inicia sua difundida obra a respeito da História ensinada às crianças em diferentes partes do mundo dizendo que 'a imagem que nós temos dos outros povos ou de nós mesmos é associada à história que foi contada quando nós éramos crianças.'” (SIMAN, Lana Mara de Castro. Pintando o descobrimento: o ensino de História e o imaginário de adolescentes in Lana Mara de Castro Siman e Thais Nívia de Lima e Fonseca (orgs.) Inaugurando a História e construindo a nação –discursos e imagens de ensino de História. BH. Autêntica. 2001. P149).
Avalie as proposições a seguir:
I- Identificar as representações que os estudantes fazem a respeito de determinados temas históricos contribui para que o educador perceba as bases sobre as quais vêm se estruturando seus imaginários e suas identidades sociais e também serve para identificar as relações que essas guardam com o ensino de História. II- O professor de História, ao apoiar a sua prática didático-pedagógica na História Cultural deve ter em mente que representação e imaginário são conceitos que juntamente com o retorno da narrativa, o leva a repensar não só as possibilidades de acesso ao passado, mas de construir uma forma de conhecimento sobre o passado, lendo este passado, decifrando-o e dotando-o de uma inteligibilidade inclusive em sua prática docente. III- Aprender as representações, os símbolos, ritos e crenças que compõem o imaginário dos jovens a respeito de nossas identidades, identificar as relações que essas representações guardam com o conhecimento histórico escolar e a memória coletiva são desafios de uma prática docente comprometida com a construção do conhecimento histórico.
IV- Roger Chartier afirma que, a incorporação das representações pelos sujeitos erradica totalmente qualquer possibilidade de desvios porque a eficiência das mensagens não depende dos códigos de afetividade, costumes e elementos histórico-culturais dos receptores que na prática docente são os alunos.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2504827 História
Considerando o período dos governos militares, no Brasil, de 1964 a 1985 avalie as proposições a seguir:
I- Os direitos trabalhistas e sociais sofreram retrocessos com a implantação da ditadura no Brasil, a partir de 1964. Esta ditadura, em sua gênese, teve apoio do imperialismo norte americano, da ala conservadora da Igreja Católica, de setores da burguesia internacional e nacional. II- Na primeira metade da década de 80 as lutas sociais do povo brasileiro teve um significante aumento, em decorrência de vários fatores, entre eles o fortalecimento do sindicalismo com a criação da Central Única dos Trabalhadores em 1983. III- Uma das mais benéficas atitudes do regime militar foi o “milagre econômico”, que levou o crescimento do PIB brasileiro, ao controle da inflação e garantiu a classe trabalhadora um período de mais de dez anos sem arrocho salarial porque a inflação estava definitivamente controlada até a transição para os governos civis. IV- Com a implantação do AI-5 em 1968, o presidente passou a ter o poder, entre outros, de legislar, de intervir em estados e municípios sem as limitações previstas na Constituição, de suspender direitos políticos de quaisquer cidadãos pelo prazo de 10 anos, de cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2504826 História
No Brasil do século XIX, produções literárias e artísticas expressavam sentimentos nacionalistas. Analise as proposições a seguir:
I- Como símbolo da nacionalidade, a imagem do indígena, mais especificamente o do Tupi (Guarani) expressada pelo romantismo, como imagem heroica de bravura, na luta contra o colonizador português serviu como releitura histórica idílica para favorecer aos grupos políticos dominantes do Império do Brasil. II- O historiador Francisco Varnhagem, sócio e secretário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, autor da obra História Geral do Brasil, defendeu que a identidade do povo brasileiro estava centrada no distanciamento dos valores lusitanos, apesar de ver na etnia branca um referencial de civilidade. III- A defesa da mestiçagem, fusão das raças negra e indígena com a raça branca, como um caminho para o branqueamento da raça, foi a solução encontrada com a adoção de teorias raciais deterministas diante da realidade multirracial do país.
É CORRETO o que se afirma em: 
Alternativas
Q2504825 História
“A oposição entre império e papado, no decurso da Idade Média – bem como suas interações – desenvolveu-se de maneira particularmente complexa, sob o signo de dois grandes projetos que se postulavam como universais: o da Igreja Romana que passaria a se apresentar na Europa como o grande fator da unidade da Cristandade Ocidental, e o de um império do Ocidente que já não existia mais a partir da deposição de Rômulo Augusto em 476 d.N NC., mas que a partir daí nunca deixaria de pairar sobre o imaginário político dos novos reinos que, nesta parte ocidental do antigo Império Romano, dava origem aos inúmeros reinos europeus.” (BARROS, José de Assunção. Papas, Imperadores e hereges na Idade Média. RJ. Vozes. 2012.. p.150-151).
Considerando esses projetos, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q2504824 Conhecimentos Gerais
No período junino, em muitas regiões do Brasil, é comum encontrarmos o tradicional casamento na roça, as quadrilhas e as comidas típicas. Tendo como premissa as festas juninas, analise as proposições a seguir:
I- Na região entre o Piauí e Goiás, o casamento ao lado da fogueira de São João constituía, pelo menos até a segunda década do século passado, um sacramento devido ao isolamento das localidades e a ausência de sacerdotes. Realizava-se a cerimônia em torno da fogueira, nos dias do santo, com direito a padrinhos, familiares e convidados. Esta união era considerada válida pelos fiéis e era abençoada, quando um religioso passava em missão pelo local. II- A Igreja Católica Romana sempre proibiu o tradicional casamento na roça por entender que esta prática era um sacrilégio aos sacramentos, apesar da popularização nas festas juninas até a atualidade. III- Apesar da festa de São João ter se tornado um acontecimento de sucesso no meio popular, ela foi exclusiva até 1950 de dois eixos da vida social: o campo e as Igrejas. No meio urbano, principalmente nas ruas, eram proibidas pela Igreja Católica Romana.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2504823 História
“Existia um sentimento geral de que políticas públicas voltadas para o saneamento da sociedade poderiam colocar o país na rota do sucesso ou do progresso. Bastava europeizar-se e adotar métodos científicos nas escolas, cidades e prisões.” (PRIORE, Mary Del Histórias da Gente Brasileira: República-Memórias /1889-1950. Volume3. RJ. Editora Casa da Palavra. 2017. p.20).
Considerando as primeiras décadas do período republicano no Brasil é CORRETO afirmar que: 
Alternativas
Q2504822 História
Considerando as diversas concepções das correntes historiográficas e os diversos tipos de documentos históricos, avalie as proposições a seguir:
I- Historiadores do século XIX, ligados a Escola Metódica, tinham a concepção de que o documento histórico era, em sua essência, o texto escrito. Precisava-se apenas ter garantia de sua autenticidade. II- Com o advento da Escola dos Annales, na primeira metade do século XX, há um alargamento da noção de fonte histórica. Para Bloch na medida que há ampliação do campo do historiador, amplia-se a tipologia de sua fonte. III- Hegemonicamente, os historiadores de hoje, entendem documento histórico como prova, uma visão objetiva da história que se faz presente inclusive no espaço escolar. Há uma preocupação essencial com a autenticidade e o documento por si só, já fala. Não há subjetividade na construção histórica.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Q2504821 História
Considere: “O primeiro aspecto a ser discutido, para a compreensão essencial dos princípios norteadores do materialismo é a dialética.” (BARROS, José de Assunção. Teoria da História – os paradigmas revolucionários. RJ. Vozes. 2011. p.36).
Analise as proposições a seguir:
I- Para o pensamento hegeliano, o processo dialético situa-se na matéria, erradicando toda a concepção de um mundo marcado pelo idealismo, pelo espírito. II- Tendo como referência a Escola Inglesa do Marxismo, compreende-se que o mundo da cultura passa a ser analisado como parte integrante do modo de produção gerando a afirmação de Edward Thompson de que “sem cultura, não há produção”. III- Com Thompson e outros historiadores da Escola Inglesa do Marxismo, a classe social, solidifica-se como estrutura, algo estático distanciando-se de noções de identidade.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Alternativas
Respostas
161: C
162: E
163: C
164: E
165: A
166: B
167: D
168: D
169: C
170: B
171: A
172: E
173: E
174: E
175: A
176: C
177: C
178: D
179: B
180: A