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Q1884381 Português

ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO

Por Karina Scheuermann, em 18 de Dezembro de 2021.


Recentemente, durante um jantar com alguns amigos, me dei conta de que poucas coisas moldam nosso planeta na mesma escala que a alimentação. Plantações, fazendas, criações de gado, psicultura, restaurantes, fast food, supermercados, programas de culinária: para levar alimentos até nossas mesas, a humanidade criou uma infraestrutura impressionante ao longo da história.

Tamanho é o impacto dessa indústria no mundo que a produção de alimentos contribui para a aceleração das mudanças climáticas e para a perda da biodiversidade. E para agravar esse quadro, precisamos produzir ainda mais alimentos a cada ano. Até 2050, de acordo com a ONU, deve haver um aumento de 50% na demanda total de alimentos e de 73% na demanda por proteína animal.

Percebo que o posicionamento de muitos políticos, economistas e outros profissionais é o de que alguns danos ambientais são uma contrapartida infeliz, mas necessária para aumentar a produção de alimentos e nutrir a humanidade. Mas será que as coisas precisam ser assim?

Hoje contamos com uma ampla e profunda utilização de recursos tecnológicos na agricultura e na pecuária. A humanidade já sabe como alimentar uma população crescente sem destruir o planeta. Me parece que, neste momento, precisamos, também, investir em um sistema alimentar que restaure a natureza em vez de esgotá-la.

Por que restaurar a natureza? Ora, é perceptível que a produção de alimentos alterou nosso planeta mais do que qualquer outra atividade humana. Algumas pesquisas estimam que ela seja responsável por 70% do uso total de água doce e 24% das emissões de efeito estufa. Ao mesmo tempo, a produção de alimentos é, possivelmente, a maior causa da perda da biodiversidade. 

No último final de semana, fiz uma rápida viagem para uma pequena cidade do interior. Após poucos minutos dirigindo, me deparei com algumas grandes máquinas arando o solo em uma fazenda. Aquela visão – por estar tão próxima a mim – me fez perceber o quanto muitas práticas agrícolas degradam intensamente a saúde do solo ao longo do tempo, até que eventualmente ele deixa de ser produtivo.

A pandemia da COVID-19 nos deu uma lição muito importante: a nossa luta para reconstruir sociedades e economias nos últimos anos deve buscar construir algo melhor. Para mim, isso significa também que devemos construir um sistema econômico mais verde, mais inteligente e mais justo para todos.

A produção de alimentos responde por quase 10% da economia global e, se queremos economias mais verdes e justas, devemos transformar nossa economia alimentar para que ela possa sustentar a natureza, ao mesmo tempo que alimenta as pessoas.

Hoje ouvi de um colega no trabalho que essa ideia é infantil e impossível. Para mim, ela é totalmente possível. Cabe a nós cultivar as sementes dessa transformação e buscar sistemas alimentares mais inteligentes.

Leia o texto 'ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. Embora algumas pessoas não acreditem que a proposta de criar uma economia mais verde e sustentável seja possível – como a própria autora admite – ela propõe que realizemos esforços para buscar sistemas alimentares mais inteligentes.

II. Uma ideia ousada é proposta pela autora no texto: destinar recursos para o desenvolvimento de um sistema alimentar que restaure a natureza. Embora não exista um consenso sobre essa meta ser possível, a autora acredita que ela pode ser alcançada.

III. A autora, ao apresentar para o leitor dados sobre o efeito estufa e o uso da água doce no nosso planeta, constitui um sofisma que permite a ela sustentar um ponto de vista evidentemente anacrônico no texto.


Marque a alternativa CORRETA: 

Alternativas
Q1884380 Português

ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO

Por Karina Scheuermann, em 18 de Dezembro de 2021.


Recentemente, durante um jantar com alguns amigos, me dei conta de que poucas coisas moldam nosso planeta na mesma escala que a alimentação. Plantações, fazendas, criações de gado, psicultura, restaurantes, fast food, supermercados, programas de culinária: para levar alimentos até nossas mesas, a humanidade criou uma infraestrutura impressionante ao longo da história.

Tamanho é o impacto dessa indústria no mundo que a produção de alimentos contribui para a aceleração das mudanças climáticas e para a perda da biodiversidade. E para agravar esse quadro, precisamos produzir ainda mais alimentos a cada ano. Até 2050, de acordo com a ONU, deve haver um aumento de 50% na demanda total de alimentos e de 73% na demanda por proteína animal.

Percebo que o posicionamento de muitos políticos, economistas e outros profissionais é o de que alguns danos ambientais são uma contrapartida infeliz, mas necessária para aumentar a produção de alimentos e nutrir a humanidade. Mas será que as coisas precisam ser assim?

Hoje contamos com uma ampla e profunda utilização de recursos tecnológicos na agricultura e na pecuária. A humanidade já sabe como alimentar uma população crescente sem destruir o planeta. Me parece que, neste momento, precisamos, também, investir em um sistema alimentar que restaure a natureza em vez de esgotá-la.

Por que restaurar a natureza? Ora, é perceptível que a produção de alimentos alterou nosso planeta mais do que qualquer outra atividade humana. Algumas pesquisas estimam que ela seja responsável por 70% do uso total de água doce e 24% das emissões de efeito estufa. Ao mesmo tempo, a produção de alimentos é, possivelmente, a maior causa da perda da biodiversidade. 

No último final de semana, fiz uma rápida viagem para uma pequena cidade do interior. Após poucos minutos dirigindo, me deparei com algumas grandes máquinas arando o solo em uma fazenda. Aquela visão – por estar tão próxima a mim – me fez perceber o quanto muitas práticas agrícolas degradam intensamente a saúde do solo ao longo do tempo, até que eventualmente ele deixa de ser produtivo.

A pandemia da COVID-19 nos deu uma lição muito importante: a nossa luta para reconstruir sociedades e economias nos últimos anos deve buscar construir algo melhor. Para mim, isso significa também que devemos construir um sistema econômico mais verde, mais inteligente e mais justo para todos.

A produção de alimentos responde por quase 10% da economia global e, se queremos economias mais verdes e justas, devemos transformar nossa economia alimentar para que ela possa sustentar a natureza, ao mesmo tempo que alimenta as pessoas.

Hoje ouvi de um colega no trabalho que essa ideia é infantil e impossível. Para mim, ela é totalmente possível. Cabe a nós cultivar as sementes dessa transformação e buscar sistemas alimentares mais inteligentes.

Leia o texto 'ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. No trecho “até que eventualmente ele deixa de ser produtivo”, a autora utiliza um pronome pessoal para fazer uma referência ao substantivo “solo”, anteriormente citado.

II. Uma ideia preponderante no texto é a de que existe uma tendência de aumento no consumo de alimentos nos próximos anos, a qual foi descoberta pela autora através de seus estudos sobre agricultura familiar e sustentabilidade.

III. A autora apresenta ao leitor alguns elementos antagônicos relacionados à produção de alimentos: se, por um lado, ela é necessária para prover a humanidade; por outro, a forma como ela tem sido praticada causa prejuízos enormes à natureza. 


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1884379 Português

ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO

Por Karina Scheuermann, em 18 de Dezembro de 2021.


Recentemente, durante um jantar com alguns amigos, me dei conta de que poucas coisas moldam nosso planeta na mesma escala que a alimentação. Plantações, fazendas, criações de gado, psicultura, restaurantes, fast food, supermercados, programas de culinária: para levar alimentos até nossas mesas, a humanidade criou uma infraestrutura impressionante ao longo da história.

Tamanho é o impacto dessa indústria no mundo que a produção de alimentos contribui para a aceleração das mudanças climáticas e para a perda da biodiversidade. E para agravar esse quadro, precisamos produzir ainda mais alimentos a cada ano. Até 2050, de acordo com a ONU, deve haver um aumento de 50% na demanda total de alimentos e de 73% na demanda por proteína animal.

Percebo que o posicionamento de muitos políticos, economistas e outros profissionais é o de que alguns danos ambientais são uma contrapartida infeliz, mas necessária para aumentar a produção de alimentos e nutrir a humanidade. Mas será que as coisas precisam ser assim?

Hoje contamos com uma ampla e profunda utilização de recursos tecnológicos na agricultura e na pecuária. A humanidade já sabe como alimentar uma população crescente sem destruir o planeta. Me parece que, neste momento, precisamos, também, investir em um sistema alimentar que restaure a natureza em vez de esgotá-la.

Por que restaurar a natureza? Ora, é perceptível que a produção de alimentos alterou nosso planeta mais do que qualquer outra atividade humana. Algumas pesquisas estimam que ela seja responsável por 70% do uso total de água doce e 24% das emissões de efeito estufa. Ao mesmo tempo, a produção de alimentos é, possivelmente, a maior causa da perda da biodiversidade. 

No último final de semana, fiz uma rápida viagem para uma pequena cidade do interior. Após poucos minutos dirigindo, me deparei com algumas grandes máquinas arando o solo em uma fazenda. Aquela visão – por estar tão próxima a mim – me fez perceber o quanto muitas práticas agrícolas degradam intensamente a saúde do solo ao longo do tempo, até que eventualmente ele deixa de ser produtivo.

A pandemia da COVID-19 nos deu uma lição muito importante: a nossa luta para reconstruir sociedades e economias nos últimos anos deve buscar construir algo melhor. Para mim, isso significa também que devemos construir um sistema econômico mais verde, mais inteligente e mais justo para todos.

A produção de alimentos responde por quase 10% da economia global e, se queremos economias mais verdes e justas, devemos transformar nossa economia alimentar para que ela possa sustentar a natureza, ao mesmo tempo que alimenta as pessoas.

Hoje ouvi de um colega no trabalho que essa ideia é infantil e impossível. Para mim, ela é totalmente possível. Cabe a nós cultivar as sementes dessa transformação e buscar sistemas alimentares mais inteligentes.

Leia o texto 'ALIMENTAÇÃO E RESTAURAÇÃO' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. Ao longo do texto, a autora utiliza informações, dados e argumentos que sustentam a ideia de que a produção de alimentos é uma área de atuação humana que causa um profundo impacto em nosso planeta e no meio ambiente.

II. A autora do texto defende a ideia de que produzir alimentos sem degradar o meio ambiente já é algo possível. Esse objetivo, na perspectiva dela, é alcançável devido à ampla e profunda utilização de recursos tecnológicos na agricultura e na pecuária que existe atualmente.

III. A autora procura deixar claro que a transformação na forma como produzimos alimentos é uma ação necessária para que possamos ter economias mais verdes e justas.


Marque a alternativa CORRETA: 

Alternativas
Q1884378 Português

Analise as afirmativas a seguir:


I. São exemplos de advérbios de modo os seguintes vocábulos: bem, pior, depressa, devagar, cuidadosamente, mal, assim, melhor, calmamente e tristemente.

II. As seguintes frases incluem algum exemplo de advérbio de modo: “Maria foi bem no teste” e “Ana estava andando depressa por causa do cansaço”.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1884377 Literatura

Analise as afirmativas a seguir:


I. A volta aos padrões clássicos da Antiguidade e do Renascimento; a simplicidade; a poesia bucólica, pastoril; o fingimento poético e o uso de pseudônimos são características do Arcadismo no Brasil.

II. Na obra Vidas Secas, de Graciliano Ramos, os personagens Fabiano e Sinhá Vitória enfrentam grandes dificuldades para sobreviver e criar os filhos em um ambiente que não lhes proporciona grandes oportunidades de mudar de vida.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Respostas
431: C
432: C
433: D
434: A
435: A