Questões de Concurso Para prefeitura de natal - rn

Foram encontradas 1.197 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q693949 Atualidades
O senador Delcídio do Amaral foi cassado por quebra de decoro em 10 de maio deste ano por tentar obstruir a investigação da Lava Jato. Chamou atenção o placar da votação e a rapidez do processo. Nenhum senador votou contra e 74 senadores votaram pela cassação do mandato. Juntamente com Delcidio do Amaral, quantos foram os senadores caçados na história do Senado? 
Alternativas
Q693948 Atualidades

As ondas gravitacionais são vibrações no espaço-tempo. Em 1916, um grande físico propôs, em sua Teoria Geral da Relatividade, que os corpos mais violentos do cosmo liberam parte da sua massa, em forma de energia, através dessas ondas. Em fevereiro deste ano, uma equipe do observatório americano Ligo (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory) anunciou que conseguiu medir ondas gravitacionais. Pelo feito, os pesquisadores Rainer Weiss, Kip Thorne e Ronald Drever receberão 3 milhões de dólares do Prêmio Especial da Descoberta.


Considerando o contexto acima, assinale a alternativa que apresenta o físico responsável pela Teoria Geral da Relatividade.

Alternativas
Q693947 Atualidades
Um avião movido a energia solar concluiu em 2 de maio uma nova etapa de sua viagem ao redor do mundo ao aterrissar em Phoenix, Arizona, nos Estados Unidos. O avião faz parte de um projeto que procura conscientizar e convencer os governos de todo o mundo a implementarem soluções tecnológicas que permitam a preservação do meio ambiente. Qual o nome desse avião, que foi pilotado por um de seus inventores, o suíço André Borschberg? 
Alternativas
Q693946 Atualidades
Uma força-tarefa da Polícia Civil e do Ministério Público investiga um esquema de fraude na compra de merenda escolar de prefeituras e do governo paulista. De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), as fraudes na contratação da merenda chegam a R$ 7 milhões, dos quais R$ 700 mil foram destinados ao pagamento de propina e comissões ilícitas. A operação que investiga o esquema, deflagrada no dia 19 de janeiro deste ano, chama-se: 
Alternativas
Q693945 Atualidades
Henrique Meirelles foi confirmado como Ministro da Fazenda do presidente interino Michel Temer. No mesmo governo, foi nomeado como novo presidente do Banco Central (BCB) Ilan Goldfajn, economista-chefe do banco Itaú, que já foi diretor de Política Econômica entre 2000 e 2003, na gestão de Armínio Fraga na Instituição. Além de doutorado no Massachusetts Institute of Technology (MIT), ele foi professor na PUC-Rio e na Universidade Brandeis, nos EUA. Ilan Goldfajn assume o cargo até então ocupado por
Alternativas
Q693944 Português

Os estilhaços amorosos de Roland Barthes


Apaixonado e autorreprimido, o escritor, sociólogo e semiólogo francês encarou-se no espelho de maneira corajosa, angariando admiradores e acusadores ao destrinchar a linguagem do amor, a epistemologia por trás do sentimento.


O olhar do francês Roland Barthes, o homem das fotos e vídeos – o olho que nos vê –, é sempre terno e até mesmo um pouco triste. Já o olhar de Roland Barthes, o teórico dos livros e artigos – o olho que nos lê –, esse é cortante como um caco de vidro. Barthes foi uma incansável usina de ideias, que, entre as décadas de 1950 e 1980, produziu reflexões capazes de revolucionar diversas áreas do conhecimento que sondam a linguagem (essa misteriosa matriz organizadora da consciência): fotografia, semiologia, ciências sociais, comunicação, filosofia, literatura, linguística e, até mesmo, o amor. Afinal, foi um Barthes recém-sexagenário que decidiu investigar a linguagem do amor, escrever seu vocabulário, investigar a epistemologia por trás de um sentimento tão complexo, lindo e perigoso. Ele dedicou seu seminário na École Pratique des Hautes Études (Ephe), entre 1974 e 1976, aos sonhos e fantasmas, aos dramas e delícias que devastam a alma dos apaixonados. Do seminário nasce o livro Fragmentos de um discurso amoroso, publicado em 1977.


A obra imediatamente causou alvoroço. Muitos acusaram Barthes de ser um aventureiro nas terras altas da filosofia, um incendiário de ideias, um pistoleiro pós-estruturalista. Isso porque Fragmentos de um discurso amoroso é um livro construído por meio de empréstimos de outros pensadores, também de amigos, inimigos, escritores e poetas. Sequenciado como um dicionário de palavras, frases e verbetes típicos do discurso amoroso, o livro é vibrante em intertextualidades (essa lascívia sádica que arrebata todo e qualquer escriba). “É o best-seller de Barthes”, explica Claudia Amigo Pino, professora de Literatura Francesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo: “Os Fragmentos não são um discurso sobre o amor, mas uma forma de produção do amor”.


Mais do que falar sobre o amor, Barthes queria produzir esse sentimento em quem lesse o livro. Segundo Claudia, essa estratégia fazia parte de um projeto experimental, mais achegado à literatura e profundamente biográfico, ao qual ele passou a se dedicar a partir de 1973. “Esse projeto, no entanto, não era desprovido de uma base teórica. A partir, sobretudo, da leitura de Émile Benveniste (1902-1976) e Jacques Lacan (1901-1981), Barthes não pensa mais a linguagem, nesse momento, como uma forma de falar sobre a realidade, mas como uma forma de produção de uma realidade”, conta Claudia. Para isso, ele permitiu que seu texto dialogasse diretamente com Goethe, Lacan, Muller, com anedotas de compadres, com Heine, Proust, com frases de seus alunos ou de seu editor e também com citações suas. Assim como os estilhaços de um espelho, Barthes refletiu o idioma do amor através de um discurso fragmentário. “A fragmentação também tem outro papel: nesse livro, há uma história secreta, um minotauro que precisa estar bem escondido nesse labirinto de fragmentos e referências. Quando, no final, o leitor encontra o monstro, ele se vê impelido a cair no mesmo abismo do qual ele tinha escapado no início. E essa é a grande história de amor do livro”, explica a estudiosa.

             

                                               Fonte: http://www.livrariacultura.com.br/. Trecho.Acesso em: 29/05/2016

A utilização do sinal indicativo de crase em “...mais achegado à literatura e profundamente biográfico” tem a mesma justificativa gramatical em: 
Alternativas
Q693943 Português

Os estilhaços amorosos de Roland Barthes


Apaixonado e autorreprimido, o escritor, sociólogo e semiólogo francês encarou-se no espelho de maneira corajosa, angariando admiradores e acusadores ao destrinchar a linguagem do amor, a epistemologia por trás do sentimento.


O olhar do francês Roland Barthes, o homem das fotos e vídeos – o olho que nos vê –, é sempre terno e até mesmo um pouco triste. Já o olhar de Roland Barthes, o teórico dos livros e artigos – o olho que nos lê –, esse é cortante como um caco de vidro. Barthes foi uma incansável usina de ideias, que, entre as décadas de 1950 e 1980, produziu reflexões capazes de revolucionar diversas áreas do conhecimento que sondam a linguagem (essa misteriosa matriz organizadora da consciência): fotografia, semiologia, ciências sociais, comunicação, filosofia, literatura, linguística e, até mesmo, o amor. Afinal, foi um Barthes recém-sexagenário que decidiu investigar a linguagem do amor, escrever seu vocabulário, investigar a epistemologia por trás de um sentimento tão complexo, lindo e perigoso. Ele dedicou seu seminário na École Pratique des Hautes Études (Ephe), entre 1974 e 1976, aos sonhos e fantasmas, aos dramas e delícias que devastam a alma dos apaixonados. Do seminário nasce o livro Fragmentos de um discurso amoroso, publicado em 1977.


A obra imediatamente causou alvoroço. Muitos acusaram Barthes de ser um aventureiro nas terras altas da filosofia, um incendiário de ideias, um pistoleiro pós-estruturalista. Isso porque Fragmentos de um discurso amoroso é um livro construído por meio de empréstimos de outros pensadores, também de amigos, inimigos, escritores e poetas. Sequenciado como um dicionário de palavras, frases e verbetes típicos do discurso amoroso, o livro é vibrante em intertextualidades (essa lascívia sádica que arrebata todo e qualquer escriba). “É o best-seller de Barthes”, explica Claudia Amigo Pino, professora de Literatura Francesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo: “Os Fragmentos não são um discurso sobre o amor, mas uma forma de produção do amor”.


Mais do que falar sobre o amor, Barthes queria produzir esse sentimento em quem lesse o livro. Segundo Claudia, essa estratégia fazia parte de um projeto experimental, mais achegado à literatura e profundamente biográfico, ao qual ele passou a se dedicar a partir de 1973. “Esse projeto, no entanto, não era desprovido de uma base teórica. A partir, sobretudo, da leitura de Émile Benveniste (1902-1976) e Jacques Lacan (1901-1981), Barthes não pensa mais a linguagem, nesse momento, como uma forma de falar sobre a realidade, mas como uma forma de produção de uma realidade”, conta Claudia. Para isso, ele permitiu que seu texto dialogasse diretamente com Goethe, Lacan, Muller, com anedotas de compadres, com Heine, Proust, com frases de seus alunos ou de seu editor e também com citações suas. Assim como os estilhaços de um espelho, Barthes refletiu o idioma do amor através de um discurso fragmentário. “A fragmentação também tem outro papel: nesse livro, há uma história secreta, um minotauro que precisa estar bem escondido nesse labirinto de fragmentos e referências. Quando, no final, o leitor encontra o monstro, ele se vê impelido a cair no mesmo abismo do qual ele tinha escapado no início. E essa é a grande história de amor do livro”, explica a estudiosa.

             

                                               Fonte: http://www.livrariacultura.com.br/. Trecho.Acesso em: 29/05/2016

Considerando o contexto de uso, em qual das alternativas abaixo a alteração do item coesivo em destaque alterou o sentido da frase? 
Alternativas
Q693942 Português

Os estilhaços amorosos de Roland Barthes


Apaixonado e autorreprimido, o escritor, sociólogo e semiólogo francês encarou-se no espelho de maneira corajosa, angariando admiradores e acusadores ao destrinchar a linguagem do amor, a epistemologia por trás do sentimento.


O olhar do francês Roland Barthes, o homem das fotos e vídeos – o olho que nos vê –, é sempre terno e até mesmo um pouco triste. Já o olhar de Roland Barthes, o teórico dos livros e artigos – o olho que nos lê –, esse é cortante como um caco de vidro. Barthes foi uma incansável usina de ideias, que, entre as décadas de 1950 e 1980, produziu reflexões capazes de revolucionar diversas áreas do conhecimento que sondam a linguagem (essa misteriosa matriz organizadora da consciência): fotografia, semiologia, ciências sociais, comunicação, filosofia, literatura, linguística e, até mesmo, o amor. Afinal, foi um Barthes recém-sexagenário que decidiu investigar a linguagem do amor, escrever seu vocabulário, investigar a epistemologia por trás de um sentimento tão complexo, lindo e perigoso. Ele dedicou seu seminário na École Pratique des Hautes Études (Ephe), entre 1974 e 1976, aos sonhos e fantasmas, aos dramas e delícias que devastam a alma dos apaixonados. Do seminário nasce o livro Fragmentos de um discurso amoroso, publicado em 1977.


A obra imediatamente causou alvoroço. Muitos acusaram Barthes de ser um aventureiro nas terras altas da filosofia, um incendiário de ideias, um pistoleiro pós-estruturalista. Isso porque Fragmentos de um discurso amoroso é um livro construído por meio de empréstimos de outros pensadores, também de amigos, inimigos, escritores e poetas. Sequenciado como um dicionário de palavras, frases e verbetes típicos do discurso amoroso, o livro é vibrante em intertextualidades (essa lascívia sádica que arrebata todo e qualquer escriba). “É o best-seller de Barthes”, explica Claudia Amigo Pino, professora de Literatura Francesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo: “Os Fragmentos não são um discurso sobre o amor, mas uma forma de produção do amor”.


Mais do que falar sobre o amor, Barthes queria produzir esse sentimento em quem lesse o livro. Segundo Claudia, essa estratégia fazia parte de um projeto experimental, mais achegado à literatura e profundamente biográfico, ao qual ele passou a se dedicar a partir de 1973. “Esse projeto, no entanto, não era desprovido de uma base teórica. A partir, sobretudo, da leitura de Émile Benveniste (1902-1976) e Jacques Lacan (1901-1981), Barthes não pensa mais a linguagem, nesse momento, como uma forma de falar sobre a realidade, mas como uma forma de produção de uma realidade”, conta Claudia. Para isso, ele permitiu que seu texto dialogasse diretamente com Goethe, Lacan, Muller, com anedotas de compadres, com Heine, Proust, com frases de seus alunos ou de seu editor e também com citações suas. Assim como os estilhaços de um espelho, Barthes refletiu o idioma do amor através de um discurso fragmentário. “A fragmentação também tem outro papel: nesse livro, há uma história secreta, um minotauro que precisa estar bem escondido nesse labirinto de fragmentos e referências. Quando, no final, o leitor encontra o monstro, ele se vê impelido a cair no mesmo abismo do qual ele tinha escapado no início. E essa é a grande história de amor do livro”, explica a estudiosa.

             

                                               Fonte: http://www.livrariacultura.com.br/. Trecho.Acesso em: 29/05/2016

Avalie as afirmações abaixo sobre autor-tema da reportagem:


I Ele foi considerado ousado ao praticar filosofia, justamente por adentrar nesse campo.


II Em sua maturidade intelectual, pensou a linguagem como forma de expressão da realidade.


III A obra “Fragmentos de um discurso amoroso”, repleta de intertextos, foi resultado de um seminário que proferiu.


Está correto apenas o que se afirma em: 

Alternativas
Q693941 Português

Os estilhaços amorosos de Roland Barthes


Apaixonado e autorreprimido, o escritor, sociólogo e semiólogo francês encarou-se no espelho de maneira corajosa, angariando admiradores e acusadores ao destrinchar a linguagem do amor, a epistemologia por trás do sentimento.


O olhar do francês Roland Barthes, o homem das fotos e vídeos – o olho que nos vê –, é sempre terno e até mesmo um pouco triste. Já o olhar de Roland Barthes, o teórico dos livros e artigos – o olho que nos lê –, esse é cortante como um caco de vidro. Barthes foi uma incansável usina de ideias, que, entre as décadas de 1950 e 1980, produziu reflexões capazes de revolucionar diversas áreas do conhecimento que sondam a linguagem (essa misteriosa matriz organizadora da consciência): fotografia, semiologia, ciências sociais, comunicação, filosofia, literatura, linguística e, até mesmo, o amor. Afinal, foi um Barthes recém-sexagenário que decidiu investigar a linguagem do amor, escrever seu vocabulário, investigar a epistemologia por trás de um sentimento tão complexo, lindo e perigoso. Ele dedicou seu seminário na École Pratique des Hautes Études (Ephe), entre 1974 e 1976, aos sonhos e fantasmas, aos dramas e delícias que devastam a alma dos apaixonados. Do seminário nasce o livro Fragmentos de um discurso amoroso, publicado em 1977.


A obra imediatamente causou alvoroço. Muitos acusaram Barthes de ser um aventureiro nas terras altas da filosofia, um incendiário de ideias, um pistoleiro pós-estruturalista. Isso porque Fragmentos de um discurso amoroso é um livro construído por meio de empréstimos de outros pensadores, também de amigos, inimigos, escritores e poetas. Sequenciado como um dicionário de palavras, frases e verbetes típicos do discurso amoroso, o livro é vibrante em intertextualidades (essa lascívia sádica que arrebata todo e qualquer escriba). “É o best-seller de Barthes”, explica Claudia Amigo Pino, professora de Literatura Francesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo: “Os Fragmentos não são um discurso sobre o amor, mas uma forma de produção do amor”.


Mais do que falar sobre o amor, Barthes queria produzir esse sentimento em quem lesse o livro. Segundo Claudia, essa estratégia fazia parte de um projeto experimental, mais achegado à literatura e profundamente biográfico, ao qual ele passou a se dedicar a partir de 1973. “Esse projeto, no entanto, não era desprovido de uma base teórica. A partir, sobretudo, da leitura de Émile Benveniste (1902-1976) e Jacques Lacan (1901-1981), Barthes não pensa mais a linguagem, nesse momento, como uma forma de falar sobre a realidade, mas como uma forma de produção de uma realidade”, conta Claudia. Para isso, ele permitiu que seu texto dialogasse diretamente com Goethe, Lacan, Muller, com anedotas de compadres, com Heine, Proust, com frases de seus alunos ou de seu editor e também com citações suas. Assim como os estilhaços de um espelho, Barthes refletiu o idioma do amor através de um discurso fragmentário. “A fragmentação também tem outro papel: nesse livro, há uma história secreta, um minotauro que precisa estar bem escondido nesse labirinto de fragmentos e referências. Quando, no final, o leitor encontra o monstro, ele se vê impelido a cair no mesmo abismo do qual ele tinha escapado no início. E essa é a grande história de amor do livro”, explica a estudiosa.

             

                                               Fonte: http://www.livrariacultura.com.br/. Trecho.Acesso em: 29/05/2016

Assinale a alternativa que apresenta, segundo o texto, uma área do conhecimento praticada por Barthes e um intelectual com quem dialoga, respectivamente.
Alternativas
Q693940 Português

Os estilhaços amorosos de Roland Barthes


Apaixonado e autorreprimido, o escritor, sociólogo e semiólogo francês encarou-se no espelho de maneira corajosa, angariando admiradores e acusadores ao destrinchar a linguagem do amor, a epistemologia por trás do sentimento.


O olhar do francês Roland Barthes, o homem das fotos e vídeos – o olho que nos vê –, é sempre terno e até mesmo um pouco triste. Já o olhar de Roland Barthes, o teórico dos livros e artigos – o olho que nos lê –, esse é cortante como um caco de vidro. Barthes foi uma incansável usina de ideias, que, entre as décadas de 1950 e 1980, produziu reflexões capazes de revolucionar diversas áreas do conhecimento que sondam a linguagem (essa misteriosa matriz organizadora da consciência): fotografia, semiologia, ciências sociais, comunicação, filosofia, literatura, linguística e, até mesmo, o amor. Afinal, foi um Barthes recém-sexagenário que decidiu investigar a linguagem do amor, escrever seu vocabulário, investigar a epistemologia por trás de um sentimento tão complexo, lindo e perigoso. Ele dedicou seu seminário na École Pratique des Hautes Études (Ephe), entre 1974 e 1976, aos sonhos e fantasmas, aos dramas e delícias que devastam a alma dos apaixonados. Do seminário nasce o livro Fragmentos de um discurso amoroso, publicado em 1977.


A obra imediatamente causou alvoroço. Muitos acusaram Barthes de ser um aventureiro nas terras altas da filosofia, um incendiário de ideias, um pistoleiro pós-estruturalista. Isso porque Fragmentos de um discurso amoroso é um livro construído por meio de empréstimos de outros pensadores, também de amigos, inimigos, escritores e poetas. Sequenciado como um dicionário de palavras, frases e verbetes típicos do discurso amoroso, o livro é vibrante em intertextualidades (essa lascívia sádica que arrebata todo e qualquer escriba). “É o best-seller de Barthes”, explica Claudia Amigo Pino, professora de Literatura Francesa da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo: “Os Fragmentos não são um discurso sobre o amor, mas uma forma de produção do amor”.


Mais do que falar sobre o amor, Barthes queria produzir esse sentimento em quem lesse o livro. Segundo Claudia, essa estratégia fazia parte de um projeto experimental, mais achegado à literatura e profundamente biográfico, ao qual ele passou a se dedicar a partir de 1973. “Esse projeto, no entanto, não era desprovido de uma base teórica. A partir, sobretudo, da leitura de Émile Benveniste (1902-1976) e Jacques Lacan (1901-1981), Barthes não pensa mais a linguagem, nesse momento, como uma forma de falar sobre a realidade, mas como uma forma de produção de uma realidade”, conta Claudia. Para isso, ele permitiu que seu texto dialogasse diretamente com Goethe, Lacan, Muller, com anedotas de compadres, com Heine, Proust, com frases de seus alunos ou de seu editor e também com citações suas. Assim como os estilhaços de um espelho, Barthes refletiu o idioma do amor através de um discurso fragmentário. “A fragmentação também tem outro papel: nesse livro, há uma história secreta, um minotauro que precisa estar bem escondido nesse labirinto de fragmentos e referências. Quando, no final, o leitor encontra o monstro, ele se vê impelido a cair no mesmo abismo do qual ele tinha escapado no início. E essa é a grande história de amor do livro”, explica a estudiosa.

             

                                               Fonte: http://www.livrariacultura.com.br/. Trecho.Acesso em: 29/05/2016

Considerando a leitura integral do texto, de que forma se justifica seu título?
Alternativas
Q683437 Serviço Social
O SUAS se fundamenta na cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios e estabelece as respectivas competências e responsabilidades comuns e específicas, pois comporta quatro tipos de gestão: da União; dos Estados; do Distrito Federal; dos Municípios. NÃO constitui uma das responsabilidades comuns aos entes:
Alternativas
Q683436 Direitos Humanos
A Youth for Human Rights International afirma que as crianças que não conhecem os seus direitos são vulneráveis e presas fáceis para os indivíduos mal-intencionados. Estatísticas de perda da dignidade e da vida através do abuso infantil, violência de gangs, trabalho infantil e crianças-soldados são incrivelmente altos.” (Disponível em: http://br.youthforhumanrights.org/voices-for-human-rights/human-rights-abuses.html.)
Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre muitos outros. Todos merecem estes direitos, sem discriminação. Acerca dos direitos humanos, assinale a afirmativa INCORRETA. 
Alternativas
Q683435 Serviço Social
“Segundo o mais recente relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), apesar de progressos significativos, oportunidades desiguais deixaram milhões de crianças em situação de pobreza, sem escolaridade e com desnutrição crônica. (...) Para a agência, as metas não foram ambiciosas o suficiente para contemplar as necessidades de meninos e meninas em situação vulnerável em todo o mundo.” (Disponível em: https://nacoesunidas.org/criancas-devem-estar-no-centro-dos-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavelafirma-unicef/ 16/07/2015.)
No Brasil, o enfrentamento destas realidades é viabilizado pela Política Nacional de Assistência Social, em que a Proteção Social consiste num conjunto de ações, cuidados, atenções, aquisições e benefícios ofertados através do SUAS, diretamente pelo agente público ou em parceria com associações/entidades sem fins lucrativos que compõem a rede socioassistencial. As linhas de atuação com as famílias em situação de risco devem abranger desde o provimento de seu acesso a serviços de apoio e sobrevivência, até sua inclusão em redes sociais de atendimento e de solidariedade. É correto afirmar que são características do tipo de Proteção Social:
Alternativas
Q683434 Serviço Social
A construção do direito da Assistência Social é recente na história do Brasil. O grande marco é a Constituição Federal de 1988, que confere, pela primeira vez, a condição de política pública à assistência social. Este arcabouço legal vem aprimorando-se e, em 1993, ocorre a promulgação da Lei Orgânica da Assistência Social que estabelece normas e diretrizes para organização da assistência social. São diretrizes fixadas pela referida lei:
Alternativas
Q683433 Pedagogia
As práticas restaurativas são formas de gerenciamento de conflitos, através das quais um facilitador auxilia as partes direta e indiretamente envolvidas num conflito, a realizar um processo dialógico visando transformar uma relação de resistência e de oposição em relação de cooperação. Hoje, as práticas restaurativas são recomendadas pela ONU e estão ganhando reconhecimento e aplicação na área da educação e em outros campos da vida social. São exemplos destas práticas, EXCETO:
Alternativas
Q683432 Administração Geral
A análise da ética e do relacionamento interpessoal permite perceber a necessidade imperiosa de ser respeitada ininterruptamente a dignidade de todas as pessoas. Neste sentido, é preciso lembrar que uma das maiores exigências sociais na atualidade, no campo dos negócios públicos e privados, é a
Alternativas
Q683431 Estatuto da Pessoa Idosa - Lei nº 10.741 de 2003
De acordo com a Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q683430 Estatuto da Pessoa Idosa - Lei nº 10.741 de 2003
De acordo com Frange (2004), o Estatuto do Idoso é um verdadeiro exercício bioético. Começou pelo que poderia chamar de Comissão de Bioética, já que ele é fruto de trabalho conjunto de parlamentares, especialistas, profissionais das áreas de Saúde, Direito, Assistência Social e das entidades e organizações não-governamentais voltadas para a defesa dos direitos e proteção aos idosos. Tudo está contemplado no Estatuto: a saúde, a educação, a habitação, a ação do Ministério Público para acelerar processos em defesa do idoso. Poderíamos dizer que o Estatuto do Idoso representa um exercício de cidadania no resgate da dignidade da pessoa humana (contemplado na Bioética). De fato, é correto afirmar que o Estatuto do Idoso
Alternativas
Q683429 Pedagogia
Na resolução de conflitos, o “perguntar restaurativo” leva a uma forma de ouvir que possibilita ao ouvinte entender a história do interlocutor e possibilita o reconhecimento de seus pensamentos, sentimentos e necessidades em um dado momento. Em síntese, o “perguntar restaurativo”: I. Permite que o interlocutor reflita sobre o que ocorreu e suas consequências no futuro. II. Promove a reflexão, expressão dos sentimentos, pensamentos, ações, comportamentos e necessidades, e auxilia na busca de um caminho, ou de um modo de fazer com que as coisas fiquem bem. III. Pode ocorrer em toda a situação que o ouvinte deve permanecer parcial.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q683427 Pedagogia
“O procurador de justiça Paulo Afonso Garrido de Paula, coautor do ECA, explica que a visão de professores que afirmam que ‘não impõem mais limites, porque não sabem até onde podem chegar’ é fruto da mudança de paradigmas na abordagem legal da criança e do adolescente. ‘Eles passaram com o ECA a ser sujeitos de direitos, não objetos dele.’ Em nenhum momento, argumenta ele, a lei determina que professores não tenham mais autoridade sobre os alunos. ‘Eles não podem é desrespeitar os alunos, da mesma forma que não podem ser desrespeitados’.” (Disponível em: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/99/artigo233256-1.asp.)
Em caso de comprovado desrespeito à criança e ao adolescente, o servidor público
Alternativas
Respostas
621: A
622: D
623: A
624: B
625: B
626: D
627: A
628: C
629: B
630: A
631: D
632: C
633: B
634: C
635: B
636: B
637: D
638: B
639: B
640: B