Questões de Concurso Para prefeitura de ji-paraná - ro

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Q1128023 Educação Física
Atualmente, em nossa sociedade contemporânea, percebe-se o avanço de um comportamento competitivo e individualista dos indivíduos. Diante dessa situação, o jogo surge como excelente estratégia didática para que o professor de Educação Física estimule alguns valores que incitem um comportamento solidário entre os alunos. Esse tipo de preocupação durante as aulas está relacionado com a presença de conteúdos de natureza:
Alternativas
Q1128022 Educação Física
Nas aulas de Educação Física de uma mesma turma, composta de um grupo de alunos com uma idade cronológica semelhante, pode-se observar que algum as meninas podem ter vantagem ou desvantagem nos testes de aptidão física devido ao estado maturacional. Um dos mais usados indicadores de maturação sexual feminino, que caracteriza um importante evento de dimensão biológica das adolescentes, é denominado:
Alternativas
Q1128021 Educação Física
Legalmente, a questão da inclusão de alunos especiais está muito bem amparada; teoricamente, se está diante de um novo paradigma de educação inclusiva. Contudo, é grande o abismo entre os preceitos legais/teóricos e a prática da inclusão; entre o direito que é garantido e o que, de fato, é proporcionado na escola. Há que se considerar que a legitimidade desse processo advém da “capacidade de mobilização, articulação e de ação das forças identificadas com a necessária transformação da organização escolar”. Sendo assim, cabe ao professor de Educação Física, no contexto escolar:
Alternativas
Q1128020 Educação Física
De acordo com Guedes & Guedes, a análise do somatotipo constitui-se um recurso extremamente útil para a detecção e o acompanhamento das repercussões associadas à variação da forma corporal, que podem surgir em razão do crescimento físico e da maturação biológica; e da monitoração das adaptações de cunho morfológico provenientes de intervenções dietéticas e de programas de exercícios físicos. Diante do exposto, assinale a alternativa que compreende os componentes do somatotipo.
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Q1128019 Educação Física
Na Educação Física Escolar, pode-se trabalhar diversos tipos de expressões corporais, que são identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem, historicamente criadas e culturalmente desenvolvidas. Porém, tem-se observado que os conteúdos das aulas estão se resumindo à prática desportiva, principalmente dos esportes coletivos, deixando de levar em conta o conhecimento motor e cultural prévio do aluno. Considerando as orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), relativas aos critérios de seleção de conteúdos na Educação Física, o texto está relacionado com:
Alternativas
Q1128018 Educação Física
Quando se observa a Educação Física em uma perspectiva transformadora, pode-se destacar a concepção de ensino crítico-superadora, que pode ser tida como uma reflexão pedagógica, pois encaminha propostas de intervenção e estimula análises mais aprofundadas sobre a realidade dos homens. Sendo assim, a aula de Educação Física, na perspectiva crítico-superadora, visa propiciar ao aluno a percepção da totalidade das atividades propostas, uma vez que apresenta como principal ação:
Alternativas
Q1128017 Educação Física
A contração muscular ocorre com a saída de um impulso elétrico do sistema nervoso central, que é conduzido até os músculos através de várias terminações nervosas caracterizando a existência de uma via de comunicação que leva informações para o controle e execução do movimento voluntário. Considerando os conhecimentos da fisiologia do exercício, pode-se afirmar que esta via é denominada:
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Q1128016 Pedagogia
A fase da aquisição de habilidades motoras fundamentais tem início a partir de dois anos. Nesta idade, as crianças já têm total domínio dos movimentos rudimentares, que são a base para o refinamento dos padrões motores fundamentais. Dentre as fases do desenvolvimento infantil, as habilidades motoras fundamentais são consideradas a maior e mais importante delas, pois podem acarretar mudanças que determinarão o futuro motor do indivíduo. De acordo com Gallahue e Ozmun, as habilidades motoras fundamentais podem ser divididas em três categorias. Estabeleça a correta correspondência entre as categorias das habilidades motoras fundamentais da coluna I e os tipos de movimentos da coluna II.
Coluna I 1. Habilidades Locomotoras 2. Habilidades Manipulativas 3. Habilidades Estabilizadoras
Coluna II ( ) Caminhar e correr ( ) Arremessar e chutar ( ) Costurar e cortar ( ) Rolar e equilibrar ( ) Saltar e saltitar
A sequência correta é:
Alternativas
Q1128015 Pedagogia
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) consideram que a avaliação deve ser de utilidade, tanto para o aluno como para o professor, para que ambos possam dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino e aprendizagem, e torná-lo cada vez mais produtivo. O tipo de avaliação capaz de gerar, com rapidez, informações úteis sobre etapas vencidas e dificuldades encontradas, estabelecendo um feedback contínuo sobre o andamento do processo de ensino e aprendizagem é denominado:
Alternativas
Q1128014 Pedagogia
Pensar a formação de professores implica em reconhecer, que o professor:
I. é uma pessoa de um certo tempo e lugar. Datado e situado, fruto de relações vividas, de uma dada ambiência que o expõe ou não a saberes, que podem ou não ser importantes para sua atuação profissional. II. tem sua identidade pessoal e social que precisa ser compreendida e respeitada: com elas é que se estará interagindo em qualquer processo de formação, de base ou continuada, e nos processos de inovação educacional. III. deve ser entendido em sua totalidade, isto é, reconhecer que a competência docente envolve também as condições existenciais, as relações sociais e familiares, as características pessoais, a elaboração da afetividade. IV. o lócus privilegiado para a formação permanente do professor é nas instituições acadêmicas canônicas.
Estão corretos apenas os itens:
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Q1128013 Pedagogia
Segundo Libâneo, “formação profissional é um processo pedagógico, intencional e organizado, de preparação teórico-científica e técnica do professor para dirigir competentemente o processo de ensino”. Nessa perspectiva, a formação do professor abrange duas dimensões:
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Q1128006 Noções de Informática
Em um ambiente de rede, deseja-se instalar um equipamento para montar uma rede na topologia estrela. O equipamento adequado para esse tipo de situação é o:
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Q1128004 Noções de Informática
Um usuário da versão mais atual do navegador Google Chrome deseja abrir uma janela no modo anônimo através do uso de teclas de atalho. As teclas de atalho para esse caso são:
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Q1128001 Noções de Informática
Considere a seguinte planilha, construída no MS Excel 2013, em português, (no qual I é linha e c coluna):
Imagem associada para resolução da questão

A execução da fórmula
"=PROCV ((MÁXIMO (B2:B6)-MÍNIMO (B2:B6)); B2:C6;2;FALSO)”
produz como resultado:
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Q1127997 História e Geografia de Estados e Municípios
A Lei Complementar, assinada pelo então presidente do Brasil, João Figueiredo, elevando Rondônia à condição de estado e, por conseguinte, deixando de ser território federal, foi assinada em:
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Q1127991 Direito Administrativo
A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá ao seguinte:
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Q1127990 Direito Constitucional
No que tange aos remédios constitucionais, assinale a assertiva correta.
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Q1127984 Português
Texto para responder à questão.

Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente

    A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entre dentes, à queima-roupa:
    - Você é feliz?
    Respondi, afável mas secamente:
    - Não!
    - Jura? Não acredito!
    A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:
    - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:
    - Quantas “pessoas felizes" você conhece?
    - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.
    - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.
    Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
    - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila... Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.
    Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:
    - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo...
    A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.
    - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
    - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim. 
    - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede mais... E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...
    A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso." O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.
    Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
    - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviverá próxima guerra. E só.
    Sorri. Ela também sorriu.
    - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)
No contexto, o sentido das palavras destacadas em Eu não conheço nenhuma - SENTENCIEI, quase AMARGO.” equivale, correta e respectivamente, ao de:
Alternativas
Q1127983 Português
Texto para responder à questão.

Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente

    A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entre dentes, à queima-roupa:
    - Você é feliz?
    Respondi, afável mas secamente:
    - Não!
    - Jura? Não acredito!
    A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:
    - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:
    - Quantas “pessoas felizes" você conhece?
    - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.
    - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.
    Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
    - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila... Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.
    Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:
    - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo...
    A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.
    - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
    - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim. 
    - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede mais... E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...
    A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso." O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.
    Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
    - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviverá próxima guerra. E só.
    Sorri. Ela também sorriu.
    - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)
Sobre as formas verbais destacadas nas frases “Isso, talvez, (1) SEJA felicidade, vai saber.” e Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, (2) SERIA ótimo.”, é correto afirmar que a(s):
Alternativas
Q1127979 Português
Texto para responder à questão.

Como não ser feliz
Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente

    A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entre dentes, à queima-roupa:
    - Você é feliz?
    Respondi, afável mas secamente:
    - Não!
    - Jura? Não acredito!
    A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:
    - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente... Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:
    - Quantas “pessoas felizes" você conhece?
    - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.
    - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.
    Ela riu um riso sem graça. Aliviei um pouco.
    - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila... Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.
    Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:
    - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo...
    A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.
    - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa... Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.
    - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim. 
    - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede mais... E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...
    A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?" E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso." O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.
    Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:
    - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviverá próxima guerra. E só.
    Sorri. Ela também sorriu.
    - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.
BALEIRO, Zeca. Como não ser feliz. IstoÉ, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)
Do ponto de vista da norma culta, a única substituição de posição e/ou uso pronominal que poderia ser feita, sem alteração de valor semântico e linguístico, seria:
Alternativas
Respostas
501: D
502: D
503: A
504: A
505: D
506: D
507: A
508: B
509: E
510: B
511: B
512: B
513: D
514: B
515: C
516: E
517: B
518: A
519: D
520: A