Questões de Concurso Para prefeitura de blumenau - sc

A Teoria Síncrono-Ativa do Desenvolvimento (TSAD) foi elaborada para a compreensão dos bebês prematuros, a partir do funcionamento dos subsistemas, mas a literatura sobre esta atuação não se apoia prioritariamente nesta teoria.

A atuação do terapeuta ocupacional pode ocorrer junto ao neonato, à mãe, à família e cuidadores, na construção da rede de atenção a saúde, o preparo da alta é de responsabilidade da equipe médica.

A atuação do terapeuta ocupacional com o neonato hospitalizado em unidades neonatais, confirme a literatura, deve, de modo geral, objetivar a autorregulação e o desenvolvimento do bebê e a promoção da ambiência no espaço hospitalar.

A observação dos neonatos internados faz parte da rotina de trabalho do terapeuta ocupacional, mesmo os procedimentos de cuidados cotidianos não sendo desencadeadores de estresse e dor no neonato.

O acompanhamento pós-alta pelo terapeuta ocupacional é restrito aos ambulatórios do hospital.

A relação terapêutica é fundamental para o processo da Terapia Ocupacional. Mesmo quando o processo terapêutico não ocorre em estágios, está entremeado e é impulsionado pela relação terapêutica.

Com base na compreensão sobre a vida, os recursos, as prioridades e as preocupações do cliente, os terapeutas avaliam a capacidade deste de executar tarefas e ocupações significativas. Um cliente pode apresentar limitações cognitivas que dificultem o processamento das informações e a tomada de decisões. Neste caso, o terapeuta ocupacional avalia e determina as necessidades e os desejos do cliente que não pode envolver na elaboração de programas e metas.

Nos ambientes hospitalares em que os clientes precisam receber determinada quantidade de tratamento a cada dia que permanece na unidade, a necessidade de envolver o cliente no processo de tratamento é mais urgente. O terapeuta precisa ser cuidadoso para não manipular ou coagir o cliente, pois esta ação pode atrapalhar o desenvolvimento da comunicação e da colaboração.

As experiências de tratamento mais satisfatórias são aquelas em que o cliente é o terapeuta..

Em uma relação terapêutica exitosa, terapeuta e cliente estão diferentemente motivados e envolvidos no processo de tratamento, onde cada qual traz experiências diversas e estabelecem metas mesmo com envolvimentos diferentes.

Como aspecto central da experiência humana a ocupação brota de uma tendência adquirida do sistema humano, na ânsia de explorar e dominar o ambiente à sua volta.

As ocupações são consideradas papeis que a pessoa desempenha no seu cotidiano, para que sejam desenvolvidos o indivíduo precisa executar diversas atividades por meio de atos motores.

A terapia ocupacional está centrada nas disfunções ocupacionais do cotidiano do sujeito, sendo então possível pensarmos, a partir dessa vertente, que a ocupação é o núcleo de sua intervenção.

A ocupação pode ser considerada como o uso não intencional do campo pelos seres humanos a fim de satisfazer os seus próprios impulsos em direção a exploração do ambiente.

A atividade tem em si a qualidade de algo ativo que intervêm antes no mundo e depois no sujeito por meio da ação modificada do homem. Sendo um recurso terapêutico que se realiza em um tempo determinado, com material específico e um objeto preciso.

A importância do tratamento por meio das AVDs decorre somente pela reabilitação de movimentos ou da recuperação de ações diárias.

No processo terapêutico, o terapeuta ocupacional utiliza-se das AVDs para programas de reabilitação e não como recurso terapêutico em si.

As AVDs são inerentes à prática do terapeuta ocupacional, onde todo tratamento ou intervenção terapêutica ocupacional passam por questões relacionadas com rotina e cotidiano.

O conhecimento da análise de atividades e o uso dos fatores comuns de habilidades tem uma ligação direta com as AVDs, onde se estabelece a intervenção do terapeuta somente para o desenvolvimento de movimentos ou simples ações de auto cuidado.

A prática terapêutica ocupacional não deve apresentar uma vertente problematizadora a quem a ela se submete, pois, a realidade é dada ao sujeito, não o submetendo a compreensões mais amplas.

A ocupação permite que populações e comunidades participem passivamente da modelagem de seus próprios destinos e possam estimular ou ameaçar a saúde.

A dualidade de saúde ou danos na ocupação é uma tensão central que fundamenta a Terapia Ocupacional.

A ocupação pode fornecer os meios para suprimir o eu, a identidade, o ser, a crença, o espírito e a autonomia, bem como os meios para expressá-los. O poder de participar das ocupações não pode ser controlado por meio da força física ou, de maneira invisível, por meio de regulação e de expectativas culturais.

A ocupação é o que nos traz para a realidade da vida cotidiana, onde podemos discutir as experiências de ocupação de indivíduos, grupos e populações que acontecem dentro de amplas condições e estruturas sociais que modelam as opções que são contrárias à justiça.

A ocupação é modelada pelo lugar e pelas condições sociais e é uma unidade da economia, onde o tempo não é um fator modelador.