Questões de Concurso
Para prefeitura de bombinhas - sc
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O caminho ambiental possível entre alarmistas e
céticos
Trecho de entrevista de Cláudio Motta com o professor José Eli da Veiga, autor do livro A desgovernança mundial da sustentabilidade, publicado em 2013.
Como enfrentar as mudanças climáticas?
O livro é mais ponderado do que a opinião de muita gente. Tento explicar as principais questões do clima, que é o principal problema, com certeza, mas também abordo aspectos da biodiversidade e do excesso de nitrogênio nos oceanos.
O senhor é otimista?
O otimista normalmente é o pessimista mal-informado. O problema é o grau de ceticismo. No fundo,
há três posições que vemos na literatura. O otimista
acredita que as pessoas bem-informadas vão começar
a cuidar do planeta porque teriam mais consciência
ecológica. No extremo oposto, tem gente que diz que
ocorrerão desastres e não dará tempo de reverter esse
quadro porque, infelizmente, a Humanidade não tem
propensão ao desenvolvimento sustentável. E, no
meio termo, há gente que diz que, pelo andar da carruagem, vai ser complicado. Provavelmente, só depois
de uma crise séria as pessoas vão acordar.
O que deverá acontecer com o clima?
Sobre isso ninguém pode ter certeza, nem para um lado, nem para outro. A ciência não permite que se afirme que estamos no caminho do precipício nem que, com certeza, vai surgir uma inovação tecnológica capaz de resolver os nossos problemas.
Como lidar com o aquecimento global?
Não é fácil. Muito em parte porque a ciência, em geral, não manda para os decisores políticos a mensagem que normalmente as pessoas precisam receber: se não fizer tal coisa, acontecerá isto. Os relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), que revisa periodicamente os estudos científicos, dizem que, se o CO2 chegar a determinado nível, medido em partes por milhão, haverá uma probabilidade entre 30% e 50% de que aconteça algo com a temperatura. Hoje, existe um consenso de que não seria bom que o aquecimento ultrapassasse os dois graus, na média. Mas, e se passar, quais serão as consequências? Aí é muito mais difícil dizer o que pode acontecer. Assim, os decisores políticos não têm como tomar as medidas necessárias.
Por outro lado, no caso do buraco na camada de ozônio, houve uma decisão global para enfrentar o problema. Como isto foi possível no passado?
A questão colocada era muito bem resolvida: se não houvesse uma mudança, todos os seus filhos teriam câncer de pele. As populações, principalmente do Hemisfério Norte, ficaram apavoradas com esta possibilidade. Isso é bem diferente de dizer que o mar vai subir alguns centímetros neste século, caso a temperatura fique dois graus mais elevada. A percepção da opinião pública passa a ser outra. Consequentemente, a maneira como os políticos são pressionados pela população, também.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/revista-amanha/o-caminho-ambiental-possivel-entre-alarmistas-ceticos-8651393. Acesso em 14/ago/2019. Adaptado.
Analise as frases abaixo:
O livro é mais ponderado do que a opinião de muita gente. (1a resposta) O problema é o grau de ceticismo. (2a resposta) […] a Humanidade não tem propensão ao desenvolvimento sustentável. (2a resposta) Hoje, existe um consenso de que não seria bom que o aquecimento ultrapassasse os dois graus, na média. (4a resposta)Assinale a alternativa que apresenta a sequência que substitui, na mesma ordem e sem prejuízo de significado, as palavras sublinhadas.
O caminho ambiental possível entre alarmistas e
céticos
Trecho de entrevista de Cláudio Motta com o professor José Eli da Veiga, autor do livro A desgovernança mundial da sustentabilidade, publicado em 2013.
Como enfrentar as mudanças climáticas?
O livro é mais ponderado do que a opinião de muita gente. Tento explicar as principais questões do clima, que é o principal problema, com certeza, mas também abordo aspectos da biodiversidade e do excesso de nitrogênio nos oceanos.
O senhor é otimista?
O otimista normalmente é o pessimista mal-informado. O problema é o grau de ceticismo. No fundo,
há três posições que vemos na literatura. O otimista
acredita que as pessoas bem-informadas vão começar
a cuidar do planeta porque teriam mais consciência
ecológica. No extremo oposto, tem gente que diz que
ocorrerão desastres e não dará tempo de reverter esse
quadro porque, infelizmente, a Humanidade não tem
propensão ao desenvolvimento sustentável. E, no
meio termo, há gente que diz que, pelo andar da carruagem, vai ser complicado. Provavelmente, só depois
de uma crise séria as pessoas vão acordar.
O que deverá acontecer com o clima?
Sobre isso ninguém pode ter certeza, nem para um lado, nem para outro. A ciência não permite que se afirme que estamos no caminho do precipício nem que, com certeza, vai surgir uma inovação tecnológica capaz de resolver os nossos problemas.
Como lidar com o aquecimento global?
Não é fácil. Muito em parte porque a ciência, em geral, não manda para os decisores políticos a mensagem que normalmente as pessoas precisam receber: se não fizer tal coisa, acontecerá isto. Os relatórios do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), que revisa periodicamente os estudos científicos, dizem que, se o CO2 chegar a determinado nível, medido em partes por milhão, haverá uma probabilidade entre 30% e 50% de que aconteça algo com a temperatura. Hoje, existe um consenso de que não seria bom que o aquecimento ultrapassasse os dois graus, na média. Mas, e se passar, quais serão as consequências? Aí é muito mais difícil dizer o que pode acontecer. Assim, os decisores políticos não têm como tomar as medidas necessárias.
Por outro lado, no caso do buraco na camada de ozônio, houve uma decisão global para enfrentar o problema. Como isto foi possível no passado?
A questão colocada era muito bem resolvida: se não houvesse uma mudança, todos os seus filhos teriam câncer de pele. As populações, principalmente do Hemisfério Norte, ficaram apavoradas com esta possibilidade. Isso é bem diferente de dizer que o mar vai subir alguns centímetros neste século, caso a temperatura fique dois graus mais elevada. A percepção da opinião pública passa a ser outra. Consequentemente, a maneira como os políticos são pressionados pela população, também.
Disponível em: https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/revista-amanha/o-caminho-ambiental-possivel-entre-alarmistas-ceticos-8651393. Acesso em 14/ago/2019. Adaptado.
Complete a frase abaixo:
Outro momento importante no preparo dos cômodos para a pintura é a ........................ de móveis, objetos, portas, janelas e piso.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
Complete a frase abaixo:
Não misture .......................... recicláveis com orgânicos - sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes. Coloque plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
Complete a frase abaixo:
O uso do _____________ uniformiza a absorção da superfície e promove uma maior aderência, além de melhorar significativamente o rendimento do produto que será aplicado.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
Completa a frase abaixo:
Os ___________ de lã de carneiro ou lã sintética são recomendados na aplicação de tintas à base d’água, látex PVA, vinil-acrílicas e acrílicas.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna do texto.
No ambiente de trabalho o atendimento pelo telefone é um dos principais canais utilizados com o público externo.
Como se deve atender o telefone?
Em um supermercado, o preço do quilo da carne de boi é o dobro do preço do quilo da carne de frango.
Se 5 quilos de carne de boi custam R$ 120,00, então o preço de 6 quilos de carne de frango é:
Uma fábrica armazena uma certa quantidade do produto A em 27 caixas, colocando 15 unidades do produto A em cada caixa.
Se é possível colocar até 81 unidades do produto A em cada caixa, então o número mínimo de caixas necessárias para fazer o armazenamento mencionado é igual a:
Ou isto ou aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda qual
é melhor: se é isto ou aquilo.
Cecília Meirelles - 1964
Ou isto ou aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa
estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo…
e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranquilo.
Mas não consegui entender ainda qual
é melhor: se é isto ou aquilo.
Cecília Meirelles - 1964