Na contemporaneidade, o patrimônio cultural preservado
em museus é difundido em redes comunicativas que
abrangem sociedades nacionais e indígenas. Os Ticuna,
povo estudado por Priscila Faulhaber, realizava atividades no
Museu Maguita, em Benjamin Constant (AM), que podem ser
caracterizadas como cerimoniais interétnicos, dos quais
participam antropólogos, linguistas, agentes indigenistas,
entre outros atores. Segundo a antropóloga, uma vez que
entre os Ticuna não se observa continuidade entre vivos e
mortos, os artefatos e indumentárias existentes nos museus
são associados a seres invisíveis que mediam as relações
entre o povo e o meio ambiente. Com essa forma particular de
se relacionar com tais materiais, os representantes daquele
povo: