Questões de Concurso
Para mpe-am
Foram encontradas 788 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Somos condenados a viver. Nascemos, e nas condições que se apresentam, devendo enfrentar a situação de filho de beltrano e de sicrana, rico ou pobre, brasileiro, suíço ou angolano. Viver é uma aventura que de plano enfrenta o barulho depois do confortável silêncio do útero materno. Inicia-se o percurso e cabe a cada qual afirmar sua individualidade.
Cada qual se põe na vida diante desta empreitada: obter sua realização pessoal. Pela via do trabalho a pessoa marca sua individualidade, assinala sua passagem por esta vida, ocupa as horas do cotidiano visando a construir sua autoestima e a conquista importante do reconhecimento dos demais.
O trabalho atua em duas frentes: permite, de um lado, que as pessoas se afirmem perante si mesmas, motivando a busca de realização, podendo trazer orgulho no sucesso ou dor diante de eventual fracasso; e, de outro lado, faz surgir entre os consorciados o reconhecimento de uma condição própria como sapateiro, mecânico, médico, professor, cozinheiro. Esse espaço na sociedade causa satisfação ou desilusão, se reconhecido como o melhor sapateiro do bairro ou o pior cozinheiro da região.
Assim, fracassar na execução de uma profissão ou ofício é do jogo da vida. Mais frustrante mesmo é nem sequer entrar no jogo para fazer algo com sua cara, com seu jeito, da sua forma, esperando infantilmente contar com acontecimentos externos para conseguir preencher o vazio de uma existência sem rosto.
Dois fenômenos da atual sociedade digital, na qual mais se mexem os dedos no iPhonedo que se ativam os neurônios, indicam uma falsa felicidade não derivada da efetivação de um projeto, mas sim de fatores marcadamente efêmeros, visivelmente enganosos: os relacionamentos pela rede Facebook e o culto às celebridades.
A urgência hoje vivida de compartilhar imediatamente todos os acontecimentos (ouvir uma música, comprar uma roupa, deliciar-se com um vinho, trocar um olhar) retira a vivência da realidade do âmbito individual, pois o essencial é antes dividir com alguém o sucedido para receber imediatamente o assentimento elogioso do que sentir isoladamente o prazer do fato, transformando-se, dessa maneira, o mundo numa grande academia do elogio mútuo. A satisfação, então, vem de fora, pois algo só vale se outrem vier a curtir. Instala-se um novo cartesianismo: eu compartilho, logo, existo.
Outra futilidade alienante domina os espíritos: a celebração das celebridades, os famosos, a mais perfeita criação artificial da mídia. Ídolos passageiros, sem conteúdo, apenas virtuais, povoam a fantasia. A existência perde consistência. Muitos são os espíritos empreendedores, porém, infelizmente, repetem-se hoje jovens para os quais a conquista árdua, a afirmação profissional deixa de ser importante para que eventuais fracassos não sejam sofridos, mas disfarçados, driblados pelo compartilhamento elogioso de momentos irrelevantes ou pelo consumismo desenfreado, que substitui o ser pelo possuir. A vida deixa de ter cor, passa em branco.
(Miguel Reale Júnior. O Estado de S. Paulo. A2, 6 de abril de 2013, com adaptações)
Somos condenados a viver. Nascemos, e nas condições que se apresentam, devendo enfrentar a situação de filho de beltrano e de sicrana, rico ou pobre, brasileiro, suíço ou angolano. Viver é uma aventura que de plano enfrenta o barulho depois do confortável silêncio do útero materno. Inicia-se o percurso e cabe a cada qual afirmar sua individualidade.
Cada qual se põe na vida diante desta empreitada: obter sua realização pessoal. Pela via do trabalho a pessoa marca sua individualidade, assinala sua passagem por esta vida, ocupa as horas do cotidiano visando a construir sua autoestima e a conquista importante do reconhecimento dos demais.
O trabalho atua em duas frentes: permite, de um lado, que as pessoas se afirmem perante si mesmas, motivando a busca de realização, podendo trazer orgulho no sucesso ou dor diante de eventual fracasso; e, de outro lado, faz surgir entre os consorciados o reconhecimento de uma condição própria como sapateiro, mecânico, médico, professor, cozinheiro. Esse espaço na sociedade causa satisfação ou desilusão, se reconhecido como o melhor sapateiro do bairro ou o pior cozinheiro da região.
Assim, fracassar na execução de uma profissão ou ofício é do jogo da vida. Mais frustrante mesmo é nem sequer entrar no jogo para fazer algo com sua cara, com seu jeito, da sua forma, esperando infantilmente contar com acontecimentos externos para conseguir preencher o vazio de uma existência sem rosto.
Dois fenômenos da atual sociedade digital, na qual mais se mexem os dedos no iPhonedo que se ativam os neurônios, indicam uma falsa felicidade não derivada da efetivação de um projeto, mas sim de fatores marcadamente efêmeros, visivelmente enganosos: os relacionamentos pela rede Facebook e o culto às celebridades.
A urgência hoje vivida de compartilhar imediatamente todos os acontecimentos (ouvir uma música, comprar uma roupa, deliciar-se com um vinho, trocar um olhar) retira a vivência da realidade do âmbito individual, pois o essencial é antes dividir com alguém o sucedido para receber imediatamente o assentimento elogioso do que sentir isoladamente o prazer do fato, transformando-se, dessa maneira, o mundo numa grande academia do elogio mútuo. A satisfação, então, vem de fora, pois algo só vale se outrem vier a curtir. Instala-se um novo cartesianismo: eu compartilho, logo, existo.
Outra futilidade alienante domina os espíritos: a celebração das celebridades, os famosos, a mais perfeita criação artificial da mídia. Ídolos passageiros, sem conteúdo, apenas virtuais, povoam a fantasia. A existência perde consistência. Muitos são os espíritos empreendedores, porém, infelizmente, repetem-se hoje jovens para os quais a conquista árdua, a afirmação profissional deixa de ser importante para que eventuais fracassos não sejam sofridos, mas disfarçados, driblados pelo compartilhamento elogioso de momentos irrelevantes ou pelo consumismo desenfreado, que substitui o ser pelo possuir. A vida deixa de ter cor, passa em branco.
(Miguel Reale Júnior. O Estado de S. Paulo. A2, 6 de abril de 2013, com adaptações)
Somos condenados a viver. Nascemos, e nas condições que se apresentam, devendo enfrentar a situação de filho de beltrano e de sicrana, rico ou pobre, brasileiro, suíço ou angolano. Viver é uma aventura que de plano enfrenta o barulho depois do confortável silêncio do útero materno. Inicia-se o percurso e cabe a cada qual afirmar sua individualidade.
Cada qual se põe na vida diante desta empreitada: obter sua realização pessoal. Pela via do trabalho a pessoa marca sua individualidade, assinala sua passagem por esta vida, ocupa as horas do cotidiano visando a construir sua autoestima e a conquista importante do reconhecimento dos demais.
O trabalho atua em duas frentes: permite, de um lado, que as pessoas se afirmem perante si mesmas, motivando a busca de realização, podendo trazer orgulho no sucesso ou dor diante de eventual fracasso; e, de outro lado, faz surgir entre os consorciados o reconhecimento de uma condição própria como sapateiro, mecânico, médico, professor, cozinheiro. Esse espaço na sociedade causa satisfação ou desilusão, se reconhecido como o melhor sapateiro do bairro ou o pior cozinheiro da região.
Assim, fracassar na execução de uma profissão ou ofício é do jogo da vida. Mais frustrante mesmo é nem sequer entrar no jogo para fazer algo com sua cara, com seu jeito, da sua forma, esperando infantilmente contar com acontecimentos externos para conseguir preencher o vazio de uma existência sem rosto.
Dois fenômenos da atual sociedade digital, na qual mais se mexem os dedos no iPhonedo que se ativam os neurônios, indicam uma falsa felicidade não derivada da efetivação de um projeto, mas sim de fatores marcadamente efêmeros, visivelmente enganosos: os relacionamentos pela rede Facebook e o culto às celebridades.
A urgência hoje vivida de compartilhar imediatamente todos os acontecimentos (ouvir uma música, comprar uma roupa, deliciar-se com um vinho, trocar um olhar) retira a vivência da realidade do âmbito individual, pois o essencial é antes dividir com alguém o sucedido para receber imediatamente o assentimento elogioso do que sentir isoladamente o prazer do fato, transformando-se, dessa maneira, o mundo numa grande academia do elogio mútuo. A satisfação, então, vem de fora, pois algo só vale se outrem vier a curtir. Instala-se um novo cartesianismo: eu compartilho, logo, existo.
Outra futilidade alienante domina os espíritos: a celebração das celebridades, os famosos, a mais perfeita criação artificial da mídia. Ídolos passageiros, sem conteúdo, apenas virtuais, povoam a fantasia. A existência perde consistência. Muitos são os espíritos empreendedores, porém, infelizmente, repetem-se hoje jovens para os quais a conquista árdua, a afirmação profissional deixa de ser importante para que eventuais fracassos não sejam sofridos, mas disfarçados, driblados pelo compartilhamento elogioso de momentos irrelevantes ou pelo consumismo desenfreado, que substitui o ser pelo possuir. A vida deixa de ter cor, passa em branco.
(Miguel Reale Júnior. O Estado de S. Paulo. A2, 6 de abril de 2013, com adaptações)
I. A média geométrica dos valores 27, 64 e 125 é 60.
II. A moda de um conjunto de números é o maior valor desse conjunto.
III. O coeficiente de correlação linear de Pearson entre as variáveis X e Y sempre assume o valor 1 se a relação entre X e Y for perfeitamente linear.
IV. O índice de preços de Laspeyres é uma média geométrica dos relativos, sendo que a ponderação é feita utilizando-se os preços ou quantidades da época-base.
É verdade o que se afirma APENAS em
Nessas condições, o desvio padrão dessa amostra é
Classes de X (dias) Frequência relativa
10 20 0,20
20 30 0,26
30 40 0,40
40 50 0,14
A mediana de X, calculada pelo método da interpolação linear, é igual a
Seção Salário Médio (S.M) Número de Funcionários
A 8,0 2x + 6
F 7,0 y
J 12,0 x
H 9,0 y + 1
Sabendo-se que x + y = 39, a média salarial de todos os funcionários dessa empresa, em número de salários mínimos, é igual a
V1 o valor líquido que seria recebido se fosse utilizado o método do desconto simples racional.
V2 o valor líquido que seria recebido se fosse utilizado o método do desconto simples comercial.
V3 o valor líquido que seria recebido se fosse utilizado o método do desconto composto racional.
Comparando-se V1, V2 e V3, verifica-se que é verdade que
Capital aplicado Taxa de juros Prazo da aplicação
Um terço de C 8% ao bimestre 3 meses
Dois quintos de C 15% ao quadrimestre 6 meses
O restante de C 5% ao mês n
Se o juro total dessa aplicação correspondeu a 21% de C, então n corresponde a um período de
1. Em um país há dois fabricantes tradicionais de televisores (A e B), que produzem e comercializam TV’s LCD de 32 polegadas, com vida útil média de 10 anos ao preço de $ 1.000 cada, sendo esse preço fixado com base em um mark up de 30% em relação aos custos de produção. O mercado demanda 1 milhão de aparelhos por ano e os consumidores optam entre as marcas A e B conforme seu maior grau de simpatia por uma ou por outra, já que ambas têm a mesma qualidade.
2. Dada a tradição de qualidade dos produtos e o histórico de ausência de defeitos de fabricação, não há a tradição do mercado de televisores desse país de oferecer garantia a seus produtos.
3. Com a realização da Copa do Mundo de Futebol, em 2014, o fabricante C instalou-se no país para conquistar esse mercado de televisores. Para tanto, lançou um modelo de TV LCD de 32 polegadas, ao preço de $ 400, sob o slogan “A TV da Copa”. Também ele fixou seu preço com um mark up de 30% em relação a seus custos de produção e sua unidade fabril é capaz de produzir 1,2 milhão de aparelhos por ano.
4. Aparentemente as marcas A, B e C podem competir entre si, pois oferecem produtos equivalentes: TV’s LCD de 32 polegadas com as mesmas funcionalidades. A única distinção entre elas que o consumidor percebe é a diferença de preço de comercialização. O consumidor não sabe, no entanto, que o fabricante C utiliza componentes mais baratos e de menor qualidade e que, portanto, a vida útil média de seu produto é de apenas 2 anos, daí o slogan “A TV da Copa”, pois pouco tempo depois ela deixará de funcionar.
Nesse contexto, é correto afirmar:
I. Para as companhias participantes do Novo Mercado da BM&FBOVESPA, Poder de Controle significa o poder efetivamente utilizado de dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da Companhia, de forma direta ou indireta, de fato ou de direito, desde que a participação acionária detida pelo grupo controlador seja superior a 25%.
II. O percentual mínimo de ações em circulação que a Companhia deve ter para ser admitida no segmento Novo Mercado da BM&FBOVESPA, percentual esse que deve ser mantido durante todo o período em que os valores mobiliários por ela emitidos permaneçam registrados para negociação no Novo Mercado, deve totalizar pelo menos 25% do total do capital social da Companhia.
III. As companhias participantes do segmento Novo Mercado da BM&FBOVESPA devem divulgar periodicamente suas demonstrações financeiras em português e inglês, bem como a posição acionária de todo aquele que detiver, de forma direta ou indireta, 5% ou mais do capital social.
IV. Sempre que uma companhia sair do Novo Mercado da BM&FBOVESPA terá cancelado seu registro como companhia aberta, sendo-lhe vedado retornar a esse segmento de negociação de ações a qualquer tempo.
Está correto o que se afirma APENAS em
I. O coeficiente ß deve ser estimado para verificar se o investidor é arrojado ou conservador. Caso ele seja avesso ao risco, esse coeficiente será superior a unidade.
II. O modelo não é útil para avaliar o risco sistemático do ativo precificado comparativamente ao risco sistemático da carteira de mercado.
III. O modelo pressupõe a existência de um ativo livre de risco para que seja possível estimar o retorno esperado do ativo avaliado.
IV. No mercado acionário brasileiro é possível adotar-se como carteira de mercado a mesma composição utilizada na constituição do IBOVESPA.
Está correto o que se afirma APENAS em
1. Suas ações estão sendo negociadas em bolsa ao valor de R$ 100,00 por ação.
2. O mercado espera que no próximo ano ela pague dividendos de R$ 12,00 por ação.
3. Os últimos anos levam o mercado a estimar um crescimento anual constante de 2% para o valor dos dividendos a serem pagos pela empresa.
Considerando essas informações e utilizando o Modelo de Gordon, a empresa pode estimar que seu custo de capital próprio é de