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Q1112467 Direito Constitucional
Os limites ou tetos remuneratórios constitucionalmente estabelecidos para os agentes públicos não se aplicam às(aos):
Alternativas
Q1112466 Direito Constitucional
Considere as seguintes competências constitucionalmente estabelecidas.
I. Autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o presidente e o vice-presidente da República e os ministros de Estado. II. Processar e julgar o presidente e o vice-presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os ministros de Estado e os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles.
É correto afirmar que as referidas atribuições competem:
Alternativas
Q1112465 Direito Administrativo
Analise as seguintes afirmativas sobre o ato administrativo.
I. Em um ato de punição disciplinar de funcionário público, o motivo é a infração funcional cometida. II. Ocorre desvio de poder quando a administração pública remove um funcionário público com a finalidade de puni-lo. III. O motivo do ato administrativo é a indicação, por escrito, dos pressupostos de fato e de direito que levaram à pratica do ato.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) do(s) item(ns):
Alternativas
Q1112464 Legislação Federal
Analise as seguintes atribuições de órgãos da estrutura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerias (IFNMG).
I. Fortalecer e assessorar a gestão, bem como racionalizar as ações do Instituto e prestar apoio no âmbito de suas especialidades aos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal e ao Tribunal de Contas da União. II. Coordenar o processo de formulação e implantação de planejamento, desenvolvimento e avaliação institucional. III. Aprovar as diretrizes para atuação do Instituto e zelar pela execução de sua política educacional.
As competências anteriormente enumeradas pertencem, respectivamente, aos seguintes órgãos:
Alternativas
Q1112463 Direito Administrativo
Analise o caso a seguir.
Augusto é engenheiro do quadro de uma sociedade de economia mista federal e professor do quadro de uma universidade federal.
Considerando que há no caso compatibilidade horária, é correto afirmar:
Alternativas
Q1112462 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Assinale a alternativa em que a palavra destacada não corresponde à palavra ou expressão entre colchetes.
Alternativas
Q1112461 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Assinale a alternativa em que a palavra destacada não qualifica outra no mesmo trecho.
Alternativas
Q1112460 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Assinale a alternativa em que a ideia entre colchetes não está presente no respectivo trecho.
Alternativas
Q1112459 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir.
“Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele.”
Em relação aos acentos indicativos de crase, analise as afirmativas a seguir.
I. Na primeira ocorrência, o acento indica a contração da preposição “a” com o artigo determinado “a”. II. Na segunda ocorrência, o seu uso é obrigatório. III. Em ambas as ocorrências, o acento é regido pelo verbo imediatamente anterior à sua ocorrência.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1112458 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir.
“Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade.”
O tempo verbal do verbo destacado indica:
Alternativas
Q1112457 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir.
Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”.
Em relação ao uso das aspas, analise as afirmativas a seguir.
I. Foram utilizadas para relativizar os conceitos das palavras aspeadas. II. Servem para, em outros contextos, marcar ironia por parte do autor. III. Poderiam ser substituídas por parênteses.
De acordo com o contexto em que aparecem e considerando a norma padrão, estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1112456 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir.
“Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram ‘corrigir’ violentamente sua ‘anormalidade’.”
Em relação à palavra destacada, analise as afirmativas a seguir.
I. Confere à segunda frase uma ideia de concessão em relação à primeira. II. Pode ser substituída, sem alteração do sentido original, por “logo”. III. Morfologicamente é classificada como conjunção.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1112455 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Releia o trecho a seguir.
“Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!”
Em relação à palavra destacada, analise as afirmativas a seguir.
I. Considerando o contexto em que aparece, são sinônimos “desatino” e “absurdo”. II. É uma palavra que pode variar em número. III. Trata-se de um adjetivo.
Estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1112454 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Analise as afirmativas a seguir.
I. A normalidade impõe ao indivíduo limite(s) que ele e os outros devem ser capazes de reconhecer. II. O uso de normalidades em detrimento de normalidade deve-se ao fato de esta ser regulada por campos distintos. III. No caso relatado pelo texto, Camille sofre a ação desse mecanismo do poder.
De acordo com o texto, estão corretas as afirmativas:
Alternativas
Q1112453 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Quem vigia as fronteiras da normalidade?

Uma menina com os cabelos desgrenhados, vestido sujo, andando com pesados baldes de barro vermelho no meio do capim cerrado: – Era uma bruxa! Uma bruxa que conseguia transformar o barro em corpo humano.
Quando Camille carregava, cambaleante, baldes de barro para fazer as primeiras esculturas, em Villeneuve, já ouvia de sua mãe que estava louca. Esta demarcação das fronteiras da normalidade é usada para limitar quais são as experiências possíveis para mulheres. A questão da normalidade (ou de como ela se transforma em mecanismo do poder) não é puramente teórica: é parte da nossa experiência.
Aliás, seria mais adequado falar de normalidades e não de normalidade. Normalidade não é uma categoria estável. Depende de critérios sociais, culturais, ideológicos e até religiosos arbitrários. Já foi considerado normal ver duas pessoas lutando até a morte como forma de entretenimento, escravizar populações inteiras, trancar mulheres para o resto da vida em manicômios para tentar normalizá-las. A relação normalidade/loucura é um dos instrumentos divisores do poder. Funciona sob o princípio da porta giratória, que trava de acordo com um comando arbitrário e estabelece demarcações dicotômicas: normais e loucos, pessoas de bem e bandidos, sadio e doente. O sujeito é dividido no seu interior e em relação aos outros.
Esta forma de poder aplica-se à vida cotidiana imediata que categoriza o indivíduo, marca-o com sua própria individualidade, liga-o à sua própria identidade, impõe-lhe uma lei de verdade, que devemos reconhecer e que os outros têm que reconhecer nele. (FOUCAULT, 2009, p. 236)
Quando Camille transgrediu os estereótipos de gênero de sua época, revelou mecanismos de poder que fabricam esses estereótipos. Era um exemplo perigoso para outras mulheres. Portanto, tentaram “corrigir” violentamente sua “anormalidade”. O que define o anormal é que ele constitui, em sua existência mesma, a transgressão de leis invisíveis da sociedade, leis que são naturalizadas. O anormal desafia aquilo que é demarcado como impossível e proibido. Imaginem que disparate: uma mulher esculpindo pedras!
Quando se diz “mecanismo de poder”, não se trata de uma abstração, mas de um modo de ação de uns sobre os outros. É uma ação sobre a ação dos outros. É a violência sobre uma vida, que é forçada, dobrada, reduzida, partida: esculpida com martelos e espátulas.
LIMA, Daniela. Blog da Boitempo.
Disponível em: <https://goo.gl/xZbHNQ>.
Acesso em: 17 out. 2017 [Fragmento adaptado].
Segundo o texto, é correto afirmar:
Alternativas
Q1108902 Pedagogia

Conforme Tiba (2006), a compreensão das etapas de desenvolvimento da adolescência contribui para os educadores entenderem o aluno e saber o que podem esperar dele.


Assinale a alternativa que apresenta a ordem correta das etapas de desenvolvimento.

Alternativas
Q1108901 Pedagogia
São pontos a serem considerados na educação das crianças e dos adolescentes, ressaltados por Tiba (2010), EXCETO:
Alternativas
Q1108900 Pedagogia
De acordo com as ideias de Arantes (2007), sobre a construção de relações interpessoais democráticas no convívio escolar, é incorreto afirmar:
Alternativas
Q1108899 Pedagogia
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), à criança e ao adolescente compreende-se como direito à liberdade, ao respeito e à dignidade os seguintes aspectos, EXCETO:
Alternativas
Q1108898 Pedagogia
Em relação às considerações feitas por Cortella e La Taille (2013), acerca do ensino da ética e dos valores na escola, é incorreto afirmar:
Alternativas
Respostas
781: B
782: C
783: B
784: C
785: B
786: B
787: A
788: C
789: B
790: B
791: A
792: C
793: A
794: D
795: B
796: A
797: B
798: A
799: D
800: C