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TEXTO 1
A face negativa da norma culta
1. Há tempos que os trabalhos no campo da linguística brasileira têm como uma de suas principais preocupações os modos de ensino da norma culta da Língua Portuguesa. Vista como símbolo do bem-falar, a norma culta é amplamente defendida como a “variedade linguística de maior prestígio social”, assim descrita na maioria das gramáticas. Nesse sentido, o ensino de português, de um modo geral, tem se pautado na transmissão das regras subjacentes a essa norma. As gramáticas e os livros didáticos, além de darem continuidade a um comércio editorial, que se diz capaz de oferecer essa “arte do bem-falar” aos incapazes de adquiri-la socialmente, em suas atividades linguísticas cotidianas, apenas reforçam a ideia absurda de que a norma culta é a única aceitável, e quem não souber dominá-la será excluído do conjunto dos indivíduos que “sabem falar português”.
2. Essa ideia de supervalorização da norma culta e de sua superioridade sobre as outras variedades passou a ser senso comum na sociedade, gerando, assim, uma onda de preconceito e intolerância, já que se subentende que qualquer uso que fuja à norma será considerado “inferior e desprestigiado”. O livro “Preconceito e intolerância na linguagem”, da professora Marli Quadros Leite, abordou esse problema e constatou a ocorrência de intolerâncias, sobretudo, em discursos da imprensa escrita. [...]
3. A primeira reflexão trazida por Leite é a de que o preconceito contra a linguagem não é apenas linguístico, mas também social e político. Por meio das análises feitas, é possível perceber, por exemplo, o preconceito e a intolerância contra o povo nordestino, mostrados, principalmente, por habitantes das regiões Sul e Sudeste. [...] Fica evidente que os argumentos daqueles que têm preconceito contra a linguagem do nordestino baseiam-se na ideia de que se trata de uma linguagem “errada”, utilizada por pessoas de baixo prestígio social e que “não sabem falar o português”. Esse tipo de pensamento tem – em grande parte – origem na distinção entre norma culta e norma popular, na negação de outras variedades linguísticas e na ignorância de que a língua é um fenômeno social e, inevitavelmente, variável.
4. As análises dos gêneros feitas por Leite são de grande valia aos estudos sobre preconceito e intolerância contra determinadas variedades linguísticas, mas sua abordagem sobre a ocorrência desses fenômenos na escola é, sem sombra de dúvidas, o que coroa sua obra, visto que, além da influência da sociedade em geral, a escola (infelizmente) tem sido a grande incentivadora do preconceito e da intolerância linguísticos. A insistência da escola em ensinar, de forma supervalorizada, as regras gramaticais – às vezes, sem levar em consideração as variedades linguísticas dos alunos – cria na mente dos estudantes a ideia de que a norma culta é a que “reina” na sociedade. Isso gera uma atitude corretiva do indivíduo consigo mesmo – num “policiamento linguístico” – e de um indivíduo para com outro – numa posição soberba e acusadora a que subjaz o pensamento: “Você fala errado! Eu estudo e falo certo, logo, eu posso corrigir seu erro”.
5. Essa é a face negativa da norma culta. Essa falsa superioridade e desprezo sobre as outras variedades linguísticas, o que, infelizmente, gera o preconceito e a intolerância, não apenas contra a linguagem de quem faz uso de outras normas, mas contra a própria pessoa. O uso e o ensino da norma culta são, sem dúvida, essenciais. Ela deve ter, sim, seu lugar na sociedade e na escola, de forma que todos possam ter a capacidade de comportar-se linguisticamente de forma adequada em cada situação comunicativa. O que se torna necessário, como conclui Leite, é que as pessoas não julguem umas às outras pela linguagem de que fazem uso, mas que haja o respeito, a tolerância, a aceitação e a valorização de todas as normas linguísticas, pois todas, igualmente, são válidas e essenciais à vida da comunidade linguística.
Talita Santos Menezes. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-face-negativa-da-norma-culta/118492. Acesso em 05/09/2016.
(Adaptado).
Leia atentamente o texto abaixo, que aborda o assunto da motivação na gestão de pessoas.
Os funcionários possuem necessidades (1)____________________. Não os trate como se fossem todos iguais. Mais que isto, procure compreender o que é importante para cada um deles. Isto vai permitir que você (2)____________________as metas, os níveis de envolvimento e as recompensas, no sentido de (3)____________________ as necessidades individuais. Além disso, planeje as tarefas conforme as necessidades individuais para que elas maximizem (4)____________________no trabalho.
Assinale a alternativa que indica corretamente os trechos que estão faltando nas lacunas acima, observando a numeração de cada trecho:
Leia atentamente o texto abaixo, que trata da estrutura organizacional e racionalização do trabalho nas organizações contemporâneas.
As organizações contemporâneas cortam (1)____________________, aumentam a (2)____________________ e se dedicam a suas (3)____________________ das seguintes formas: (4)____________________ atividades de apoio; associando-se com outras empresas, fornecedores e clientes; (5)____________________ a tomada de decisões; (6)____________________ poder aos gerentes e substituindo departamentos independentes por equipes (7)____________________.
Assinale a alternativa que indica corretamente os trechos que estão faltando nas lacunas acima, observando a numeração de cada trecho:
Em 2009, a Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão lançou a primeira edição do Guia Referencial para Medição de Desempenho na Administração Pública. Um referencial metodológico que permitirá a governos (federal, estaduais e municipais), áreas ou domínios de políticas públicas, conjuntos de organizações, organizações públicas e suas unidades definirem e mensurarem seu desempenho – assumindo‐se que este é um primeiro e decisivo passo para a gestão do desempenho, possibilitando, em bases metodologicamente análogas, sua pactuação, avaliação, divulgação em momentos posteriores. Neste guia, publicado pelo Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA, é apresentado o Modelo da Cadeia de Valor e dos 6Es do Desempenho, que é composto pelas dimensões de esforço e de resultado, desdobradas em outras dimensões do desempenho. As dimensões de esforço são economicidade, execução e excelência; e as dimensões de resultado são eficiência, eficácia e efetividade. Esta combinação dos elementos da cadeia de valor com as dimensões do desempenho permite, portanto, identificar seis categorias básicas de indicadores de desempenho, como se pode ver na figura abaixo:
O Modelo da Cadeia de Valor e dos 6Es do Desempenho estabelece também uma relação entre os elementos que compõem a cadeia de valor e sua contribuição para os resultados finais. As seis categorias de indicadores estão relacionados a algum dos elementos da cadeia de valor, que representa a atuação da ação pública desde a obtenção dos recursos até a geração dos impactos provenientes dos produtos/serviços. Os elementos da cadeia de valor são: 1) Insumos (inputs); 2) Processos/Projetos (ações); 3) Produtos/serviços (outputs) 4) Impactos (outcomes). Estas relações podem ser representadas por algumas perguntas que os indicadores associados procuram responder:
Considerando os elementos da cadeia de valor mostrados no quadro acima, assinale a alternativa que define as perguntas
adequadas para o elemento “Impactos”:
Em 2009, a Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão lançou a primeira edição do Guia Referencial para Medição de Desempenho na Administração Pública. Um referencial metodológico que permitirá a governos (federal, estaduais e municipais), áreas ou domínios de políticas públicas, conjuntos de organizações, organizações públicas e suas unidades definirem e mensurarem seu desempenho – assumindo‐se que este é um primeiro e decisivo passo para a gestão do desempenho, possibilitando, em bases metodologicamente análogas, sua pactuação, avaliação, divulgação em momentos posteriores. Neste guia, publicado pelo Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA, é apresentado o Modelo da Cadeia de Valor e dos 6Es do Desempenho, que é composto pelas dimensões de esforço e de resultado, desdobradas em outras dimensões do desempenho. As dimensões de esforço são economicidade, execução e excelência; e as dimensões de resultado são eficiência, eficácia e efetividade. Esta combinação dos elementos da cadeia de valor com as dimensões do desempenho permite, portanto, identificar seis categorias básicas de indicadores de desempenho, como se pode ver na figura abaixo:
Um método importante de classificação de documentos foi desenvolvido por Mevil Dewey (1851-1931), e é utilizado nas bibliotecas e também em algumas instituições públicas e privadas. Abaixo segue um exemplo, aplicado ao setor público com o código “000 – Administração Geral”:
Considerando o modelo apresentado na figura acima, assinale a alternativa correta.
Na figura abaixo temos uma versão adaptada do continuum de comportamentos de liderança, desenvolvido por Robert Tannenbaum e Warren Schmidt, a partir de um estudo que estes fizeram sobre o estilo de liderança democrático. Os extremos do continuum são o estilo autocrático e o estilo laissez-feire. Entre estes extremos aparece o estilo democrático. Ao longo do continuum pode-se observar, ainda, a composição entre o uso da autoridade pelo administrador e a área de liberdade dos subordinados, e a disposição de sete possíveis comportamentos do gerente, que na figura abaixo, foram substituídos respectivamente pelas letras de “A” a “G”:
O quadro abaixo contém os sete possíveis comportamentos do gerente, em ordem aleatória e numerados de 1 a 7.
Assinale a alternativa que contém, considerando a figura e o quadro acima apresentados, a correta correlação entre letras
e números:
Para ocupar os diversos setores nas empresas, desempenhar seus papéis e buscar as melhores maneiras de administrar, o Administrador deve desenvolver e fazer uso de habilidades Conceituais, Humanas e Técnicas. Observe a figura abaixo, que demonstra a necessidade de cada uma destas três habilidades do Administrador (representadas pelas letras D, E e F) correlacionada com cada um dos três níveis hierárquicos da empresa (representadas pelas letras A, B e C):
Assinale a alternativa correta: