Questões de Concurso
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Texto 2
Disponível em: https://www.google.com.br/search?q=Mafalda+e+os+dilemas+da+vida. Acesso em: 15
out. 2016. Adaptado.
Texto 1
A família dos porquês
A lógica costuma definir três modalidades distintas no uso do termo “porque”: o “porque” causa (“a jarra espatifou-se porque caiu ao chão”); o explicativo (“recusei o doce porque desejo emagrecer”); e o indicador de argumento (“volte logo, você sabe por quê”). O pensamento científico revelou-se uma arma inigualável quando se trata de identificar, expor e demolir os falsos porquês que povoam a imaginação humana desde os tempos imemoriais: as causas imaginárias dos acontecimentos, as pseudoexplicações de toda sorte e os argumentos falaciosos.
Mas o preço de tudo isso foi uma progressiva clausura ou estreitamento do âmbito do que é ilegítimo indagar. Imagine, por exemplo, o seguinte diálogo. Alguém sob o impacto da morte de uma pessoa especialmente querida está inconformado com a perda e exclama: “Eu não consigo entender, isso não podia ter acontecido, por que não eu? Por que uma criatura tão jovem e cheia de vida morre assim?!”. Um médico solícito entreouve o desabafo no corredor do hospital e responde: “Sinto muito pela perda, mas eu examinei o caso da sua filha e posso dizer-lhe o que houve: ela padecia, ao que tudo indica, de uma má-formação vascular, e foi vítima da ruptura da artéria carótida interna que irriga o lobo temporal direito; ficamos surpresos que ela tenha sobrevivido tantos anos sem que a moléstia se manifestasse”.
A explicação do médico, admita-se, é irretocável; mas seria essa a resposta ao “por quê” do pai inconsolável? Os porquês da ciência são por natureza rasos: mapas, registros e explicações cada vez mais precisas e minuciosas da superfície causal do que acontece. Eles excluem de antemão como ilegítimos os porquês que mais importam. O “porquê” da ciência médica nem sequer arranha o “por quê” do pai. Perguntar “por que os homens estão aqui na face da Terra”, afirma o biólogo francês Jacques Monod, é como perguntar “por que fulano e não beltrano ganhou na loteria”.
No macrocosmo não menos que no microcosmo da vida, as mãos de ferro da necessidade brincam com o copo de dados do acaso por toda a eternidade. Mas, se tudo começa e termina em bioquímica, então por que – e para que – tanto sofrimento?
In: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo:
Companhia das Letras, 2016. p. 25-26. Adaptado.
Texto 1
A família dos porquês
A lógica costuma definir três modalidades distintas no uso do termo “porque”: o “porque” causa (“a jarra espatifou-se porque caiu ao chão”); o explicativo (“recusei o doce porque desejo emagrecer”); e o indicador de argumento (“volte logo, você sabe por quê”). O pensamento científico revelou-se uma arma inigualável quando se trata de identificar, expor e demolir os falsos porquês que povoam a imaginação humana desde os tempos imemoriais: as causas imaginárias dos acontecimentos, as pseudoexplicações de toda sorte e os argumentos falaciosos.
Mas o preço de tudo isso foi uma progressiva clausura ou estreitamento do âmbito do que é ilegítimo indagar. Imagine, por exemplo, o seguinte diálogo. Alguém sob o impacto da morte de uma pessoa especialmente querida está inconformado com a perda e exclama: “Eu não consigo entender, isso não podia ter acontecido, por que não eu? Por que uma criatura tão jovem e cheia de vida morre assim?!”. Um médico solícito entreouve o desabafo no corredor do hospital e responde: “Sinto muito pela perda, mas eu examinei o caso da sua filha e posso dizer-lhe o que houve: ela padecia, ao que tudo indica, de uma má-formação vascular, e foi vítima da ruptura da artéria carótida interna que irriga o lobo temporal direito; ficamos surpresos que ela tenha sobrevivido tantos anos sem que a moléstia se manifestasse”.
A explicação do médico, admita-se, é irretocável; mas seria essa a resposta ao “por quê” do pai inconsolável? Os porquês da ciência são por natureza rasos: mapas, registros e explicações cada vez mais precisas e minuciosas da superfície causal do que acontece. Eles excluem de antemão como ilegítimos os porquês que mais importam. O “porquê” da ciência médica nem sequer arranha o “por quê” do pai. Perguntar “por que os homens estão aqui na face da Terra”, afirma o biólogo francês Jacques Monod, é como perguntar “por que fulano e não beltrano ganhou na loteria”.
No macrocosmo não menos que no microcosmo da vida, as mãos de ferro da necessidade brincam com o copo de dados do acaso por toda a eternidade. Mas, se tudo começa e termina em bioquímica, então por que – e para que – tanto sofrimento?
In: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo:
Companhia das Letras, 2016. p. 25-26. Adaptado.
1) No trecho: “o ‘porque’ causa, o explicativo e o indicador de argumento” (1º parágrafo), a ausência da palavra ‘porque’ nos segmentos sublinhados compromete a leitura desse trecho. 2) Quanto às formas verbais sublinhadas no trecho: “O pensamento científico revelou-se uma arma inigualável quando se trata de identificar, expor e demolir os falsos porquês” (1º parágrafo), a ordem desses elementos adicionados indica aumento progressivo do efeito de tensão. 3) Em: “A explicação do médico é irretocável, mas seria essa a resposta ao ‘por quê’ do pai inconsolável?” (3º parágrafo), a substituição de ‘mas’ por ‘e’ não interferiria na argumentação. 4) No trecho: “No macrocosmo não menos que no microcosmo da vida” (4º parágrafo) está explicitada uma relação semântica de comparação.
Estão corretas, apenas:
1) Resíduos da construção civil são aqueles provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos. 2) Transportadores são os equipamentos, como correias transportadoras, carros de tração animal ou mecânicos, encarregados da coleta e do transporte dos resíduos entre as fontes geradoras e as áreas de destinação. 3) Beneficiamento é o ato de submeter um resíduo a operações ou a processos que tenham por objetivo dotá-los de condições que permitam que sejam utilizados como matéria-prima ou produto.
Está(ão) correta(s):
1) Orçamento Sumário é aquele que corresponde a uma estimativa de custo da obra, considerando a área de construção e o preço médio dos insumos da construção. 2) Orçamento Quantitativo é aquele que corresponde à relação dos insumos da obra, com seus respectivos preços unitários e totais. 3) Orçamento físico-financeiro é aquele que corresponde à relação dos serviços a serem realizados na obra com seus respectivos custos, obtendo-se, daí, o custo final.
Está(ão) correta(s):
1) Gerenciamento de resíduos
2) Reutilização 3) Reciclagem 4) Beneficiamento
( ) É o processo de reaproveitamento de um resíduo, após ter sido submetido à transformação. ( ) É o sistema de gestão que visa reduzir, reutilizar ou reciclar resíduos, incluindo planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos e recursos para desenvolver e programar as ações necessárias ao cumprimento das etapas previstas em programas e planos. ( ) É o processo de reaplicação de um resíduo, sem transformação do mesmo. ( ) É o ato de submeter um resíduo às operações e/ou processos que tenham por objetivo dotálos de condições que permitam que sejam utilizados como matéria-prima ou produto.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
1) utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina. 2) responsabilizar-se pela guarda e conservação. 3) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso. 4) determinar o uso adequado do equipamento.
Está(ão) correta(s):
1) fornecer, obrigatoriamente, aos trabalhadores, mediante desconto em folha de pagamento, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento. 2) exigir o uso do EPI. 3) substituir o equipamento no prazo máximo de 30 dias, quando danificado ou extraviado. 4) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a guarda e a conservação.
Está(ão) correta(s), apenas:
( ) Cinto de segurança tipo paraquedista. ( ) Protetor de pontas de vergalhões. ( ) Protetor auricular. ( ) Guarda-corpo colocado em andares sem fechamento de alvenaria.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
1) manter a pessoa ferida (vítima) o mais imobilizada possível, aconselhando-a, primeiramente, a não se movimentar. 2) colocar solução caseira no local do osso exposto, como, por exemplo, açúcar, com a finalidade de evitar infecções. 3) recolocar o osso no lugar o mais breve possível. 4) se houver um sangramento muito intenso, fazer compressão na região fraturada com panos limpos 5) tentar colocar a perna na posição correta, apenas quando existir desvio de posição maior do que 90 graus.
Está(ão) correta(s):
1) O pendrive é um periférico de entrada e saída. 2) A impressora é um periférico de entrada. 3) O mouse é um periférico só de entrada. 4) O teclado é um periférico de entrada e saída.
Está(ão) correta(s):
1) A manutenção de edificações visa preservar ou recuperar as condições ambientais adequadas ao uso previsto para as edificações. 2) A manutenção de edificações inclui serviços realizados para alterar o uso da edificação. 3) Os padrões de operação do sistema de manutenção devem ser definidos tendo em consideração os preceitos legais, regulamentos e normas aplicáveis pela legislação vigente. 4) Todos os serviços de manutenção devem ser definidos em planos de curto, médio e longo prazo, de maneira a coordenar os serviços de manutenção para reduzir a necessidade de sucessivas intervenções.
Estão corretas:
1) Equipe de manutenção local é composta por pessoas que realizam diversos serviços, tenham recebido orientação e possuam conhecimento de prevenção de riscos e acidentes. 2) Previsão orçamentária é o documento contendo estimativa de custo, para a realização dos serviços previstos no programa de manutenção. 3) Serviço de manutenção é a intervenção realizada na edificação e seus sistemas, elementos ou componentes constituintes. 4) Sistema de manutenção é o conjunto de procedimentos organizados para gerenciar os serviços de manutenção.
Estão corretas: