Questões de Concurso Para if-es

O povoamento foi caracterizado por uma pequena elite de dirigentes brancos, enquanto a grande maioria, composta por outras raças subjugadas e escravizadas, tinha como única função trabalhar e produzir açúcar, tabaco e algodão para suprir a demanda dos mercados europeus.

A colonização reuniu aqui um conglomerado heterogêneo de raças, unidas com o único propósito de realizar uma grande empreitada comercial, à qual contribuíram, conforme as circunstâncias e necessidades, brancos europeus, negros africanos e indígenas do continente. 

Não havia nada mais abusivo nos sistemas de educação dos índios do que tentar induzi-los ao trabalho por meio de incentivos baseados em modelos europeus, que eram completamente estranhos aos seus gostos e costumes. 

Para Caio Prado Júnior, a mestiçagem é o signo sob o qual se forma a nação brasileira e constitui, sem dúvida, o seu traço característico mais profundo e notável, sendo a verdadeira solução encontrada pela colonização portuguesa para o problema indígena.

Na interação entre as três raças, a indolência e o ócio se destacaram entre europeus e indígenas, para os europeus, tal desprezo pela execução de atividades era fruto da exploração do trabalho forçado de negros, enquanto para os indígenas tais características eram percebidas de forma inata.

Centralização do poder estatal e burocratização das relações sociais. 

Democratização das instituições públicas e inclusão de todas as classes sociais no processo político. 

Valorização da vida urbana e do cosmopolitismo, refletidos na organização das cidades. 

Consolidação de uma sociedade meritocrática, em que o sucesso individual é alcançado principalmente através do esforço e das competências pessoais. 

Predominância de uma cultura patriarcal e personalista, em que as relações sociais são baseadas na autoridade familiar e no favoritismo.

A tradição racional-utilitarista representa o fluxo das filosofias idealistas e pragmáticas no campo da Sociologia e sempre foi hostil à abordagem microinteracionista. 

Com a tradição racional-utilitarista, aprendemos que a sociedade está na própria mente. Nossas conversas e nossas experiencias cotidianas constroem nossa própria percepção acerca da realidade social.

Com a tradição racional-utilitarista, aprendemos sobre a natureza limitada da capacidade humana de processar informações sobre as limitações da racionalidade e sobre os paradoxos da escolha cognitiva. 

Com a tradição racional-utilitarista, aprendemos que os rituais produzem não apenas solidariedade, mas também os símbolos que usamos para pensar. Nossas mentes são moldadas por ideias imbuídas do poder moral dos grupos aos quais pertencemos. Nosso pertencimento a uma sociedade determina o que acreditamos ser real, à medida em que impõe uma sanção moral à necessidade de acreditar nessas coisas e uma condenação moral quando duvidamos dessas crenças. 

A partir da tradição racional-utilitarista, podemos apreender a dinâmica da ideologia, da legitimidade, das condições de mobilização dos grupos de autointeresse e da economia cultural. Para essa tradição, as ideias são armas e sua posse é determinada pela distribuição dos recursos sociais e econômicos.

Coletivismo. 

Sortição. 

Fraternidade.

Isogonía. 

Eunomia.

Tem grande influência das abordagens intelectuais desenvolvidas por Marx, Gramsci, Lefebvre, Rosa de Luxemburgo etc.

Engloba uma variedade ampla e complexa de influências, incluindo o idealismo kantiano, o romantismo de Rousseau, as teorias utópicas e libertárias do século XIX, o individualismo de Nietzsche, a fenomenologia, as teorias da sociologia weberiana, a Escola de Frankfurt e a teoria crítica em geral.

Esta corrente teórica foi responsável por criar o conceito dos "novos movimentos sociais", ao ressaltar que essas novas ações abriram espaços sociais e culturais, compostos por sujeitos e temas que antes não tinham visibilidade na esfera pública, como mulheres, jovens, indígenas, negros, entre outros.

A corrente histórico-estrutural manteve um diálogo constante com o marxismo, apesar de apresentar várias críticas a ele, sem descartá-lo completamente. Seu grande legado foi demonstrar ao mundo a capacidade dos movimentos sociais de gerarem novos significados e formas inovadoras de vida e ação social.

As bases para a formação e desenvolvimento da corrente teórica histórico-estrutural foram as teorias liberais dos séculos XVII e XVIII (Adam Smith, John Locke e J. S. Mill), o utilitarismo, além da antropologia e da sociologia de autores como R. Merton, Radcliffe Brown e Parsons.