Questões de Concurso Para if-es

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Q2719199 Matemática

Foi feito um levantamento das idades de todos os alunos da classe de João Pedro. A distribuição das idades está representada no gráfico abaixo.


Imagem associada para resolução da questão


A taxa percentual de alunos que tem mais 18 anos é:

Alternativas
Q2719197 Matemática

A modalidade de capitalização mais utilizada nas transações comerciais e financeiras é a de juros compostos, na qual, em cada período financeiro, a partir do segundo, é calculado o montante relativo ao período anterior.


Exemplo: Um capital de R$ 100,00 aplicado a uma taxa de 10% ao mês:


Mês

Juros

Montante (capital + juros)

0

0

100,00

1

100,00 . 0,1 = 10,00

100 . 1,1 = 110,00

2

110,00 . 0,1 = 11,00

100 . 1,1 .1,1 = 121,00

3

121,00 . 0,1 = 12,10

100 . 1,1 . 1,1 . 1,1 = 133,10

...

...

...


Adriana aplicou R$10.000,00 a uma taxa de juros compostos de 5% ao mês. Após um bimestre de aplicação ela teria uma quantia de:

Alternativas
Q2719196 Português

Texto para as questões 9 e 10


PARA QUE NINGUÉM A QUISESSE


Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse

a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a

atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos

de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E

5 vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a

tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.

Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum

se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava

sair.

10 Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que

fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.

Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade

da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.

Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do

15 bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.

Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe

agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela

casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.


Marina Colasanti

As palavras dispostas em uma oração assumem funções, a que denominamos de sintaxe. Abaixo se apresentam termos destacados, cuja função sintática está apresentada na sequência, porém em uma delas essa relação está INCORRETA, como se verifica em

Alternativas
Q2719195 Português

Texto para as questões 9 e 10


PARA QUE NINGUÉM A QUISESSE


Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse

a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a

atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos

de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E

5 vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a

tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.

Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum

se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava

sair.

10 Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que

fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.

Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade

da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.

Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do

15 bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.

Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe

agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela

casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.


Marina Colasanti

Das considerações acerca do texto, uma está em DESACORDO. É o que se pode confirmar na opção:

Alternativas
Q2719194 Português

Texto para as questões 5 a 8


DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”


Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque

essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua

materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso

é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de

5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”

e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de

modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-

la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não

conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que

10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos

brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).

O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)

é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a

defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que

15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,

ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então

as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,

como é que ficam então?”.


BAGNO, Marcos. (UnB)


Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.

Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Sobre a pergunta que Bagno devolve ao sr. Carlos Monforte, exposta no encerramento do texto apresentado, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Q2719193 Português

Texto para as questões 5 a 8


DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”


Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque

essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua

materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso

é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de

5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”

e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de

modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-

la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não

conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que

10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos

brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).

O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)

é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a

defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que

15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,

ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então

as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,

como é que ficam então?”.


BAGNO, Marcos. (UnB)


Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.

Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Sobre alguns aspectos gramaticais do texto, leia estas considerações:


I) Em “O problema da ideologia purista é esse também.”, temos uma oração construída em ordem direta, uma vez que o sujeito se apresenta inicialmente, para na sequência vir o predicado.

II) O pronome possessivo “seus” (l. 8) retoma de forma coesiva o termo antecedente “ideologia purista”.

III) Em “assisti o filme” ou “assisti ao filme”, expõe-se um caso de regência verbal, que consiste no uso ou não da preposição. Nesse caso, seguindo a norma padrão, a primeira opção é a mais correta.

IV) O pronome pessoal oblíquo “lhe” (l. 17) está em posição proclítica em relação ao verbo que o sucede, porém de uso facultativo, podendo, nesse caso, reescrever o trecho colocando-o em posição enclítica.

V) Em “falam ‘certo’” (l. 5) e “língua certa” (l. 13), a palavra destacada sofreu flexão de gênero, sendo usada ora no masculino ora no feminino, por se tratar de adjetivos que concordam com as respectivas palavras que os antecedem.


Estão CORRETAS as considerações apresentadas nas opções

Alternativas
Q2719192 Português

Texto para as questões 5 a 8


DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”


Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque

essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua

materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso

é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de

5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”

e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de

modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-

la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não

conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que

10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos

brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).

O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)

é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a

defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que

15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,

ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então

as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,

como é que ficam então?”.


BAGNO, Marcos. (UnB)


Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.

Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Pelo texto, percebe-se que o autor

Alternativas
Q2719191 Português

Texto para as questões 5 a 8


DEFENSORES DA “LÍNGUA CERTA”


Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque

essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua

materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso

é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de

5 português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo”

e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de

modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-

la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não

conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assisti ao filme, que

10 a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos

brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).

O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo)

é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a

defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que

15 defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews,

ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então

as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias,

como é que ficam então?”.


BAGNO, Marcos. (UnB)


Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=16649>.

Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Das considerações acerca do texto, uma está em DESACORDO. Trata-se da declaração exposta na opção

Alternativas
Q2719190 Português

Texto para as questões 1 a 4


Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos

depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há

referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher

exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá

5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai

soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as

criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos

catres.

Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,

10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas

aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava

a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A

Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em

nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de

15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,

uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres

deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o

próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É

o que parece dizer a História.


MIRANDA, Ana. Ser mulher.


Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

“É o que parece dizer a História.”


A autora, ao finalizar o texto com essa declaração, tem como intenção

Alternativas
Q2719189 Português

Texto para as questões 1 a 4


Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos

depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há

referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher

exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá

5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai

soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as

criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos

catres.

Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,

10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas

aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava

a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A

Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em

nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de

15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,

uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres

deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o

próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É

o que parece dizer a História.


MIRANDA, Ana. Ser mulher.


Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Cada oração que compõe um período composto, na sua relação com as demais, desempenha uma função específica.


Abaixo se apresentam orações que compõem, no texto de origem, períodos compostos, cuja função é apresentada na sequência. Todas as indicações estão corretas, à EXCEÇÃO de uma, que se apresenta na opção

Alternativas
Q2719188 Português

Texto para as questões 1 a 4


Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos

depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há

referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher

exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá

5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai

soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as

criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos

catres.

Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,

10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas

aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava

a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A

Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em

nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de

15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,

uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres

deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o

próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É

o que parece dizer a História.


MIRANDA, Ana. Ser mulher.


Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Atente às considerações acerca do texto:


I) O pronome “nós” (l. 14) recebe acento gráfico por ser uma caso de acento diferencial, que distingue de seu homônimo átono “nos”, regra essa contemplada no Novo Acordo Ortográfico em vigor no Brasil.

II) No trecho “Há referências a paixões de europeus por índias [...]”, tem-se um caso de verbo impessoal, o que justifica sua flexão no singular.

III) Em “à superioridade ativa dos machos”, o acento grave foi utilizado por se tratar de uma exigência da regência verbal.

IV) A conjunção coordenativa empregada no trecho “[...] e vieram as órfãs [...]” tem o mesmo valor semântico da empregada neste outro: “[...] e para o ranger dos catres [...]”.

V) No trecho “[...] das quais temos quase sempre apenas um nome vago [...]”, tem-se um pronome relativo aglutinado a uma preposição, exercendo função coesiva na retomada do termo “mulheres de antigamente”.


Estão CORRETAS as declarações feitas em

Alternativas
Q2719099 Português

Texto para as questões 1 a 4


Desde a chegada da esquadra de Cabral à costa brasileira até quase duzentos anos

depois não há a menção do nome de nenhuma mulher em nossa História oficial. Há

referências a paixões de europeus por índias, aos contatos voluptuosos com a mulher

exótica; há a menção de que os jesuítas solicitaram ao rei que mandasse para cá

5 mulheres aptas ao casamento e vieram as órfãs, para constituírem a família de “pai

soturno, mulher submissa e filhos aterrados”. Vieram as prostitutas, as feiticeiras, as

criminosas, as adúlteras, vieram as negras para a escravidão e para o ranger dos

catres.

Vemos a mulher fazendo pudim, a mulher parindo, a mulher servindo ao homem,

10 o comportamento da mulher controlado nos seus atos mais recônditos pelas normas

aterrorizantes do Santo Ofício ou pelo receituário escolástico que interditava

a posição mulier super virum por ser oposta à superioridade ativa dos machos. A

Inquisição formou algumas de nossas características de introversão, doçura e em

nós marcou a noção do pecado. Revela alguns dos costumes secretos das mulheres de

15 antigamente, as que fomos outrora, das quais temos quase sempre apenas um nome vago,

uma data de nascimento, casamento e morte. Padre Vieira achava que as mulheres

deviam sair de casa em apenas três ocasiões: para o batismo, para o casamento e o

próprio enterro. E, macilentas, esverdinhadas, foi o que fizemos durante séculos. É

o que parece dizer a História.


MIRANDA, Ana. Ser mulher.


Disponível em: <http://xoomer.virgilio.it/leonildoc/mulher.htm>. Acesso em 28/11/2016 (fragmento).

Em todo texto está implícita uma intencionalidade discursiva, levando o seu autor a optar por determinados elementos, enfatizando uns ou outros. Isso resulta no que se denomina função da linguagem. No texto acima, pode-se afirmar que há a predominância da função

Alternativas
Q2343561 Direito Constitucional
A partir do artigo 207, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, é possível conceituar a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão como a 
Alternativas
Q2343560 Pedagogia
Qual é o principal objetivo da Educação de Jovens e Adultos (EJA), de acordo com as Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos (Resolução nº1 de 25 de maio de 2021), no Brasil? 
Alternativas
Q2343559 Pedagogia
De acordo Freire (2002), no livro Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, o ensino tem algumas exigências. Qual das opções a seguir está INCORRETA
Alternativas
Q2343558 Pedagogia
Assinale a alternativa que representa a principal característica da abordagem tradicionalista em relação ao docente, de acordo com Aranha (2006): 
Alternativas
Q2343557 Pedagogia
“Ninguém é autônomo primeiro para depois decidir. A autonomia vai se constituindo na experiência de várias, inúmeras decisões que vão sendo tomadas […]. Ninguém é sujeito da autonomia de ninguém. Por outro lado, ninguém amadurece de repente, aos vinte e cinco anos. A gente vai amadurecendo todo dia, ou não. A autonomia, enquanto amadurecimento do ser para si, é processo, é vir a ser” (FREIRE, 2002). Essa citação é de Paulo Freire, um dos mais importantes educadores brasileiros, que defendia a pedagogia da autonomia como um princípio ético e político da educação. Qual das seguintes afirmações NÃO corresponde ao pensamento de Paulo Freire, de acordo com o livro Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa? 
Alternativas
Q2343556 Pedagogia
De acordo com a Filosofia da Educação, para Aranha (2006), o principal benefício de uma boa relação entre professor/a e aluno/a é 
Alternativas
Q2343555 Pedagogia

Como "sinalizadores" da renovação da teoria educacional e curricular, o autor do livro Documentos de Identidade - uma introdução às teorias do currículo, Silva (2005), apresenta dois deslocamentos que, em grande parte, definem a organização do livro. O primeiro intenso deslocamento seria proporcionado pelas Teorias Críticas ao demarcar o campo do currículo como espaço de poder. O segundo deslocamento seria ocasionado pelas teorias Pós-Críticas ao descentralizar a ênfase nas dinâmicas de classe e consolidar a importância dos processos de produção de subjetividade. De acordo com as teorias Pós-Críticas, analise as proposições e assinale (V) para as VERDADEIRAS ou (F) para as FALSAS, conforme o significado do currículo:



a. (   ) É linear, sequencial, estático; sua epistemologia é realista e objetivista.


b. (   ) É disciplinado e fragmentado, rigidamente separado entre o conhecimento científico e o conhecimento do cotidiano, segue fielmente as grandes narrativas das ciências, tomadas como verdades.


c. (   ) Desconfia profundamente dos impulsos emancipadores e libertadores da teoria crítica, que se fundamenta na vontade de domínio e controle da epistemologia moderna. Constitui-se em um ataque à própria ideia de educação.


d. (   ) Enfatiza a indeterminação, a incerteza no conhecimento. Os significados são culturais e socialmente produzidos, envoltos em relações de poder e no questionamento de significados “transcendentais” ligados à religião, política e ciência, buscando onde, quando e por quem foram inventados.


e. (   ) Não representa uma teoria coerente, unificada, mas um conjunto variado de perspectivas, abrangendo uma diversidade de campos políticos, estéticos e epistemológicos. 



Assinale a opção que contém a ordem CORRETA, de cima para baixo: 

Alternativas
Q2343554 Pedagogia
Certamente, o livro Documentos de Identidade - uma introdução às teorias do currículo, de Tomaz Tadeu da Silva (2005), é extremamente interessante como introdução, tal qual o próprio título informa, às discussões teóricas do campo social, filosófico e educacional que abordam diretamente a questão do currículo ou que, a despeito desse enfoque, conduziram a diferentes formas de se pensar sobre o tema. De acordo com o autor, é INCORRETO afirmar que o currículo é 
Alternativas
Respostas
961: B
962: D
963: D
964: E
965: C
966: B
967: D
968: B
969: D
970: A
971: D
972: C
973: B
974: E
975: E
976: D
977: A
978: C
979: A
980: E