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Q1704859 História e Geografia de Estados e Municípios
Na metade do século passado, o contato dos brancos com os Xetá, grupo indígena de língua tupi-guarani, fragilizado demograficamente e violentado de diferentes maneiras, consolidou-se na Serra dos Dourados, no noroeste do estado do Paraná. Por meio de envenenamentos, remoção forçada, raptos de crianças e mortes, os brancos, a partir da frente cafeeira que adentrou o território do grupo, fizeram os Xetá sucumbirem nos primeiros anos de contato efetivo. Consolidava-se, assim, o pretendido “vazio demográfico” que permitiria a colonização do noroeste paranaense. Não tardou para que os Xetá acabassem declarados oficialmente extintos.  Edilene Coffaci de Lima. De documentos etnográficos a documentos históricos: a segunda vida dos registros sobre os Xetá (Paraná, Brasil). In: Sociologia e Antropologia, Rio de Janeiro, v. 8, n.º 2, ago./2018 (com adaptações).

Nas décadas de 20 e de 30 do século XX, a expansão cafeeira atingiu a região denominada de Norte Novo (longo território do norte do Paraná, localizado à margem esquerda do rio Tibagi). Nessa região, a colonização das terras e a divisão dos lotes contou com ampla participação da Companhia de Terras Norte do Paraná. A princípio, essa empresa, de origem britânica, ocuparia a região e estimularia a produção de algodão, para que essa matéria-prima se tornasse predominante na Inglaterra. Porém, isso não ocorreu, já que as primeiras plantações de algodão na região não obtiveram resultados satisfatórios. A empresa mudou o seu foco e começou a revender as suas terras em pequenas parcelas territoriais. Além dessa companhia, uma dezena de outras companhias de terras se instalou ao longo do norte do Paraná, atuando na colonização e fixação de famílias em pequenas propriedades. Essa política atraiu para a região milhares de imigrantes, que vinham com o sonho de conquistar o seu pedaço de terra e produzir café e outros produtos alimentícios. O imigrante passou a ser considerado o fator de estabilidade para o desenvolvimento das cidades e o aumento da produção. Nessa época, o Paraná tornou-se a principal fronteira agrária e agrícola do país, atraindo tanto imigrantes europeus quanto migrantes nacionais. 
                                                                         Angelo Priori et al. História do Paraná: séculos XIX e XX. Maringá: Eduem, 2012 (com adaptações). 
Considerando os textos precedentes, assinale a opção correta, acerca do avanço agrícola no Paraná. 
Alternativas
Q1704858 História e Geografia de Estados e Municípios
Durante o período regencial no Brasil, surgiram rebeliões em várias partes do Império. Uma das revoltas mais intensas aconteceu no Rio Grande Sul, conhecida como Revolta Farroupilha, desencadeada pelo descaso das autoridades imperiais em relação à economia de criação de gado e de produção de charque na região Sul. Temendo que as forças revolucionárias encontrassem adesão no Paraná, a província de São Paulo buscou apoio em Curitiba, prometendo, em troca, a emancipação dessa comarca. Com essa promessa, Curitiba passou a cooperar com o Governo Central, lutando contra os revolucionários. O apoio eficaz de Curitiba agradou o presidente da província de São Paulo, Barão de Monte Alegre, que solicitou ao governo imperial, em 1842, a emancipação da comarca, indicando Curitiba para capital da nova Província, por sua localização geográfica. Essa situação incomodou a Câmara de Paranaguá, que requeria para si o papel de capital, justamente por sua importância histórica. Essa disputa entre Paranaguá e Curitiba adiou a emancipação.                                                                  Angelo Priori et al. História do Paraná: séculos XIX e XX. Maringá: Eduem, 2012 (com adaptações).
Acerca da emancipação política da Província do Paraná, é correto afirmar que
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Q1704857 História e Geografia de Estados e Municípios
A importância dada aos tropeiros que interligavam o Sul do Brasil a Sorocaba e aos centros mineradores tem apagado o comércio de tropas realizado a curta distância que envolvia colônias de imigração e a própria movimentação de mercadorias em locais que se encontravam fora dessas rotas. Ignora-se o fato de que muitos armazéns do interior foram abastecidos por tropeiros e carroceiros a curta distância. Do mesmo modo, desconhece-se a importância dos carroceiros para o desenvolvimento do mercado interno. Esses sujeitos introduziram a carroça no Brasil e se constituíram em peçaschave para o desenvolvimento do comércio paranaense. Com suas carroças e muares, esses agentes do comércio penetravam mata adentro e interligavam as esparsas colônias de imigração a centros consumidores maiores, tais como Curitiba e Ponta Grossa. O comércio de tropas a curta distância foi tão importante para o desenvolvimento do mercado interno quanto os tropeiros que ligaram o Brasil de Norte a Sul.
Lucimara Koss. Carroceiros tropeiros e a moeda ambulante: trajetórias de imigrantes e suas contribuições para o desenvolvimento do comércio paranaense. In: Hilton Costa, Jonas W. Pegoraro e Milton Stanczyk Filho. O Paraná pelo Caminho: histórias, trajetórias e perspectivas. v. 3. Curitiba: Máquina de Escrever, 2017 (com adaptações).
Imagem associada para resolução da questão
                                      Jayme A. Cardoso e Cecília M. Westphalen. Atlas Histórico do Paraná. 2.ª edição (revista e ampliada). Curitiba: Livraria do Chain, 1986.
Considerando o texto anterior e os mapas do estado do Paraná apresentados, julgue os itens a seguir, a respeito do processo imigratório oitocentista e do comércio no Paraná.
I Não houve nenhum incentivo econômico ou de acesso a compra de terras pelo Império brasileiro e pela Província do Paraná com o objetivo de estimular a imigração de europeus para a região Sul do Brasil. II Parte do desenvolvimento do mercado interno paranaense, em meados do século XIX e no início do século XX, deu-se por meio do comércio de curta distância, que ligava as colônias de imigrantes aos centros urbanos. III Os mapas mostram a grande influência da imigração para o desenvolvimento de cidades no interior do Paraná no século XIX. IV A imigração de japoneses para a região paranaense, em fins do século XIX, foi numericamente mais expressiva que a imigração europeia para essa mesma região.
Estão certos apenas os itens
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Q1704856 História e Geografia de Estados e Municípios
Em 1896, indígenas brasileiros mataram 19 austro-cranianos recém-imigrados em um aldeamento em linha Moema, no estado do Paraná. As vítimas foram três homens, nove mulheres e sete crianças. Antes do massacre, os indígenas já haviam alertado os colonos europeus de que, naquele local, estavam sepultados seus antepassados. No entanto, o diretor da colônia subestimou o gesto de ameaça e tratou de acalmar os recém-chegados. Enquanto alguns artigos na imprensa noticiavam “botocudos antropófagos” que teriam esquartejado suas vítimas, outros artigos tentavam entender os motivos que teriam levado o grupo indígena a cometer tais atos.
Ursula Prutsch. Migrantes na periferia: indígenas, europeus e japoneses no Paraná durante as primeiras décadas do século XX. In: História, Ciências, Saúde – Manguinhos (online), Rio de Janeiro, v. 21, n.º 1, 2014 (com adaptações). 

Imagem associada para resolução da questão Jayme A. Cardoso e Cecília M. Westphalen. Atlas Histórico do Paraná. 2.ª edição (revista e ampliada). Curitiba: Livraria do Chain, 1986.

A partir do texto anterior e dos mapas do estado do Paraná apresentados, julgue os itens a seguir, a respeito do processo de colonização do território paranaense. 
I Como é possível verificar no mapa que faz referência a meados do século XVI, o território onde hoje se localiza o estado do Paraná foi um local de disputa entre colonizadores. II Pela comparação dos dois mapas, pode-se perceber o uso de antigos caminhos indígenas para o deslocamento de conquistadores no território, o que mostra a influência ameríndia no processo de colonização brasileiro. III Houve trágicos confrontos entre indígenas e colonizadores europeus no território onde se encontra o atual estado do Paraná. IV Mesmo monarquias que não possuíam colônias na América — como é o caso da austro-húngara — tiveram alguma participação na colonização das Américas. V Nem sempre os indígenas foram passivos ao processo de colonização dos territórios em que viviam.
Assinale a opção correta. 
Alternativas
Q1704855 História
O termo República Velha foi cunhado ao longo da década de 30 do século XX para designar o período anterior e marcar novos tempos, pretensamente melhores. A República Velha
Alternativas
Respostas
1171: E
1172: C
1173: B
1174: E
1175: E