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Q2926014 Português

TEXTO 1

Publicidade e violência


A política, os direitos e a própria cidadania, transformados em mercadorias dentro da linguagem publicitária, não são mais a política, os direitos ou a cidadania, mas são versões mercadológicas da política, dos direitos e da cidadania. Essas versões mercadológicas, a exemplo de qualquer outra mercadoria, vendem-se a partir do desejo do consumidor de se tornar melhor que os outros. O Consumo toma impulso pela competitividade que a sociedade de consumo estimula entre os indivíduos. Assim como a mensagem política tenta garantir que votar em tal candidato significa ser mais bonito, mais moderno ( quem vota no outro candidato é menos bonito, menos moderno), um refrigerante se anuncia a partir da diminuição daquele que não o consome. E assim por diante: uma marca de cigarro é vendida zombando do homem que não fuma aquele cigarro e que, por isso, não consegue seduzir as mulheres; um automóvel se promove à medida que humilha quem anda de carro velho. É essa ordem extensa de fomentos para a competição que organiza a sociedade de consumo - e, a cada dia mais, é ela quem organiza a significação da vida humana. É sintomático que, quando alguém se descreve, quando alguém busca traduzir em palavras sua própria identidade, descreve normalmente mercadorias de sua preferência. Nas palavras de Canclini, "consumir é tornar mais inteligível um mundo onde o sólido se evapora". *

Há muito tempo já deixamos para trás a cultura do ser. Agora o que vai se formando é uma cultura um grau acima da tão denunciada cultura do ter. Forma-se a cultura do ter o que o outro não tem. Os bens de consumo retiram seu valor de um sentimento de exclusividade: é o cartão de crédito que dá uma identidade especial, sobretudo quando no hotel de Nova York já não pedem o passaporte, mas aquele cartão superespecial; o automóvel é tanto melhor quanto menos mortais possam comprá-lo; a roupa tem uma grife exclusiva. É bom pensar no que significa a palavra "exclusiva": ela significa exclusão, significa excluir o outro. Na raiz mesma do ato de consumir, dentro desse modelo, há um desejo de excluir o outro.

Há, portanto, na lógica da competitividade encorajada (e forjada) pela sociedade de consumo, uma visão preconceituosa do outro. Se o desejo de consumir é comum a todos ( os homens se identificam entre si à medida que consomem), o exercício do consumo existe para diferenciar os homens uns dos outros dentro da competição individualista e narcisista. O que interessa é ser melhor que o outro. O outro precisa ser necessariamente pior do que eu. Pois se o consumo dá sentido, e um sentido ritualizado à vida de todos, é por meio dele que o indivíduo se sente pertencente a um círculo de privilegiados. Nem que sejam os privilegiados por algumas migalhas: um carnê do baú, uma sandália, um retrato de um ídolo afixado do lado de dentro da porta do guarda-roupa.

O estímulo a tanta competitividade pode ser fatal. Em nossos dias, o desejo de possuir grifes (de tênis, jeans ou bonés) tem sido a motivação de assaltos e de latrocínios. Jovens que se veem expulsos do paraíso do consumo, segregados daquela "cidadania" que pode ser comprada pelo consumo, insurgem-se de forma violenta contra os privilegiados. Tomam à força o que o mercado não lhes permite adquirir dentro da lei. Depois do assalto, desfilam realizados, passeando com um par de tênis americano (made in Taiwan). A mesma publicidade que reforça a visão preconceituosa dos que podem consumir contra os que não podem acentua também a humilhação (ou o ódio) dos que não podem comprar em relação aos que esbanjam dinheiro. É por isso que, num artigo recente, o escritor uruguaio Eduardo Galeano aponta para a publicidade nos meios de comunicação, e na TV de modo especial, como uma das principais causas da violência nas grandes cidades.

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*CANCINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos, conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1995.p.59. BUCCI, Eugênia. Sociedade de consumo (ou o consumo do preconceito). ln: O preconceito (vários autores). Lerner, Júlio (Ed.). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1996/1997 p.48-49.


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No excerto: “O consumo toma impulso pela competitividade que a sociedade de consumo estimula...”, o termo grifado tem função de:

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Q2926013 Português

TEXTO 1

Publicidade e violência


A política, os direitos e a própria cidadania, transformados em mercadorias dentro da linguagem publicitária, não são mais a política, os direitos ou a cidadania, mas são versões mercadológicas da política, dos direitos e da cidadania. Essas versões mercadológicas, a exemplo de qualquer outra mercadoria, vendem-se a partir do desejo do consumidor de se tornar melhor que os outros. O Consumo toma impulso pela competitividade que a sociedade de consumo estimula entre os indivíduos. Assim como a mensagem política tenta garantir que votar em tal candidato significa ser mais bonito, mais moderno ( quem vota no outro candidato é menos bonito, menos moderno), um refrigerante se anuncia a partir da diminuição daquele que não o consome. E assim por diante: uma marca de cigarro é vendida zombando do homem que não fuma aquele cigarro e que, por isso, não consegue seduzir as mulheres; um automóvel se promove à medida que humilha quem anda de carro velho. É essa ordem extensa de fomentos para a competição que organiza a sociedade de consumo - e, a cada dia mais, é ela quem organiza a significação da vida humana. É sintomático que, quando alguém se descreve, quando alguém busca traduzir em palavras sua própria identidade, descreve normalmente mercadorias de sua preferência. Nas palavras de Canclini, "consumir é tornar mais inteligível um mundo onde o sólido se evapora". *

Há muito tempo já deixamos para trás a cultura do ser. Agora o que vai se formando é uma cultura um grau acima da tão denunciada cultura do ter. Forma-se a cultura do ter o que o outro não tem. Os bens de consumo retiram seu valor de um sentimento de exclusividade: é o cartão de crédito que dá uma identidade especial, sobretudo quando no hotel de Nova York já não pedem o passaporte, mas aquele cartão superespecial; o automóvel é tanto melhor quanto menos mortais possam comprá-lo; a roupa tem uma grife exclusiva. É bom pensar no que significa a palavra "exclusiva": ela significa exclusão, significa excluir o outro. Na raiz mesma do ato de consumir, dentro desse modelo, há um desejo de excluir o outro.

Há, portanto, na lógica da competitividade encorajada (e forjada) pela sociedade de consumo, uma visão preconceituosa do outro. Se o desejo de consumir é comum a todos ( os homens se identificam entre si à medida que consomem), o exercício do consumo existe para diferenciar os homens uns dos outros dentro da competição individualista e narcisista. O que interessa é ser melhor que o outro. O outro precisa ser necessariamente pior do que eu. Pois se o consumo dá sentido, e um sentido ritualizado à vida de todos, é por meio dele que o indivíduo se sente pertencente a um círculo de privilegiados. Nem que sejam os privilegiados por algumas migalhas: um carnê do baú, uma sandália, um retrato de um ídolo afixado do lado de dentro da porta do guarda-roupa.

O estímulo a tanta competitividade pode ser fatal. Em nossos dias, o desejo de possuir grifes (de tênis, jeans ou bonés) tem sido a motivação de assaltos e de latrocínios. Jovens que se veem expulsos do paraíso do consumo, segregados daquela "cidadania" que pode ser comprada pelo consumo, insurgem-se de forma violenta contra os privilegiados. Tomam à força o que o mercado não lhes permite adquirir dentro da lei. Depois do assalto, desfilam realizados, passeando com um par de tênis americano (made in Taiwan). A mesma publicidade que reforça a visão preconceituosa dos que podem consumir contra os que não podem acentua também a humilhação (ou o ódio) dos que não podem comprar em relação aos que esbanjam dinheiro. É por isso que, num artigo recente, o escritor uruguaio Eduardo Galeano aponta para a publicidade nos meios de comunicação, e na TV de modo especial, como uma das principais causas da violência nas grandes cidades.

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*CANCINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos, conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1995.p.59. BUCCI, Eugênia. Sociedade de consumo (ou o consumo do preconceito). ln: O preconceito (vários autores). Lerner, Júlio (Ed.). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1996/1997 p.48-49.


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O termo narcisista poderia ser substituído, sem causar prejuízo, por:

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Q2926012 Português

TEXTO 1

Publicidade e violência


A política, os direitos e a própria cidadania, transformados em mercadorias dentro da linguagem publicitária, não são mais a política, os direitos ou a cidadania, mas são versões mercadológicas da política, dos direitos e da cidadania. Essas versões mercadológicas, a exemplo de qualquer outra mercadoria, vendem-se a partir do desejo do consumidor de se tornar melhor que os outros. O Consumo toma impulso pela competitividade que a sociedade de consumo estimula entre os indivíduos. Assim como a mensagem política tenta garantir que votar em tal candidato significa ser mais bonito, mais moderno ( quem vota no outro candidato é menos bonito, menos moderno), um refrigerante se anuncia a partir da diminuição daquele que não o consome. E assim por diante: uma marca de cigarro é vendida zombando do homem que não fuma aquele cigarro e que, por isso, não consegue seduzir as mulheres; um automóvel se promove à medida que humilha quem anda de carro velho. É essa ordem extensa de fomentos para a competição que organiza a sociedade de consumo - e, a cada dia mais, é ela quem organiza a significação da vida humana. É sintomático que, quando alguém se descreve, quando alguém busca traduzir em palavras sua própria identidade, descreve normalmente mercadorias de sua preferência. Nas palavras de Canclini, "consumir é tornar mais inteligível um mundo onde o sólido se evapora". *

Há muito tempo já deixamos para trás a cultura do ser. Agora o que vai se formando é uma cultura um grau acima da tão denunciada cultura do ter. Forma-se a cultura do ter o que o outro não tem. Os bens de consumo retiram seu valor de um sentimento de exclusividade: é o cartão de crédito que dá uma identidade especial, sobretudo quando no hotel de Nova York já não pedem o passaporte, mas aquele cartão superespecial; o automóvel é tanto melhor quanto menos mortais possam comprá-lo; a roupa tem uma grife exclusiva. É bom pensar no que significa a palavra "exclusiva": ela significa exclusão, significa excluir o outro. Na raiz mesma do ato de consumir, dentro desse modelo, há um desejo de excluir o outro.

Há, portanto, na lógica da competitividade encorajada (e forjada) pela sociedade de consumo, uma visão preconceituosa do outro. Se o desejo de consumir é comum a todos ( os homens se identificam entre si à medida que consomem), o exercício do consumo existe para diferenciar os homens uns dos outros dentro da competição individualista e narcisista. O que interessa é ser melhor que o outro. O outro precisa ser necessariamente pior do que eu. Pois se o consumo dá sentido, e um sentido ritualizado à vida de todos, é por meio dele que o indivíduo se sente pertencente a um círculo de privilegiados. Nem que sejam os privilegiados por algumas migalhas: um carnê do baú, uma sandália, um retrato de um ídolo afixado do lado de dentro da porta do guarda-roupa.

O estímulo a tanta competitividade pode ser fatal. Em nossos dias, o desejo de possuir grifes (de tênis, jeans ou bonés) tem sido a motivação de assaltos e de latrocínios. Jovens que se veem expulsos do paraíso do consumo, segregados daquela "cidadania" que pode ser comprada pelo consumo, insurgem-se de forma violenta contra os privilegiados. Tomam à força o que o mercado não lhes permite adquirir dentro da lei. Depois do assalto, desfilam realizados, passeando com um par de tênis americano (made in Taiwan). A mesma publicidade que reforça a visão preconceituosa dos que podem consumir contra os que não podem acentua também a humilhação (ou o ódio) dos que não podem comprar em relação aos que esbanjam dinheiro. É por isso que, num artigo recente, o escritor uruguaio Eduardo Galeano aponta para a publicidade nos meios de comunicação, e na TV de modo especial, como uma das principais causas da violência nas grandes cidades.

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*CANCINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos, conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1995.p.59. BUCCI, Eugênia. Sociedade de consumo (ou o consumo do preconceito). ln: O preconceito (vários autores). Lerner, Júlio (Ed.). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1996/1997 p.48-49.


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O uso do ponto-e-vírgula, no segundo parágrafo, pode ser justificado em:

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Q2926011 Português

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Publicidade e violência


A política, os direitos e a própria cidadania, transformados em mercadorias dentro da linguagem publicitária, não são mais a política, os direitos ou a cidadania, mas são versões mercadológicas da política, dos direitos e da cidadania. Essas versões mercadológicas, a exemplo de qualquer outra mercadoria, vendem-se a partir do desejo do consumidor de se tornar melhor que os outros. O Consumo toma impulso pela competitividade que a sociedade de consumo estimula entre os indivíduos. Assim como a mensagem política tenta garantir que votar em tal candidato significa ser mais bonito, mais moderno ( quem vota no outro candidato é menos bonito, menos moderno), um refrigerante se anuncia a partir da diminuição daquele que não o consome. E assim por diante: uma marca de cigarro é vendida zombando do homem que não fuma aquele cigarro e que, por isso, não consegue seduzir as mulheres; um automóvel se promove à medida que humilha quem anda de carro velho. É essa ordem extensa de fomentos para a competição que organiza a sociedade de consumo - e, a cada dia mais, é ela quem organiza a significação da vida humana. É sintomático que, quando alguém se descreve, quando alguém busca traduzir em palavras sua própria identidade, descreve normalmente mercadorias de sua preferência. Nas palavras de Canclini, "consumir é tornar mais inteligível um mundo onde o sólido se evapora". *

Há muito tempo já deixamos para trás a cultura do ser. Agora o que vai se formando é uma cultura um grau acima da tão denunciada cultura do ter. Forma-se a cultura do ter o que o outro não tem. Os bens de consumo retiram seu valor de um sentimento de exclusividade: é o cartão de crédito que dá uma identidade especial, sobretudo quando no hotel de Nova York já não pedem o passaporte, mas aquele cartão superespecial; o automóvel é tanto melhor quanto menos mortais possam comprá-lo; a roupa tem uma grife exclusiva. É bom pensar no que significa a palavra "exclusiva": ela significa exclusão, significa excluir o outro. Na raiz mesma do ato de consumir, dentro desse modelo, há um desejo de excluir o outro.

Há, portanto, na lógica da competitividade encorajada (e forjada) pela sociedade de consumo, uma visão preconceituosa do outro. Se o desejo de consumir é comum a todos ( os homens se identificam entre si à medida que consomem), o exercício do consumo existe para diferenciar os homens uns dos outros dentro da competição individualista e narcisista. O que interessa é ser melhor que o outro. O outro precisa ser necessariamente pior do que eu. Pois se o consumo dá sentido, e um sentido ritualizado à vida de todos, é por meio dele que o indivíduo se sente pertencente a um círculo de privilegiados. Nem que sejam os privilegiados por algumas migalhas: um carnê do baú, uma sandália, um retrato de um ídolo afixado do lado de dentro da porta do guarda-roupa.

O estímulo a tanta competitividade pode ser fatal. Em nossos dias, o desejo de possuir grifes (de tênis, jeans ou bonés) tem sido a motivação de assaltos e de latrocínios. Jovens que se veem expulsos do paraíso do consumo, segregados daquela "cidadania" que pode ser comprada pelo consumo, insurgem-se de forma violenta contra os privilegiados. Tomam à força o que o mercado não lhes permite adquirir dentro da lei. Depois do assalto, desfilam realizados, passeando com um par de tênis americano (made in Taiwan). A mesma publicidade que reforça a visão preconceituosa dos que podem consumir contra os que não podem acentua também a humilhação (ou o ódio) dos que não podem comprar em relação aos que esbanjam dinheiro. É por isso que, num artigo recente, o escritor uruguaio Eduardo Galeano aponta para a publicidade nos meios de comunicação, e na TV de modo especial, como uma das principais causas da violência nas grandes cidades.

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*CANCINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos, conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1995.p.59. BUCCI, Eugênia. Sociedade de consumo (ou o consumo do preconceito). ln: O preconceito (vários autores). Lerner, Júlio (Ed.). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1996/1997 p.48-49.


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Em: “...o automóvel é tanto melhor quanto menos mortais possam comprá-los”, a ideia contida é de:

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Q2926010 Português

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Publicidade e violência


A política, os direitos e a própria cidadania, transformados em mercadorias dentro da linguagem publicitária, não são mais a política, os direitos ou a cidadania, mas são versões mercadológicas da política, dos direitos e da cidadania. Essas versões mercadológicas, a exemplo de qualquer outra mercadoria, vendem-se a partir do desejo do consumidor de se tornar melhor que os outros. O Consumo toma impulso pela competitividade que a sociedade de consumo estimula entre os indivíduos. Assim como a mensagem política tenta garantir que votar em tal candidato significa ser mais bonito, mais moderno ( quem vota no outro candidato é menos bonito, menos moderno), um refrigerante se anuncia a partir da diminuição daquele que não o consome. E assim por diante: uma marca de cigarro é vendida zombando do homem que não fuma aquele cigarro e que, por isso, não consegue seduzir as mulheres; um automóvel se promove à medida que humilha quem anda de carro velho. É essa ordem extensa de fomentos para a competição que organiza a sociedade de consumo - e, a cada dia mais, é ela quem organiza a significação da vida humana. É sintomático que, quando alguém se descreve, quando alguém busca traduzir em palavras sua própria identidade, descreve normalmente mercadorias de sua preferência. Nas palavras de Canclini, "consumir é tornar mais inteligível um mundo onde o sólido se evapora". *

Há muito tempo já deixamos para trás a cultura do ser. Agora o que vai se formando é uma cultura um grau acima da tão denunciada cultura do ter. Forma-se a cultura do ter o que o outro não tem. Os bens de consumo retiram seu valor de um sentimento de exclusividade: é o cartão de crédito que dá uma identidade especial, sobretudo quando no hotel de Nova York já não pedem o passaporte, mas aquele cartão superespecial; o automóvel é tanto melhor quanto menos mortais possam comprá-lo; a roupa tem uma grife exclusiva. É bom pensar no que significa a palavra "exclusiva": ela significa exclusão, significa excluir o outro. Na raiz mesma do ato de consumir, dentro desse modelo, há um desejo de excluir o outro.

Há, portanto, na lógica da competitividade encorajada (e forjada) pela sociedade de consumo, uma visão preconceituosa do outro. Se o desejo de consumir é comum a todos ( os homens se identificam entre si à medida que consomem), o exercício do consumo existe para diferenciar os homens uns dos outros dentro da competição individualista e narcisista. O que interessa é ser melhor que o outro. O outro precisa ser necessariamente pior do que eu. Pois se o consumo dá sentido, e um sentido ritualizado à vida de todos, é por meio dele que o indivíduo se sente pertencente a um círculo de privilegiados. Nem que sejam os privilegiados por algumas migalhas: um carnê do baú, uma sandália, um retrato de um ídolo afixado do lado de dentro da porta do guarda-roupa.

O estímulo a tanta competitividade pode ser fatal. Em nossos dias, o desejo de possuir grifes (de tênis, jeans ou bonés) tem sido a motivação de assaltos e de latrocínios. Jovens que se veem expulsos do paraíso do consumo, segregados daquela "cidadania" que pode ser comprada pelo consumo, insurgem-se de forma violenta contra os privilegiados. Tomam à força o que o mercado não lhes permite adquirir dentro da lei. Depois do assalto, desfilam realizados, passeando com um par de tênis americano (made in Taiwan). A mesma publicidade que reforça a visão preconceituosa dos que podem consumir contra os que não podem acentua também a humilhação (ou o ódio) dos que não podem comprar em relação aos que esbanjam dinheiro. É por isso que, num artigo recente, o escritor uruguaio Eduardo Galeano aponta para a publicidade nos meios de comunicação, e na TV de modo especial, como uma das principais causas da violência nas grandes cidades.

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*CANCINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos, conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1995.p.59. BUCCI, Eugênia. Sociedade de consumo (ou o consumo do preconceito). ln: O preconceito (vários autores). Lerner, Júlio (Ed.). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1996/1997 p.48-49.


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Os termos que apresentam a mesma justificativa quanto à acentuação gráfica são:

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Q2926009 Português

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Publicidade e violência


A política, os direitos e a própria cidadania, transformados em mercadorias dentro da linguagem publicitária, não são mais a política, os direitos ou a cidadania, mas são versões mercadológicas da política, dos direitos e da cidadania. Essas versões mercadológicas, a exemplo de qualquer outra mercadoria, vendem-se a partir do desejo do consumidor de se tornar melhor que os outros. O Consumo toma impulso pela competitividade que a sociedade de consumo estimula entre os indivíduos. Assim como a mensagem política tenta garantir que votar em tal candidato significa ser mais bonito, mais moderno ( quem vota no outro candidato é menos bonito, menos moderno), um refrigerante se anuncia a partir da diminuição daquele que não o consome. E assim por diante: uma marca de cigarro é vendida zombando do homem que não fuma aquele cigarro e que, por isso, não consegue seduzir as mulheres; um automóvel se promove à medida que humilha quem anda de carro velho. É essa ordem extensa de fomentos para a competição que organiza a sociedade de consumo - e, a cada dia mais, é ela quem organiza a significação da vida humana. É sintomático que, quando alguém se descreve, quando alguém busca traduzir em palavras sua própria identidade, descreve normalmente mercadorias de sua preferência. Nas palavras de Canclini, "consumir é tornar mais inteligível um mundo onde o sólido se evapora". *

Há muito tempo já deixamos para trás a cultura do ser. Agora o que vai se formando é uma cultura um grau acima da tão denunciada cultura do ter. Forma-se a cultura do ter o que o outro não tem. Os bens de consumo retiram seu valor de um sentimento de exclusividade: é o cartão de crédito que dá uma identidade especial, sobretudo quando no hotel de Nova York já não pedem o passaporte, mas aquele cartão superespecial; o automóvel é tanto melhor quanto menos mortais possam comprá-lo; a roupa tem uma grife exclusiva. É bom pensar no que significa a palavra "exclusiva": ela significa exclusão, significa excluir o outro. Na raiz mesma do ato de consumir, dentro desse modelo, há um desejo de excluir o outro.

Há, portanto, na lógica da competitividade encorajada (e forjada) pela sociedade de consumo, uma visão preconceituosa do outro. Se o desejo de consumir é comum a todos ( os homens se identificam entre si à medida que consomem), o exercício do consumo existe para diferenciar os homens uns dos outros dentro da competição individualista e narcisista. O que interessa é ser melhor que o outro. O outro precisa ser necessariamente pior do que eu. Pois se o consumo dá sentido, e um sentido ritualizado à vida de todos, é por meio dele que o indivíduo se sente pertencente a um círculo de privilegiados. Nem que sejam os privilegiados por algumas migalhas: um carnê do baú, uma sandália, um retrato de um ídolo afixado do lado de dentro da porta do guarda-roupa.

O estímulo a tanta competitividade pode ser fatal. Em nossos dias, o desejo de possuir grifes (de tênis, jeans ou bonés) tem sido a motivação de assaltos e de latrocínios. Jovens que se veem expulsos do paraíso do consumo, segregados daquela "cidadania" que pode ser comprada pelo consumo, insurgem-se de forma violenta contra os privilegiados. Tomam à força o que o mercado não lhes permite adquirir dentro da lei. Depois do assalto, desfilam realizados, passeando com um par de tênis americano (made in Taiwan). A mesma publicidade que reforça a visão preconceituosa dos que podem consumir contra os que não podem acentua também a humilhação (ou o ódio) dos que não podem comprar em relação aos que esbanjam dinheiro. É por isso que, num artigo recente, o escritor uruguaio Eduardo Galeano aponta para a publicidade nos meios de comunicação, e na TV de modo especial, como uma das principais causas da violência nas grandes cidades.

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*CANCINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos, conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1995.p.59. BUCCI, Eugênia. Sociedade de consumo (ou o consumo do preconceito). ln: O preconceito (vários autores). Lerner, Júlio (Ed.). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1996/1997 p.48-49.


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De acordo com o texto, em sua totalidade, um título apropriado seria:

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Q2926008 Português

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A política, os direitos e a própria cidadania, transformados em mercadorias dentro da linguagem publicitária, não são mais a política, os direitos ou a cidadania, mas são versões mercadológicas da política, dos direitos e da cidadania. Essas versões mercadológicas, a exemplo de qualquer outra mercadoria, vendem-se a partir do desejo do consumidor de se tornar melhor que os outros. O Consumo toma impulso pela competitividade que a sociedade de consumo estimula entre os indivíduos. Assim como a mensagem política tenta garantir que votar em tal candidato significa ser mais bonito, mais moderno ( quem vota no outro candidato é menos bonito, menos moderno), um refrigerante se anuncia a partir da diminuição daquele que não o consome. E assim por diante: uma marca de cigarro é vendida zombando do homem que não fuma aquele cigarro e que, por isso, não consegue seduzir as mulheres; um automóvel se promove à medida que humilha quem anda de carro velho. É essa ordem extensa de fomentos para a competição que organiza a sociedade de consumo - e, a cada dia mais, é ela quem organiza a significação da vida humana. É sintomático que, quando alguém se descreve, quando alguém busca traduzir em palavras sua própria identidade, descreve normalmente mercadorias de sua preferência. Nas palavras de Canclini, "consumir é tornar mais inteligível um mundo onde o sólido se evapora". *

Há muito tempo já deixamos para trás a cultura do ser. Agora o que vai se formando é uma cultura um grau acima da tão denunciada cultura do ter. Forma-se a cultura do ter o que o outro não tem. Os bens de consumo retiram seu valor de um sentimento de exclusividade: é o cartão de crédito que dá uma identidade especial, sobretudo quando no hotel de Nova York já não pedem o passaporte, mas aquele cartão superespecial; o automóvel é tanto melhor quanto menos mortais possam comprá-lo; a roupa tem uma grife exclusiva. É bom pensar no que significa a palavra "exclusiva": ela significa exclusão, significa excluir o outro. Na raiz mesma do ato de consumir, dentro desse modelo, há um desejo de excluir o outro.

Há, portanto, na lógica da competitividade encorajada (e forjada) pela sociedade de consumo, uma visão preconceituosa do outro. Se o desejo de consumir é comum a todos ( os homens se identificam entre si à medida que consomem), o exercício do consumo existe para diferenciar os homens uns dos outros dentro da competição individualista e narcisista. O que interessa é ser melhor que o outro. O outro precisa ser necessariamente pior do que eu. Pois se o consumo dá sentido, e um sentido ritualizado à vida de todos, é por meio dele que o indivíduo se sente pertencente a um círculo de privilegiados. Nem que sejam os privilegiados por algumas migalhas: um carnê do baú, uma sandália, um retrato de um ídolo afixado do lado de dentro da porta do guarda-roupa.

O estímulo a tanta competitividade pode ser fatal. Em nossos dias, o desejo de possuir grifes (de tênis, jeans ou bonés) tem sido a motivação de assaltos e de latrocínios. Jovens que se veem expulsos do paraíso do consumo, segregados daquela "cidadania" que pode ser comprada pelo consumo, insurgem-se de forma violenta contra os privilegiados. Tomam à força o que o mercado não lhes permite adquirir dentro da lei. Depois do assalto, desfilam realizados, passeando com um par de tênis americano (made in Taiwan). A mesma publicidade que reforça a visão preconceituosa dos que podem consumir contra os que não podem acentua também a humilhação (ou o ódio) dos que não podem comprar em relação aos que esbanjam dinheiro. É por isso que, num artigo recente, o escritor uruguaio Eduardo Galeano aponta para a publicidade nos meios de comunicação, e na TV de modo especial, como uma das principais causas da violência nas grandes cidades.

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*CANCINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos, conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1995.p.59. BUCCI, Eugênia. Sociedade de consumo (ou o consumo do preconceito). ln: O preconceito (vários autores). Lerner, Júlio (Ed.). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1996/1997 p.48-49.


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Ao levar em consideração os sentidos, os termos mantêm nas estruturas a coesão e a coerência. Não colaboram para uma unidade semântica os termos:

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Q2925453 Português

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Publicidade e violência


A política, os direitos e a própria cidadania, transformados em mercadorias dentro da linguagem publicitária, não são mais a política, os direitos ou a cidadania, mas são versões mercadológicas da política, dos direitos e da cidadania. Essas versões mercadológicas, a exemplo de qualquer outra mercadoria, vendem-se a partir do desejo do consumidor de se tornar melhor que os outros. O Consumo toma impulso pela competitividade que a sociedade de consumo estimula entre os indivíduos. Assim como a mensagem política tenta garantir que votar em tal candidato significa ser mais bonito, mais moderno ( quem vota no outro candidato é menos bonito, menos moderno), um refrigerante se anuncia a partir da diminuição daquele que não o consome. E assim por diante: uma marca de cigarro é vendida zombando do homem que não fuma aquele cigarro e que, por isso, não consegue seduzir as mulheres; um automóvel se promove à medida que humilha quem anda de carro velho. É essa ordem extensa de fomentos para a competição que organiza a sociedade de consumo - e, a cada dia mais, é ela quem organiza a significação da vida humana. É sintomático que, quando alguém se descreve, quando alguém busca traduzir em palavras sua própria identidade, descreve normalmente mercadorias de sua preferência. Nas palavras de Canclini, "consumir é tornar mais inteligível um mundo onde o sólido se evapora". *

Há muito tempo já deixamos para trás a cultura do ser. Agora o que vai se formando é uma cultura um grau acima da tão denunciada cultura do ter. Forma-se a cultura do ter o que o outro não tem. Os bens de consumo retiram seu valor de um sentimento de exclusividade: é o cartão de crédito que dá uma identidade especial, sobretudo quando no hotel de Nova York já não pedem o passaporte, mas aquele cartão superespecial; o automóvel é tanto melhor quanto menos mortais possam comprá-lo; a roupa tem uma grife exclusiva. É bom pensar no que significa a palavra "exclusiva": ela significa exclusão, significa excluir o outro. Na raiz mesma do ato de consumir, dentro desse modelo, há um desejo de excluir o outro.

Há, portanto, na lógica da competitividade encorajada (e forjada) pela sociedade de consumo, uma visão preconceituosa do outro. Se o desejo de consumir é comum a todos ( os homens se identificam entre si à medida que consomem), o exercício do consumo existe para diferenciar os homens uns dos outros dentro da competição individualista e narcisista. O que interessa é ser melhor que o outro. O outro precisa ser necessariamente pior do que eu. Pois se o consumo dá sentido, e um sentido ritualizado à vida de todos, é por meio dele que o indivíduo se sente pertencente a um círculo de privilegiados. Nem que sejam os privilegiados por algumas migalhas: um carnê do baú, uma sandália, um retrato de um ídolo afixado do lado de dentro da porta do guarda-roupa.

O estímulo a tanta competitividade pode ser fatal. Em nossos dias, o desejo de possuir grifes (de tênis, jeans ou bonés) tem sido a motivação de assaltos e de latrocínios. Jovens que se veem expulsos do paraíso do consumo, segregados daquela "cidadania" que pode ser comprada pelo consumo, insurgem-se de forma violenta contra os privilegiados. Tomam à força o que o mercado não lhes permite adquirir dentro da lei. Depois do assalto, desfilam realizados, passeando com um par de tênis americano (made in Taiwan). A mesma publicidade que reforça a visão preconceituosa dos que podem consumir contra os que não podem acentua também a humilhação (ou o ódio) dos que não podem comprar em relação aos que esbanjam dinheiro. É por isso que, num artigo recente, o escritor uruguaio Eduardo Galeano aponta para a publicidade nos meios de comunicação, e na TV de modo especial, como uma das principais causas da violência nas grandes cidades.

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*CANCINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos, conflitos multiculturais da globalização. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1995.p.59. BUCCI, Eugênia. Sociedade de consumo (ou o consumo do preconceito). ln: O preconceito (vários autores). Lerner, Júlio (Ed.). São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 1996/1997 p.48-49.


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A organização discursiva e a finalidade textual correspondem a:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: IPAD Órgão: COREN-PE Prova: IPAD - 2010 - COREN-PE - Secretária - Júnior |
Q2890426 Administração Geral

São estilos de liderança:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: IPAD Órgão: COREN-PE Prova: IPAD - 2010 - COREN-PE - Secretária - Júnior |
Q2890424 Legislação Federal

As leis 7.377, de 30/09/85 e 9.261, de 11/01/96, dispõem sobre o exercício da profissão de Secretário. Segundo a legislação em vigor, apenas é considerado técnico em Secretariado:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: IPAD Órgão: COREN-PE Prova: IPAD - 2010 - COREN-PE - Secretária - Júnior |
Q2890423 Administração Geral

Qual o nome da tipologia de poder que se baseia na autoridade, conforme registrado por escrito?

Alternativas
Ano: 2010 Banca: IPAD Órgão: COREN-PE Prova: IPAD - 2010 - COREN-PE - Secretária - Júnior |
Q2890422 Administração Geral

O conhecimento e a identificação da estrutura de poder da empresa em que os secretários atuam são fundamentais para que eles possam assessorar e exercer a sua produtividade (D'Elia, 2005). Assinale a alternativa que contém o nome da estrutura que expressa o poder da empresa:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: IPAD Órgão: COREN-PE Prova: IPAD - 2010 - COREN-PE - Secretária - Júnior |
Q2890421 Arquivologia

Correlacione as colunas, tomando por base as definições dos métodos de arquivamento:



1. Alfabético nominal

2. Alfabético Geográfico

3. Alfabético Específico

4. Numérico Simples

5. Variadex


( ) Assuntos dos documentos.

( ) Numerados conforme a sua chegada.

( ) Cidades ou Estados.

( ) Dá cores a um tipo de letra, facilitando sua localização.

( ) Nomes de pessoas ou empresas

A sequência correta de cima para baixo é:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: IPAD Órgão: COREN-PE Prova: IPAD - 2010 - COREN-PE - Secretária - Júnior |
Q2890420 Administração Geral

Assinale a alternativa que contém características do líder

Alternativas
Ano: 2010 Banca: IPAD Órgão: COREN-PE Prova: IPAD - 2010 - COREN-PE - Secretária - Júnior |
Q2890419 Arquivologia

Assinale a alternativa que expressa os objetivos do arquivamento:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: IPAD Órgão: COREN-PE Prova: IPAD - 2010 - COREN-PE - Secretária - Júnior |
Q2890417 Arquivologia

Use V (se verdadeiro) e F (se falso):


( ) Arquivonomia é o termo usado para definir os estudos sobre os arquivos na Antiguidade.

( ) Arquivologia é o conjunto de determinações e conhecimentos para instalar, organizar e administrar arquivos.

( ) Arquivística é a técnica para organizar arquivos.

( ) A finalidade do arquivo é preservar a documentação, tornando-a útil como informação.


A sequência correta é:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: IPAD Órgão: COREN-PE Prova: IPAD - 2010 - COREN-PE - Secretária - Júnior |
Q2890413 Arquivologia

A palavra arquivo é de origem grega, vindo da expressão “Archêion”, que significa documento. Assinale a alternativa que contém a definição correta de arquivo:

Alternativas
Ano: 2010 Banca: IPAD Órgão: COREN-PE Prova: IPAD - 2010 - COREN-PE - Secretária - Júnior |
Q2890406 Sociologia

Marx criou sua leitura sobre classes sociais no século XIX, numa Inglaterra povoada por desigualdades e problemas sociais. Apesar da distância espacial e temporal, as análises de Marx continuam válidas, já que hoje ainda vivemos problemas semelhantes. Assim, qual das alternativas abaixo não apresenta um fator que contribuiu para as desigualdades de classe?

Alternativas
Ano: 2010 Banca: IPAD Órgão: COREN-PE Prova: IPAD - 2010 - COREN-PE - Secretária - Júnior |
Q2890397 Noções de Informática

Acerca do programa Microsoft Internet Explorer 7, analise as seguintes afirmativas:


1. Através da navegação com guias, é possível acessarmos vários sites a partir de uma única janela do programa.

2. Ao usar a caixa de pesquisa, realizamos uma busca através do sistema Live Search da Microsoft, não sendo possível configurá-la para utilizar outros engenhos de busca, como o da empresa Google.

3. O ícone Imagem associada para resolução da questão é utilizado para indicar a existência de uma comunicação segura entre o cliente e servidor (certificado digital).


Está (ão) incorreta(s)

Alternativas
Ano: 2010 Banca: IPAD Órgão: COREN-PE Prova: IPAD - 2010 - COREN-PE - Secretária - Júnior |
Q2890395 Noções de Informática

Acerca do programa Microsoft Word 2007, analise as seguintes afirmativas:



1. Não é possível digitalizar uma imagem a partir do programa Microsoft Word. Deve-se usar o software do scanner para se digitalizar a imagem para só depois inseri-la no Word.

2. É possível colar um texto em um documento usando-se a combinação de teclas CTRL+ALT+V.

3. Ao copiar um texto do programa Word, ele só está disponível para ser colado em documentos criados pelo pacote Microsoft Office.


Está (ão) incorreta(s)

Alternativas
Respostas
61: D
62: C
63: D
64: E
65: B
66: B
67: C
68: D
69: A
70: D
71: A
72: C
73: B
74: A
75: A
76: C
77: C
78: D
79: D
80: C