Questões de Concurso Para ufg
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Paciente chega ao consultório médico, com o seguinte relato: “- Há dias não como. Também, pra quê comer? O que eu ganho com isso? O fim se aproxima cada vez mais, e eu sei que tudo isso é minha culpa. Tudo... o mundo se desmorona... e é minha culpa... comer pra quê? O pouco que sinto, sinto como se meus órgãos estivessem ocos, vazios, colados... eles estão ocos... como minha alma, como minha vida. Já nem choro mais, pois não há sentido em chorar, quando não há esperança. Sinto que... que... às vezes meu pensamento está tão lento, que... acho que ele vai parar..., mas na verdade tudo vai parar, não é mesmo? Eu... já morri há anos...”.
Com base no quadro clínico descrito, o diagnóstico e os achados psicopatológicos significantes compatíveis com esse caso são, respectivamente:
Estudante de medicina, quarto ano, homem, 29 anos chega ao serviço de perícia da Universidade pois estava na iminência de perder o vínculo com a faculdade por inúmeras reprovações, pois estava há mais de 10 anos no curso. Chega ao Serviço de psiquiatria, sem familiar alegando que sempre teve depressão e que as pessoas não entendiam isso. Relata que começou a se cortar há anos, com várias tentativas de suicídio. Relata que desmaia e que tem convulsões, por isso falta muito às aulas. No exame psíquico, o estudante não apresenta alteração do humor congruente com suas queixas. As lesões que mostram são recentes e superficiais. Não há sinais de lesões antigas. Foi solicitado EEG, que se mostrou normal. Avaliação Neuropsicológica sem alterações cognitivas.
O diagnóstico compatível com o quadro é
J., de 62 anos, há quatro anos tem apresentado alterações de comportamento, com surgimento insidioso e progressão gradual. Apresentou inicialmente maior irritabilidade, labilidade emocional, evoluindo para desinibição comportamental, apatia, comportamento perseverante, hiper oralidade, além de um declínio importante na cognição social e nas capacidades executivas. Sua memória está relativamente preservada. Apresenta hipercolesterolemia desde os 50 anos e hipertensão arterial desde os 45 anos. Faz uso de Losartana desde os 58 anos. Nega diabetes.
O diagnóstico compatível com o quadro clínico é