Questões de Concurso Para pc-es

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Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES
Q1227228 Medicina
A declaração de óbito é um documento médico, escrito em formulário próprio, padronizado e emitido pelo Ministério da Saúde, que informa a data e a causa médica da morte. Os cartórios de registros públicos, com base nas declarações de óbito, emitem as certidões de óbito, documento de fé pública e valor para fins jurídicos. Julgue o item que se segue, relacionados à declaração de óbito e à certidão de óbito.
De acordo com os preceitos éticos, fornecer a declaração de óbito é obrigação do médico que assiste o paciente que falece, cabendo aos médicos legistas apenas o fornecimento das declarações de óbito nos casos de morte violenta. É obrigação dos médicos dos serviços públicos assistenciais de saúde, de serviços de verificação de óbito ou não, o fornecimento da declaração de óbito, mesmo nos casos de morte natural sem assistência médica prévia ou extrahospitalar.
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Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES
Q1226762 Medicina Legal
Um auxiliar de perícia conseguiu colher apenas 20 mL de sangue para teste de alcoolemia do interior do coração do cadáver de um homem, com lesão no abdome provocada por atropelamento. O volume de sangue necessário era de 50 mL. A concentração real do álcool dissolvido em solução no sangue arterial do cadáver era de 0,5 gramas por litro (g/L). Inadvertidamente, para completar o volume necessário, o auxiliar colheu mais 30 mL de sangue, só que de sangue livre na cavidade abdominal. Como o trauma havia provocado ruptura estomacal, o resultado do teste de alcoolemia foi de 8 g/L.
Julgue o item subseqüente considerando a situação hipotética apresentada.
Na situação apresentada, é impossível que o atropelamento tenha ocorrido meia hora após o homem ter ingerido bebida alcoólica.
Alternativas
Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES
Q1226703 Medicina Legal
Um auxiliar de perícia conseguiu colher apenas 20 mL de sangue para teste de alcoolemia do interior do coração do cadáver de um homem, com lesão no abdome provocada por atropelamento. O volume de sangue necessário era de 50 mL. A concentração real do álcool dissolvido em solução no sangue arterial do cadáver era de 0,5 gramas por litro (g/L). Inadvertidamente, para completar o volume necessário, o auxiliar colheu mais 30 mL de sangue, só que de sangue livre na cavidade abdominal. Como o trauma havia provocado ruptura estomacal, o resultado do teste de alcoolemia foi de 8 g/L.
Julgue o item subseqüente considerando a situação hipotética apresentada.
A solução estomacal estava mais concentrada que a solução de álcool no plasma obtido pela colheita de um sangue no coração.
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Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES
Q1226305 Matemática
O Sistema Penitenciário Federal (SPF) iniciou suas atividades em 2006, com o objetivo de custodiar presos de alta periculosidade, visando desarticular o crime organizado e coibir as rebeliões nos estabelecimentos prisionais estaduais. Por meio de concurso público, hoje os quadros do SPF contam com cerca de 1.000 agentes penitenciários, 12 técnicos e 32 especialistas. Dessa forma, a criação do SPF culminou com a redução de 66,99% em rebeliões e motins, nos estados que enviaram presos aos estabelecimentos federais.
Com base nas informações apresentadas no texto acima, julgue os itens seguintes.
Se forem escolhidos 60 funcionários do quadro do SPF, é correto afirmar que pelo menos 16 serão agentes penitenciários.
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Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES
Q1226231 Matemática
No ano de 2002, o estado do Espírito Santo registrou um total de 953 vítimas de acidentes de trânsito, sendo que 177 eram do sexo feminino e 331 eram jovens de 15 a 29 anos de idade. Entre os jovens de 15 a 29 anos de idade, o número de vítimas do sexo masculino totalizava 283 pessoas.
De acordo com as informações do texto acima, julgue os itens que se seguem.
O número de vítimas do sexo feminino ou de jovens de 15 a 29 anos de idade é inferior a 500.
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Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES
Q1226229 Matemática
No ano de 2002, o estado do Espírito Santo registrou um total de 953 vítimas de acidentes de trânsito, sendo que 177 eram do sexo feminino e 331 eram jovens de 15 a 29 anos de idade. Entre os jovens de 15 a 29 anos de idade, o número de vítimas do sexo masculino totalizava 283 pessoas.
De acordo com as informações do texto acima, julgue os itens que se seguem.
O número de vítimas jovens de 15 a 29 anos de idade do sexo masculino é maior que seis vezes o número de vítimas do sexo feminino da mesma faixa etária.
Alternativas
Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES
Q1226223 Matemática
No ano de 2002, o estado do Espírito Santo registrou um total de 953 vítimas de acidentes de trânsito, sendo que 177 eram do sexo feminino e 331 eram jovens de 15 a 29 anos de idade. Entre os jovens de 15 a 29 anos de idade, o número de vítimas do sexo masculino totalizava 283 pessoas.
De acordo com as informações do texto acima, julgue os itens que se seguem.
O número de vítimas do sexo feminino que tem menos de 15 anos ou mais de 29 anos de idade é maior que 125.
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Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PC-ES
Q1225163 Direito Penal
O sujeito que obtém para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento, incorre no delito de 
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Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES
Q1224449 Direito Penal
À luz da jurisprudência e doutrina dominantes, julgue o item quanto aos crimes de abuso de autoridade.
Caso, no decorrer do cumprimento de mandado de busca e apreensão determinado nos autos de ação penal em curso, o policial responsável pela diligência apreenda uma correspondência destinada ao acusado e já aberta por ele, apresentando-a como prova no correspondente processo, essa conduta do policial encontrar-se-á resguardada legalmente, pois o sigilo da correspondência, depois de sua chegada ao destino e aberta pelo destinatário, não é absoluto, sujeitando-se ao regime de qualquer outro documento.
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Ano: 2008 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES
Q1224276 Direito Penal
À luz da jurisprudência e doutrina dominantes, julgue o item quanto aos crimes de abuso de autoridade. 
A ação penal por crime de abuso de autoridade é pública condicionada à representação do cidadão, titular do direito fundamental lesado.
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Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PC-ES
Q1224190 Engenharia Mecânica
De acordo com o mapa da violência, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2017, foram registrados mais de 60 mil casos de estupro em todo o país. A prova pericial é fundamental para a confirmação do crime e indicação de autoria. Tanto o exame clínico realizado pelo Médico Legista quanto os exames laboratoriais ou a perícia no local do crime, que ficam a cargo dos Peritos Criminais, são indispensáveis para fundamentar os Laudos Periciais. Em relação aos procedimentos e técnicas empregadas no exame de casos de crimes sexuais, assinale a alternativa correta.
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Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PC-ES
Q1224142 Engenharia Biomédica
Um dos vestígios biológicos mais importantes para investigação criminal é o sangue. As amostras são relevantes do ponto de vista da análise do padrão de manchas de sangue presentes no local do crime, visto que podem apontar a dinâmica e os meios e modos de ocorrência do crime. A análise da natureza da mancha, denominada hematologia forense identificadora, também tem grande valor forense, pois permite confirmar se a amostra é realmente sangue, se é humano e o seu grupo sanguíneo. Em relação à coleta e análise de amostras de sangue, assinale a alternativa INCORRETA. 
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Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PC-ES
Q1224033 Engenharia Biomédica
Vírus, fungos, bactérias e outros organismos já foram usados como armas e podem causar mortes em massa. As armas biológicas são artefatos desenvolvidos para espalhar agentes patogênicos e capazes de infectar um grande número de pessoas. Dentre as alternativas a seguir, qual apresenta um organismo que NÃO pode ser utilizado como arma biológica? 
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Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES
Q1223255 Português
O homem cuja orelha cresceu     Estava escrevendo, sentiu a orelha pesada. Pensou que fosse cansaço, eram 11 da noite, estava fazendo hora extra. Escriturário de uma firma de tecidos, solteiro, 35 anos, ganhava pouco, reforçava com extras. Mas o peso foi aumentando e ele percebeu que as orelhas cresciam. Apavorado, passou a mão. Deviam ter uns dez centímetros. Eram moles, como de cachorro. Correu ao banheiro. As orelhas estavam na altura do ombro e continuavam crescendo. Ficou só olhando. Elas cresciam, chegavam à cintura. Finas, compridas, como fitas de carne, enrugadas. Procurou uma tesoura, ia cortar a orelha, não importava que doesse. Mas não encontrou, as gavetas das moças estavam fechadas. O armário de material também. O melhor era correr para a pensão, se fechar, antes que não pudesse mais andar na rua. Se tivesse um amigo, ou namorada, iria mostrar o que estava acontecendo. Mas o escriturário não conhecia ninguém a não ser os colegas de escritório. Colegas, não amigos. Ele abriu a camisa, enfiou as orelhas para dentro. Enrolou uma toalha na cabeça, como se estivesse machucado.    Quando chegou na pensão, a orelha saía pela perna da calça. O escriturário tirou a roupa. Deitou-se, louco para dormir e esquecer. E se fosse ao médico? Um otorrinolaringologista. A esta hora da noite? Olhava o forro branco, incapaz de pensar, dormiu de desespero.    Ao acordar, viu aos pés da cama o monte de uns trinta centímetros de altura. A orelha crescera e se enrolara como cobra. Tentou se levantar. Difícil. Precisava segurar as orelhas enroladas. Pesavam. Ficou na cama. E sentia a orelha crescendo, com uma cosquinha. O sangue correndo para lá, os nervos, músculos, a pele se formando, rápido. Às quatro da tarde, toda a cama tinha sido tomada pela orelha. O escriturário sentia fome, sede. Às dez da noite, sua barriga roncava. A orelha tinha caído para fora da cama. Dormiu.    Acordou no meio da noite com o barulhinho da orelha crescendo. Dormiu de novo e quando acordou na manhã seguinte, o quarto se enchera com a orelha. Ela estava em cima do guarda-roupa, embaixo da cama, na pia. E forçava a porta. Ao meio-dia, a orelha derrubou a porta, saiu pelo corredor. Duas horas mais tarde, encheu o corredor. Inundou a casa. Os hóspedes fugiram para a rua. Chamaram a polícia, o corpo de bombeiros. A orelha saiu para o quintal. Para a rua.    Vieram os açougueiros com facas, machados, serrotes. Os açougueiros trabalharam o dia inteiro cortando e amontoando. O prefeito mandou dar a carne aos pobres. Vieram os favelados, as organizações de assistência social, irmandades religiosas, donos de restaurantes, vendedores de churrasquinho na porta do estádio, donas de casa. Vinham com cestas, carrinhos, carroças, camionetas. Toda a população apanhou carne de orelha. Apareceu um administrador, trouxe sacos de plástico, higiênicos, organizou filas, fez uma distribuição racional.    E quando todos tinham levado carne para aquele dia e para os outros, começaram a estocar. Encheram silos, frigoríficos, geladeiras. Quando não havia mais onde estocar a carne de orelha, chamaram outras cidades. Vieram novos açougueiros. E a orelha crescia, era cortada e crescia, e os açougueiros trabalhavam. E vinham outros açougueiros. E os outros se cansavam. E a cidade não suportava mais carne de orelha. O povo pediu uma providência ao prefeito. E o prefeito ao governador. E o governador ao presidente.    E quando não havia solução, um menino, diante da rua cheia de carne de orelha, disse a um policial: “Por que o senhor não mata o dono da orelha?”  
(Ignácio de Loyola Brandão, Os melhores contos de Ignácio de Loyola Brandão. Seleção de Deonísio da Silva. São Paulo: Global, 1993. p.    135.)
No fragmento “Deitou-se, louco PARA dormir e esquecer. [...] Incapaz de pensar, dormiu DE desespero.”, transcrito do texto, as preposições  destacadas têm, respectivamente, valores semânticos de:
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Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES
Q1223015 Técnicas em Laboratório
Os exames histopatológicos são indispensáveis à complementação das perícias realizadas no vivo e no morto. Esses exames têm como finalidades determinar a existência de alterações histopatológicas relacionadas às doenças e a causas de morte, além de estabelecer o diagnóstico diferencial entre lesões intra-vitam e post-mortem e entre morte súbita e morte agônica. Julgue o item abaixo, relacionado aos exames complementares histopatológicos.
Os ferimentos intra-vitam produzem hemorragia e os post-mortem produzem, no máximo, extravasamento das hipóstases. As sulfusões hemorrágicas apenas se formam quando existe vida e as equimoses podem surgir, via de regra, após a morte, dependendo do tipo de trauma
Alternativas
Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES
Q1222998 Medicina Legal
Embora não sejam objetos específicos da medicina legal, o conhecimento das alterações anatômicas das doenças infecciosas e crônicas degenerativas é fundamental ao médico legista, pois possibilita a diferenciação entre etiologias naturais e violentas para o óbito. O item que se segue é apresentada uma situação hipotética, acerca das alterações anátomopatológicas em cadáveres, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Paciente negro de 45 anos de idade foi encaminhado ao IML por morte violenta devido a queda da própria altura. No histórico consta que chegou ao pronto socorro inconsciente e houve piora do quadro com aprofundamento do estado de coma. O óbito ocorreu após três dias. No exame externo não foi observado edema, hematoma ou equimose na cabeça. Abertos pele, músculos e ossos do crânio, não foi observada lesão nestas estruturas. O cérebro apresentava-se com apagamento dos giros, massa igual a 1.235 gramas, líquor sanguinolento e presença de coágulo em ventrículo lateral direito, em fase de organização, circundado por região necrosada no septo pelúcido, núcleo caudado e corpo caloso. Nessa situação, o legista agiria corretamente ao assinalar morte natural em seu laudo, em conseqüência a acidente vascular cerebral do tipo hemorrágico.
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PC-ES
Q1222925 Português
Texto 2:   Se os senhores algum dia quiserem encontrar um representante da grande nação brasileira, não o procurem nunca na sua residência. Seja a que hora for, de manhã, ao amanhecer mesmo, à hora do jantar, quando quiserem enfim, se procurarem, o criado há de dizer-lhes secamente: Não está. Falo-lhes de experiência própria, porque, durante as inúmeras vezes, a toda a hora do dia, em que fui ao Hotel Términus procurar o Deputado Castro, apalpando a carta do coronel, tive o desprazer de ouvir estas duas palavras do porteiro indiferente. Nas últimas vezes, antes mesmo de acabar a pergunta, já o homenzinho respondia invariavelmente da mesma desesperadora forma negativa.     É bem fácil de imaginar com que sorte de cogitações eu ia passando esses dias. O meu dinheiro dentro em breve, pago o hotel, ficaria reduzido a alguns mil réis insignificantes. Não conhecia ninguém, não tinha a mínima relação que me pudesse socorrer, dar-me qualquer cousa, casa ao menos, até que me arranjasse. Saíra de meus penates, cheio de entusiasmo, certo de que aquela carta, mal fosse apresentada, me daria uma situação qualquer. Era essa a minha convicção, dos meus e do próprio coronel. Tinha-se lá, por aquelas alturas, em grande conta a força do doutor Castro nas decisões dos governantes e a influência do velho fazendeiro sobre o ânimo do deputado.     Não era ele o seu grande eleitor? Não era ele o seu banqueiro para os efeitos eleitorais? E nós, lá na roça, tínhamos quase a convicção de que o verdadeiro deputado era o coronel e o doutor Castro um simples preposto seu. As minhas idas e vindas ao hotel repetiam-se e não o encontrava. Vinham-me então os terrores sombrios da falta de dinheiro, da falta absoluta. Voltava para o hotel taciturno, preocupado, cortado de angústias. Sentia-me só, só naquele grande a imenso formigueiro humano, só, sem parentes, sem amigos, sem conhecidos que uma desgraça pudesse fazer amigos. Os meus únicos amigos eram aquelas notas sujas encardidas; eram elas o meu único apoio; eram elas que me evitavam as humilhações, os sofrimentos, os insultos de toda a sorte; e quando eu trocava uma delas, quando as dava ao condutor do bonde, ao homem do café, era como se perdesse um amigo, era como se me separasse de uma pessoa bem amada... Eu nunca compreendi tanto a avareza como naqueles dias [em] que dei alma ao dinheiro, e o senti tão forte para os elementos da nossa felicidade externa ou interna...     A minha ignorância de viver e falta de experiência quase deixavam transparecer a natureza das minhas preocupações. O gerente do hotel pareceu-me que as farejava. De quando em quando, procurava na conversação amedrontar-me com o seu poderio, proveniente de estreitas relações que mantinha com as autoridades. Assim entendi ser o sentido das anedotas que contava. Uma vez – narrou ele – depois de uma longa hospedagem, um hóspede quisera furtar-se ao pagamento. Não tivera dúvidas, fora ao delegado auxiliar, um seu amigo, o doutor Felício, contara-lhe o caso e o homem teve que pagar, se quis tirar as malas. Com ele era assim; não dormia. Nada de justiça, de pretorias... Qual! Com a polícia a cousa vai mais depressa, a questão é ter amigos e ele tinha-os excelentes; e, em seguida, interrogando-me diretamente: O senhor não viu, ontem, aquele homem gordo que jantou na cabeceira? É o escrivão da “X”. Os escrivões, fique o senhor sabendo, é que são as verdadeiras autoridades. Os delegados não fazem senão o que eles querem; tecem os pauzinhos e... E o italiano rematou com um olhar canalha aquela sua informação sobre a onipotência dos escrivães. (BARRETO, Lima. . 7ª ed.: São Paulo, Brasiliense, 1978, p. 55-6.)
A alternativa em que falta a devida correspondência temporal entre a forma verbal simples empregada no texto e a forma composta proposta para substituí-la é:
Alternativas
Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-ES
Q1222769 Medicina Legal
Embora não sejam objetos específicos da medicina legal, o conhecimento das alterações anatômicas das doenças infecciosas e crônicas degenerativas é fundamental ao médico legista, pois possibilita a diferenciação entre etiologias naturais e violentas para o óbito. O item que se segue é apresentada uma situação hipotética, acerca das alterações anátomopatológicas em cadáveres, seguida de uma assertiva a ser julgada.
Durante exame necroscópico de recém-nascido de dois dias, limpo e com aspecto de bem cuidado, com histórico de ter sido encontrado morto no berço, observou-se massa de 3.250 gramas, comprimento de 52 centímetros, fácies cianótica, pele de consistência elástica e hidratada, e ausência de sinais de diarréia. Ao exame interno foi constatado presença de manchas de Tardieu, principalmente na pleura visceral e regiões interlobares e substância leitosa com grumos em abundante quantidade na traquéia. Nessa situação, o legista teria agido corretamente ao assinalar morte natural em seu laudo, em conseqüência de sufocação por engasgamento com material de conteúdo gástrico durante regurgitação.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PC-ES
Q1221916 Engenharia Mecânica
Em relação aos conceitos da transferência de calor, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PC-ES
Q1221894 Engenharia Mecânica
Em relação aos ciclos termodinâmicos, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Respostas
181: C
182: E
183: C
184: C
185: C
186: E
187: C
188: E
189: C
190: E
191: A
192: D
193: B
194: A
195: E
196: C
197: E
198: E
199: C
200: A