Questões de Concurso Para if-ba

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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317894 Matemática

Na Pizzaria “Massa Dez”, verificou-se que o valor financeiro que os amigos Kiko, Bené e Zazá tinham, em reais, dependia de resolver o seguinte problema:

a média aritmética dos valores financeiros dos amigos citados era R$30,00; a média aritmética dos valores financeiros de Bené e Zazá era R$20,00; Kiko tinha R$30,00 a mais que Bené;

A partir dessas informações, podemos afirmar que

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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317893 Matemática
Bartola tem certa quantia financeira. Ele aplicou num investimento de risco, perdeu 20% deste valor e resolveu retirar a aplicação. Reaplicou o valor retirado em outro investimento que garantiu-lhe um ganho de 20%. Após estas operações financeiras, podemos afirmar, com relação à quantia financeira que Bartola tinha antes das transações, que ele:
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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317892 Matemática
A empresa de bebidas “Beba Mais” possui uma máquina de refrigerantes que, quando opera por 4 horas diárias, consegue engarrafar 9600 litros, num período de 6 dias. Determine em quantas horas diárias esta mesma máquina engarrafará 24000 litros, num período de 20 dias, considerando que a máquina tem um mesmo ritmo padrão durante estes serviços.
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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317891 Matemática

Sendo x a solução da equação Imagem associada para resolução da questão, então o valor correspondente ao valor de E, na equação E=49x, é?

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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317890 Matemática
O Supermercado “Preço Baixo” deseja fazer uma doação ao Orfanato “Me Adote” e dispõe, para esta ação, 528Kg de açúcar, 240Kg de feijão e 2016Kg de arroz. Serão montados Kits contendo, cada um, as mesmas quantidades de açúcar, de feijão e de arroz. Quantos quilos de açúcar deve haver em cada um dos kits, se forem arrumados de forma a contemplar um número máximo para cada item?
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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317889 Matemática

Sendo o valor de “p” o triplo do valor de “r” e q o dobro do valor de r; sendo a soma do valor de “p” com o valor de “q” o mesmo valor correspondente a 20% do valor 75; sendo M=Imagem associada para resolução da questão , então podemos afirmar que o valor de M é?

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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317888 Matemática
Tertulino irá viajar e deseja guardar seus CDs de arrocha em sacolas plásticas. Para guardar os CDs em sacolas que contenham 60 unidades, serão necessárias 15 sacolas plásticas. Na mesma proporção, se os CDs forem guardados em sacolas com 75 unidades, quantas sacolas serão necessárias?
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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317887 Português

Imagem associada para resolução da questão

A partir da leitura da tira, é possível concluir:

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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317886 Português

Imagem associada para resolução da questão

Sobre as formas verbais da tira:

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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317885 Português

Imagem associada para resolução da questão

Sobre o termo “Antes da entrevista de emprego”, é correto afirmar:

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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317884 Português
Cérebro Eletrônico O cérebro eletrônico faz tudo Faz quase tudo Faz quase tudo Mas ele é mudo O cérebro eletrônico comanda Manda e desmanda Ele é quem manda Mas ele não anda Só eu posso pensar Se Deus existe Só eu Só eu posso chorar Quando estou triste Só eu Eu cá com meus botões De carne e osso Eu falo e ouço. Hum Eu penso e posso Eu posso decidir Se vivo ou morro por que Porque sou vivo Vivo pra cachorro e sei Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro No meu caminho inevitável para a morte Porque sou vivo Sou muito vivo e sei Que a morte é nosso impulso primitivo e sei Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro Com seus botões de ferro e seus Olhos de vidro
Gilberto Gil. Cérebro eletrônico. Disponível em: https://www.vagalume.com.br/gilberto-gil/cerebro- -eletronico.html. Acesso 1 ago. 2017.

No trecho “O cérebro eletrônico faz tudo / Faz quase tudo / Faz quase tudo / Mas ele é mudo”, o enunciador:
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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317883 Português

Imagem associada para resolução da questão

Da leitura do texto, é possível concluir:

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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317882 Português

TEXTO 1

Inteligência o quê?

    Inteligência vem da junção das palavras latinas inter (entre) legere (escolher). Por meio da seleção e da escolha os humanos compreendem as coisas.

    Na idade média, os filósofos se referiam à inteligência como a parte superior da alma e sua capacidade de conhecimento. Desde então, compõe um trio inseparável: memória-inteligência-vontade.

    Quando se fala em inteligência artificial, ninguém pode deixar de lado esse ternário. É aterrorizante imaginar essas três atividades operando conjuntamente em outro local que não o cérebro humano.

    Seria possível dotar um computador de razão? Capaz de compreender, julgar, ter bom senso, juízo?

    Os computadores guardam ainda a base de seu desenvolvimento na década de 40, a capacidade algorítmica, aptos para resolver cálculos científicos, mas não para analisá-los, como se explica na “Enciclopédia Filosófica Universal”,o local menos suspeito para uma consulta sobre máquinas teoricamente habilitadas a simular a inteligência.

    O computador tem conseguido ultrapassar o homem na rapidez e na confiabilidade das operações matemáticas, nas tarefas de rotina, nos encadeamento lógicos. A máquina na qual escrevi essa coluna, evidentemente, não compreende o texto escrito nela. Pode até vertê-lo para outra língua, mas jamais vai poder entender e traduzir em toda a sua profundidade o significado doce e doloroso de uma palavra como saudade, existente somente na língua portuguesa.

    Já inventaram programas de computador como o Elisa que “conversa” com as pessoas e parece compreendê-las. Representa comportamentos pré-definidos como o de um psicanalista e responde com alguma lógica a questões menos profundas. Tudo pré-programado e incapaz de evitar o inesperado.

    Enganar com o computador, como se vê, pode ser possível. Calma. Ninguém se preocupe se a técnica parece dominar tudo e os técnicos assumem ares de seres superpoderosos e únicos receptáculos de um saber só entendido por eles, porque falam entre si numa linguagem cifrada e incompreensível.

    Tudo pode ser decodificado facilmente, e o que hoje perece intransponível não o será logo mais. Basta ver a facilidade da criançada com os computadores. Assim, termos como inteligência artificial ainda servem apenas para ocultar a vontade de um domínio tecnicista sobre o saber universal e humanista.

    Se é possível criar máquinas habilitadas no domínio da lógica para resolver problemas estratégicos, não é possível dotá-las de atributos inerentes à condição humana.

    Conforme defende L.H. Dreyfus (“intelligence artificiele – Mythes et limites”, 1984), existem quatro postulados bastantes discutíveis quando se fala de inteligência-artificial: o biológico (os impulsos cerebrais), o psicológico (a própria mente), o epistemológico (relativo ao saber e às suas formulações) e o ontológico (os elementos determinados e independentes de todo contexto).

    Na porta do século XXI, o desenvolvimento das tecnologias é exponencial, basta refletir com tranquilidade para saber que a técnica ajuda, facilita e até resolve, mas não é tudo e nem pode superar o cérebro humano naquilo que ele tem de melhor – e pior: a razão – ou desrazão.

    A desafiadora expressão inteligência artificial, portanto pode enganar mais do que esclarecer. Prefiro a reação de Millor Fernandes ao saber deste diálogo impertinente: “Me chamem quando forem discutir a burrice natural”.

Caio Túlio Costa in Folha de São Paulo, 23 jul. 2017.

A tecnologia tornou possível a existência de grandes populações. Grandes populações agora tornam a tecnologia indispensável”(Joseph Krutch – escritor)

Na citação acima, o termo “grandes populações” aparece, respectivamente, com as seguintes funções:

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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317881 Português

TEXTO 1

Inteligência o quê?

    Inteligência vem da junção das palavras latinas inter (entre) legere (escolher). Por meio da seleção e da escolha os humanos compreendem as coisas.

    Na idade média, os filósofos se referiam à inteligência como a parte superior da alma e sua capacidade de conhecimento. Desde então, compõe um trio inseparável: memória-inteligência-vontade.

    Quando se fala em inteligência artificial, ninguém pode deixar de lado esse ternário. É aterrorizante imaginar essas três atividades operando conjuntamente em outro local que não o cérebro humano.

    Seria possível dotar um computador de razão? Capaz de compreender, julgar, ter bom senso, juízo?

    Os computadores guardam ainda a base de seu desenvolvimento na década de 40, a capacidade algorítmica, aptos para resolver cálculos científicos, mas não para analisá-los, como se explica na “Enciclopédia Filosófica Universal”,o local menos suspeito para uma consulta sobre máquinas teoricamente habilitadas a simular a inteligência.

    O computador tem conseguido ultrapassar o homem na rapidez e na confiabilidade das operações matemáticas, nas tarefas de rotina, nos encadeamento lógicos. A máquina na qual escrevi essa coluna, evidentemente, não compreende o texto escrito nela. Pode até vertê-lo para outra língua, mas jamais vai poder entender e traduzir em toda a sua profundidade o significado doce e doloroso de uma palavra como saudade, existente somente na língua portuguesa.

    Já inventaram programas de computador como o Elisa que “conversa” com as pessoas e parece compreendê-las. Representa comportamentos pré-definidos como o de um psicanalista e responde com alguma lógica a questões menos profundas. Tudo pré-programado e incapaz de evitar o inesperado.

    Enganar com o computador, como se vê, pode ser possível. Calma. Ninguém se preocupe se a técnica parece dominar tudo e os técnicos assumem ares de seres superpoderosos e únicos receptáculos de um saber só entendido por eles, porque falam entre si numa linguagem cifrada e incompreensível.

    Tudo pode ser decodificado facilmente, e o que hoje perece intransponível não o será logo mais. Basta ver a facilidade da criançada com os computadores. Assim, termos como inteligência artificial ainda servem apenas para ocultar a vontade de um domínio tecnicista sobre o saber universal e humanista.

    Se é possível criar máquinas habilitadas no domínio da lógica para resolver problemas estratégicos, não é possível dotá-las de atributos inerentes à condição humana.

    Conforme defende L.H. Dreyfus (“intelligence artificiele – Mythes et limites”, 1984), existem quatro postulados bastantes discutíveis quando se fala de inteligência-artificial: o biológico (os impulsos cerebrais), o psicológico (a própria mente), o epistemológico (relativo ao saber e às suas formulações) e o ontológico (os elementos determinados e independentes de todo contexto).

    Na porta do século XXI, o desenvolvimento das tecnologias é exponencial, basta refletir com tranquilidade para saber que a técnica ajuda, facilita e até resolve, mas não é tudo e nem pode superar o cérebro humano naquilo que ele tem de melhor – e pior: a razão – ou desrazão.

    A desafiadora expressão inteligência artificial, portanto pode enganar mais do que esclarecer. Prefiro a reação de Millor Fernandes ao saber deste diálogo impertinente: “Me chamem quando forem discutir a burrice natural”.

Caio Túlio Costa in Folha de São Paulo, 23 jul. 2017.

Qual das figuras de linguagem abaixo se encaixa na relação entre os termos “Inteligência artificial” e “Burrice natural”?
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Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317880 Português

TEXTO 1

Inteligência o quê?

    Inteligência vem da junção das palavras latinas inter (entre) legere (escolher). Por meio da seleção e da escolha os humanos compreendem as coisas.

    Na idade média, os filósofos se referiam à inteligência como a parte superior da alma e sua capacidade de conhecimento. Desde então, compõe um trio inseparável: memória-inteligência-vontade.

    Quando se fala em inteligência artificial, ninguém pode deixar de lado esse ternário. É aterrorizante imaginar essas três atividades operando conjuntamente em outro local que não o cérebro humano.

    Seria possível dotar um computador de razão? Capaz de compreender, julgar, ter bom senso, juízo?

    Os computadores guardam ainda a base de seu desenvolvimento na década de 40, a capacidade algorítmica, aptos para resolver cálculos científicos, mas não para analisá-los, como se explica na “Enciclopédia Filosófica Universal”,o local menos suspeito para uma consulta sobre máquinas teoricamente habilitadas a simular a inteligência.

    O computador tem conseguido ultrapassar o homem na rapidez e na confiabilidade das operações matemáticas, nas tarefas de rotina, nos encadeamento lógicos. A máquina na qual escrevi essa coluna, evidentemente, não compreende o texto escrito nela. Pode até vertê-lo para outra língua, mas jamais vai poder entender e traduzir em toda a sua profundidade o significado doce e doloroso de uma palavra como saudade, existente somente na língua portuguesa.

    Já inventaram programas de computador como o Elisa que “conversa” com as pessoas e parece compreendê-las. Representa comportamentos pré-definidos como o de um psicanalista e responde com alguma lógica a questões menos profundas. Tudo pré-programado e incapaz de evitar o inesperado.

    Enganar com o computador, como se vê, pode ser possível. Calma. Ninguém se preocupe se a técnica parece dominar tudo e os técnicos assumem ares de seres superpoderosos e únicos receptáculos de um saber só entendido por eles, porque falam entre si numa linguagem cifrada e incompreensível.

    Tudo pode ser decodificado facilmente, e o que hoje perece intransponível não o será logo mais. Basta ver a facilidade da criançada com os computadores. Assim, termos como inteligência artificial ainda servem apenas para ocultar a vontade de um domínio tecnicista sobre o saber universal e humanista.

    Se é possível criar máquinas habilitadas no domínio da lógica para resolver problemas estratégicos, não é possível dotá-las de atributos inerentes à condição humana.

    Conforme defende L.H. Dreyfus (“intelligence artificiele – Mythes et limites”, 1984), existem quatro postulados bastantes discutíveis quando se fala de inteligência-artificial: o biológico (os impulsos cerebrais), o psicológico (a própria mente), o epistemológico (relativo ao saber e às suas formulações) e o ontológico (os elementos determinados e independentes de todo contexto).

    Na porta do século XXI, o desenvolvimento das tecnologias é exponencial, basta refletir com tranquilidade para saber que a técnica ajuda, facilita e até resolve, mas não é tudo e nem pode superar o cérebro humano naquilo que ele tem de melhor – e pior: a razão – ou desrazão.

    A desafiadora expressão inteligência artificial, portanto pode enganar mais do que esclarecer. Prefiro a reação de Millor Fernandes ao saber deste diálogo impertinente: “Me chamem quando forem discutir a burrice natural”.

Caio Túlio Costa in Folha de São Paulo, 23 jul. 2017.

Assinale abaixo as versões em que se mantém o mesmo sentido do primeiro parágrafo do texto?

I - Inteligência vem da junção das palavras latinas inter (entre) legere (escolher). Porém, por meio da seleção e da escolha os humanos compreendem as coisas.

II - Inteligência vem da junção das palavras latinas inter (entre) legere (escolher), ou seja, por meio da seleção e da escolha os humanos compreendem as coisas.

III- Inteligência vem da junção das palavras latinas inter (entre) legere (escolher). Isso significa que por meio da seleção e da escolha os humanos compreendem as coisas.

IV - Inteligência vem da junção das palavras latinas inter (entre) legere (escolher). Entretanto, por meio da seleção e da escolha, os humanos compreendem as coisas.

Assinale a alternativa que corresponde às opções verdadeiras:

Alternativas
Ano: 2017 Banca: IF-BA Órgão: IF-BA Prova: IF-BA - 2017 - IF-BA - Nível Médio |
Q1317879 Português

TEXTO 1

Inteligência o quê?

    Inteligência vem da junção das palavras latinas inter (entre) legere (escolher). Por meio da seleção e da escolha os humanos compreendem as coisas.

    Na idade média, os filósofos se referiam à inteligência como a parte superior da alma e sua capacidade de conhecimento. Desde então, compõe um trio inseparável: memória-inteligência-vontade.

    Quando se fala em inteligência artificial, ninguém pode deixar de lado esse ternário. É aterrorizante imaginar essas três atividades operando conjuntamente em outro local que não o cérebro humano.

    Seria possível dotar um computador de razão? Capaz de compreender, julgar, ter bom senso, juízo?

    Os computadores guardam ainda a base de seu desenvolvimento na década de 40, a capacidade algorítmica, aptos para resolver cálculos científicos, mas não para analisá-los, como se explica na “Enciclopédia Filosófica Universal”,o local menos suspeito para uma consulta sobre máquinas teoricamente habilitadas a simular a inteligência.

    O computador tem conseguido ultrapassar o homem na rapidez e na confiabilidade das operações matemáticas, nas tarefas de rotina, nos encadeamento lógicos. A máquina na qual escrevi essa coluna, evidentemente, não compreende o texto escrito nela. Pode até vertê-lo para outra língua, mas jamais vai poder entender e traduzir em toda a sua profundidade o significado doce e doloroso de uma palavra como saudade, existente somente na língua portuguesa.

    Já inventaram programas de computador como o Elisa que “conversa” com as pessoas e parece compreendê-las. Representa comportamentos pré-definidos como o de um psicanalista e responde com alguma lógica a questões menos profundas. Tudo pré-programado e incapaz de evitar o inesperado.

    Enganar com o computador, como se vê, pode ser possível. Calma. Ninguém se preocupe se a técnica parece dominar tudo e os técnicos assumem ares de seres superpoderosos e únicos receptáculos de um saber só entendido por eles, porque falam entre si numa linguagem cifrada e incompreensível.

    Tudo pode ser decodificado facilmente, e o que hoje perece intransponível não o será logo mais. Basta ver a facilidade da criançada com os computadores. Assim, termos como inteligência artificial ainda servem apenas para ocultar a vontade de um domínio tecnicista sobre o saber universal e humanista.

    Se é possível criar máquinas habilitadas no domínio da lógica para resolver problemas estratégicos, não é possível dotá-las de atributos inerentes à condição humana.

    Conforme defende L.H. Dreyfus (“intelligence artificiele – Mythes et limites”, 1984), existem quatro postulados bastantes discutíveis quando se fala de inteligência-artificial: o biológico (os impulsos cerebrais), o psicológico (a própria mente), o epistemológico (relativo ao saber e às suas formulações) e o ontológico (os elementos determinados e independentes de todo contexto).

    Na porta do século XXI, o desenvolvimento das tecnologias é exponencial, basta refletir com tranquilidade para saber que a técnica ajuda, facilita e até resolve, mas não é tudo e nem pode superar o cérebro humano naquilo que ele tem de melhor – e pior: a razão – ou desrazão.

    A desafiadora expressão inteligência artificial, portanto pode enganar mais do que esclarecer. Prefiro a reação de Millor Fernandes ao saber deste diálogo impertinente: “Me chamem quando forem discutir a burrice natural”.

Caio Túlio Costa in Folha de São Paulo, 23 jul. 2017.

Sobre o texto acima, é correto afirmar:

I – Posiciona-se a favor da inteligência natural, humana, em detrimento da inteligência artificial.

II – Trabalha dentro da oposição humano versus máquina.

III – Constrói uma argumentação em que a máquina prevalece sobre o humano.

IV – Narra episódios da evolução das pesquisas em inteligência artificial.

Assinale a alternativa que corresponde às opções verdadeiras:

Alternativas
Q1395059 Conhecimentos Gerais
Nos Estados Unidos, principalmente nos estados do sul, os negros viviam em um regime de segregação racial que os colocava em uma condição de inferioridade: não tinham direito ao voto, não podiam frequentar as mesmas escolas e as mesmas universidades frequentadas pelos brancos, etc. A partir da década de 1950, surgiram movimentos de direitos civis reivindicando mudanças nessa situação. Sobre essa questão, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1395058 Conhecimentos Gerais
O século XX foi marcado por profundas crises que afetaram, substancialmente, a vida no nosso planeta. Logo na primeira metade, o Ocidente vivenciou duas guerras mundiais que provocaram a morte de milhões de pessoas e afetaram profundamente a natureza. A segunda guerra mundial promoveu um dos maiores exemplos de atrocidades étnicas vividas pelos homens. Além desses dois acontecimentos, o século XX não cessou de sofrer grandes tragédias sociais que atingiram a todos. Com vistas a promover medidas que visassem proteger o ser humano, foi promulgada, em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos/ Carta da ONU. Nesse momento, foi definida uma política de internacionalização dos direitos humanos. A partir dessa data, outros direitos foram instituídos e, até o final do século XX, o Ocidente já tinha estabelecido muitas medidas que asseguravam os direitos de todos. Em relação a esses direitos, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1395057 História
As décadas de 1960 e 1970, na América do Sul, foram marcadas pela emergência de governos autoritários que se constituíram por meio de golpes de Estado dados por militares, como no Brasil, Chile, Argentina, Peru, Equador e Bolívia. Esses acontecimentos se verificaram dentro de qual contexto?
Alternativas
Q1395056 História
Um dos movimentos políticos mais expressivos e combativos das décadas de 1910 e 1920, no Brasil, foi o ‘Libertário’, de natureza anarquista. Ele trazia em seu bojo um projeto de formação do indivíduo que se diferenciava, claramente, da escola republicana existente no país. O movimento era formado, especialmente, por imigrantes italianos que ressaltavam a importância da cultura como peça chave no processo de formação do operário (formação cultural). Em virtude desse objetivo,
Alternativas
Respostas
21: E
22: D
23: A
24: E
25: B
26: E
27: C
28: C
29: B
30: E
31: C
32: C
33: B
34: D
35: C
36: A
37: C
38: A
39: E
40: B