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Q3058787 Português
A saúde pública em alerta



          Boa alimentação é uma das mais importantes decisões que cada pessoa pode tomar para ter uma vida saudável. O problema é que, ao se deparar com uma prateleira de supermercado, boa parte da população simplesmente não sabe quais produtos são saudáveis ou não.

         Para dificultar ainda mais, a indústria se vale dessa desinformação e cria embalagens com cores e elementos que dão a entender que determinado alimento é saudável, quando muitas vezes não é. As informações nutricionais, por seu lado, vêm escondidas, em letras miúdas, em termos técnicos de difícil compreensão.

      A fim de evitar situações como essas, a Anvisa vai aprovar em breve a utilização da rotulagem frontal, em que as informações nutricionais devem vir na parte da frente das embalagens. O que se discute no momento é o modelo que o Brasil deve adotar. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e diversas outras organizações da sociedade civil defendem os alertas em triângulos, que indicam o nutriente prejudicial à saúde que determinado produto contém em excesso.

      Esse modelo é resultado de pesquisas realizadas desde 2016. Um dos estudos mostrou, por exemplo, que os voluntários acertaram os ingredientes presentes em altas quantidades em 75,7% das vezes ao serem apresentados à rotulagem com advertências de triângulos, contra apenas 35,4% de acertos quando consultaram a rotulagem defendida pela indústria.

        Os triângulos de advertência são aprovados pelos maiores especialistas no assunto do mundo, incluindo médicos e nutricionistas. No Chile, onde a advertência foi adotada em 2016, pesquisas revelam que a população passou a compreender mais sobre a composição nutricional dos alimentos e até mesmo a reduzir o consumo de produtos não saudáveis.

      Esse modelo vinha sendo bem-aceito nas discussões com a Anvisa até que, em setembro deste ano, a agência propôs o design da lupa para a rotulagem, mesmo sem evidências científicas de que esse tipo de advertência seja eficaz e atinja os objetivos desejados.

        Não há nenhum estudo publicado provando que esse é o melhor modelo, nem registro de algum país que já o adotou. No Canadá, onde está sendo discutido, ele tem sido amplamente criticado por pesquisadores e profissionais de saúde por exigir que os consumidores leiam e interpretem por si mesmos as informações, o que dá margem para conclusões divergentes por parte da população.

       O fato de os triângulos serem substituídos pelo símbolo da lupa reduz o impacto dos alertas. Uma pesquisa liderada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), publicada neste mês, afirma que símbolos como o triângulo, que remetem imediatamente a alertas, são mais eficientes para comunicar que os produtos têm uma alta quantidade de nutrientes associados a doenças do que símbolos não familiares, como a lupa.

        Além disso, no modelo dos triângulos podem ser inseridos diversos alertas, um para cada ingrediente em excesso, ao passo que, no da lupa, é inserido apenas um. Isso dificulta a compreensão, sobretudo, para crianças e adultos não alfabetizados, grupos especialmente suscetíveis a escolhas alimentares não saudáveis. Cabe ainda reforçar que, nesse debate, o único ponto de vista válido é o do consumidor. Portanto, ter acesso a informações claras e precisas é um direito, principalmente quando está em jogo a saúde e o bem-estar das pessoas.

      Cada indivíduo deve ser livre para escolher o que quer consumir e a que riscos quer expor a saúde. Porém, é inadmissível esconder informações necessárias e relevantes em uma rotulagem que não será compreensível para o maior número possível de pessoas.

     A adoção do modelo de lupas representaria a perda de anos de discussão, pesquisa e luta, e, sobretudo, um incalculável retrocesso para a saúde pública brasileira. Sem rotulagem adequada, o Brasil não será capaz de reverter as tristes estatísticas segundo as quais, desde o ano 2000, o país só vê aumentar as mortes por enfermidades crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer, tanto em adultos quanto em crianças e jovens.




Ana Paula Bartoletto é líder do Programa de Alimentação Saudável do Idec e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e
Saúde da USP.
Laís Amaral é pesquisadora especialista em alimentos no Idec e doutora em ciências pelo Departamento de Pediatria da Universidade Federal de
São Paulo.
AP Ana Paula Bartoletto – LA Laís Amaral
(Postado em: 25/10/2019/ Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/opiniao/. Atualizado em: 25/10/2019.)

Em “Boa alimentação é uma das mais importantes decisões que cada pessoa pode tomar [...]” (1º§), pode-se afirmar que o termo destacado: 
Alternativas
Q3058786 Português
A saúde pública em alerta



          Boa alimentação é uma das mais importantes decisões que cada pessoa pode tomar para ter uma vida saudável. O problema é que, ao se deparar com uma prateleira de supermercado, boa parte da população simplesmente não sabe quais produtos são saudáveis ou não.

         Para dificultar ainda mais, a indústria se vale dessa desinformação e cria embalagens com cores e elementos que dão a entender que determinado alimento é saudável, quando muitas vezes não é. As informações nutricionais, por seu lado, vêm escondidas, em letras miúdas, em termos técnicos de difícil compreensão.

      A fim de evitar situações como essas, a Anvisa vai aprovar em breve a utilização da rotulagem frontal, em que as informações nutricionais devem vir na parte da frente das embalagens. O que se discute no momento é o modelo que o Brasil deve adotar. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e diversas outras organizações da sociedade civil defendem os alertas em triângulos, que indicam o nutriente prejudicial à saúde que determinado produto contém em excesso.

      Esse modelo é resultado de pesquisas realizadas desde 2016. Um dos estudos mostrou, por exemplo, que os voluntários acertaram os ingredientes presentes em altas quantidades em 75,7% das vezes ao serem apresentados à rotulagem com advertências de triângulos, contra apenas 35,4% de acertos quando consultaram a rotulagem defendida pela indústria.

        Os triângulos de advertência são aprovados pelos maiores especialistas no assunto do mundo, incluindo médicos e nutricionistas. No Chile, onde a advertência foi adotada em 2016, pesquisas revelam que a população passou a compreender mais sobre a composição nutricional dos alimentos e até mesmo a reduzir o consumo de produtos não saudáveis.

      Esse modelo vinha sendo bem-aceito nas discussões com a Anvisa até que, em setembro deste ano, a agência propôs o design da lupa para a rotulagem, mesmo sem evidências científicas de que esse tipo de advertência seja eficaz e atinja os objetivos desejados.

        Não há nenhum estudo publicado provando que esse é o melhor modelo, nem registro de algum país que já o adotou. No Canadá, onde está sendo discutido, ele tem sido amplamente criticado por pesquisadores e profissionais de saúde por exigir que os consumidores leiam e interpretem por si mesmos as informações, o que dá margem para conclusões divergentes por parte da população.

       O fato de os triângulos serem substituídos pelo símbolo da lupa reduz o impacto dos alertas. Uma pesquisa liderada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), publicada neste mês, afirma que símbolos como o triângulo, que remetem imediatamente a alertas, são mais eficientes para comunicar que os produtos têm uma alta quantidade de nutrientes associados a doenças do que símbolos não familiares, como a lupa.

        Além disso, no modelo dos triângulos podem ser inseridos diversos alertas, um para cada ingrediente em excesso, ao passo que, no da lupa, é inserido apenas um. Isso dificulta a compreensão, sobretudo, para crianças e adultos não alfabetizados, grupos especialmente suscetíveis a escolhas alimentares não saudáveis. Cabe ainda reforçar que, nesse debate, o único ponto de vista válido é o do consumidor. Portanto, ter acesso a informações claras e precisas é um direito, principalmente quando está em jogo a saúde e o bem-estar das pessoas.

      Cada indivíduo deve ser livre para escolher o que quer consumir e a que riscos quer expor a saúde. Porém, é inadmissível esconder informações necessárias e relevantes em uma rotulagem que não será compreensível para o maior número possível de pessoas.

     A adoção do modelo de lupas representaria a perda de anos de discussão, pesquisa e luta, e, sobretudo, um incalculável retrocesso para a saúde pública brasileira. Sem rotulagem adequada, o Brasil não será capaz de reverter as tristes estatísticas segundo as quais, desde o ano 2000, o país só vê aumentar as mortes por enfermidades crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer, tanto em adultos quanto em crianças e jovens.




Ana Paula Bartoletto é líder do Programa de Alimentação Saudável do Idec e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e
Saúde da USP.
Laís Amaral é pesquisadora especialista em alimentos no Idec e doutora em ciências pelo Departamento de Pediatria da Universidade Federal de
São Paulo.
AP Ana Paula Bartoletto – LA Laís Amaral
(Postado em: 25/10/2019/ Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/opiniao/. Atualizado em: 25/10/2019.)

De acordo com o texto, a saúde pública no Brasil: 
Alternativas
Q3057425 Medicina
Paciente, sexo masculino, 55 anos, realizou tomografia com contraste durante planejamento cirúrgico de uma correção de hérnia incisional de grande porte. Teve achado incidental de um cisto de 2 cm de diâmetro, com poucas septações < 1 mm, com calcificações lineares, regulares, com densidade de 60 Unidade Hounsfield (UH), sem realce de contraste. Segundo Bosniak e sua classificação de lesões renais císticas, o cisto citado no caso clínico hipotético é melhor classificado como:
Alternativas
Q3057424 Medicina
A Doença Renal Policística Autossômica Dominante (DRPAD), em geral, não causa sintomas inicialmente; metade dos pacientes permanece assintomática, nunca apresenta falência ou insuficiência renal e nunca é diagnosticada. A maioria dos pacientes que desenvolve sintomas o faz ao final dos 20 anos. Essa doença está associada à ocorrência de manifestações extrarrenais. São manifestações extrarrenais associadas à DRPAD:
Alternativas
Q3057423 Medicina
O linfogranuloma venéreo é considerado uma infecção sexualmente transmissível e, grande parte dos pacientes, também está coinfectada pelo HIV. O diagnóstico deve ser feito com base nas manifestações clínicas dos doentes, associado à identificação da bactéria responsável no local da infecção, por sorologia ou, preferencialmente, pela reação em cadeia da polimerase no material colhido com swab. Qual o agente etiológico dessa doença?
Alternativas
Q3057422 Medicina
Em relação aos procedimentos minimamente invasivos para o tratamento dos sintomas da hiperplasia prostática benigna, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q3057421 Medicina
A litíase urinária é patologia de frequente ocorrência, o que a torna merecedora de destaque nas patologias do trato urinário. Seu diagnóstico e tratamento vêm se modificando com a incorporação de novas tecnologias, para a extração do cálculo da via urinária. Duas das modalidades possíveis de tratamento são a ureterolitotripsia a laser e a ureterolitotripsia pneumática.
Considerando-se as orientações da Sociedade Brasileira de Urologia, analise as afirmativas a seguir.

I. Não há diferença no tempo de procedimento entre as duas formas de tratamento.

II. O tratamento com laser apresenta menor necessidade de duplo “J” quando comparado com a ureterolitotripsia pneumática.

III. O tratamento com laser aumenta os índices de sucesso terapêutico e reduz o risco de complicações, quando comparado com a ureterolitotripsia pneumática.


Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q3057420 Medicina
A vacinação contra o Papilomavírus Vírus Humano (HPV) foi ampliada recentemente. A recomendação atual do Ministério da Saúde sobre a vacinação contra o HPV em vítimas de violência sexual, entre 15 e 45 anos, nunca vacinados previamente, é:
Alternativas
Q3057419 Medicina
Paciente, 22 anos,sexo masculino,sexualmente ativo, comparece ao consultório com queixa de “bolhas no pênis”. Ao exame físico notam-se lesões pápulo-eritematosas e vesículas, principalmente em glande, dolorosas. Considerando-se as orientações da Sociedade Brasileira de Urologia, assinale o método padrão-ouro para o diagnóstico da infecção mais provavelmente relacionada ao quadro clínico hipotético.
Alternativas
Q3057418 Medicina
Disfunção erétil é a incapacidade recorrente e persistente em ter e/ou manter uma ereção peniana suficiente para uma relação sexual satisfatória. Os inibidores da fosfodiesterase tipo 5 constituem, hoje, a terapia oral mais utilizada e atuam promovendo o relaxamento da célula muscular do tecido cavernoso, condição necessária para obtenção da ereção. Dos inibidores da fosfodiesterase tipo 5, apresenta o maior tempo de duração de ação:
Alternativas
Q3057417 Medicina
Os estudos urodinâmicos são uteis na investigação das alterações relacionadas à disfunção neurogênica do trato urinário inferior, bem como para identificação de fatores de risco para desenvolvimento de comprometimento do trato urinário superior. Conforme as recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia, os parâmetros de maior valia dos estudos urodinâmicos em pacientes com disfunção neurogênica do trato urinário inferior são:
Alternativas
Q3057416 Medicina
Os antimuscarínicos representam a primeira linha de tratamento medicamentoso para pacientes com bexiga hiperativa idiopática ou secundária à doença neurológica subjacente. São utilizados para estabilizar o músculo detrusor, através de sua ligação e antagonismo aos receptores muscarínicos. Isso resulta em redução da hiperatividade detrusora e melhora dos sintomas. Considerando as orientações da Sociedade Brasileira de Urologia a respeito desses medicamentos, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3057415 Medicina
Sobre a gota, analise as afirmativas a seguir.

I. Durante a crise de gota é comum não encontrarmos o nível sérico de ácido úrico aumentado devido ao efeito uricosúrico das interleucinas.

II. A microscopia óptica com luz polarizada do líquido sinovial evidencia cristais com birrefringência negativa e morfologia em agulha.

III. O acometimento renal na artrite gotosa pode se dar através da nefropatia por uratos, da nefropatia aguda por ácido úrico ou da litíase renal por ácido úrico.


Está correto o que se afirma em 
Alternativas
Q3057414 Medicina
Trata-se da vasculite mais comum na infância, que afeta pequenas artérias e tem como principal característica a presença de lesões vermelhas puntiformes com predomínio nos membros inferiores: 
Alternativas
Q3057413 Medicina
A estratégia para o tratamento ideal da fibromialgia requer uma abordagem multidisciplinar com a combinação de modalidades de tratamentos não-farmacológico e farmacológico. É defendido pelo Consenso Brasileiro do Tratamento de Fibromialgia, EXCETO:
Alternativas
Q3057412 Medicina
Aumentar a resistência óssea e reduzir o risco de fraturas são os objetivos do tratamento farmacológico em pacientes com osteoporose. Sobre essa doença e de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q3057411 Medicina
As polimórficas manifestações clínicas do Lúpus Eritematoso Sistêmicos (LES) conferem à doença padrões extremamente variados de apresentação. Nesse sentido, o American College of Rheumatology selecionou alguns critérios com os principais sinais e sintomas encontrados. Sobre as manifestações clínicas e laboratoriais mais frequentemente encontradas no LES, assinale a afirmativa INCORRETA. 
Alternativas
Q3057410 Medicina
Sobre o lúpus induzido por medicamentos, de acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Lúpus Eritematoso Sistêmico do Ministério da Saúde, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q3057409 Medicina
O tratamento da esclerose sistêmica depende do quadro clínico, do acometimento visceral predominante e da atividade da doença. De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Esclerose Sistêmica do Ministério da Saúde, sobre seu tratamento medicamentoso, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Q3057408 Medicina
A identificação da espondilite anquilosante em seu estágio inicial e o encaminhamento adequado para o atendimento especializado são essenciais para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos. Afasta o diagnóstico de espondilite anquilosante:
Alternativas
Respostas
101: B
102: B
103: B
104: C
105: B
106: C
107: C
108: D
109: D
110: A
111: A
112: D
113: A
114: D
115: B
116: C
117: A
118: A
119: C
120: B