Questões de Concurso Para ufma

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Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211257 História
Assinale a alternativa que melhor estabelece a diferença entre História e Historiografia. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211256 História
“Técnicas quantificadoras são aquelas que aspiram a medir relações, ou a descobrir novas relações por meio da estatística. Quantificar as variáveis que intervêm em um fenómeno histórico e expressar suas relações através de medidas, de equações, através da linguagem matemática de nível mais ou menos elevado, não é nunca o "objetivo" de uma pesquisa, mas, como sempre, um instrumento de preparação dos dados”. AROSTEGUI, J. A pesquisa histórica. Bauru, SP: EDUSC, 2006, p. 538

Sobre a compreensão da quantificação estatística, suas características e possibilidades, é incorreto afirmar que:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211255 História
Com relação aos usos da História Oral, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa adequada.
I- O testemunho oral representa o núcleo da investigação, nunca sua parte acessória; isso obriga o historiador a levar em conta perspectivas nem sempre presentes em outros trabalhos históricos, como, por exemplo, as relações entre escrita e oralidade, memória e história ou tradição oral e história.
II- O uso sistemático do testemunho oral possibilita à história oral esclarecer trajetórias individuais, eventos ou processos que, às vezes, não têm como ser entendidos ou elucidados de outra forma: são depoimentos de analfabetos, rebeldes, mulheres, crianças, miseráveis, prisioneiros, loucos ... São histórias de movimentos sociais populares, de lutas cotidianas encobertas ou esquecidas, de versões menosprezadas; essa característica permitiu, inclusive, que uma vertente da história oral se tenha constituído ligada à história dos excluídos.
III-A história do tempo presente, perspectiva temporal por excelência da história oral, é legitimada como objeto da pesquisa e da reflexão históricas.
IV Na história oral, o objeto de estudo do historiador é recuperado e recriado por intermédio da memória dos informantes; a instância da memória passa, necessariamente, a nortear as reflexões históricas. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211253 História
“Cabe-nos tratar das bases epistemológicas em que repousa a concepção pós-moderna da história, também conhecida como “nova história”, embora não no sentido em que esta última expressão se aplicava, por exemplo – bem mais legitimamente, aliás –, aos Annales nas décadas que vão de Marc Bloch e Lucien Febvre a Fernand Braudel. Igualmente falsa é a afirmação de que não haverá mais ideologias totalizadoras com capacidade de consenso e desmobilização. Vivemos, sem dúvida, os efeitos intelectuais de sérias derrotas políticas das posições de esquerda em todo o mundo. Mesmo agora, porém, percebem-se elementos que poderão confluir em novas teorias globais do social (e, portanto, da história), bem como tentativas − mais ou menos sérias conforme os casos, além de dotadas de ideologias distintas – de efetivamente construir teorias assim”
CARDOSO, C. F. Epistemologia pós-moderna, texto e conhecimento: a visão de um historiador. Diálogos, 3(1), 1 - 28, 2017.
Com relação às bases epistemológicas em que repousam a concepção pós-moderna da História, assinale a alternativa que melhor representa os principais temas pós-modernos. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211252 História
“Há muito tempo, com efeito, nossos grandes precursores, Michelet, Fustel de Coulanges, nos ensinaram a reconhecer: o objeto da história é, por natureza, o homem. Digamos melhor: os homens. Mais que o singular, favorável à abstração, o plural, que é o modo gramatical da relatividade, convém a uma ciência da diversidade. Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, [os artefatos ou as máquinas, por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar. Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça” BLOCH, Marc. Apologia da história, ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001, p. 51.
Com relação às concepções de Marc Bloch a respeito da legitimidade e utilidade do conhecimento histórico, assinale a alternativa correta.
I – O conhecimento histórico age tão profundamente sobre os fundamentos mesmos da “estrutura mental ocidental” e pertence a ela tão intrinsecamente que se tornou inconsciente.
II- O conhecimento histórico deve ser experienciado como uma forma de prazer, o prazer do conhecimento do outro, e pela curiosidade de conhecer situações vividas, sentimentos, formas de vida, sobrevivência e morte.
III-O conhecimento histórico interessa ao homo sapiens, que tem a intenção de conhecer-se e se reconhecer e quer conhecer o que o rodeia e a ele mesmo, donde advém parte significativa de sua legitimidade intelectual.
IV-Na medida em que coloca em contato homens do presente e do passado, o conhecimento histórico tem legitimidade social. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211251 História
Vejamos uma estrofe significativa da invocação mágica entre os Songhai:
“Não é da minha boca É da boca de A Que o deu a B Que o deu a C Que o deu a D Que o deu a E Que o deu a F Que o deu a mim Que o meu esteja melhor na minha boca Que na dos ancestrais.” HAMA, B.; KI-ZERBO, J. Lugar da História na sociedade africana. In.: KI-ZERBO, J. (Org.) História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África. 2.ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010.


Assinale a alternativa que melhor corresponde à concepção de tempo histórico ilustrada pela estrofe de invocação mágica praticada entre os Songhai. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211250 História
“Uma das opções possíveis para definir o deslocamento de paradigma na área das humanidades e das ciências sociais que se liga, em nosso século, a um processo mais ou menos longo cuja fase decisiva parece ter sido 1968-1989 consistiria em vê-lo como uma vitória do corte interpretativo de origem alemã sobre o de origem francesa, sintetizando o que muitos pensadores contemporâneos veem como o fim de uma longa fase na história dos homens e suas visões de mundo, começada com o Renascimento e intensificada com o Iluminismo: donde a designação usual deste fim de século como inaugurando um período pós-moderno.”
CARDOSO, C. F. História e Paradigmas Rivais. In.: ______; VAINFAS, R. Domínios da História. Ensaios de Teoria e Metodologia. 5ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora Campus LTDA, 1997, p. 20-21.
Leia as assertivas abaixo.
I O ponto de partida na produção de conhecimento deve ser, no mínimo, hipotético ou hipotético-dedutivo.
II A História deve ser analítica, estrutural e mesmo macroestrutural, explicativa, racional, científica.
III É necessária a produção de uma síntese global que explique as articulações entre os níveis que fazem da sociedade humana uma totalidade estruturada e as especificidades no desenvolvimento de cada nível.
IV As interpretações sobre qualquer ação dos homens no tempo são, necessariamente, múltiplas. Não há formas aceitáveis de escolher entre elas, sendo, portanto, todas válidas se satisfizerem aos critérios do autor e daqueles que com ele concordarem.
V Opõe-se ao historicismo e ao método puramente hermenêutico ou interpretativo que tal corrente propugnava. Assim, defende a razão e o progresso humano e pretende estender aos estudos sociais o método científico.

Assinale a alternativa abaixo que melhor relaciona as assertivas acima aos paradigmas moderno ou pósmoderno de produção de conhecimento social e histórico. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211249 História
A construção de políticas públicas direcionadas para o patrimônio cultural implica dificuldades decorrentes dos conflitos e silenciamentos presentes na sociedade brasileira e da expressão desses conflitos no plano simbólico. A esse respeito, assinale a alternativa que melhor representa os desafios enfrentados no contexto brasileiro contemporâneo.
I - O projeto de preservação do patrimônio nacional se configurou no Brasil como missão educadora de elite, desvinculada de outras áreas como territorialidade e qualidade de vida.
II - Quando da criação do SPHAN, coube à gestão do arquiteto Lúcio Costa (1902-1998) as orientações para a definição do que seria o patrimônio nacional, razão pela qual mais de 90% dos bens protegidos pelo instrumento do tombamento correspondem a exemplares do patrimônio arquitetônico.
III-A concepção de patrimônio, definida pela atuação do Iphan (então nomeado Dphan) na década de 1960, esteve marcada pela ideia de valor intrínseco ao bem, revelado pelos especialistas.
IV- A Constituição de 1988 abriu espaço para que o patrimônio pudesse ser definido de forma mais diversa, contemplando as referências culturais de outros grupos formadores da sociedade brasileira. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211248 História
A Educação Patrimonial é constituída, segundo o Iphan, por “processos educativos formais e não formais que têm como foco o patrimônio cultural, apropriado socialmente como recurso para a compreensão sócio-histórica das referências culturais”. Assinale a alternativa que apresenta corretamente aspectos dessa atividade educativa. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211247 História
A partir da leitura do fragmento abaixo, leia o enunciado e identifique a alternativa correta.
Apesar da importância que o associativismo dançante assumia na experiência dos trabalhadores da cidade, pouco era o espaço dedicado pela grande imprensa às suas atividades nos primeiros anos da República. [...] Essa situação começou a mudar no início do novo século, quando se consolidava o tipo de jornalismo empresarial que havia surgido na cidade, em 1875 [...]. Não era de se estranhar, por isso, que, em pouco tempo, outras folhas passassem a aumentar o espaço dedicado à cobertura da febre dançante que assolava a cidade. Se veículos mais tradicionais [...] contavam com uma penetração em setores comerciais e empresariais que lhes permitiria ignorar por mais tempo a força de fenômenos como esse, as folhas mais dependentes de suas vendagens avulsas se viam obrigadas a atentar para a força crescente do associativismo dançante.
PEREIRA, Leonardo A. de M. A cidade que dança: clubes e bailes negros no Rio de Janeiro (1881-1933). Rio de Janeiro: EdUERJ, 2020, p. 80-88.
Entre as orientações assumidas pelos historiadores acerca do uso de fontes impressas, podemos identificar, no texto acima, a seguinte:  
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211246 História
Acerca da crítica e utilização de documentos audiovisuais pelo historiador, escolha a alternativa correta. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211245 História
Sobre os cuidados necessários para o trabalho do historiador com fontes escritas, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa adequada.
I - A variação vocabular é um elemento importante na análise de fontes textuais, considerando o caráter dinâmico do universo linguístico do historiador e da(s) fonte(s) analisada(s).
II- A classificação de documentos quanto ao seu gênero textual não é utilizada pela historiografia como meio de interpretação das fontes escritas, visto que, além de poemas, crônicas e correspondências, há um amplo universo de modalidades de texto que não são enquadráveis em padrões regulares e/ou em um sistema de comunicação próprio.
III-Pode ser exemplo da crítica externa e da crítica interna que o historiador direciona aos documentos escritos a análise da autenticidade e da veracidade de uma dada fonte, respectivamente.
IV- É recomendável ao pesquisador conhecer os momentos de mudança institucional profunda da estrutura da administração pública, bem como aspectos básicos de sua evolução ao longo do tempo. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211244 História
Sobre o uso contemporâneo de documentos imagéticos pela historiografia, analise as afirmações e marque a alternativa que define adequadamente como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as concepções e/ou procedimentos metodológicos relativos a essa modalidade de fonte.
( ) Assim como os demais documentos, as imagens colaboram na construção de um dado contexto histórico, instaurando modelos e concepções.
( ) As imagens ocupam papel suplementar no amplo conjunto de documentos utilizados pela historiografia, atuando como vestígios de apoio, a serem ou não confirmados pelos documentos escritos.
( ) Os documentos imagéticos auxiliam a narrativa, otimizando sua recepção. Podem figurar também, ao final da obra, como apêndices, desde que seu significado esteja definido na narrativa principal.
( ) Documentos visuais são recepcionados de maneira diferente por grupos sociais e contextos históricos distintos e, por essa razão, seus significados estão em constante movimento.
( ) A inclusão de elementos como título, autoria, dimensões, data e acervo de origem são exigências a serem seguidas no que diz respeito ao uso de documentos visuais.  
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211243 História
Acerca do movimento de renovação historiográfica conhecido como “Annales”, Peter Burke propõe uma divisão geracional do conjunto das principais contribuições desse coletivo, considerando sua heterogeneidade interna e sua trajetória ao longo do tempo. Sobre essa proposição, avalie as afirmativas a seguir e identifique a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, as gerações por ele descritas.
I - História que tem por foco as estruturas, bem como as mudanças quase imperceptíveis observadas no tempo da longa duração.
II - Insatisfação com a história de cunho político e de caráter eminentemente nacional. Defesa da amplitude do foco da atividade historiadora para temas e objetos compartilhados por outras disciplinas. Compreensão de que o exame do passado pode colaborar para a compreensão do presente e sua transformação.
III-Ampliação de objetos, abordagens e modalidades historiográficas. Descentramento histórico e fragmentação das narrativas, com ênfase na História Cultural. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211242 História e Geografia de Estados e Municípios
Ao longo da segunda metade do século XX, sua obra buscou estabelecer uma cronologia e uma periodização básica para a História do Maranhão, alimentando-se dos anseios de sua geração de viabilizar o retorno a um período de glórias literárias que pudesse corresponder à herança auto-assumida da “Atenas Brasileira”. Baseando-se na figura do herói, defendeu o legado do colonizador europeu. Considerava a inculcação mnemônica dos nomes de agentes locais destacados como estratégia fundante para o trabalho educativo das novas gerações. Estamos nos referindo a:
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211241 História e Geografia de Estados e Municípios
[...] uma temática central [...] preside as discussões sobre o Maranhão: a decadência. No decorrer de nossas pesquisas [...], fomos paulatinamente descortinando esta temática como estratégica, um lugar privilegiado de análise para pensar tanto o complexo processo de constituição do imaginário social em escala estadual, quanto os diferentes tipos de intervenção pessoal e coletiva daí originados, bem como o processo correlato de (re)invenção da identidade do Maranhão”.
COSTA, Wágner Cabral da. As ruínas verdes: tradição e decadência no imaginário social. Campinas: Maio, 1999.

Acerca da noção de decadência e sua importância para a análise crítica da historiografia maranhense, assinale a opção correta. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211240 História
Sobre a história do uso de métodos quantitativos na historiografia, é correto afirmar:  
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211239 História
“[...] a grande maioria dos escravos de Campinas [...] moravam e trabalhavam em unidades médias ou grandes (definidas aqui como, respectivamente, fogos/posses com 10 a 49 ou com 50 ou mais cativos). [...] Em 1829, o desequilíbrio entre os sexos na população adulta havia crescido. A razão de masculinidade para todos os escravos acima de 15 anos era 286. [...] A proporção de homens adultos alguma vez casados variava entre 23 e 30% [...]. A proporção de mulheres adultas casadas/viúvas era bem mais alta no município. [...] Esses fatos fornecem a chave para entender a variação nos padrões de casamento (religioso), por tamanho de fogo ou posse. Em unidades com um a nove escravos, a barreira contra casamentos religiosos entre escravos de proprietários diferentes, combinada com o pequeno pool de potenciais cônjuges dentro do mesmo fogo/posse para pessoas de ambos os sexos, fazia com que as proporções de homens e mulheres adultos alguma vez casados ficassem relativamente baixas e não muito diferentes entre si”.
SLENES, R. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava. São Paulo: Campinas, 2011, p. 78-84.

Assinale a alternativa que melhor descreve a metodologia ilustrada pelo fragmento acima. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211238 História
Sobre a História Oral, entendida como método e conjunto de técnicas para a pesquisa histórica e o tratamento documental, analise as afirmações abaixo.
I- O uso da História Oral como possibilidade metodológica permite refletir sobre fatos e processos sedimentados na interpretação historiográfica à luz da diversidade de significados atribuídos por pessoas e/ou grupos a esses eventos.
II- Os relatos orais, produzidos por testemunhas oculares dos fatos estudados, têm acesso direto aos eventos analisados e, por isso, permitem desvendar máscaras presentes nas demais modalidades de fontes históricas, sobretudo as fontes escritas, produzidas sob a pressão de interesses políticos e padrões institucionais.
III-A metodologia da História Oral, ao trazer reflexões pessoais e olhares subjetivos para o primeiro plano de análise do historiador, oferece um contraponto às macroteorias sobre o passado.
IV-Graças à perspectiva teórica então dominante na historiografia, a abordagem da História Oral pode ser incorporada ao establishment universitário brasileiro na década de 1960. 
Alternativas
Ano: 2022 Banca: UFMA Órgão: UFMA Prova: UFMA - 2022 - UFMA - Historiador |
Q2211237 História
O tempo histórico - entendido como categoria para pensar as diferentes formas coletivas de representação dos fenômenos espaço-temporais vivenciados - é um instrumento fundamental ao trabalho do historiador. Leia as diferentes concepções de tempo histórico caracterizadas abaixo e assinale a alternativa que apresenta seus respectivos formuladores.
I- O futuro é um elemento constitutivo do tempo histórico, que pode ser pensado a partir de duas categorias formais de conhecimento: experiência e expectativa. Da tensão entre esses dois elementos, descortinam-se diferentes formas societárias e individualizadas de experimentação humana da temporalidade.
II- O tempo histórico é constituído pela relação presente-passado, em que os elementos desse binômio determinam-se reciprocamente: o historiador move-se do primeiro para o segundo e, então, faz o percurso contrário, compreendendo sua contemporaneidade a partir de uma nova perspectiva.
III-As sociedades são regidas por “regimes de historicidade”: discursos sobre o tempo, narrativas de si que se impõem aos sujeitos, instaladas lentamente. São ordens temporais naturalizadas, que orientam os membros de uma dada coletividade na tradução de suas experiências de duração.
IV-O tempo histórico é identificado à dimensão do passado, que é vista como exteriorizada e objetificada. Presente e futuro são variáveis instáveis ou desconhecidas, cuja proximidade se deve evitar, a fim de atuar com precisão e exatidão no ofício do historiador.

Podemos atribuir corretamente as concepções acima expostas aos seguintes autores, respectivamente:
Alternativas
Respostas
281: E
282: E
283: B
284: A
285: B
286: A
287: E
288: D
289: A
290: E
291: B
292: D
293: B
294: A
295: C
296: D
297: E
298: B
299: D
300: A