Questões de Concurso Para câmara de nova iguaçu - rj

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Q1343756 Noções de Informática
Dois tipos de protocolos que atendem de forma direta aos serviços de correio eletrônico na internet são os protocolos
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Q1343755 Noções de Informática

Um usuário do MS Word 2010 ao editar um texto digitou as teclas de atalho CTRL + B.

Isso significa que ele acessou a operação para

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Q1343754 Noções de Informática
No sistema operacional MS Windows 7, o recurso que possibilita a criptografia de todo disco rígido por meio de inserção de senhas é o
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Q1343753 Regimento Interno
De acordo com o Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, aos vereadores é VEDADO
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Q1343752 Regimento Interno
Consoante o Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, sobre os Projetos de Resolução e de Decreto Legislativo, é CORRETO afirmar que
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Q1343751 Regimento Interno

As Comissões Parlamentares de Inquérito destinar-se-ão a apurar irregularidades sobre fato determinado que se incluam na competência municipal.

No que se refere às Comissões Parlamentares de Inquérito, de acordo com o Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, é INCORRETA esta afirmativa.

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Q1343750 Regimento Interno
Sobre a liderança da Câmara dos Vereadores, segundo o Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, é CORRETO afirmar que
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Q1343749 Regimento Interno
De acordo com o Regimento Interno da Câmara Municipal de Nova Iguaçu, em relação ao Projeto de Lei, é INCORRETO afirmar o seguinte:
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Q1343747 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
É CORRETO afirmar, acerca “Dos Orçamentos”, conforme disposto na Lei Orgânica do Município de Nova Iguaçu, que
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Q1343746 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
De acordo com a Lei Orgânica do Município de Nova Iguaçu, pode-se afirmar que
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Q1343745 Direito Constitucional
Compete ao Município instituir impostos, EXCETO sobre
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Q1343744 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
De acordo com a Lei Orgânica do Município de Nova Iguaçu, em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância do cargo, a administração municipal será assumida pelo
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Q1343743 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
Conceder-se-á ao funcionário licença, de acordo com o Estatuto dos Funcionários do Município de Nova Iguaçu (Lei nº 2378 de 29 de dezembro de 1992), EXCETO
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Q1343742 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro

A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um doze avos) da remuneração a que o funcionário fizer jus no mês de dezembro, por mês de exercício no respectivo ano, conforme o Estatuto dos Funcionários do Município de Nova Iguaçu (Lei nº 2378 de 29 de dezembro de 1992).


Nesse sentido, é CORRETO afirmar que será considerada como mês integral, a fração igual ou

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Q1343741 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
De acordo com o Estatuto dos Funcionários do Município de Nova Iguaçu (Lei nº 2378 de 29 de dezembro de 1992), quando invalidada a demissão de funcionário estável por decisão administrativa ou judicial, caberá, com ressarcimento de todas as vantagens, o processo de
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Q1343740 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
O exercício de cargo em comissão exigirá de seu ocupante integral dedicação ao serviço, podendo o funcionário ser convocado sempre que houver interesse da administração, ficando na forma do Estatuto dos Funcionários do Município de Nova Iguaçu (Lei nº 2378 de 29 de dezembro de 1992) submetido, salvo exceções regulamentares, ao seguinte regime de trabalho:
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Q1343739 Legislação dos Municípios do Estado do Rio de Janeiro
Sobre a disciplina normativa da posse, de acordo com o Estatuto dos Funcionários do Município de Nova Iguaçu (Lei nº 2378 de 29 de dezembro de 1992), é CORRETO afirmar que
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Q1343738 Português

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso.[...]

Se quiséssemos unir essas duas orações por meio de um conectivo, evidenciando a relação semântica existente entre ambas, a conjunção deveria ser

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Q1343737 Português

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

A classificação morfológica do termo que é semelhante à que ocorre em O fato é que eu jamais poderia ser ator, no seguinte trecho:
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Q1343736 Português

Lembrança do primeiro medo


    Admiro a coragem dos atores. Alguns são tímidos, estremecem antes de interiorizar outro caráter e já não são eles mesmos quando apresentam uma personagem que em nada lhes assemelham.

    Quando morava na França, fiz um teste para trabalhar num filme amador e, por azar, fui selecionado. [...] A filmagem foi um calvário: fiquei gago, esqueci trechos do texto que havia decorado e ensaiado, como se as palavras tivessem sido apagadas da minha memória; não sei se foi uma falha de memória ou medo diante da câmera.

    O fato é que eu jamais poderia ser ator, nem mesmo um ator mudo, encenando apenas com gestos e com o olhar. Naquela época comecei a sondar de onde vinha minha aversão a uma lente dirigida para mim. Não era aversão, e sim medo.

    O medo é uma das lembranças mais fortes da infância. Eu ouvia histórias de crianças que tinham se afogado no rio Negro ou no Amazonas, crianças que saltavam do galho alto de uma árvore, mergulhavam num rio e nunca mais apareciam. Diziam que elas tinham sido devoradas por bichos gigantescos, peixes fantásticos que abocanhavam suas pequenas vítimas e as arrastavam para um lugar profundo e escuro. Essas histórias eram contadas em casa, e aos cinco anos de idade você acredita em tudo.

    Lembro o domingo em que fui com meus pais a um dos balneários de Manaus, um clube de campo banhado por um rio de águas limpas e pretas. Um tronco comprido unia as extremidades do igarapé, e minha mãe teimou em tirar uma foto do filho sentado no meio dessa ponte estreita e precária. Meu pai me conduziu ao lugar indicado pela fotógrafa. Sentei no centro da ponte, meus pés nem roçavam a água. Quando meu pai se afastou, tive a impressão de que as margens do rio estavam muito longe de mim. Não conseguia olhar para baixo, o rio era um abismo tenebroso. Então ouvi minha mãe gritar: “Ri, filho. Ri e olha para cá”.

    Não ri, e quando olhei na direção da voz, vi o cabelo da fotógrafa, o rosto tapado por uma câmera enorme. O olho de vidro era também enorme, tudo era enorme naquela manhã de sol, inclusive meu medo. Eu não sabia nadar. E, no momento em que estava sendo fotografado, recordei as histórias de crianças afogadas e depois engolidas por um bestiário fluvial. Em poucos segundos, senti mais medo do que sentiria nas futuras brigas de rua, nas batalhas bárbaras, violentíssimas entre estudantes de escolas rivais durante o desfile de Sete de Setembro, senti muito mais medo do que sentiria nas passeatas e pichações na época da ditadura. Talvez por que o medo na infância seja definitivo, profundo, único. Talvez por isso, o mais traumático.

    Quando a fotografia foi revelada e ampliada, minha expressão de pavor frustrou minha mãe, que desejava mostrar às amigas a imagem do filho corajoso, rindo à beira de um abismo. A vaidade materna pode gerar traumas no filho.

    Aprendi a nadar nas margens daquele igarapé, mas sem a presença de um olho vigilante. Com o passar do tempo, percebi que não havia feras fantásticas no fundo das águas, que a escuridão aquática era um atributo da natureza e que era possível atravessar a nado naquele rio que, na infância, tinha sido perigoso e ameaçador.

    Um dia percebi que o rio não era um abismo, mas então eu já não era uma criança, nem acreditava em todas as palavras dos mais velhos.

HATOUN, Milton. Um solitário à espreita – Crônicas. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.

Releia o 4° parágrafo do texto e assinale a sequência de palavras usadas pelo autor, a fim de se evitar a repetição do vocábulo “crianças” e manter a coesão e a coerência entre os períodos.
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Respostas
161: B
162: C
163: A
164: D
165: C
166: B
167: A
168: B
169: D
170: C
171: A
172: B
173: D
174: C
175: A
176: C
177: D
178: B
179: C
180: A