Questões de Concurso Para if sul rio-grandense

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Q2006238 Linguística
Erro de português – de onde vem essa ideia?

Marcos Bagno 

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Disponível em: <https://www.parabolablog.com.br/index.php/blogs/erro-de-portugues-de-onde-vemessa-ideia> Acesso em: 26 dez. 2020. Grifos do autor.

Bagno afirma em seu texto que “a língua está sempre em processo de transformação, e isso é inevitável, é da própria natureza das línguas: uma língua, enquanto tiver falantes que a mantenham viva, está sempre mudando” (linhas 25-27). Na bibliografia indicada, observamos diferentes concepções de língua que levam em conta ou não a variação linguística.


Sobre esse tema, analise as afirmativas:


I. Cegalla (2008) reconhece que os sistemas linguísticos são mutáveis, sujeitos à ação da passagem do tempo e ao uso em diferentes espaços geográficos. Assim, define que a gramática normativa traga a língua conforme seja falada em determinado momento evolutivo.

II. Para Marcuschi (2012), a língua é uma prática sociointerativa, histórica e cognitivamente embasada. Tal perspectiva não ignora que a língua seja um sistema simbólico e a entende como uma atividade de interação social que acontece em contextos comunicativos historicamente situados.

III. Marcuschi (2012) afirma que, para o ensino de língua portuguesa em uma perspectiva atual, é preciso entender que a língua é variada e variável, prevendo que há heterogeneidade na comunidade linguística, nos estilos e registros de uma língua e no próprio sistema linguístico.


Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

Alternativas
Q2006237 Literatura
Os que regressavam consigo, clérigos, astrólogos genoveses, comerciantes judeus, aias, contrabandistas de escravos, brancos pobres do Bairro Prenda, do Bairro da Cuca, abraçados a volumes de serapilheira, a malas atadas com cordéis, a cestos de verga, a brinquedos quebrados, formavam uma serpente de lamentos e miséria aeroporto adiante, empurrando a bagagem com os pés (na faixa reservada aos passageiros em trânsito passavam islandeses altos e desgrenhados como pássaros de rio) na direcção de uma secretária a que se sentava, em um escabelo, um escrivão que lhe perguntou o nome (Pedro Álvares quê?), o conferiu numa lista datilografada cheia de emendas e de cruzes a lápis tirou os óculos de ver ao perto para o examinar melhor, inclinado de banda no poleiro de fórmica, passeou o polegar errático no bigode e inquiriu de repente Tendes família em Portugal?, e eu disse Senhor não, muito depressa, sem pensar, porque a minha velha se finou de icterícia há seis anos e dos tios que aqui permaneceram quase não me recordo ou não me recordo nunca, ignoro se ficaram em Coruche e se ficaram onde moram, com quem moram, quantos filhos têm, se estão vivos.


ANTUNES, António Lobo. As naus. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

Levando-se em conta as possibilidades de foco narrativo apresentadas por Lígia Chiappini Moraes Leite (2002), com base na tipologia de Norman Friedman, observa-se no excerto e ao longo do romance o uso de
Alternativas
Q2006236 Literatura
Os que regressavam consigo, clérigos, astrólogos genoveses, comerciantes judeus, aias, contrabandistas de escravos, brancos pobres do Bairro Prenda, do Bairro da Cuca, abraçados a volumes de serapilheira, a malas atadas com cordéis, a cestos de verga, a brinquedos quebrados, formavam uma serpente de lamentos e miséria aeroporto adiante, empurrando a bagagem com os pés (na faixa reservada aos passageiros em trânsito passavam islandeses altos e desgrenhados como pássaros de rio) na direcção de uma secretária a que se sentava, em um escabelo, um escrivão que lhe perguntou o nome (Pedro Álvares quê?), o conferiu numa lista datilografada cheia de emendas e de cruzes a lápis tirou os óculos de ver ao perto para o examinar melhor, inclinado de banda no poleiro de fórmica, passeou o polegar errático no bigode e inquiriu de repente Tendes família em Portugal?, e eu disse Senhor não, muito depressa, sem pensar, porque a minha velha se finou de icterícia há seis anos e dos tios que aqui permaneceram quase não me recordo ou não me recordo nunca, ignoro se ficaram em Coruche e se ficaram onde moram, com quem moram, quantos filhos têm, se estão vivos.


ANTUNES, António Lobo. As naus. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.

Das características apontadas por António José Saraiva e Óscar Lopes (2004) em relação aos romances de António Lobo Antunes, qual delas NÃO se torna evidente no excerto de As naus?
Alternativas
Q2006235 Literatura
Bosi (2006) faz uma análise sob a perspectiva de Lucien Goldmann, que propõe uma abordagem genético-estrutural do romance tendo como ponto de partida a tensão entre o escritor e a sociedade. Ao estabelecer essa tensão como dado existencial primário, Goldmann define uma “hipótese explicativa do romance moderno, na sua relação com a totalidade social”, em que o romance se funda na oposição ego e sociedade. Dessa hipótese, deriva uma classificação que estabelece a existência de romances em que o herói ou empreende uma busca por valores pessoais que vençam a hostilidade do meio em que vive, como em Dom Quixote, ou se fecha em si mesmo, como em A Educação Sentimental, de Flaubert, podendo, ainda, aprender a viver, como em Wilhelm Meister, de Goethe.
Uma revisão do esquema de Goldmann possibilita a análise do romance brasileiro moderno, após 1930, a partir da observação de um grau crescente de tensão entre o herói e o seu meio.
Sobre essa análise, é INCORRETO afirmar que
Alternativas
Q2006234 Literatura
Bosi (2006) afirma que uma leitura crítica da poesia concreta não deve se embasar em conceitos preestabelecidos. Assim, o primeiro passo seria sentir a experiência concreta, para só depois se debruçar sobre os princípios teóricos que a fundamentam. Um poema concreto seria, primeiramente, uma experiência estética que, através da inovação, buscou romper os limites entre a poesia e as demais formas de arte.
Com base nas análises do autor sobre o movimento concretista brasileiro, é correto afirmar que 
Alternativas
Respostas
206: D
207: D
208: D
209: B
210: D