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Leia o trecho a seguir e responda a questão:
“Quando eu era menino, na escola as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um quadro não é a tinta: são as ideias que moram na cabeça do pintor. São as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela.
Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre, somos pobres em ideias. Não sabemos pensar. Nisto nos parecemos com os dinossauros, que tinham excesso de massa muscular e cérebros de galinha. Hoje nas relações de troca entre os países, o bem mais caro, o bem mais cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as ideias. É com as ideias que o mundo é feito. Prova disso são os tigres asiáticos, Japão, Coreia, Formosa, que pobres de recursos naturais, se enriqueceram por ter se especializado na arte de pensar.”
Trecho extraído do texto “Pensar”, de Rubem Alves, 2007.
A respeito dos verbos “ensinaram” e “disseram”, presentes no primeiro parágrafo do texto, analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa correta.
I. Estão conjugados a partir da terceira pessoa do plural (eles/elas).
II. Estão empregados no pretérito perfeito, o que significa que as ações aconteceram e terminaram no passado.
III. Os verbos na sua forma infinitiva, ou seja, sem conjugar, são “ensinar” e “dizer.
IV. No texto, o sujeito que executa a ação do verbo “ensinaram” é “as professoras”.
Leia o trecho a seguir e responda a questão:
“Quando eu era menino, na escola as professoras me ensinaram que o Brasil estava destinado a um futuro grandioso porque as suas terras estavam cheias de riquezas: ferro, ouro, diamantes, florestas e coisas semelhantes. Ensinaram errado. O que me disseram equivale a predizer que um homem será um grande pintor por ser dono de uma loja de tintas. Mas o que faz um quadro não é a tinta: são as ideias que moram na cabeça do pintor. São as ideias dançantes na cabeça que fazem as tintas dançar sobre a tela.
Por isso, sendo um país tão rico, somos um povo tão pobre, somos pobres em ideias. Não sabemos pensar. Nisto nos parecemos com os dinossauros, que tinham excesso de massa muscular e cérebros de galinha. Hoje nas relações de troca entre os países, o bem mais caro, o bem mais cuidadosamente guardado, o bem que não se vende, são as ideias. É com as ideias que o mundo é feito. Prova disso são os tigres asiáticos, Japão, Coreia, Formosa, que pobres de recursos naturais, se enriqueceram por ter se especializado na arte de pensar.”
Trecho extraído do texto “Pensar”, de Rubem Alves, 2007.