Questões de Concurso Para câmara de itaguara - mg

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Q1251815 Literatura
Saindo criança de São Luís, no Maranhão, para Lisboa, Raimundo viaja órfão de pai, um ex-comerciante português, e afastado da mãe Domingas, uma ex-escrava do pai. Depois de anos da Europa, Raimundo volta formado para o Brasil. Passa um ano no Rio e decide regressar a São Luís para rever seu tutor e tio, Manuel Pescada. Bem recebido pela família do tio, Raimundo desperta logo as atenções de sua prima Ana Rosa que, em dado momento, lhe declara seu amor. Essa paixão correspondida encontra, todavia, três obstáculos: o do pai, que queria a filha casada com um dos caixeiros da loja; o da avó Maria Bárbara, mulher racista; o do Cônego Diogo, comensal da casa e adversário de Raimundo. Todos os três conheciam as origens negróides de Raimundo. E o Cônego Diogo era o mais empenhado em impedir a ligação, uma vez que fora responsável pela morte do pai de Raimundo. Tudo aconteceu quando Raimundo nasceu, seu pai José Pedro da Silva casou-se com Quitéria Inocência de Freitas Santiago, mulher branca. Suspeitando da atenção que José Pedro dedicava ao pequeno Raimundo e à escrava Domingas, Quitéria ordena que açoitem a negra e lhe queimem as partes genitais. 4 Desesperado, José Pedro carrega o filho e leva-o para a casa do irmão, em São Luís. De volta à fazenda, imaginando Quitéria ainda refugiada na casa da mãe, José Pedro ouve vozes em seu quarto. Invadindo-o, o fazendeiro surpreende Quitéria e o então Padre Diogo, em pleno adultério. Desonrado, o pai de Raimundo mata Quitéria, tendo o Padre como testemunha. Graças à culpa do adultério e à culpa do homicídio, forma-se um pacto de cumplicidade entre ambos. Diante de mais essa desgraça, José Pedro abandona a fazenda, retira-se para a casa do irmão e adoece. Algum tempo depois, já restabelecido, José Pedro resolve voltar à fazenda, mas no meio do caminho, é tocaiado e morto. Por outro lado, aos poucos, o Padre Diogo começa a insinuar-se também, na casa de Manoel Pescada. Raimundo ignorava tudo isso. Em São Luís, agora adulto, sua preocupação básica é desvendar suas origens e, por isso, insiste com o tio em visitar a fazenda onde nascera. Durante o percurso a São Brás, Raimundo começa a descobrir os primeiros dados sobre suas origens e insiste com o tio para que lhe conceda a mão de Ana Rosa. Depois de várias recusas, Raimundo fica sabendo que o motivo da proibição devia-se à cor de sua pele. Voltando a São Luís, Raimundo muda-se da casa do tio, decide voltar para o Rio, confessa em carta à Ana Rosa, seu amor; mas acaba não viajando. Apesar das proibições, Ana Rosa e ele planejam uma fuga. Entretanto, a carta principal é interceptada por um cúmplice do Cônego Diogo, o caixeiro Dias, empregado de Manoel Pescada e forte pretendente, sempre repelido, à mão de Ana Rosa. Na hora da fuga, os namorados são surpreendidos. Arma-se o escândalo, do qual o Cônego é o grande executor. Raimundo retira-se desolado e ao abrir a porta de casa, um tiro acerta-o pelas costas. Com uma arma que lhe emprestara o Cônego Diogo, o caixeiro Dias assassina o rival. Ana Rosa aborta. Entretanto, seis anos depois, ela é vista saindo de uma recepção oficial, de braço com o senhor Dias e preocupada com os “três filhinhos que ficaram em casa, a dormir”. 
O autor da obra mencionada na questão anterior é:
Alternativas
Q1251814 Literatura
Saindo criança de São Luís, no Maranhão, para Lisboa, Raimundo viaja órfão de pai, um ex-comerciante português, e afastado da mãe Domingas, uma ex-escrava do pai. Depois de anos da Europa, Raimundo volta formado para o Brasil. Passa um ano no Rio e decide regressar a São Luís para rever seu tutor e tio, Manuel Pescada. Bem recebido pela família do tio, Raimundo desperta logo as atenções de sua prima Ana Rosa que, em dado momento, lhe declara seu amor. Essa paixão correspondida encontra, todavia, três obstáculos: o do pai, que queria a filha casada com um dos caixeiros da loja; o da avó Maria Bárbara, mulher racista; o do Cônego Diogo, comensal da casa e adversário de Raimundo. Todos os três conheciam as origens negróides de Raimundo. E o Cônego Diogo era o mais empenhado em impedir a ligação, uma vez que fora responsável pela morte do pai de Raimundo. Tudo aconteceu quando Raimundo nasceu, seu pai José Pedro da Silva casou-se com Quitéria Inocência de Freitas Santiago, mulher branca. Suspeitando da atenção que José Pedro dedicava ao pequeno Raimundo e à escrava Domingas, Quitéria ordena que açoitem a negra e lhe queimem as partes genitais. 4 Desesperado, José Pedro carrega o filho e leva-o para a casa do irmão, em São Luís. De volta à fazenda, imaginando Quitéria ainda refugiada na casa da mãe, José Pedro ouve vozes em seu quarto. Invadindo-o, o fazendeiro surpreende Quitéria e o então Padre Diogo, em pleno adultério. Desonrado, o pai de Raimundo mata Quitéria, tendo o Padre como testemunha. Graças à culpa do adultério e à culpa do homicídio, forma-se um pacto de cumplicidade entre ambos. Diante de mais essa desgraça, José Pedro abandona a fazenda, retira-se para a casa do irmão e adoece. Algum tempo depois, já restabelecido, José Pedro resolve voltar à fazenda, mas no meio do caminho, é tocaiado e morto. Por outro lado, aos poucos, o Padre Diogo começa a insinuar-se também, na casa de Manoel Pescada. Raimundo ignorava tudo isso. Em São Luís, agora adulto, sua preocupação básica é desvendar suas origens e, por isso, insiste com o tio em visitar a fazenda onde nascera. Durante o percurso a São Brás, Raimundo começa a descobrir os primeiros dados sobre suas origens e insiste com o tio para que lhe conceda a mão de Ana Rosa. Depois de várias recusas, Raimundo fica sabendo que o motivo da proibição devia-se à cor de sua pele. Voltando a São Luís, Raimundo muda-se da casa do tio, decide voltar para o Rio, confessa em carta à Ana Rosa, seu amor; mas acaba não viajando. Apesar das proibições, Ana Rosa e ele planejam uma fuga. Entretanto, a carta principal é interceptada por um cúmplice do Cônego Diogo, o caixeiro Dias, empregado de Manoel Pescada e forte pretendente, sempre repelido, à mão de Ana Rosa. Na hora da fuga, os namorados são surpreendidos. Arma-se o escândalo, do qual o Cônego é o grande executor. Raimundo retira-se desolado e ao abrir a porta de casa, um tiro acerta-o pelas costas. Com uma arma que lhe emprestara o Cônego Diogo, o caixeiro Dias assassina o rival. Ana Rosa aborta. Entretanto, seis anos depois, ela é vista saindo de uma recepção oficial, de braço com o senhor Dias e preocupada com os “três filhinhos que ficaram em casa, a dormir”.  Trata-se do romance: 
Alternativas
Q1251813 Português
Quanto a numerais, atribua (V) para verdadeiro ou (F) para falso aos itens e assinale a alternativa correta: ( ) As palavras que indicam quantidade de seres ou a posição de um ser em determinada sequência são denominadas numerais. ( ) Os numerais podem ser ordinais, fracionários, multiplicativos, cardinais. ( ) Há situações em que a palavra não é considerada um numeral e sim um substantivo. Isso acontece quando essa palavra vem antecedida de um artigo. ( ) Os numerais cardinais um, dois e as centenas, a partir de duzentos, flexionam-se em gênero (masculino e feminino), concordando com o substantivo a que se referem. ( ) Cardinais como milhão, bilhão, trilhão variam em número: milhões, bilhões, trilhões. ( ) Os numerais ordinais não variam em gênero e número, não concordam com o substantivo a que se referem.
Alternativas
Q1251812 Português
Leia atentamente o texto a seguir para responder a próxima questão:

A T...
Álvares de Azevedo

No amor basta uma noite para fazer de um homem um Deus.
(PROPÉRCIO).

Amoroso palor meu rosto inunda,
Mórbida languidez me banha os olhos,
Ardem sem sono as pálpebras doridas,
Convulsivo tremor meu corpo vibra:
Quanto sofro por ti! Nas longas noites
Adoeço de amor e de desejos
E nos meus sonhos desmaiando passa
A imagem voluptuosa da ventura...
Eu sinto-a de paixão encher a brisa,
Embalsamar a noite e o céu sem nuvens,
E ela mesma suave descorando
Os alvacentos véus soltar do colo,
Cheirosas flores desparzir sorrindo
Da mágica cintura.
Sinto na fronte pétalas de flores,
Sinto-as nos lábios e de amor suspiro...
Mas flores e perfumes embriagam,
E no fogo da febre, e em meu delírio
Embebem na minh’alma enamorada
Delicioso veneno.

Estrela de mistério! Em tua fronte
Os céus revela e mostra-me na terra,
Como um anjo que dorme, a tua imagem
E teus encantos, onde amor estende
Nessa morena tez a cor de rosa.
Meu amor, minha vida, eu sofro tanto!
O fogo de teus olhos me fascina,
O langor de teus olhos me enlanguece,
Cada suspiro que te abala o seio
Vem no meu peito enlouquecer minh’alma!

Ah! vem, pálida virgem, se tens pena
De quem morre por ti, e morre amando,
Dá vida em teu alento à minha vida,
Une nos lábios meus minh’alma à tua!
Eu quero ao pé de ti sentir o mundo
Na tu’alma infantil, na tua fronte
Beijar a luz de Deus; nos teus suspiros
Sentir as virações do paraíso;
E a teus pés, de joelhos, crer ainda
Que não mente o amor que um anjo inspira,
Que eu posso na tu’alma ser ditoso,
Beijar-te nos cabelos soluçando
E no teu seio ser feliz morrendo!
De acordo com o poema, as palavras “palor, languidez, voluptuosa” significam:
Alternativas
Q1251811 Português
Leia atentamente o texto a seguir para responder a próxima questão:

A T...
Álvares de Azevedo

No amor basta uma noite para fazer de um homem um Deus.
(PROPÉRCIO).

Amoroso palor meu rosto inunda,
Mórbida languidez me banha os olhos,
Ardem sem sono as pálpebras doridas,
Convulsivo tremor meu corpo vibra:
Quanto sofro por ti! Nas longas noites
Adoeço de amor e de desejos
E nos meus sonhos desmaiando passa
A imagem voluptuosa da ventura...
Eu sinto-a de paixão encher a brisa,
Embalsamar a noite e o céu sem nuvens,
E ela mesma suave descorando
Os alvacentos véus soltar do colo,
Cheirosas flores desparzir sorrindo
Da mágica cintura.
Sinto na fronte pétalas de flores,
Sinto-as nos lábios e de amor suspiro...
Mas flores e perfumes embriagam,
E no fogo da febre, e em meu delírio
Embebem na minh’alma enamorada
Delicioso veneno.

Estrela de mistério! Em tua fronte
Os céus revela e mostra-me na terra,
Como um anjo que dorme, a tua imagem
E teus encantos, onde amor estende
Nessa morena tez a cor de rosa.
Meu amor, minha vida, eu sofro tanto!
O fogo de teus olhos me fascina,
O langor de teus olhos me enlanguece,
Cada suspiro que te abala o seio
Vem no meu peito enlouquecer minh’alma!

Ah! vem, pálida virgem, se tens pena
De quem morre por ti, e morre amando,
Dá vida em teu alento à minha vida,
Une nos lábios meus minh’alma à tua!
Eu quero ao pé de ti sentir o mundo
Na tu’alma infantil, na tua fronte
Beijar a luz de Deus; nos teus suspiros
Sentir as virações do paraíso;
E a teus pés, de joelhos, crer ainda
Que não mente o amor que um anjo inspira,
Que eu posso na tu’alma ser ditoso,
Beijar-te nos cabelos soluçando
E no teu seio ser feliz morrendo!
Marque a alternativa correta quanto ao acento tônico das seguintes palavras do texto: “cheirosas, delicioso, paixão”
Alternativas
Respostas
61: D
62: B
63: B
64: C
65: B