Questões de Concurso Para ses-mt
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O passado é algo que nunca poderemos possuir. Porque quando percebemos o que aconteceu, os fatos já estão inacessíveis para nós: não podemos revivê-los, recuperá-los, ou retornar no tempo como um experimento de laboratório ou simulação de computador. Salvo com a invenção de uma máquina do tempo, nunca retornaremos para ter certeza. Contudo, a experiência direta de eventos não é necessariamente o melhor caminho para entendê-los, porque nosso campo de visão não vai mais além de nossos sentidos imediatos. Falta-nos a capacidade, quando imaginamos como sobreviver à escassez de víveres, ou fugir de um bando de criminosos, ou lutar dentro de uma armadura, para assumir nosso papel de historiador. O mero ato de representação, todavia, nos faz sentir superiores porque nós mesmos estamos encarregados desta ação: somos nós que tornamos a complexidade compreensível, primeiro para nós mesmos, depois para os outros.
Adaptado de: GADDIS, John Lewis. Paisagens da História, como os
historiadores mapeiam o passado, Rio de Janeiro: Campus, 2003, pp. 19-
22.
Com base na leitura do trecho, assinale a afirmativa que descreve corretamente a perspectiva do autor sobre a relação entre historiadores e eventos passados.
As narrativas visuais no Instagram representam uma nova linguagem visual da cultura digital contemporânea. Uma parcela dessas imagens pode ser lida em chave lúdica e narcisista, pois projeta uma certa imagem do self do usuário, mediante a sequência de retratos de família e amigos, selfies, viagens, pratos de restaurantes, animais de estimação, capas de álbuns de música do Spotfy e imagens da paisagem urbana como expressão do exercício cotidiano de apreensão estética.
Adaptado de https://imageria.fau.usp.br/narrativas-visuais-no-instagram/
O trecho descreve uma categoria da narrativa visual constituída por imagens
Usar a tecnologia, a internet e as mídias digitais para o ensino de artes visuais é um meio para difundir o ensino de arte fora da escola, mas a tecnologia não deve ser vista apenas como uma maneira de visualizar a arte: navegar por sites que simplesmente dispõem digitalmente conteúdos de livros e apostilas não é considerada uma forma de educação.
Adaptado de HAMDAN, Isabel Gontijo. Uso da Tecnologia na ArteEducação. Belo Horizonte: UFMG, 2016, p. 14.
Com base no trecho, é correto afirmar que o uso de novas tecnologias na educação em arte
Leia o trecho de O Manifesto ciborgue - ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX, ensaio de 1985, elaborado pela bióloga e filósofa Donna Haraway:
No final do século XX, neste nosso tempo, somos todos ciborgues, híbridos de máquina e organismo. O ciborgue é nossa ontologia e ele determina nossa política. Nas tradições da ciência e da política ocidentais (a tradição do capitalismo racista, dominado pelos homens; a tradição do progresso; a tradição da apropriação da natureza como matéria para a produção da cultura; a tradição da reprodução do eu a partir dos reflexos do outro), a relação entre organismo e máquina tem sido uma guerra de fronteiras. As coisas que estão em jogo nessa guerra de fronteiras são os territórios da produção, da reprodução e da imaginação. Este ensaio é um argumento em favor do prazer da confusão de fronteiras, bem como em favor da responsabilidade em sua construção.
Adaptado de Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009.