Questões de Concurso Para técnico em informática

Foram encontradas 8.861 questões

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Ano: 2011 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Tapejara - RS
Q1210550 Legislação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul
Nos termos da Lei Orgânica n° 001/90, a mesa da Câmara poderá encaminhar pedidos escritos de informações aos Secretários Municipais ou Diretores equivalentes, importando crimes de responsabilidade a recusa ou o não atendimento, com prazo de 
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Ano: 2011 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Tapejara - RS
Q1210472 Legislação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul
De acordo com a Lei 2.410/2001, o direito ao recebimento da cota de salário-família será pago mensalmente por filho 
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Ano: 2009 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Guarapari - ES
Q1209811 Raciocínio Lógico
Seja K um número natural. Marque a alternativa verdadeira:
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Ano: 2009 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Guarapari - ES
Q1209793 Matemática
Uma pessoa tem R$425,00 na carteira em notas de R$5,00, R$10,00, R$20,00 e R$50,00. Dessas notas, 25% são de R$50,00, três notas são de R$5,00 e o número de notas de R$10,00 é igual ao dobro do número de notas de R$20,00, que juntas totalizam 60% do número total das notas. Quantas notas existem nessa carteira?
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Ano: 2009 Banca: CONSULPLAN Órgão: Prefeitura de Guarapari - ES
Q1209718 Matemática
Um suco de tangerina com laranja é produzido na proporção 1:4 nessa ordem. Para produzir 80 litros dessa mistura, quantos litros de tangerina serão necessários?
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Ano: 2013 Banca: NC-UFPR Órgão: Prefeitura de Guaratuba - PR
Q1208947 Redes de Computadores
O hub atua em que camada no modelo OSI?
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Ano: 2009 Banca: FAFIPA Órgão: Prefeitura de Pinhais - PR
Q1208894 Geografia
A faixa que se estende ao longo de 800 quilômetros entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, abaixo do leito do mar, e que engloba três bacias sedimentares é conhecida por
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Ano: 2017 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Pará de Minas - MG
Q1208657 Português
RAPIDINHO
Todos nos beneficiamos e nos orgulhamos das conquistas da vida moderna, especialmente da crescente velocidade com que fazemos as coisas acontecerem. Mudanças que antigamente levavam séculos para se efetivarem agora podem ser realizadas em poucos anos, às vezes em poucos meses. Quando não em poucas semanas, ou até em poucos dias. Nas sociedades tradicionais, as normas de conduta, as leis, os costumes, o modo de se vestir, os estilos artísticos tinham uma extraordinária capacidade de perdurar. Tudo se modificava, é claro, mas sempre muito devagar. [...]  Na utilização dos meios de comunicação, os mensageiros foram substituídos pelo telégrafo elétrico, que cedeu lugar ao telégrafo sem fio, ao telefone, à televisão, ao fax, ao e-mail e às maravilhas da eletrônica contemporânea. Não somos bobos, tratamos de aproveitar as possibilidades criadas por todos os novos recursos tecnológicos. Para que perder tempo? Se podemos fazer depressa o que os nossos antepassados só conseguiam fazer devagar, por que não haveríamos de acelerar nossas ações? Um dos expoentes do espírito pragmático da modernidade, o americano Benjamin Franklin, já ensinava no século XVIII: “Tempo é dinheiro”, time is money.[...] Dedicamo-nos, então, a uma frenética corrida contra os ponteiros do relógio. Para sermos eficientes, competitivos, apressamos cada vez mais nossos movimentos. Saímos de casa correndo para o trabalho, somos cobrados para dar conta correndo de nossas tarefas e — habituados à corrida — alimentamo-nos às pressas (ah, a chamada fast food!), para depois voltarmos, correndo, para casa.  [...] Impõem-se, contudo, algumas perguntas: nas condições em que somos mais ou menos obrigados a viver, não estaremos, de qualquer maneira, pagando um preço altíssimo, mesmo se formos bons corredores e nos mostrarmos aptos para vencer? Os ritmos que nos são impostos e que aguçam algumas das nossas faculdades não resultam, ao mesmo tempo, num empobrecimento de alguns aspectos importantes da nossa sensibilidade e da nossa inteligência? A necessidade de assimilar com urgência as informações essenciais para a ação imediata não acarreta uma grave incapacidade de digerir conhecimentos sutis e complexos, cheios de caroços e mediações que, embora careçam de serventia direta, são imprescindíveis ao aprofundamento da minha compreensão da condição humana?  Uma reflexão que se sabe condenada a desenvolver-se num exíguo prazo predeterminado não será, inevitavelmente, superficial? O pensamento que se formula rapidinho não tende a ser sempre meio oco?
(Leandro Konder. In: O Globo, 29/08/96)  https://pt.linkedin.com/pulse/%C3%A0-luz-do-fil%C3%B3sofo-karine-gomes-moura
São consequências de “Tempo é dinheiro”, EXCETO
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Ano: 2013 Banca: CETAP Órgão: SANEPAR
Q1208640 Medicina
São doenças cujo controle está relacionado ao esgotamento sanitário inadequado, exceto: 
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Ano: 2013 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-SP
Q1208613 Português
Mãe (Crônico dedicado 00 Dia das Mães, embora com o final inadequado, ainda que autêntico) Rubem Braga O menino e seu amiguinho brincavam nas primeiras espumas; o pai fumava um cigarro na praia, batendo papo com um amigo. E o mundo era inocente, na manhã de sol. Foi então que chegou a Mãe (esta crônica é modesta contribuição ao Dia das Mães), muito elegante em seu short, e mais ainda em seu maiô. Trouxe óculos escuros, uma esteirinha para se esticar, óleo para a pele, revista para ler, pente para se pentear — e trouxe seu coração de Mãe que imediatamente se pôs aflito achando que o menino estava muito longe e o mar estava muito forte. Depois de fingir três vezes não ouvir seu nome gritado pelo pai, o garoto saiu do mar resmungando, mas logo voltou a se interessar pela alegria da vida, batendo bola com o amigo. Então a Mãe começou a folhear a revista mundana — "que vestido horroroso o da Marieta neste coquetel" — "que presente de casamento vamos dar à Lúcia? tem de ser uma coisa boa" — e outros pequenos assuntos sociais foram aflorados numa conversa preguiçosa. Mas de repente: — Cadê Joãozinho? O outro menino, interpelado, informou que Joãozinho tinha ido em casa apanhar uma bola maior. — Meu Deus, esse menino atravessando a rua sozinho! Vai lá, João, para atravessar com ele, pelo menos na volta! O pai (fica em minúscula; o Dia é da Mãe) achou que não era preciso: — O menino tem OITO anos, Maria! — OITO anos, não, oito anos, uma criança. Se todo dia morre gente grande atropelada, que dirá um menino distraído como esse! E erguendo-se olhava os carros que passavam, todos guiados por assassinos (em potencial) de seu filhinho. — Bem, eu vou lá só para você não ficar assustada. Talvez a sombra do medo tivesse ganho também o coração do pai; mas quando ele se levantou e calçou a alpercata para atravessar os vinte metros de areia fofa e escaldante que o separavam da calçada, o garoto apareceu correndo alegremente com uma bola vermelha na mão, e a paz voltou a reinar sobre a face da praia. Agora o amigo do casal estava contando pequenos escândalos de uma festa a que fora na véspera, e o casal ouvia, muito interessado — "mas a Niquinha com o coronel? não é possível!" — quando a Mãe se ergueu de repente: — E o Joãozinho? Os três olharam em todas as direções, sem resultado. O marido, muito calm — "deve estar por aí", a Mãe gradativamente nervosa — "mas por aí, onde?" — o amigo otimista, mas levemente apreensivo. Havia cinco ou seis meninos dentro da água, nenhum era o Joãozinho. Na areia havia outros. Um deles, de costas, cavava um buraco com as mãos, longe. — Joãozinho! O pai levantou-se, foi lá, não era. Mas conseguiu encontrar o amigo do filho e perguntou por ele. — Não sei, eu estava catando conchas, ele estava catando comigo, depois ele sumiu. A Mãe, que viera correndo, interpelou novamente o amigo do filho. "Mas sumiu como? para onde? entrou na água? não sabe? mas que menino pateta!" O garoto, com cara de bobo, e assustado com o interrogatório, se afastava, mas a Mãe foi segurá-lo pelo braço: "Mas diga, menino, ele entrou no mar? como é que você não viu, você não estava com ele? hein? ele entrou no mar?". — Acho que entrou... ou então foi-se embora. De pé, lábios trêmulos, a Mãe olhava para um lado e outro, apertando bem os olhos míopes para examinar todas as crianças em volta. Todos os meninos de oito anos se parecem na praia, com seus corpinhos queimados e suas cabecinhas castanhas. E como ela queria que cada um fosse seu filho, durante um segundo cada um daqueles meninos era o seu filho, exatamente ele, enfim — mas um gesto, um pequeno movimento de cabeça, e deixava de ser. Correu para um lado e outro. De súbito ficou parada olhando o mar, olhando com tanto ódio e medo (lembrava-se muito bem da história acontecida dois a três anos antes, um menino estava na praia com os pais, eles se distraíram um instante, o menino estava brincando no rasinho, o mar o levou, o corpinho só apareceu cinco dias depois, aqui nesta praia mesmo!) — deu um grito para as ondas e espumas — "Joãozinho!". Banhistas distraídos foram interrogados — se viram algum menino entrando no mar — o pai e o amigo partiram para um lado e outro da praia, a Mãe ficou ali, trêmula, nada mais existia para ela, sua casa e família, o marido, os bailes, os Nunes, tudo era ridículo e odioso, toda essa gente estúpida na praia que não sabia de seu filho, todos eram culpados — "Joãozinho!" — ela mesma não tinha mais nome nem era mulher, era um bicho ferido, trêmulo, mas terrível, traído no mais essencial de seu ser, cheia de pânico e de ódio, capaz de tudo — "Joãozinho!" — ele apareceu bem perto, trazendo na mão um sorvete que fora comprar. Quase jogou longe o sorvete do menino com um tapa, mandou que ele ficasse sentado ali, se saísse um passo iria ver, ia apanhar muito, menino desgraçado! O pai e o amigo voltaram a sentar, o menino riscava a areia com o dedo grande do pé, e quando sentiu que a tempestade estava passando fez o comentário em voz baixa, a cabeça curva, mas os olhos erguidos na direção dos pais: — Mãe é chaaata... Maio, 1953 (http://www. releituros. com/rubembrago_moe. asp)
A expressão "hein?", presente no fragmento "como é que você não viu, você não estava com ele? hein?", está exercendo qual função da linguagem?
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Ano: 2013 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-SP
Q1208607 Português
Mãe
(Crônico dedicado 00 Dia das Mães, embora com o final inadequado, ainda que autêntico) Rubem Braga 
O menino e seu amiguinho brincavam nas primeiras espumas; o pai fumava um cigarro na praia, batendo papo com um amigo. E o mundo era inocente, na manhã de sol.  Foi então que chegou a Mãe (esta crônica é modesta contribuição ao Dia das Mães), muito elegante em seu short, e mais ainda em seu maiô. Trouxe óculos escuros, uma esteirinha para se esticar, óleo para a pele, revista para ler, pente para se pentear — e trouxe seu coração de Mãe que imediatamente se pôs aflito achando que o menino estava muito longe e o mar estava muito forte.  Depois de fingir três vezes não ouvir seu nome gritado pelo pai, o garoto saiu do mar resmungando, mas logo voltou a se interessar pela alegria da vida, batendo bola com o amigo. Então a Mãe começou a folhear a revista mundana — "que vestido horroroso o da Marieta neste coquetel" — "que presente de casamento vamos dar à Lúcia? tem de ser uma coisa boa" — e outros pequenos assuntos sociais foram aflorados numa conversa preguiçosa. Mas de repente:  — Cadê Joãozinho? O outro menino, interpelado, informou que Joãozinho tinha ido em casa apanhar uma bola maior.  — Meu Deus, esse menino atravessando a rua sozinho! Vai lá, João, para atravessar com ele, pelo menos na volta!  O pai (fica em minúscula; o Dia é da Mãe) achou que não era preciso:  — O menino tem OITO anos, Maria! — OITO anos, não, oito anos, uma criança. Se todo dia morre gente grande atropelada, que dirá um menino distraído como esse!  E erguendo-se olhava os carros que passavam, todos guiados por assassinos (em potencial) de seu filhinho.  — Bem, eu vou lá só para você não ficar assustada. Talvez a sombra do medo tivesse ganho também o coração do pai; mas quando ele se levantou e calçou a alpercata para atravessar os vinte metros de areia fofa e escaldante que o separavam da calçada, o garoto apareceu correndo alegremente com uma bola vermelha na mão, e a paz voltou a reinar sobre a face da praia.  Agora o amigo do casal estava contando pequenos escândalos de uma festa a que fora na véspera, e o casal ouvia, muito interessado — "mas a Niquinha com o coronel? não é possível!" — quando a Mãe se ergueu de repente:  — E o Joãozinho? Os três olharam em todas as direções, sem resultado. O marido, muito calm — "deve estar por aí", a Mãe gradativamente nervosa — "mas por aí, onde?" — o amigo otimista, mas levemente apreensivo. Havia cinco ou seis meninos dentro da água, nenhum era o Joãozinho. Na areia havia outros. Um deles, de costas, cavava um buraco com as mãos, longe.  — Joãozinho! O pai levantou-se, foi lá, não era. Mas conseguiu encontrar o amigo do filho e perguntou por ele.  — Não sei, eu estava catando conchas, ele estava catando comigo, depois ele sumiu.  A Mãe, que viera correndo, interpelou novamente o amigo do filho. "Mas sumiu como? para onde? entrou na água? não sabe? mas que menino pateta!" O garoto, com cara de bobo, e assustado com o interrogatório, se afastava, mas a Mãe foi segurá-lo pelo braço: "Mas diga, menino, ele entrou no mar? como é que você não viu, você não estava com ele? hein? ele entrou no mar?".  — Acho que entrou... ou então foi-se embora. De pé, lábios trêmulos, a Mãe olhava para um lado e outro, apertando bem os olhos míopes para examinar todas as crianças em volta. Todos os meninos de oito anos se parecem na praia, com seus corpinhos queimados e suas cabecinhas castanhas. E como ela queria que cada um fosse seu filho, durante um segundo cada um daqueles meninos era o seu filho, exatamente ele, enfim — mas um gesto, um pequeno movimento de cabeça, e deixava de ser. Correu para um lado e  outro. De súbito ficou parada olhando o mar, olhando com tanto ódio e medo (lembrava-se muito bem da história acontecida dois a três anos antes, um menino estava na praia com os pais, eles se distraíram um instante, o menino estava brincando no rasinho, o mar o levou, o corpinho só apareceu cinco dias depois, aqui nesta praia mesmo!) — deu um grito para as ondas e espumas — "Joãozinho!".  Banhistas distraídos foram interrogados — se viram algum menino entrando no mar — o pai e o amigo partiram para um lado e outro da praia, a Mãe ficou ali, trêmula, nada mais existia para ela, sua casa e família, o marido, os bailes, os Nunes, tudo era ridículo e odioso, toda essa gente estúpida na praia que não sabia de seu filho, todos eram culpados — "Joãozinho!" — ela mesma não tinha mais nome nem era mulher, era um bicho ferido, trêmulo, mas terrível, traído no mais essencial de seu ser, cheia de pânico e de ódio, capaz de tudo — "Joãozinho!" — ele apareceu bem perto, trazendo na mão um sorvete que fora comprar. Quase jogou longe o sorvete do menino com um tapa, mandou que ele ficasse sentado ali, se saísse um passo iria ver, ia apanhar muito, menino desgraçado!  O pai e o amigo voltaram a sentar, o menino riscava a areia com o dedo grande do pé, e quando sentiu que a tempestade estava passando fez o comentário em voz baixa, a cabeça curva, mas os olhos erguidos na direção dos pais:  — Mãe é chaaata...
Maio, 1953 (http://www. releituros. com/rubembrago_moe. asp)
Levando-se em conta a leitura de toda a crônica de Rubem Braga, é possível dizer que o trecho "E o mundo era inocente, na manhã de sol" transmite a ideia de que:
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Ano: 2007 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SGA-AC
Q1208528 Sistemas Operacionais
Julgue o item, relativo a computadores, ambientes e sistemas operacionais.
As novas tecnologias da Unisys permitem a migração de implementações de Unix em mainframe para Linux e arquitetura orientada a serviços SOA (service oriented architecture), com servidores baseados em processadores Intel de múltiplos núcleos.
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Ano: 2013 Banca: Quadrix Órgão: CRMV-SP
Q1208508 Português
Mãe (Crônico dedicado 00 Dia das Mães, embora com o final inadequado, ainda que autêntico) Rubem Braga O menino e seu amiguinho brincavam nas primeiras espumas; o pai fumava um cigarro na praia, batendo papo com um amigo. E o mundo era inocente, na manhã de sol. Foi então que chegou a Mãe (esta crônica é modesta contribuição ao Dia das Mães), muito elegante em seu short, e mais ainda em seu maiô. Trouxe óculos escuros, uma esteirinha para se esticar, óleo para a pele, revista para ler, pente para se pentear — e trouxe seu coração de Mãe que imediatamente se pôs aflito achando que o menino estava muito longe e o mar estava muito forte. Depois de fingir três vezes não ouvir seu nome gritado pelo pai, o garoto saiu do mar resmungando, mas logo voltou a se interessar pela alegria da vida, batendo bola com o amigo. Então a Mãe começou a folhear a revista mundana — "que vestido horroroso o da Marieta neste coquetel" — "que presente de casamento vamos dar à Lúcia? tem de ser uma coisa boa" — e outros pequenos assuntos sociais foram aflorados numa conversa preguiçosa. Mas de repente: — Cadê Joãozinho? O outro menino, interpelado, informou que Joãozinho tinha ido em casa apanhar uma bola maior. — Meu Deus, esse menino atravessando a rua sozinho! Vai lá, João, para atravessar com ele, pelo menos na volta! O pai (fica em minúscula; o Dia é da Mãe) achou que não era preciso: — O menino tem OITO anos, Maria! — OITO anos, não, oito anos, uma criança. Se todo dia morre gente grande atropelada, que dirá um menino distraído como esse! E erguendo-se olhava os carros que passavam, todos guiados por assassinos (em potencial) de seu filhinho. — Bem, eu vou lá só para você não ficar assustada. Talvez a sombra do medo tivesse ganho também o coração do pai; mas quando ele se levantou e calçou a alpercata para atravessar os vinte metros de areia fofa e escaldante que o separavam da calçada, o garoto apareceu correndo alegremente com uma bola vermelha na mão, e a paz voltou a reinar sobre a face da praia. Agora o amigo do casal estava contando pequenos escândalos de uma festa a que fora na véspera, e o casal ouvia, muito interessado — "mas a Niquinha com o coronel? não é possível!" — quando a Mãe se ergueu de repente: — E o Joãozinho? Os três olharam em todas as direções, sem resultado. O marido, muito calm — "deve estar por aí", a Mãe gradativamente nervosa — "mas por aí, onde?" — o amigo otimista, mas levemente apreensivo. Havia cinco ou seis meninos dentro da água, nenhum era o Joãozinho. Na areia havia outros. Um deles, de costas, cavava um buraco com as mãos, longe. — Joãozinho! O pai levantou-se, foi lá, não era. Mas conseguiu encontrar o amigo do filho e perguntou por ele. — Não sei, eu estava catando conchas, ele estava catando comigo, depois ele sumiu. A Mãe, que viera correndo, interpelou novamente o amigo do filho. "Mas sumiu como? para onde? entrou na água? não sabe? mas que menino pateta!" O garoto, com cara de bobo, e assustado com o interrogatório, se afastava, mas a Mãe foi segurá-lo pelo braço: "Mas diga, menino, ele entrou no mar? como é que você não viu, você não estava com ele? hein? ele entrou no mar?". — Acho que entrou... ou então foi-se embora. De pé, lábios trêmulos, a Mãe olhava para um lado e outro, apertando bem os olhos míopes para examinar todas as crianças em volta. Todos os meninos de oito anos se parecem na praia, com seus corpinhos queimados e suas cabecinhas castanhas. E como ela queria que cada um fosse seu filho, durante um segundo cada um daqueles meninos era o seu filho, exatamente ele, enfim — mas um gesto, um pequeno movimento de cabeça, e deixava de ser. Correu para um lado e outro. De súbito ficou parada olhando o mar, olhando com tanto ódio e medo (lembrava-se muito bem da história acontecida dois a três anos antes, um menino estava na praia com os pais, eles se distraíram um instante, o menino estava brincando no rasinho, o mar o levou, o corpinho só apareceu cinco dias depois, aqui nesta praia mesmo!) — deu um grito para as ondas e espumas — "Joãozinho!". Banhistas distraídos foram interrogados — se viram algum menino entrando no mar — o pai e o amigo partiram para um lado e outro da praia, a Mãe ficou ali, trêmula, nada mais existia para ela, sua casa e família, o marido, os bailes, os Nunes, tudo era ridículo e odioso, toda essa gente estúpida na praia que não sabia de seu filho, todos eram culpados — "Joãozinho!" — ela mesma não tinha mais nome nem era mulher, era um bicho ferido, trêmulo, mas terrível, traído no mais essencial de seu ser, cheia de pânico e de ódio, capaz de tudo — "Joãozinho!" — ele apareceu bem perto, trazendo na mão um sorvete que fora comprar. Quase jogou longe o sorvete do menino com um tapa, mandou que ele ficasse sentado ali, se saísse um passo iria ver, ia apanhar muito, menino desgraçado! O pai e o amigo voltaram a sentar, o menino riscava a areia com o dedo grande do pé, e quando sentiu que a tempestade estava passando fez o comentário em voz baixa, a cabeça curva, mas os olhos erguidos na direção dos pais: — Mãe é chaaata... Maio, 1953 (http://www. releituros. com/rubembrago_moe. asp)
Em "... ou então foi-se embora", o pronome "se", em  destaque, está funcionando como:
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Ano: 2008 Banca: CONSULPLAN Órgão: SDS-SC
Q1208403 Programação
Que parâmetro devemos usar dentro de um Shell script para saber quantos parâmetros foram passados pela linha de comando?
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Ano: 2007 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SGA-AC
Q1208367 Sistemas Operacionais
Julgue o item, relativo a computadores, ambientes e sistemas operacionais.
Quando se monitora o comportamento da memória swap do sistema, as altas taxas de uso indicam falta de memória física, significando a expansão da memória de disco.
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Ano: 2018 Banca: COTEC Órgão: Câmara de Rio Pardo de Minas - MG
Q1208279 Programação
Analise o código a seguir, escrito na linguagem de programação C. #include <stdio.h> void sub (int *x, int y){ *x = 3; y = *x + 1; } int main() { int a, b, z; a = 1; b = 2; sub(&a,b); z = a + b; printf ("%d",z); return 0; } O valor de Z, a ser mostrado na saída padrão, é:
Alternativas
Ano: 2018 Banca: COTEC Órgão: Câmara de Rio Pardo de Minas - MG
Q1208247 Programação
Linguagens de programação podem ser compiladas, interpretadas, estruturadas e orientadas a objetos, entre outras classificações. Das linguagens de programação apresentadas a seguir, assinale aquela classificada como compilada e interpretada ao mesmo tempo:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUMARC Órgão: Câmara de Conceição do Mato Dentro
Q1207794 Redes de Computadores
Analise as seguintes afirmativas sobre elementos de interconexão de redes de computadores: I – O repetidor é um dispositivo da camada de transporte. Ele recebe, amplifica (regenera) e retransmite sinais em ambos os sentidos.  II – Os hubs são dispositivos da camada física e, normalmente, não amplificam os sinais de entrada.  III – Os switches e as pontes (bridges) são dispositivos da camada de enlace e o roteamento desses dispositivos é baseado em endereços de quadro. Estão CORRETAS as afirmativas: 
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-RR
Q1207657 Português
A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna. Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. É preciso lembrar que, até então, todo o poder emanava do rei e em seu nome era exercido. Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios. Durante muito tempo tudo isso funcionou apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses. Até então, democracia e república eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade. Seria possível aplicar essa teoria ao mundo moderno para governar sociedades maiores e mais complexas? Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder. A partir dali, todo o poder emanaria do povo (por meio de eleições). O paradigma da nova era aparecia logo na certidão de nascimento dos Estados Unidos. Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais” e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade. O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas.
As normas de concordância estão respeitadas em:
Alternativas
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-RR
Q1207645 Português
A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna. Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. É preciso lembrar que, até então, todo o poder emanava do rei e em seu nome era exercido. Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios. Durante muito tempo tudo isso funcionou apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses. Até então, democracia e república eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade. Seria possível aplicar essa teoria ao mundo moderno para governar sociedades maiores e mais complexas? Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder. A partir dali, todo o poder emanaria do povo (por meio de eleições). O paradigma da nova era aparecia logo na certidão de nascimento dos Estados Unidos. Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais” e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade. O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas.
Uma redação alternativa para um segmento do texto, em que se mantêm a correção e a lógica, está em
Alternativas
Respostas
4561: C
4562: D
4563: B
4564: A
4565: B
4566: B
4567: A
4568: A
4569: C
4570: D
4571: B
4572: C
4573: A
4574: B
4575: E
4576: C
4577: A
4578: D
4579: E
4580: C