Questões de Concurso
Para médico em cirurgia vascular
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De acordo com a Constituição Federal, a saúde deve ser garantida mediante políticas econômicas e sociais que visem à redução do risco de adoecer e morrer da população. Por isso, os recursos financeiros específicos do SUS podem, na esfera municipal, ser aplicados em ações de saneamento básico, incluindo a coleta pública regular do lixo urbano.
O SUS tem direção única em cada esfera de governo, pressupondo a conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos estados, do DF e dos municípios na prestação dos serviços de saúde à população.
“A canibalização do livro em papel dá calafrios nas editoras, embora as gravadoras tenham sido salvas pela venda digital.”
“Não há razão alguma para uma pessoa possuir um computador em sua casa.” Isso foi dito, em 1977, por K. Olsen, fundador da Digital. De fato, os computadores eram apenas máquinas de fazer contas, pesadas e caras. Mas, com os avanços, passaram também a guardar palavras. Aparece então a era dos bancos de dados. Tal como a enciclopédia de Diderot – que se propunha a armazenar todos os conhecimentos da humanidade –, tudo iria para as suas memórias. Mas não deu certo, pois a ambição era incompatível com a tecnologia da época.
Os primeiros processadores de texto foram recebidos com nariz torcido pelos programadores. Um engenho tão nobre e poderoso, fingindo ser uma reles máquina de escrever? Não obstante, afora os usos comerciais e científicos, o PC virou máquina de guardar, arrumar e recuperar textos, pois lidamos mais com palavras do que com números. Como a tecnologia não parou de avançar, acelerou a migração de dados para as suas entranhas. Por que não os livros? O cerco foi se apertando, pois quase tudo já é digital.
Para os livreiros, cruz-credo!, uma assombração. Guardaram na gaveta os projetos de livros digitais. Mesmo perdendo rios de dinheiro em fotocópias não autorizadas, a retranca persistiu. Havia lógica. Quem tinha dinheiro para ter computador preferia comprar o livro. Quem não tinha dinheiro para livro tampouco o tinha para computador. Mas o mundo não parou. Hoje os computadores são mais baratos é há mais universitários de poucas rendas. O enredo se parece com o das gravadoras de música, invadidas pela pirataria, mas salvas pelos 10 bilhões de músicas vendidas pela Apple Store. Nos livros, a pirataria também é fácil. Por 10 dólares se escaneia um livro na China, e é incontrolável a venda de cópias digitais piratas, já instalada confortavelmente na Rússia.
Nesse panorama lúgubre para os donos de editora, entram em cena dois gigantes com vasta experiência em vender pela internet. A Amazon lança o Kindle (que permite ler no claro, mas não no escuro), oferecendo por 10 dólares qualquer um dos seus 500.000 títulos digitais e mais 1,8 milhão de graça (de domínio público). Metade das suas vendas já é na versão digital. A Apple lançou o iPad (que faz mais gracinhas e permite ler no escuro, mas não no claro), vendendo 1 milhão de unidades no primeiro mês do lançamento. Outros leitores já estão no mercado. É questão de tempo para pipocarem nos camelôs as cópias chinesas. E, já sabemos, os modelos caboclos estão por aparecer. Quem já está usando – com o aval dos oftalmologistas – garante que não é sacrifício ler um livro nessas engenhocas. As tripas do Kindle engolem mais de 1.000, substituindo vários caixotes de livros.
Nesse cenário ainda indefinido, desponta uma circunstância imprevista. Com a crise, os estados americanos estão mal de finanças e a Califórnia quebrada, levando a tenebrosos cortes orçamentários. Para quem gasta 600 dólares anuais (por aluno) em livros didáticos, migrar para o livro digital é uma decisão fácil. Basta tomar os livros existentes e colocar na web. Custo zero? Quase. Um Kindle para cada aluno sai pela metade do custo. O governador da Califórnia é o exterminador do livro em papel. Texas, Flórida e Maine embarcam na mesma empreitada, economizando papel, permitindo atualizações frequentes e tornando o livro uma porta de entrada para todas as diabruras informáticas. E nós, cá embaixo nos trópicos? Na teoria, a solução pública é fácil, encaixa-se como uma luva nos livros didáticos, pode reduzir a cartelização e democratizar o acesso. Basta o governo comprar os direitos autorais e publicar o livro na web. Com os clássicos é ainda mais fácil, pois não há direitos autorais.
No setor privado, as perplexidades abundam. Alugar o livro, como já está sendo feito? Não deu certo vender caro a versão digital. Vender baratinho? A canibalização do livro em papel dá calafrios nas editoras, embora as gravadoras tenham sido salvas pela venda digital. Muda a lógica da distribuição. Tiragens ínfimas passam a ser viáveis. O contraponto é o temível risco de pirataria. Não há trava que não seja divertimento para um bom hacker. Na contramão desses temores, Paulo Coelho se deu bem, lançando seu último livro gratuitamente na internet, junto com o lançamento em papel. Cava-se um túmulo para as editoras e livrarias? Vão-se os anéis e ficam os dedos? Ou abre-se uma caixa de Pandora fascinante? Só uma coisa é certa: o consumidor ganha.
(Cláudio de Moura Castro. Revista Veja. Ed. 2165, de 19 de maio de 2010)
Em “Como a tecnologia não parou de avançar” (2º§), o termo destacado indica:
I. A assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho.
II. A participação, no âmbito de competência do SUS, em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho.
III. A avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde.
IV. A revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração, a colaboração de entidades sindicais.
Estão corretas apenas as alternativas:
1. O paciente com aneurisma da aorta abdominal de crescimento rápido ou sintomático deve fazer seguimento ultrassonográfico mais frequente, no sentido de se detectar uma possível rotura.
2. Aneurismas da aorta abdominal de mais de 4 cm têm indicação cirúrgica.
3. Embora a técnica endovascular ou a híbrida tenham possibilitado ao tratamento cirúrgico do aneurisma toracoabdominal uma alternativa com menor trauma cirúrgico, esse fato não teve repercussão na morbidade e mortalidade pós-operatória.
4. Presença de coágulos intrassaculares, aparecimento de sintomas e ausência de pulsos no pé são fatores que reforçam a indicação cirúrgica para os aneurismas poplíteos.
5. Devido ao grande risco de rotura e a elevada mortalidade, os aneurismas de artérias ilíacas de 3 cm têm indicação cirúrgica.
Assinale a alternativa correta.
1. Acomete preferencialmente o sexo feminino.
2. A doença de Takaiassu é uma forma de arterite de células gigantes que provoca lesões irreversíveis na aorta, seus ramos primários e nas artérias pulmonares.
3. É critério obrigatório para doença de Takaiassu idade inferior a 40 anos.
4. A dor muscular nas cinturas escapular e pélvica caracteriza a polimialgia reumática, que pode estar presente em até 10% dos casos de arterite temporal.
5. A utilização de corticosteroides deve ser iniciada imediatamente após o diagnóstico clínico, para evitar a amaurose. A biópsia da artéria temporal é dispensável na maioria dos casos.
Assinale a alternativa correta.
1. As diversas publicações da literatura recente têm mostrado uma efetiva adesão dos profissionais de diversas especialidades aos protocolos de profilaxia da trombose venosa profunda (TVP).
2. Nem todo paciente politraumatizado deve ser considerado como de alto risco para TVP.
3. Os pacientes submetidos a neurocirurgia de emergência apresentam alto risco para TVP e devem submeter-se a profilaxia medicamentosa.
4. Fratura ou trauma maior em membro inferior é classificado como médio risco, porém deve ser considerado alto risco em pacientes com mais 60 anos de idade.
5. A incidência de eventos tromboembólicos em pacientes vítimas do trauma supera 50%.
Assinale a alternativa correta.