Questões de Concurso Para fisioterapeuta

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Q2670075 Atualidades

Lei o texto e complete a lacuna:


De acordo com o SEEG Municípios, as cidades com maiores emissões estão localizadas exatamente onde o desmatamento é a principal fonte dos gases de efeito estufa. A Cidade de __________, aparece em primeiro, com mais de 35,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (MtCO2e) emitidos nas duas décadas.


A alternativa que completa a lacuna CORRETAMENTE é:

Alternativas
Q2670074 Atualidades

Nessa doença, os sintomas iniciais incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Lesões na pele se desenvolvem primeiramente no rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, incluindo os genitais. As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai.


A doença a que se refere o texto acima é:


Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q2670073 Atualidades

Conhecido por todos por sua grandeza lírica, e a forma como repassa para seus poemas sem as regras gramaticais, (não por não sabe-las, e sim por opção por retratar o mais próximo o eu lírico da linguagem coloquial do matuto), em seus poemas ele coloca isso de várias formas, como por exemplo:


Em Cunfissão de Cabôclo:


Dispôs oiando prá carta

Tive pena, pode crê,

De não tê prendido a lê

Nas letra ali, iscrivida,

O qui dizia Maria

Prô marvado traidô


O fragmento do Poema da literatura matuta é do Autor:


Assinale a alterativa CORRETA:

Alternativas
Q2670072 Atualidades

A Paraíba é um estado brasileiro localizado na Região Nordeste. Dispõe de um litoral atlântico, onde se localiza a sua capital, João Pessoa. Ao norte, o território paraibano faz fronteira com o Rio Grande do Norte; a oeste, com o Ceará; e ao sul, com Pernambuco. Com área de 56.467 km², é o:


Assinale a alterativa CORRETA:

Alternativas
Q2670071 Atualidades

O município de Santa Terezinha está localizado no Sertão Paraibano, distante da capital 301 Km, possui os limites com os municípios de:


Assinale a alterativa CORRETA:

Alternativas
Q2670068 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 1 a 8.


Há mais de dois anos enfrentando uma crise sanitária, o mundo precisa estar atento ao risco de enfrentar outra zoonose com potencial para se tornar uma nova ameaça global, alertam especialistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Os fatores de emergência e amplificação de doenças aumentaram (...) A interface entre homem e animal é bastante instável agora", disse, recentemente, Mike Ryan, chefe de situações de emergência da agência das Nações Unidas.

A estimativa da OMS é de que cerca de 60% das doenças emergentes são de origem zoonótica. Trata-se de enfermidades transmitidas de animais para os homens, como o ebola, a própria covid-19 e a varíola do macaco, cujo surto atual dá sinais "reais", na avaliação da agência, de que essa doença pode se estabelecer fora da África, única região onde, por enquanto, é endêmica.

As zoonoses existem desde que o homem intensificou suas interações com os animais, incluindo os processos de domesticação e a ocupação de áreas verdes. Os casos, porém, se intensificaram nos últimos 20 ou 30 anos, em um ritmo que parece estar acelerando. No começo deste mês, por exemplo, cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, anunciaram a descoberta de um novo coronavírus, apelidado de Grimsö, circulando entre uma espécie de ratazana comum nas cidades do país.

Marc Eliot, chefe do laboratório de descoberta de patógenos do Instituto Pasteur, avalia que a facilidade de locomoção e o aumento da ocupação humana em áreas verdes potencializam a disseminação de novas e velhas ameaças invisíveis. "A intensificação das viagens permite que as doenças se espalhem mais rapidamente e de maneira mais descontrolada", diz, em entrevista à agência France-Presse de notícias (AFP).

Biólogo do Instituto Nacional Francês para o Desenvolvimento Sustentável (IRD), Benjamin Roche lembra que a intensificação da pecuária industrial também interfere no risco de disseminação de patógenos entre os animais. Além disso, o comércio de animais selvagens aumenta a exposição humana a patógenos que podem estar no organismo desses bichos.

Roche alerta, ainda, que o desmatamento aumenta o risco de contato entre vida selvagem, animais domésticos e populações humanas. "Quando há desmatamento, a biodiversidade diminui, perdemos animais que regulam naturalmente os vírus, o que permite que eles se espalhem mais facilmente", explica o especialista, também à AFP.

Um estudo divulgado, no fim de abril, na revista Nature indica que o aquecimento global força alguns animais a fugirem de seus ecossistemas para regiões com temperaturas mais brandas. A troca de habitat acaba favorecendo "uma mistura" entre as espécies, a transmissão de vírus entre elas e um consequente aumento no potencial de surgimento de doenças com risco de serem transmissíveis ao homem.

Como resposta a todo esse cenário preocupante, avalia Eliot, há meios de investigação fáceis e rápidos que permitem uma ação rápida em caso de aparecimento de novos vírus, apesar de essas ferramentas não serem uma realidade nas rotinas de vigilância sanitária de muitos países. "Também somos capazes de desenvolver vacinas muito rapidamente, como visto com a covid-19", ilustra o cientista.

Eric Fèvre, professor especialista em doenças infecciosas veterinárias da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, e do International Livestock Research Institute, no Quênia, enfatiza que "insistir na saúde pública das populações" dos ambientes mais remotos e "estudar melhor a ecologia das áreas naturais para entender como as diferentes espécies interagem" são medidas essenciais para conter o surgimento de uma nova pandemia. "Toda uma linhagem de novas doenças potencialmente perigosas corre o risco de emergir. Teremos que estar preparados", justifica.


Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br (Texto adaptado)

Em: “... essa doença pode se estabelecer fora da África, única região onde, por enquanto, é endêmica. ” e “Os casos, porém, se intensificaram nos últimos 20 ou 30 anos...”, os termos destacados estabelecem, respectivamente, as relações de:

Alternativas
Q2670066 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 1 a 8.


Há mais de dois anos enfrentando uma crise sanitária, o mundo precisa estar atento ao risco de enfrentar outra zoonose com potencial para se tornar uma nova ameaça global, alertam especialistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Os fatores de emergência e amplificação de doenças aumentaram (...) A interface entre homem e animal é bastante instável agora", disse, recentemente, Mike Ryan, chefe de situações de emergência da agência das Nações Unidas.

A estimativa da OMS é de que cerca de 60% das doenças emergentes são de origem zoonótica. Trata-se de enfermidades transmitidas de animais para os homens, como o ebola, a própria covid-19 e a varíola do macaco, cujo surto atual dá sinais "reais", na avaliação da agência, de que essa doença pode se estabelecer fora da África, única região onde, por enquanto, é endêmica.

As zoonoses existem desde que o homem intensificou suas interações com os animais, incluindo os processos de domesticação e a ocupação de áreas verdes. Os casos, porém, se intensificaram nos últimos 20 ou 30 anos, em um ritmo que parece estar acelerando. No começo deste mês, por exemplo, cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, anunciaram a descoberta de um novo coronavírus, apelidado de Grimsö, circulando entre uma espécie de ratazana comum nas cidades do país.

Marc Eliot, chefe do laboratório de descoberta de patógenos do Instituto Pasteur, avalia que a facilidade de locomoção e o aumento da ocupação humana em áreas verdes potencializam a disseminação de novas e velhas ameaças invisíveis. "A intensificação das viagens permite que as doenças se espalhem mais rapidamente e de maneira mais descontrolada", diz, em entrevista à agência France-Presse de notícias (AFP).

Biólogo do Instituto Nacional Francês para o Desenvolvimento Sustentável (IRD), Benjamin Roche lembra que a intensificação da pecuária industrial também interfere no risco de disseminação de patógenos entre os animais. Além disso, o comércio de animais selvagens aumenta a exposição humana a patógenos que podem estar no organismo desses bichos.

Roche alerta, ainda, que o desmatamento aumenta o risco de contato entre vida selvagem, animais domésticos e populações humanas. "Quando há desmatamento, a biodiversidade diminui, perdemos animais que regulam naturalmente os vírus, o que permite que eles se espalhem mais facilmente", explica o especialista, também à AFP.

Um estudo divulgado, no fim de abril, na revista Nature indica que o aquecimento global força alguns animais a fugirem de seus ecossistemas para regiões com temperaturas mais brandas. A troca de habitat acaba favorecendo "uma mistura" entre as espécies, a transmissão de vírus entre elas e um consequente aumento no potencial de surgimento de doenças com risco de serem transmissíveis ao homem.

Como resposta a todo esse cenário preocupante, avalia Eliot, há meios de investigação fáceis e rápidos que permitem uma ação rápida em caso de aparecimento de novos vírus, apesar de essas ferramentas não serem uma realidade nas rotinas de vigilância sanitária de muitos países. "Também somos capazes de desenvolver vacinas muito rapidamente, como visto com a covid-19", ilustra o cientista.

Eric Fèvre, professor especialista em doenças infecciosas veterinárias da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, e do International Livestock Research Institute, no Quênia, enfatiza que "insistir na saúde pública das populações" dos ambientes mais remotos e "estudar melhor a ecologia das áreas naturais para entender como as diferentes espécies interagem" são medidas essenciais para conter o surgimento de uma nova pandemia. "Toda uma linhagem de novas doenças potencialmente perigosas corre o risco de emergir. Teremos que estar preparados", justifica.


Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br (Texto adaptado)

Em: “Marc Eliot, chefe do laboratório de descoberta de patógenos do Instituto Pasteur, avalia que a facilidade de locomoção e o aumento da ocupação humana em áreas verdes potencializam a disseminação de novas e velhas ameaças invisíveis”, as vírgulas empregadas:

Alternativas
Q2670065 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 1 a 8.


Há mais de dois anos enfrentando uma crise sanitária, o mundo precisa estar atento ao risco de enfrentar outra zoonose com potencial para se tornar uma nova ameaça global, alertam especialistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Os fatores de emergência e amplificação de doenças aumentaram (...) A interface entre homem e animal é bastante instável agora", disse, recentemente, Mike Ryan, chefe de situações de emergência da agência das Nações Unidas.

A estimativa da OMS é de que cerca de 60% das doenças emergentes são de origem zoonótica. Trata-se de enfermidades transmitidas de animais para os homens, como o ebola, a própria covid-19 e a varíola do macaco, cujo surto atual dá sinais "reais", na avaliação da agência, de que essa doença pode se estabelecer fora da África, única região onde, por enquanto, é endêmica.

As zoonoses existem desde que o homem intensificou suas interações com os animais, incluindo os processos de domesticação e a ocupação de áreas verdes. Os casos, porém, se intensificaram nos últimos 20 ou 30 anos, em um ritmo que parece estar acelerando. No começo deste mês, por exemplo, cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, anunciaram a descoberta de um novo coronavírus, apelidado de Grimsö, circulando entre uma espécie de ratazana comum nas cidades do país.

Marc Eliot, chefe do laboratório de descoberta de patógenos do Instituto Pasteur, avalia que a facilidade de locomoção e o aumento da ocupação humana em áreas verdes potencializam a disseminação de novas e velhas ameaças invisíveis. "A intensificação das viagens permite que as doenças se espalhem mais rapidamente e de maneira mais descontrolada", diz, em entrevista à agência France-Presse de notícias (AFP).

Biólogo do Instituto Nacional Francês para o Desenvolvimento Sustentável (IRD), Benjamin Roche lembra que a intensificação da pecuária industrial também interfere no risco de disseminação de patógenos entre os animais. Além disso, o comércio de animais selvagens aumenta a exposição humana a patógenos que podem estar no organismo desses bichos.

Roche alerta, ainda, que o desmatamento aumenta o risco de contato entre vida selvagem, animais domésticos e populações humanas. "Quando há desmatamento, a biodiversidade diminui, perdemos animais que regulam naturalmente os vírus, o que permite que eles se espalhem mais facilmente", explica o especialista, também à AFP.

Um estudo divulgado, no fim de abril, na revista Nature indica que o aquecimento global força alguns animais a fugirem de seus ecossistemas para regiões com temperaturas mais brandas. A troca de habitat acaba favorecendo "uma mistura" entre as espécies, a transmissão de vírus entre elas e um consequente aumento no potencial de surgimento de doenças com risco de serem transmissíveis ao homem.

Como resposta a todo esse cenário preocupante, avalia Eliot, há meios de investigação fáceis e rápidos que permitem uma ação rápida em caso de aparecimento de novos vírus, apesar de essas ferramentas não serem uma realidade nas rotinas de vigilância sanitária de muitos países. "Também somos capazes de desenvolver vacinas muito rapidamente, como visto com a covid-19", ilustra o cientista.

Eric Fèvre, professor especialista em doenças infecciosas veterinárias da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, e do International Livestock Research Institute, no Quênia, enfatiza que "insistir na saúde pública das populações" dos ambientes mais remotos e "estudar melhor a ecologia das áreas naturais para entender como as diferentes espécies interagem" são medidas essenciais para conter o surgimento de uma nova pandemia. "Toda uma linhagem de novas doenças potencialmente perigosas corre o risco de emergir. Teremos que estar preparados", justifica.


Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br (Texto adaptado)

Em: “Como resposta a todo esse cenário preocupante...”,


Sobre o emprego do pronome demonstrativo “esse” como elemento coesivo, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q2670064 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 1 a 8.


Há mais de dois anos enfrentando uma crise sanitária, o mundo precisa estar atento ao risco de enfrentar outra zoonose com potencial para se tornar uma nova ameaça global, alertam especialistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Os fatores de emergência e amplificação de doenças aumentaram (...) A interface entre homem e animal é bastante instável agora", disse, recentemente, Mike Ryan, chefe de situações de emergência da agência das Nações Unidas.

A estimativa da OMS é de que cerca de 60% das doenças emergentes são de origem zoonótica. Trata-se de enfermidades transmitidas de animais para os homens, como o ebola, a própria covid-19 e a varíola do macaco, cujo surto atual dá sinais "reais", na avaliação da agência, de que essa doença pode se estabelecer fora da África, única região onde, por enquanto, é endêmica.

As zoonoses existem desde que o homem intensificou suas interações com os animais, incluindo os processos de domesticação e a ocupação de áreas verdes. Os casos, porém, se intensificaram nos últimos 20 ou 30 anos, em um ritmo que parece estar acelerando. No começo deste mês, por exemplo, cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, anunciaram a descoberta de um novo coronavírus, apelidado de Grimsö, circulando entre uma espécie de ratazana comum nas cidades do país.

Marc Eliot, chefe do laboratório de descoberta de patógenos do Instituto Pasteur, avalia que a facilidade de locomoção e o aumento da ocupação humana em áreas verdes potencializam a disseminação de novas e velhas ameaças invisíveis. "A intensificação das viagens permite que as doenças se espalhem mais rapidamente e de maneira mais descontrolada", diz, em entrevista à agência France-Presse de notícias (AFP).

Biólogo do Instituto Nacional Francês para o Desenvolvimento Sustentável (IRD), Benjamin Roche lembra que a intensificação da pecuária industrial também interfere no risco de disseminação de patógenos entre os animais. Além disso, o comércio de animais selvagens aumenta a exposição humana a patógenos que podem estar no organismo desses bichos.

Roche alerta, ainda, que o desmatamento aumenta o risco de contato entre vida selvagem, animais domésticos e populações humanas. "Quando há desmatamento, a biodiversidade diminui, perdemos animais que regulam naturalmente os vírus, o que permite que eles se espalhem mais facilmente", explica o especialista, também à AFP.

Um estudo divulgado, no fim de abril, na revista Nature indica que o aquecimento global força alguns animais a fugirem de seus ecossistemas para regiões com temperaturas mais brandas. A troca de habitat acaba favorecendo "uma mistura" entre as espécies, a transmissão de vírus entre elas e um consequente aumento no potencial de surgimento de doenças com risco de serem transmissíveis ao homem.

Como resposta a todo esse cenário preocupante, avalia Eliot, há meios de investigação fáceis e rápidos que permitem uma ação rápida em caso de aparecimento de novos vírus, apesar de essas ferramentas não serem uma realidade nas rotinas de vigilância sanitária de muitos países. "Também somos capazes de desenvolver vacinas muito rapidamente, como visto com a covid-19", ilustra o cientista.

Eric Fèvre, professor especialista em doenças infecciosas veterinárias da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, e do International Livestock Research Institute, no Quênia, enfatiza que "insistir na saúde pública das populações" dos ambientes mais remotos e "estudar melhor a ecologia das áreas naturais para entender como as diferentes espécies interagem" são medidas essenciais para conter o surgimento de uma nova pandemia. "Toda uma linhagem de novas doenças potencialmente perigosas corre o risco de emergir. Teremos que estar preparados", justifica.


Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br (Texto adaptado)

Sobre o fragmento: “Os fatores de emergência e amplificação de doenças aumentaram”, assinale a opção CORRETA.

Alternativas
Q2670060 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 1 a 8.


Há mais de dois anos enfrentando uma crise sanitária, o mundo precisa estar atento ao risco de enfrentar outra zoonose com potencial para se tornar uma nova ameaça global, alertam especialistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Os fatores de emergência e amplificação de doenças aumentaram (...) A interface entre homem e animal é bastante instável agora", disse, recentemente, Mike Ryan, chefe de situações de emergência da agência das Nações Unidas.

A estimativa da OMS é de que cerca de 60% das doenças emergentes são de origem zoonótica. Trata-se de enfermidades transmitidas de animais para os homens, como o ebola, a própria covid-19 e a varíola do macaco, cujo surto atual dá sinais "reais", na avaliação da agência, de que essa doença pode se estabelecer fora da África, única região onde, por enquanto, é endêmica.

As zoonoses existem desde que o homem intensificou suas interações com os animais, incluindo os processos de domesticação e a ocupação de áreas verdes. Os casos, porém, se intensificaram nos últimos 20 ou 30 anos, em um ritmo que parece estar acelerando. No começo deste mês, por exemplo, cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, anunciaram a descoberta de um novo coronavírus, apelidado de Grimsö, circulando entre uma espécie de ratazana comum nas cidades do país.

Marc Eliot, chefe do laboratório de descoberta de patógenos do Instituto Pasteur, avalia que a facilidade de locomoção e o aumento da ocupação humana em áreas verdes potencializam a disseminação de novas e velhas ameaças invisíveis. "A intensificação das viagens permite que as doenças se espalhem mais rapidamente e de maneira mais descontrolada", diz, em entrevista à agência France-Presse de notícias (AFP).

Biólogo do Instituto Nacional Francês para o Desenvolvimento Sustentável (IRD), Benjamin Roche lembra que a intensificação da pecuária industrial também interfere no risco de disseminação de patógenos entre os animais. Além disso, o comércio de animais selvagens aumenta a exposição humana a patógenos que podem estar no organismo desses bichos.

Roche alerta, ainda, que o desmatamento aumenta o risco de contato entre vida selvagem, animais domésticos e populações humanas. "Quando há desmatamento, a biodiversidade diminui, perdemos animais que regulam naturalmente os vírus, o que permite que eles se espalhem mais facilmente", explica o especialista, também à AFP.

Um estudo divulgado, no fim de abril, na revista Nature indica que o aquecimento global força alguns animais a fugirem de seus ecossistemas para regiões com temperaturas mais brandas. A troca de habitat acaba favorecendo "uma mistura" entre as espécies, a transmissão de vírus entre elas e um consequente aumento no potencial de surgimento de doenças com risco de serem transmissíveis ao homem.

Como resposta a todo esse cenário preocupante, avalia Eliot, há meios de investigação fáceis e rápidos que permitem uma ação rápida em caso de aparecimento de novos vírus, apesar de essas ferramentas não serem uma realidade nas rotinas de vigilância sanitária de muitos países. "Também somos capazes de desenvolver vacinas muito rapidamente, como visto com a covid-19", ilustra o cientista.

Eric Fèvre, professor especialista em doenças infecciosas veterinárias da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, e do International Livestock Research Institute, no Quênia, enfatiza que "insistir na saúde pública das populações" dos ambientes mais remotos e "estudar melhor a ecologia das áreas naturais para entender como as diferentes espécies interagem" são medidas essenciais para conter o surgimento de uma nova pandemia. "Toda uma linhagem de novas doenças potencialmente perigosas corre o risco de emergir. Teremos que estar preparados", justifica.


Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br (Texto adaptado)

O objetivo do texto é expor dados sobre:

Alternativas
Q2670059 Português

Leia o texto 1 para responder às questões de 1 a 8.


Há mais de dois anos enfrentando uma crise sanitária, o mundo precisa estar atento ao risco de enfrentar outra zoonose com potencial para se tornar uma nova ameaça global, alertam especialistas e a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Os fatores de emergência e amplificação de doenças aumentaram (...) A interface entre homem e animal é bastante instável agora", disse, recentemente, Mike Ryan, chefe de situações de emergência da agência das Nações Unidas.

A estimativa da OMS é de que cerca de 60% das doenças emergentes são de origem zoonótica. Trata-se de enfermidades transmitidas de animais para os homens, como o ebola, a própria covid-19 e a varíola do macaco, cujo surto atual dá sinais "reais", na avaliação da agência, de que essa doença pode se estabelecer fora da África, única região onde, por enquanto, é endêmica.

As zoonoses existem desde que o homem intensificou suas interações com os animais, incluindo os processos de domesticação e a ocupação de áreas verdes. Os casos, porém, se intensificaram nos últimos 20 ou 30 anos, em um ritmo que parece estar acelerando. No começo deste mês, por exemplo, cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia, anunciaram a descoberta de um novo coronavírus, apelidado de Grimsö, circulando entre uma espécie de ratazana comum nas cidades do país.

Marc Eliot, chefe do laboratório de descoberta de patógenos do Instituto Pasteur, avalia que a facilidade de locomoção e o aumento da ocupação humana em áreas verdes potencializam a disseminação de novas e velhas ameaças invisíveis. "A intensificação das viagens permite que as doenças se espalhem mais rapidamente e de maneira mais descontrolada", diz, em entrevista à agência France-Presse de notícias (AFP).

Biólogo do Instituto Nacional Francês para o Desenvolvimento Sustentável (IRD), Benjamin Roche lembra que a intensificação da pecuária industrial também interfere no risco de disseminação de patógenos entre os animais. Além disso, o comércio de animais selvagens aumenta a exposição humana a patógenos que podem estar no organismo desses bichos.

Roche alerta, ainda, que o desmatamento aumenta o risco de contato entre vida selvagem, animais domésticos e populações humanas. "Quando há desmatamento, a biodiversidade diminui, perdemos animais que regulam naturalmente os vírus, o que permite que eles se espalhem mais facilmente", explica o especialista, também à AFP.

Um estudo divulgado, no fim de abril, na revista Nature indica que o aquecimento global força alguns animais a fugirem de seus ecossistemas para regiões com temperaturas mais brandas. A troca de habitat acaba favorecendo "uma mistura" entre as espécies, a transmissão de vírus entre elas e um consequente aumento no potencial de surgimento de doenças com risco de serem transmissíveis ao homem.

Como resposta a todo esse cenário preocupante, avalia Eliot, há meios de investigação fáceis e rápidos que permitem uma ação rápida em caso de aparecimento de novos vírus, apesar de essas ferramentas não serem uma realidade nas rotinas de vigilância sanitária de muitos países. "Também somos capazes de desenvolver vacinas muito rapidamente, como visto com a covid-19", ilustra o cientista.

Eric Fèvre, professor especialista em doenças infecciosas veterinárias da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, e do International Livestock Research Institute, no Quênia, enfatiza que "insistir na saúde pública das populações" dos ambientes mais remotos e "estudar melhor a ecologia das áreas naturais para entender como as diferentes espécies interagem" são medidas essenciais para conter o surgimento de uma nova pandemia. "Toda uma linhagem de novas doenças potencialmente perigosas corre o risco de emergir. Teremos que estar preparados", justifica.


Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br (Texto adaptado)

Analise as afirmações seguintes de acordo com o texto.


I. No mundo, o surgimento de outras crises sanitárias com probabilidade de infectar os seres humanos se torna iminente.

II. O aumento no potencial de surgimento de novas patologias, com risco de serem transmissíveis ao homem, está relacionado à maneira como os humanos interagem com o meio ambiente.

III. Embora a ciência de hoje esteja avançada, os especialistas afirmam que uma ação combativa para caso de aparecimento de novos patógenos demanda demasiado tempo para estudos, pesquisas e produção de imunizantes.

IV. Segundo dados da OMS, mais de 60% das doenças infecciosas são enfermidades transmitidas de animais para humanos.


Assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Ano: 2022 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Chapecó - SC Provas: FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Controle Interno - Economia | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Analista Administrativo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Analista Clinico em Laboratório | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Arquiteto e Urbanista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Arquivista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Agrimensor e Cartográfico | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Assistente Social | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Tributos | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Biólogo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Coordenador Pedagógico para Ensino Fundamental I e II | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Cirurgião Dentista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Bibliotecário | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Difusor de Turismo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Contador | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Coordenador Pedagógico para Educação Infantil | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Farmacêutico | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Agrônomo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro de Alimentos | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Terapeuta Ocupacional | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Museólogo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Nutricionista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Fiscal do Meio Ambiente | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Cardiologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro de Trânsito | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Psicólogo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Fisioterapeuta | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Eletricista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Instrutor Desportivo • Judô | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Fonoaudiólogo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro de Segurança do Trabalho | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Cirurgião Geral | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Procurador Municipal | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Infectologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Civil | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Sanitarista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Dermatologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico do Trabalho | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico ESF | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Ginecologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Ortopedista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Endocrinologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Pediatra | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Psiquiatra | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Neurologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Urologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Otorrinolaringologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Pneumologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Veterinário | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Reumatologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Proctologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Controle Interno - Ciências Contábeis | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Controle Interno - Administração | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Endocrinologista Pediátrico | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Enfermeiro | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Instrutor Desportivo • Tênis de Mesa | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Controle Interno - Direito |
Q2667574 Geografia

Qual a maior cidade de Santa Catarina em termos populacionais?

Alternativas
Ano: 2022 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Chapecó - SC Provas: FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Controle Interno - Economia | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Analista Administrativo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Analista Clinico em Laboratório | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Arquiteto e Urbanista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Arquivista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Agrimensor e Cartográfico | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Assistente Social | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Tributos | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Biólogo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Coordenador Pedagógico para Ensino Fundamental I e II | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Cirurgião Dentista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Bibliotecário | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Difusor de Turismo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Contador | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Coordenador Pedagógico para Educação Infantil | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Farmacêutico | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Agrônomo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro de Alimentos | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Terapeuta Ocupacional | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Nutricionista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Museólogo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Cardiologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Fiscal do Meio Ambiente | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Psicólogo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Fisioterapeuta | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro de Trânsito | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Eletricista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Instrutor Desportivo • Judô | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Fonoaudiólogo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro de Segurança do Trabalho | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Cirurgião Geral | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Procurador Municipal | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Infectologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Civil | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Sanitarista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Dermatologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico do Trabalho | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico ESF | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Ginecologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Ortopedista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Endocrinologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Pediatra | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Psiquiatra | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Neurologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Urologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Otorrinolaringologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Pneumologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Veterinário | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Reumatologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Proctologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Controle Interno - Ciências Contábeis | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Controle Interno - Administração | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Endocrinologista Pediátrico | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Enfermeiro | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Instrutor Desportivo • Tênis de Mesa | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Controle Interno - Direito |
Q2667568 Português

Texto 3


A Beleza Total


A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços.

A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.

O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.

Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.


(Carlos Drummond de Andrade)

Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) sobre concordância verbal e nominal.


( ) Férias faz bem a todas as pessoas.

( ) Deviam haver mais pessoas como Gertrudes no mundo? Eis a questão!

( ) Alguns de nós saímos.

( ) Bebida alcoólica é proibida para menores.

( ) Busca-se, por métodos artificiais, belezas iguais a de Gertrudes.


Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas
Ano: 2022 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Chapecó - SC Provas: FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Controle Interno - Economia | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Analista Administrativo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Analista Clinico em Laboratório | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Arquiteto e Urbanista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Arquivista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Assistente Social | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Agrimensor e Cartográfico | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Tributos | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Biólogo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Coordenador Pedagógico para Ensino Fundamental I e II | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Cirurgião Dentista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Difusor de Turismo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Bibliotecário | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Contador | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Coordenador Pedagógico para Educação Infantil | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Farmacêutico | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Agrônomo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro de Alimentos | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Terapeuta Ocupacional | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Cardiologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Nutricionista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Museólogo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Fiscal do Meio Ambiente | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Psicólogo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Fisioterapeuta | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro de Trânsito | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Eletricista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Instrutor Desportivo • Judô | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Fonoaudiólogo | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro de Segurança do Trabalho | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Cirurgião Geral | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Procurador Municipal | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Infectologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Civil | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Engenheiro Sanitarista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Dermatologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico do Trabalho | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico ESF | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Ginecologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Ortopedista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Endocrinologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Pediatra | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Psiquiatra | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Neurologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Urologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Otorrinolaringologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Pneumologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Veterinário | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Reumatologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Proctologista | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Controle Interno - Ciências Contábeis | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Controle Interno - Administração | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Médico Endocrinologista Pediátrico | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Enfermeiro | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Instrutor Desportivo • Tênis de Mesa | FEPESE - 2022 - Prefeitura de Chapecó - SC - Auditor de Controle Interno - Direito |
Q2667566 Português

Texto 3


A Beleza Total


A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços.

A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.

O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.

Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.


(Carlos Drummond de Andrade)

Sobre Regência Verbal, assinale a alternativa que apresenta um verbo – termo regente – em relação direta com seu termo regido.

Alternativas
Q2665334 Direito Constitucional
Segundo a Constituição Federal, as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se
Alternativas
Q2665333 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina
Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Joaçaba, o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para as autarquias ou fundações públicas do mesmo Poder, é considerado
Alternativas
Q2665332 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina
Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Joaçaba, sobre a licença para tratar de interesses particulares, é correto afirmar que
Alternativas
Q2665331 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina
O Plano de Cargos e Salários do Município de Joaçaba determina que, na ocorrência de um servidor efetivo ser nomeado para cargo de provimento em comissão, seja
Alternativas
Respostas
2801: D
2802: B
2803: B
2804: A
2805: C
2806: B
2807: C
2808: A
2809: E
2810: A
2811: C
2812: D
2813: C
2814: E
2815: B
2816: E
2817: B
2818: A
2819: C
2820: D