Questões de Concurso
Para fisioterapeuta
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Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
Q2371742
Fisioterapia
Os grandes ensaios clínicos randomizados e as meta-análises têm confirmado que o exercício físico regular pode reduzir os
níveis pressóricos. Além disso, a prática constante de atividades físicas pode ser benéfica tanto na prevenção quanto no
tratamento da hipertensão, reduzindo a morbimortalidade cardiovascular. Assinale a alternativa que corresponde à frequência cardíaca (FC) necessária para que se atinja a faixa de treinamento físico para um paciente portador de cardiopatia hipertensiva, que está em um programa de reabilitação pulmonar. Esta faixa de treinamento deve estar entre 50 e 60% de intensidade. Considere a fórmula de Karvonen. Dados do paciente: peso 90 kg, 170 cm de altura, idade 70 anos, FC basal = 80 batimentos
por minuto (bpm) e frequência respiratória 20 incursões por minuto. (A maior frequência para este paciente pela equação 220-idade.)
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Prova:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
Q2371741
Fisioterapia
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), reabilitação cardíaca é o somatório das atividades necessárias para garantir
aos pacientes portadores de cardiopatia as melhores condições física, mental e social, de forma que eles consigam, pelo seu
próprio esforço, reconquistar uma posição normal na comunidade e levar uma vida ativa e produtiva. Assinale a afirmativa
INCORRETA em relação à reabilitação cardiopulmonar e metabólica.
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Clínico Geral
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Cirurgião Dentista ESF |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Enfermeiro Padrão |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Nutricionista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Farmacêutico |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fonoaudiólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Psicólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Terapeuta Ocupacional |
Q2371580
Saúde Pública
O Ministério da Saúde (MS), por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, desenvolve a vigilância da Síndrome Gripal (SG)
desde a pandemia de Influenza A (H1N1), da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Em 2020, a vigilância da COVID-19
foi incorporada na rede de vigilância da Influenza e outros vírus respiratórios. Sobre a notificação compulsória de casos
suspeitos e confirmados de infecções por vírus respiratórios, assinale a afirmativa correta.
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Clínico Geral
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Cirurgião Dentista ESF |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Enfermeiro Padrão |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Nutricionista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Farmacêutico |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fonoaudiólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Psicólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Terapeuta Ocupacional |
Q2371579
Saúde Pública
A Lei nº 8.080/1990 estabelece as competências administrativas de cada âmbito governamental. Além disso, são estabelecidas
atribuições comuns às três esferas de governo. São consideradas atribuições comuns às três esferas governamentais, EXCETO:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Clínico Geral
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Cirurgião Dentista ESF |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Enfermeiro Padrão |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Nutricionista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Farmacêutico |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fonoaudiólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Psicólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Terapeuta Ocupacional |
Q2371578
Saúde Pública
“A implantação deste Pacto, nas suas três dimensões – _____________________, ____________________, e _____________________
– possibilita a efetivação de acordos entre as três esferas de gestão do SUS para a reforma de aspectos institucionais vigentes, promovendo inovações nos processos e instrumentos de gestão, que visam alcançar maior efetividade, eficiência e qualidade de suas respostas.” Sobre o Pacto pela Saúde, assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Clínico Geral
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Cirurgião Dentista ESF |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Enfermeiro Padrão |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Nutricionista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Farmacêutico |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
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Q2371577
Saúde Pública
Indicadores de saúde devem refletir a situação sanitária de uma população e servir para a vigilância das condições de saúde.
Sobre a mortalidade materna, analise as afirmativas a seguir.
I. A taxa de mortalidade materna estima a frequência de óbitos femininos atribuídos a causas ligadas à gravidez, ao parto e ao puerpério.
II. O CID 10 define a morte materna como “a morte de uma mulher durante a gestação ou até 90 dias após o término da gestação”.
III. Para calcular a taxa de mortalidade materna é utilizado o número de óbitos maternos em relação ao total de nascidos vivos.
Está correto o que se afirma em
I. A taxa de mortalidade materna estima a frequência de óbitos femininos atribuídos a causas ligadas à gravidez, ao parto e ao puerpério.
II. O CID 10 define a morte materna como “a morte de uma mulher durante a gestação ou até 90 dias após o término da gestação”.
III. Para calcular a taxa de mortalidade materna é utilizado o número de óbitos maternos em relação ao total de nascidos vivos.
Está correto o que se afirma em
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Clínico Geral
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Enfermeiro Padrão |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Nutricionista |
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Psicólogo |
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Q2371576
Saúde Pública
A epidemia tem uma espécie de individualidade histórica. Daí a necessidade de usar com ela um método complexo de observação. Fenômeno coletivo, ela exige um olhar múltiplo; processo único, é preciso descrevê-la no que tem de singular, acidental
e imprevisto.
(Foucault, 1980.)
Sobre o tema endemias e epidemias, assinale a afirmativa correta.
(Foucault, 1980.)
Sobre o tema endemias e epidemias, assinale a afirmativa correta.
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Clínico Geral
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
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Q2371575
Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
De acordo com o que dispõe o Estatuto dos Servidores (Lei nº 1904/1997), marque V para as afirmativas verdadeiras e F para
as falsas.
( ) Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.
( ) Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença paternidade de cinco dias consecutivos.
( ) O auxílio natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente à menor referência salarial do serviço público municipal, inclusive no caso de natimorto.
A sequência está correta em
( ) Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.
( ) Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terá direito à licença paternidade de cinco dias consecutivos.
( ) O auxílio natalidade é devido à servidora por motivo de nascimento de filho, em quantia equivalente à menor referência salarial do serviço público municipal, inclusive no caso de natimorto.
A sequência está correta em
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Clínico Geral
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Farmacêutico |
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Q2371574
Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
Carlos, servidor municipal de Pitangueiras, deseja tratar de assuntos particulares, mediante licença. Sobre o caso hipotético
em apreço, de acordo com o Estatuto dos Servidores do Município, assinale a afirmativa correta.
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
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Q2371571
Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
Silvana é servidora pública municipal há vários anos, tendo sido aprovada em concurso público e adquirido a estabilidade no cargo
de Auxiliar de Serviços Gerais no ano de 2012. Posteriormente, submeteu-se a novo concurso público promovido pelo Município de
Pitangueiras, visando ocupar o cargo de Auxiliar Administrativo. Tendo logrado aprovação neste novo concurso e tomado posse no
cargo almejado, é correto afirmar que Silvana, de acordo com o Estatuto dos Servidores (Lei nº 1904/1997):
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
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Q2371570
Matemática
Ricardo fez um orçamento com dois pintores para pintar sua residência. O primeiro pintor promete finalizar o serviço em 10
dias e o segundo pintor, em 6 dias. Como Ricardo necessita da prestação desse serviço o mais rápido possível, decidiu contratar os dois pintores para que trabalhem juntos. Considere que ambos os pintores trabalham sempre em mesmo ritmo de
produção. Assim, em quanto dias os pintores finalizarão o serviço?
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
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Q2371569
Raciocínio Lógico
Reinaldo, Sandro e Túlio são primos e trabalham nas profissões de advogado, enfermeiro e radialista, mas não necessariamente nessa ordem. Sabe-se que os três primos possuem quantidades de filhos distintas. Considere que as seguintes informações são verdadeiras:
• Reinaldo possui mais filhos que o enfermeiro; • Sandro é advogado; e, • Túlio não possui a menor quantidade de filhos.
Se cada primo trabalha em uma única profissão, é correto afirmar que:
• Reinaldo possui mais filhos que o enfermeiro; • Sandro é advogado; e, • Túlio não possui a menor quantidade de filhos.
Se cada primo trabalha em uma única profissão, é correto afirmar que:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
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Q2371567
Raciocínio Lógico
No setor de processos de uma instituição, as audiências públicas ocorrem uma única vez por semana (entre segunda e sexta-feira).
O número mínimo de audiências públicas que devem ocorrer, para que seja possível garantir que pelo menos 8 audiências públicas
ocorreram em um mesmo dia da semana é:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
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Q2371566
Raciocínio Lógico
No último congresso realizado em uma universidade, participaram 180 estudantes. De acordo com a programação foram ofertados
três minicursos (I, II e III) em dias diferentes e cada minicurso contou com a mesma quantidade de estudantes. Sabe-se que nenhum
estudante fez simultaneamente os minicursos I e III. O número de estudantes que fizeram simultaneamente os minicursos II e III é
20 e o número de estudantes que fizeram simultaneamente os minicursos I e II é 10. Se todos os estudantes participaram de pelo
menos um minicurso, qual a quantidade de estudantes em cada minicurso?
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
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Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Enfermeiro Padrão |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Nutricionista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Farmacêutico |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fonoaudiólogo |
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Q2371565
Noções de Informática
O que pode ser realizado na BIOS ao inicializar o computador?
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
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Q2371564
Noções de Informática
O protocolo na comunicação de dados é um conjunto de regras que controla a comunicação entre dois computadores, para que
ela ocorra de forma eficiente e sem erros, que deverão ser detectados tratados. Sobre protocolos de comunicação de dados,
analise as afirmativas a seguir.
I. O TCP (Transmission Control Protocol) é um protocolo orientado à conexão, ou seja, antes do intercâmbio de dados entre os computadores iniciar, eles são obrigados a estabelecer uma “conexão” entre eles, que se encerra no final da transmissão de dados.
II. FTP (File Transfer Protocol) permite a transferência de arquivos entre servidores utilizando hyperlinks(link entre documentos).
III. Endereços IP (Internet Protocol) é um endereço lógico de um nó na rede; é um identificador numérico atribuído a cada dispositivo em uma rede IP (como a Internet).
IV. O protocolo HTTPS (Hypertext Transfer Protocol Secure) utiliza criptografia para garantir a segurança na transmissão de dados pela web.
Está correto o que se afirma apenas em
I. O TCP (Transmission Control Protocol) é um protocolo orientado à conexão, ou seja, antes do intercâmbio de dados entre os computadores iniciar, eles são obrigados a estabelecer uma “conexão” entre eles, que se encerra no final da transmissão de dados.
II. FTP (File Transfer Protocol) permite a transferência de arquivos entre servidores utilizando hyperlinks(link entre documentos).
III. Endereços IP (Internet Protocol) é um endereço lógico de um nó na rede; é um identificador numérico atribuído a cada dispositivo em uma rede IP (como a Internet).
IV. O protocolo HTTPS (Hypertext Transfer Protocol Secure) utiliza criptografia para garantir a segurança na transmissão de dados pela web.
Está correto o que se afirma apenas em
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
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Q2371561
Noções de Informática
Todo computador precisa de um sistema operacional. O Windows é um exemplo de sistema operacional desenvolvido pela
Microsoft. A interface é a parte gráfica que serve de interação entre a máquina e o usuário. A interface gráfica possui em sua
composição, janelas, ícones e botões. Um dos ícones nativos do Sistema Operacional Windows 10 é chamado de “Este Computador” e em versões anteriores “Meu computador”. Assinale, a seguir, a função do ícone “Este Computador”, no Sistema
Operacional Windows 10.
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
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Q2371559
Português
Texto associado
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
O verbo sublinhado em “No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século
XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, [...]” (1º§) apresenta a seguinte regência:
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Clínico Geral
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Cirurgião Dentista ESF |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Enfermeiro Padrão |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Nutricionista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Farmacêutico |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fonoaudiólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Psicólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Terapeuta Ocupacional |
Q2371557
Português
Texto associado
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
“Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.” (3º§) A oração sublinhada é classificada como oração subordinada substantiva
Ano: 2024
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
Prefeitura de Pitangueiras - SP
Provas:
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Médico Clínico Geral
|
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Dentista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Cirurgião Dentista ESF |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Enfermeiro Padrão |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Nutricionista |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Farmacêutico |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fisioterapeuta |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Fonoaudiólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Psicólogo |
Instituto Consulplan - 2024 - Prefeitura de Pitangueiras - SP - Terapeuta Ocupacional |
Q2371556
Português
Texto associado
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
Por trás da máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável
No campo da psicologia, o narcisismo foi descrito pela primeira vez por Sigmund Freud, no século XIX, e faz referência ao jovem e belo Narciso, personagem da mitologia grega que, em algumas narrativas, morre afogado depois de se apaixonar pela própria imagem refletida nas águas de um lago. Já do ponto de vista da psiquiatria, o transtorno de personalidade narcisista surge em 1980, sendo hoje uma categoria de patologias que integra o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (sigla em inglês: DSM).
A condição é caracterizada por um padrão de grandiosidade, necessidade constante de admiração e falta de empatia pelos outros. As pessoas afetadas por esse transtorno geralmente têm uma autoimagem inflada, acreditando serem únicas e superiores aos demais. Essa visão exagerada de si mesma é frequentemente acompanhada de uma busca implacável por reconhecimento e atenção, desconsiderando os sentimentos e necessidades alheias. “São indivíduos que repetidamente superestimam suas capacidades e exageram suas conquistas, tornando-se arrogantes e exploradores, acreditando estar acima do bem e do mal. Estão sempre almejando o topo, lugar para o qual se consideram predestinados”, resume a psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello.
“Biologicamente, essa patologia é descrita a partir de falhas de compreensão do que se passa na cabeça do outro. Estudos mostraram, por exemplo, que pessoas com personalidade narcisista, quando se percebem observadas pelo outro, têm ativação de áreas cerebrais que vão dizer a elas que estão sendo admiradas quando só estão sendo observadas. Logo, a pessoa acredita ser mais admirável do que é”, explica a psiquiatra Kelly Pereira Robis, professora do Departamento de Saúde Mental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Ela informa que fatores genéticos e vivências precoces, como traumas na infância, favorecem o desenvolvimento do distúrbio.
Estudos apontam que a prevalência do transtorno de personalidade narcisista pode variar consideravelmente. Nos Estados Unidos, estima-se que cerca de 6,2% da população em geral tenha esse transtorno ao longo da vida. É interessante notar que a condição é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, embora a razão exata para essa diferença não esteja claramente estabelecida. Foi o que constatou, por exemplo, a pesquisadora Emily Grijalva, que publicou, em 2014, uma revisão científica, em que analisou estudos feitos ao longo de 31 anos. Alguns estudiosos sugerem que fatores sociais e culturais podem influenciar essa disparidade, mas mais investigações são necessárias para uma compreensão mais precisa.
Uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista pode exibir uma variedade de características que podem ser percebidas como negativas em suas interações sociais. Além do senso inflado de importância pessoal e necessidade constante de admiração, esses indivíduos tendem a explorar os outros para atingir seus próprios objetivos. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos e exibir um alto grau de arrogância e vaidade. Vale ponderar que, apesar de sua aparente confiança, por trás dessa máscara narcisista existe uma autoestima frágil e vulnerável.
“O que percebemos é que, na verdade, esse traço muito exacerbado tenta esconder fragilidades. Ou seja, no fundo, o sujeito narcísico é inseguro e extremamente vulnerável a críticas, possuindo uma autoimagem tão frágil que necessita ser recriada em suas fantasias o tempo todo. Nessas fantasias, contudo, ele se perde, como Narciso se fundindo em sua própria imagem na água”, pontua Gilda Paoliello. Ela acrescenta que o narcisista é egossintônico. “Isso quer dizer que, enquanto suas defesas na fantasia funcionam bem, ele não sofre, mas, quando essas defesas são quebradas, ele se angustia muito, podendo, inclusive, caminhar para um autoextermínio”, expõe.
Em mais um sinal da fragilidade da própria autoestima, as pessoas com o diagnóstico tendem a ter grande dificuldade de lidar com críticas e rejeições, que podem desencadear respostas emocionais intensas e uma defesa exagerada de sua imagem idealizada. Essa fragilidade emocional muitas vezes leva a uma falta de habilidades interpessoais saudáveis, tornando os relacionamentos conturbados e superficiais. “Diante de críticas, esses pacientes se sentem profundamente desrespeitados e, geralmente, no lugar de corrigir o erro, passam a atacar o outro na tentativa de inferiorizá-lo”, aponta Kelly Pereira Robis.
O psiquiatra Bruno Brandão acrescenta que, ao contrário do que muitos pensam, indivíduos com traços do que popularmente chamamos de “psicopatia”, incluindo aqueles com transtorno de personalidade narcisista, têm, sim, empatia cognitiva, conseguindo perceber as emoções das outras pessoas. A questão é que esse grupo tende a usar essas informações para ganho próprio. Ele detalha que, na realidade, o que queremos dizer quando falamos que “psicopatas são incapazes de ser empáticos” é que eles não conseguem sentir o que o outro sente, ou seja, não têm empatia afetiva. Dessa forma, conseguem agir pensando apenas em si em uma grande variedade de situações, aproveitando-se das pessoas e das suas emoções sem nenhum remorso.
O transtorno de personalidade narcisista pode ter um impacto significativo na vida das pessoas afetadas, bem como nas vidas daqueles que estão ao seu redor. A busca incessante por admiração e atenção pode levar a comportamentos manipulativos e exploratórios, prejudicando relacionamentos pessoais, profissionais e familiares. A falta de compaixão e de consideração pelos sentimentos dos outros pode criar um ambiente tóxico e desequilibrado, causando conflitos e dificuldades de convivência. Além disso, a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa. Essa dependência de elogios e reconhecimento pode tornar as pessoas com transtorno de personalidade narcisista mais propensas a experimentar altos níveis de estresse, ansiedade e depressão quando não alcançam seus objetivos ou são confrontadas com críticas.
Embora seja um desafio tratar o transtorno de personalidade narcisista, existem possibilidades de intervenção e apoio. “O tratamento deve ser cuidadoso, delicado, possibilitando uma desconstrução do mito e, simultaneamente, uma construção da vida real”, indica Gilda Paoliello. Entre as abordagens que podem ajudar as pessoas com o diagnóstico a explorar e compreender suas motivações e comportamentos, além de desenvolver habilidades emocionais e relacionais saudáveis, estão a terapia psicodinâmica e a terapia cognitivo-comportamental. O apoio da família e de amigos também desempenha um papel crucial nesse processo.
(Alex Bessas. Disponível em: https://www.otempo.com.br/. Acesso em: 14/12/2023.)
A locução adverbial “além disso” se origina da junção da palavra “além” e da contração “disso”. No seguinte fragmento “Além disso,
a fragilidade da autoestima narcisista pode levar a um círculo vicioso de busca constante por validação externa.” (9º§), a locução
“além disso” permite: