Questões de Concurso Para oficial administrativo

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Q1155117 Português
Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 
Referindo-se aos bueiros equipados com colchonetes, cobertores e eletrodomésticos, Roberta Salomone afirma que esses elementos sugerem uma estranha comodidade. Por que estranha?
Alternativas
Q1155116 Português
Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 
Em dado momento a autora afirma que a cena descrita propicia indignação por um motivo adicional. Qual é esse motivo?
Alternativas
Q1155115 Português
Uma vida abaixo do tolerável


Crianças vivendo em bueiros: um triste retrato da miséria
nas ruas do Rio de Janeiro.


A orla da Praia de Ipanema é um dos metros quadrados mais caros do Rio de Janeiro. O vaivém dos turistas, os coqueiros na areia, as redes de vôlei lotadas e o mar deslumbrante fazem do lugar também um dos mais charmosos da cidade. Por isso é que a cena flagrada num domingo ensolarado, às nove e meia da manhã, causou espanto. Um menino saía de um bueiro. Ele não estava brincando com amigos nem fazendo travessura. Morava com seis outras crianças debaixo da Avenida Vieira Souto, endereço de artistas, empresários e outros endinheirados da cidade. Havia dois meses eles se abrigavam 1 metro abaixo do chão, em um túnel extenso e relativamente largo (de 2 metros), mas frio e úmido. Quando não estava espremido debaixo da terra, o grupo de meninos de rua circulava pedindo dinheiro, furtando turistas e amedrontando a vizinhança. A cena é motivo de indignação por uma razão adicional: trata-se de um flagelo urbano que, mesmo sem ser ainda numeroso, já se incorporou à paisagem do Rio de Janeiro.
Não é sequer a primeira vez que isso ocorre em Ipanema. Em março do ano passado, 25 pessoas foram surpreendidas quando saíam de uma tubulação em um local não muito distante dali. O grupo anterior também havia transformado a galeria em abrigo, mas com uma diferença. Daquela vez, o bueiro era equipado com colchonetes, cobertores, televisão e aparelho de som, que sugeriam uma estranha comodidade. Descoberto, o grupo foi removido. O mesmo já aconteceu em Copacabana, no centro. Situações como essa se repetem, e não escolhem protagonistas. Há, no centro do Rio, uma população que dorme quase todas as noites sob marquises por falta de dinheiro para o transporte até os bairros mais distantes depois que encerra o trabalho.
Depois do flagrante, as galerias foram vedadas e educadores da prefeitura passaram a acompanhar o grupo. Mas são medidas paliativas.
Esse tipo de flagelo urbano ocorre em boa parte das cidades do mundo. O exemplo mais conhecido e também o mais contrastante é o da cidade de Nova York. Um censo realizado recentemente constatou que aproximadamente 845 pessoas habitam as galerias do metrô da cidade. A maior parte são alcoólatras, viciados em drogas e doentes mentais. Alguns conseguem até mesmo regalias, como luz elétrica e água quente. Há casos de famílias numerosas que dispõem de “confortos” como eletrodomésticos, equipamentos eletrônicos e divisão em cômodos.
Em 1985, no filme Subway (metrô, em inglês – observação nossa), o personagem fugindo de uma perseguição, abrigouse nos subterrâneos do metrô de Paris, onde encontrou moradores com uma cultura própria, recheada de personagens excêntricos, vivendo à margem da sociedade parisiense.
A cena carioca é em tudo diferente. Não há charme nenhum em menores vivendo e se drogando em bueiros. As autoridades municipais cariocas anunciaram, na semana passada, providências que incluem estruturas de concreto, tampas de ferro e barras de aço – algo que, com certeza, se torna necessário. Entretanto, nunca é demais enfatizar, a vida de uma parte da população nos buracos da cidade não é um mero problema de engenharia.


Adaptado de artigo publicado na Revista Veja, de 08 de junho de 2009, de autoria de Roberta Salomone. 
Segundo o texto, por qual razão a cena do garoto saindo do bueiro causou espanto?
Alternativas
Q1152032 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
Maria ocupa o cargo de professora municipal de Educação Infantil, com início de exercício na data de 01.02.2018. Conforme termos da Lei Complementar n° 276/201, no que diz respeito ao instituto da progressão, Maria
Alternativas
Q1152031 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
O Estatuto do Magistério da Prefeitura Municipal de Francisco Morato estabelece que as funções-atividades de magistério das classes de suporte pedagógico, terão sua jornada de trabalho fixada em 40 (quarenta) horas semanais, sendo possível a acumulação remunerada, nos termos da Constituição Federal, desde que
Alternativas
Q1152030 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
O conjunto de cargos de magistério e/ou de funções-atividades de magistério, da mesma natureza e de igual denominação, conforme a Lei Complementar n° 144/2005, entende-se por
Alternativas
Q1152029 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
Antonio, durante o exercício de seu cargo, cometeu um ato culposo, que resultou em prejuízo a terceiros. No caso, e conforme a Lei Municipal n° 1.527/94, Antonio
Alternativas
Q1152028 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
Dentre os vários deveres atribuídos aos funcionários e disciplinados na Lei Municipal n° 1.527/94, é correto afirmar que é um dever
Alternativas
Q1152027 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo

Vera, funcionária pública, ocupante de cargo efetivo de oficial administrativo, no período de estágio probatório, assumiu um outro cargo no Poder Executivo Municipal, no qual foi considerada inabilitada, portanto deverá retornar ao cargo anteriormente ocupado.


De acordo com a Lei Municipal n° 1.527/94 este retorno denomina-se de

Alternativas
Q1152026 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
Em relação ao exercício, e conforme disposto na Lei Municipal nº 1.527/94, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1152025 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
A Lei Municipal n° 2.233/2006 estabelece, entre outros, como um dos objetivos das Unidades Escolares do Ensino Fundamental,
Alternativas
Q1152024 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
As Unidades Escolares Municipais integrantes do Sistema Municipal de Ensino autônomo, conforme o Regimento das Unidades Escolares, são criadas, organizadas e localizadas por
Alternativas
Q1152023 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
A Lei Municipal n° 2.233/2006 estabelece que as Unidades Escolares Municipais têm por finalidade promover e desenvolver,
Alternativas
Q1152021 Noções de Informática

Tem-se a seguinte apresentação criada no Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração original, apresentados no modo de exibição Classificação de Slides.


Imagem associada para resolução da questão


Assinale a alternativa que indica o resultado correto ao se selecionar o slide 2 e pressionar a tecla DEL.

Alternativas
Q1152020 Noções de Informática

Tem-se a seguinte planilha, criada no Microsoft Excel 2010, em sua configuração original. A célula

A7 contém a fórmula =SOMA(A1;A5).


Imagem associada para resolução da questão


              

Assinale a alternativa que a apresenta o novo resultado dessa mesma fórmula, quando o usuário altera o conteúdo das células A1 até A5 para 0, 9, 7, 2 e 4, respectivamente.

Alternativas
Q1152018 Noções de Informática
No Microsoft Windows 7, em sua configuração original, assinale os atalhos de teclado que são usados no Bloco de Notas para gravar e recuperar, respectivamente, informações na Área de Transferência.
Alternativas
Q1152017 Atualidades

O presidente Jair Bolsonaro embarcou na manhã desta quarta-feira (17.07) para Santa Fé, Argentina, onde vai participar da 54ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul. Esta é a primeira participação de Bolsonaro em uma reunião de cúpula do grupo.

(G1-Globo. https://glo.bo/2GhPfFd. Acesso em 19.07.2019. Adaptado)


Entre os temas discutidos na reunião do grupo destacou-se

Alternativas
Q1152016 Atualidades

Líderes mundiais iniciaram em 28 de junho, discussões na reunião de cúpula do G-20 (Grupo dos Vinte) em Osaka, Japão. O encontro de dois dias acontece em um momento de crescentes tensões globais.

(Agência Brasil. https://bit.ly/2KJmtBe. Acesso em 16.07.2019. Adaptado)


Entre as tensões globais citam-se

Alternativas
Q1152015 Atualidades

Em 07 de junho foi derrubada a barreira burocrática e aberto o caminho para a comercialização de empresas públicas. Foi decidido que a privatização ou transações das empresas estatais que gerem a perda da sociedade majoritária da União devem ocorrer somente com aval do Parlamento e procedimento licitatório.

(Correio Braziliense. https://bit.ly/2YeiSBG. Acesso em 17.07.2019. Adaptado)


A decisão foi tomada

Alternativas
Q1152014 Atualidades

A chefe de governo de Hong Kong, Carrie Lam, pediu desculpas nesta terça-feira (18.06) pela atual crise política enfrentada no território que gerou gigantescas manifestações contra seu governo.

(UOL. https://bit.ly/2xYFZBy. Acesso em 17.07.2019. Adaptado)


O motivo da crise política e das manifestações em Hong Kong foi

Alternativas
Respostas
1901: C
1902: A
1903: D
1904: E
1905: C
1906: B
1907: A
1908: C
1909: D
1910: B
1911: C
1912: E
1913: A
1914: C
1915: B
1916: B
1917: C
1918: D
1919: A
1920: E