Questões de Concurso Para almoxarife

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Q2206698 Legislação dos Municípios do Estado de São Paulo
Marque a alternativa CORRETA de acordo com a Lei Municipal nº 4.830/2002: 
Alternativas
Q2206678 Português
Texto: A traição das elegantes

“As fotos estão sensacionais, mas algumas das elegantes não souberam posar” – confessou Ibrahim Sued a respeito da reportagem em cores sobre as “Mais Elegantes de 1967” publicada em Manchete.
A verdade é mais grave, e todos a sentem: as “Mais Elegantes” estão às vezes francamente ridículas, às vezes com um ar de boboca e jeca, às vezes simplesmente banais. A culpa não será de Ibrahim, nem do fotógrafo, nem da revista, nem das senhoras; o que aconteceu é misterioso, desagradável, mas completamente indisfarçável: alguém ou, digamos, Algo, Algo com maiúscula, fez uma brincadeira de mau gosto, ou talvez, o que é pior, uma coisa séria e não uma brincadeira; como se fossem as três palavras de advertência que certa mão traçou na parede do salão de festim de Baltazar; apenas não escreveu nas paredes, mas nas próprias figuras humanas, em seus olhos e semblantes, em suas mãos e seus corpos: “Deus contou o dia de teus reinos e lhes marcou o fim; pesado foste na balança, e te faltava peso; dividido será teu reino”.
Oh, não, eu não quero ser o profeta Daniel da Rua do Riachuelo; mas aconteceu alguma coisa, e essas damas que eram para ser como símbolos supremos de elegância e distinção, mitos e sonhos da plebe, Algo as carimbou na testa com o “Manê, Tekel, Farés” da vulgaridade pomposa e fora de tempo. Oh, digamos que escapou apenas uma e que há uma outra que não está assim tão mal. Mas as doze restantes (pois desta vez são catorze) que aura envenenada lhes tirou o encanto, e as deixou ali tão enfeitadas e tão banais, tão pateticamente sem graça, expostas naquelas páginas coloridas como risíveis manequins em uma vitrina de subúrbio?
Que aconteceu? Ninguém pode duvidar da elegância dessas damas, mesmo porque muitas não fazem outra coisa a não ser isto: ser elegantes. Elas são parte do patrimônio emocional e estético da Nação, são respeitadas, admiradas, invejadas, adoradas desde os tempos de “Sombra”; vivem em nichos de altares invisíveis, movem-se em passarelas de supremo prestigio mundano – e subitamente, oh! ai! ui! um misterioso Satanás as precipita no inferno imóvel da paspalhice e do tédio, e as prende ali, com seus sorrisos parados, seus olhos fixos a fitar o nada, estupidamente o nada – quase todas, meu Deus, tão “Shangai”, tão “Shangai” que nos inspiram uma certa vergonha – o Itamarati devia proibir a exportação desse número da revista para que não se riam demasiado de nós lá fora!
Não sou místico; custa-me acreditar que algum Espírito Vingador tenha feito esse milagre contrário. A culpa será talvez da “Revolução”, que tornou os ricos tão seguros de si mesmos, tão insensatos e vitoriosos e ostentadores e fátuos que suas mulheres perderam o desconfiômetro, e elas envolvem os corpos em qualquer pano berrante que melífluos costureiros desenham e dizem – “a moda é isto” – e se postam ali, diante da população cada vez mais pobre, neste país em que mínguam o pão e o remédio, e se suprimem as liberdades – coloridas e funéreas, ajaezadas, e ocas, vazias e duras, sem espírito e sem graça nenhuma.
Há poucos meses, ao aceno de uma revista americana, disputaram-se algumas delas a honra de serem escolhidas, como mocinhas de subúrbio querendo ser “misses”, e no fim apareceram numas fotos de publicidade comercial, prosaicamente usadas como joguetes de gringos espertos. Desta vez é pior: não anunciaram nada a não ser a inanidade de si mesmas tragicamente despojadas de seus feitiços.
Direi que a derrota das “Mais Elegantes” não importa… Importa! As moças pobres e remediadas, a normalista, a filha do coronel do Exército que mora no Grajaú, a funcionária da coletoria estadual de Miracema, a noiva do eletricista – todas aprenderam a se mirar nessas deusas, a suspirar invejando-as, mas admirando-as; era o charme dessas senhoras, suas festas, suas viagens, suas legendas douradas de luxo que romantizavam a riqueza e o desnível social; eram aves de luxo que enobreciam com sua graça a injustiça fundamental da sociedade burguesa.
Elas tinham o dever de continuar maravilhosas, imarcescíveis, magníficas. É possível que pessoalmente assim continuem; mas houve aquele momento em que um vento escarninho as desfigurou em plebéias enfeitadas, em caricaturas de si mesmas, espaventosas e frias.
Quero frisar que dessas senhoras são poucas as que conheço pessoalmente, e lhes dedico a maior admiração e o mais cuidadoso respeito. Não há, neste caso, nenhuma implicação pessoal. Estou apenas ecoando um sentimento coletivo de pena e desgosto, de embaraço e desilusão: nossas deusas apareceram de súbito a uma luz galhofeira, ingrata e cruel; sentimo-nos traídos, desapontados, constrangidos, desamparados e sem fé.
É duro confessar isto, mas é preciso forrar o coração de dureza, porque não sabemos se tudo isso é o fim de uma era ou o começo de uma nova era mais desolada e difícil de suportar.

Rubem Braga
Leia o fragmento extraído para responder a questão que se refere a compreensão de Morfologia (Classe de Palavras):
“Há poucos meses, ao aceno de uma revista americana, disputaram-se algumas delas a honra de serem escolhidas, como mocinhas de subúrbio querendo ser “misses”, e no fim apareceram numas fotos de publicidade comercial, prosaicamente usadas como joguetes de gringos espertos.” 

O termo em negrito, delas destacado no fragmento retirado do texto, está CORRETAMENTE classificado em:
Alternativas
Q2198170 Raciocínio Lógico
Um grupo de dez capivaras consome 104 kg de grama fresca em quatro dias. O consumo diário de grama fresca de cada capivara desse grupo é o mesmo.
Com base nessa situação hipotética, é correto afirmar que serão consumidos pelo grupo de capivaras, em seis dias,
Alternativas
Q2049260 Administração de Recursos Materiais
Além do palete, existem outros acessórios habitualmente utilizados em um sistema de armazenamento. São acessórios para o armazenamento, EXCETO: 
Alternativas
Q2027528 Matemática
Uma empresa MNB operacionaliza o inventário de seus estoques com periodicidade rotativa, contando, a cada três meses, 20% dos itens da classe A, 40% dos itens da classe B e 100% dos itens da classe C. No último exercício, seus estoques contavam com 400.000 itens diferentes, sendo 40.000 da classe A, 60.000 da classe B e os 3000.000 restantes da classe C. A classe A tem, em média, 200 unidades por item de estoque, a classe B tem 1000 unidades, e a classe C tem 20 unidades. A empresa trabalha 240 dias por ano e o dia de trabalho tem 6 horas. Supondo que um colaborador regular possa contar, em média, 30 unidades de um item por minuto, quantas pessoas serão necessárias para realizar esse inventário no próximo exercício fiscal?
Alternativas
Q1743726 Matemática
Em certo município, uma pesquisa é realizada a cada 5 anos. Dentre várias perguntas da pesquisa, uma tem o objetivo de identificar o número médio de anos de estudos dos munícipes. O gráfico a seguir apresenta informações sobre esse número, das duas últimas edições da pesquisa.
Imagem associada para resolução da questão
Com base nas informações apresentadas no gráfico, assinale a alternativa que contém uma afirmação necessariamente verdadeira.
Alternativas
Q1621474 Português
Leia o texto abaixo.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
(Excerto)

A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.

Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.

— Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.

Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:

— Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.

Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.

— Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente.

Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.

Mia Couto, excerto do capítulo “Eu, Mwanito, o afinador de silêncios” | Livro Um – Humanidade, no livro “Antes de Nascer o Mundo“. (romance). São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2009.
“Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado.”
Nesta passagem destacada do texto, a figura de linguagem criada pelo autor é um(a):
Alternativas
Q1621472 Português
Leia o texto abaixo.

Eu, Mwanito, o afinador de silêncios
(Excerto)

A família, a escola, os outros, todos elegem em nós uma centelha promissora, um território em que poderemos brilhar. Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio. Foi meu pai que me explicou: tenho inclinação para não falar, um talento para apurar silêncios. Escrevo bem, silêncios, no plural. Sim, porque não há um único silêncio. E todo o silêncio é música em estado de gravidez.

Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios.

— Venha, meu filho, venha ajudar-me a ficar calado.

Ao fim do dia, o velho se recostava na cadeira da varanda. E era assim todas as noites: me sentava a seus pés, olhando as estrelas no alto do escuro. Meu pai fechava os olhos, a cabeça meneando para cá e para lá, como se um compasso guiasse aquele sossego. Depois, ele inspirava fundo e dizia:

— Este é o silêncio mais bonito que escutei até hoje. Lhe agradeço, Mwanito.

Ficar devidamente calado requer anos de prática. Em mim, era um dom natural, herança de algum antepassado. Talvez fosse legado de minha mãe, Dona Dordalma, quem podia ter a certeza? De tão calada, ela deixara de existir e nem se notara que já não vivia entre nós, os vigentes viventes.

— Você sabe, filho: há a calmaria dos cemitérios. Mas o sossego desta varanda é diferente.

Meu pai. A voz dele era tão discreta que parecia apenas uma outra variedade de silêncio. Tossicava e a tosse rouca dele, essa, era uma oculta fala, sem palavras nem gramática.

Mia Couto, excerto do capítulo “Eu, Mwanito, o afinador de silêncios” | Livro Um – Humanidade, no livro “Antes de Nascer o Mundo“. (romance). São Paulo: Editora Companhia das Letras, 2009.
No texto, a mãe do narrador chama-se Dordalma. É possível perceber que a formação de seu nome ocorreu por:
Alternativas
Q1619422 Legislação Municipal
Com base na lei 17.331/2008, sobre a competência para dar posse, é correto afirmar que, no poder executivo, esta prerrogativa cabe ao(a)
Alternativas
Q1245652 Português
Leia o texto abaixo e responda ao que se pede.

    Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida dos seres humanos. A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
    Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem. A capacidade de escolher novos rumos. Deixaria para você, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável. Além do pão, o trabalho. Além do trabalho, a ação. E, quando tudo mais faltasse, um segredo: o de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída.

Mahatma Gandhi
Nas alternativas abaixo, a que apresenta par de palavras contendo mesmo número de fonemas é:
Alternativas
Q1158838 Matemática

Considere a seguinte informação, publicada em um jornal eletrônico:


A maioria da população acredita que a reforma da Previdência é necessária. É o que mostra a pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira – Reforma da Previdência. O levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) ouviu 2 mil pessoas [...]. Entre os entrevistados, 60% concordam que a reforma é necessária. Destes, 32% concordam totalmente, e 28% concordam em parte com a afirmação. [...]

(https://noticias.portaldaindustria.com.br/noticias/economia/seis-em-cada-dez-brasileiros-dizem-que-a-reforma-da-previdencia-e-necessaria-mostra-pesquisa-da-cni/)

Com base na informação, é correto concluir que a diferença entre os números de entrevistados que concordam totalmente e dos entrevistados que concordam em parte que a reforma da Previdência é necessária é igual a

Alternativas
Q1147664 Regimento Interno
Considerando o disposto no Regimento Interno da Câmara Municipal de Mauá sobre as comissões, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1126774 Matemática

Um almoxarife deve arrumar 1.080 parafusos: 876 unidades de um tipo - I e 504 unidades de outro tip o - II. Ele sempre segue a regra a seguir:


- todos os parafusos armazenados deverão ser arrumados em caixas, de modo que todas as caixas fiquem com a mesma quantidade de parafusos;

- cada caixa deverá conter apenas parafusos de um único tipo.


Ele seguiu as regras, o maior número de parafusos por caixa foi:

Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: INB Provas: FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Assistente de Administração | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Secretária | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Almoxarife | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Inspetor de Guarda | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Soldador TIG | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Soldador | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Soldador Oxigás | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Desenhista Técnico de Construção Civil | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Eletrônica | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Eletrotécnica | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Laboratório Industrial | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Eletromecânica | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Mecânica | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Instrumentação | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Manutenção | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Química | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Radioproteção | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Topografia/Agrimensura | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Qualidade | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Meio Ambiente | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Logística | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Enfermagem do Trabalho | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Edificações | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Segurança do Trabalho | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Arquivo | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Informática | FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018 - INB - Técnico em Automação Industrial |
Q1099680 Português

A liberdade sempre foi um elemento fundamental da cultura ocidental, que tem nela toda sua sólida base cultural.

Há dois caminhos para se conceituar “liberdade”. O primeiro, de natureza filosófica, examina-a sob o prisma do determinismo e do livre-arbítrio. O homem, em sociedade, está sujeito a limitações permanentes. Sofre injustiças, é cerceado na sua espontaneidade. O Estado o envolve com seu manto quase sempre opressor.

Por outro lado, por mais que o homem se envolva nas teias limitadoras da sociedade, sobra-lhe sempre um espaço em que é autônomo para pensar e agir. Nele faz escolhas e exerce predileções. É sujeito responsável por tudo que faz. Livre-arbítrio e liberdade são dois parâmetros em que o homem se situa, ora limitado ou autônomo para agir.

O segundo caminho da liberdade é o jurídico. O homem, desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo, criou imediatamente normas que possibilitaram a convivência das tribos. Depois, com o correr dos séculos, em lenta, mas permanente evolução, criou o Estado para regular uma sociedade cada vez mais difícil e completa. Esta sociedade abafa e limita o indivíduo que é obrigado a ceder, para o interesse público e vontade coletiva, muito de sua liberdade.

Também aqui, criou-se um espaço, à custa de esforço, lutas e guerras entre o indivíduo e o Estado, verdadeiro Leviatã que a cada dia o envolve em sua rede cada vez mais limitadora. A resposta foi a criação de direitos que a experiência e a história do homem colocou como imprescindíveis para a vida coletiva e individual. São os direitos humanos, que passaram a anteceder o Estado, impondo-lhe limitações e reservas. Entre eles e o Estado nasceu a liberdade moderna, com o necessário equilíbrio nem sempre fácil de obter. Se há liberdade “plena”, ela se deturpa em libertinagem.

Se não há liberdade, caímos no mundo das ditaduras em que o homem é apenas um ser que vive debaixo do tacão do Estado. Assemelha-se aos animais e reduz-se à vida não criativa, tornando-se mera unidade social. [...]

SILVA, Antônio Álvares. Hoje em dia.

Disponível em: <https://goo.gl/QCG3vf>.

Acesso em: 19 out. 2017

(Fragmento adaptado).

Releia os trechos a seguir.

I. “Há dois caminhos para se conceituar ‘liberdade’.”

II. “[...] por mais que o homem se envolva nas teias limitadoras da sociedade [...]”

III. “[...] são dois parâmetros em que o homem se situa [...]”

IV. “[...] desde que superou a condição de nômade e se estabeleceu em território fixo [...]”

V. “Também aqui, criou-se um espaço, à custa de esforço [...]”

A palavra “se”, destacada nesses trechos, possui a mesma função sintática em:

Alternativas
Q1098372 Noções de Informática
Considere a planilha produzida com a ferramenta Microsoft Office Excel 2007 (configuração padrão).
Imagem associada para resolução da questão
Pode-se afirmar que para obter os valores das células A1, A2 e A3 foram utilizadas, respectivamente, as funções descritas em: (Considere que o símbolo "|" foi utilizado para separar cada função.)
Alternativas
Q1098369 Português

                                               O tempo da delicadeza

A paixão terminou, o amor é uma lembrança irresgatável, mas ainda há tanta presença e ternura...


      Abraços podem durar um tempo enorme. A gente se inclina na direção do outro, cheio de sentimentos conturbados, e ele nos segura com força, como se tentasse comunicar alguma coisa. É possível sentir um coração batendo contra o outro, perceber no peito a outra respiração. Tantas coisas estão contidas nesse gesto, tanta ternura, tanta dúvida. Amor. Quando o abraço se desfaz, fica um sorriso indeciso, uma expressão incompleta nos olhos, o movimento de um corpo que se afasta e parece dizer adeus.

      Como todo mundo, tenho sentimentos ambivalentes sobre relacionamentos que acabam. São momentos tristes, terrivelmente tristes. Mas, ao fim e ao cabo, inevitáveis. A gente não pode passar a vida preso a coisas que já não respiram. Mesmo cheios de dúvidas e ainda repletos de carinho, em algum momento é preciso romper, andar, recomeçar. O abraço que não quer terminar é lindo, mas abre uma porta para lugar nenhum. É necessário sair dele para ser de novo uma pessoa inteira – e ter a chance, adiante, de estar inteiro em outro abraço.

      Esses momentos de ruptura são essenciais em nossa vida. As separações, assim como os encontros, nos definem – inclusive por que costumam levar um tempo enorme. A gente passa um ano juntos, apaixonados, e podemos levar o dobro nos separando de verdade, fazendo a ruptura das almas. Separar dois corpos é fácil, mas como se faz para tirar o outro de dentro de si?

      Com todos os problemas e dificuldades, gosto de pensar nesse período de sentimentos estendidos como o tempo da delicadeza. (Obrigado, Chico Buarque, por esta e tantas outras coisas.) A paixão terminou, o amor é uma lembrança irresgatável, mas ainda há presença e ternura. Enormes. A raiva ficou para trás. A frustração gastou-se. O ciúme raspa as unhas nas paredes do porão, lá embaixo, mas a cada dia incomoda menos. Os sentimentos dolorosos – quase todos – deram lugar a uma sensação agridoce de cumplicidade. Ainda não é possível desejar que ela ou ele seja feliz em outra companhia, mas esse dia chegará, um dia.

      Acredito – enfim – que é possível deixar de amar amando. O afastamento pode ser feito com ódio, mas fica uma ferida imensa, dura de cicatrizar. Podemos cortar as pontes repentinamente, com medo de um sofrimento duradouro, mas isso vai nos assombrar no futuro, na hora de amar de novo. Enfim, há diferentes maneiras de deixar de amar. Eu acho possível – e louvável – sair da intimidade do outro com um sorriso nos lábios e lágrimas nos olhos. Sair, mas ficar feliz em vê-lo, contente de ouvi-la, ainda ter vontade de contar a essa pessoa que nos conhece tão bem tudo que aconteceu na semana passada, mas escolhendo não contar – por pudor, e porque, afinal, já não cabe.

      Sou capaz de antecipar o olhar de descrédito do leitor e da leitora. Não é assim que funciona, ele ou ela dirá. Se os sentimentos são bons, as pessoas não se separam. Mas isso não é verdade. As pessoas rompem cheias de bons sentimentos, transbordando deles, a ponto de não saber o que fazer com tudo aquilo. Exceto as exceções, exceto os traumas e barbaridades, a gente não deixa de querer de uma hora para outra. A paixão acaba, é certo. O amor, aquele de querer ficar colado para sempre, também acaba. Mas há sentimentos lindos que ainda ligam ex-casais. Tão lindos que entalam na garganta, que temos vontade de abraçar e não largar. Lembra?

      Pois então, respeitemos os nossos sentimentos delicados. As relações terminam, mas isso não é o fim dos afetos. Não há que ter vergonha de gostar da ex que você mesmo deixou, não há problema em pensar com carinho (e sem raiva) naquele desgraçado que não quis continuar. Dentro de nós há tanta coisa ruim que não deveríamos resistir quando se manifesta uma doçura. Melhor abraçá-la bem forte, acolhê-la como um amor que estivesse de volta. Apenas para uma visita, mas, ainda assim, bem-vindo. (Ivan Lins.

Disponível em: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2016/06/o-tempo-da-delicadeza.html.)

Assinale a alternativa em que o significado do termo sublinhado está corretamente indicado.
Alternativas
Q1092040 Legislação dos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul
Em conformidade com a Lei Complementar nº 007/1990 - Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município, analisar os itens abaixo:
I. Os adicionais de penosidade, insalubridade e periculosidade podem ser acumuláveis, quando for o caso. II. O servidor que prestar trabalho noturno fará jus a um adicional de 20% sobre o vencimento do cargo. III. As licenças para tratamento de saúde, até noventa dias, bem como as licenças decorrentes de acidentes em serviço, agressão não provocada ou moléstia profissional, por qualquer prazo, serão contadas como de efetividade para fim de licença prêmio.
Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas
Q865611 Redação Oficial

O Manual de Redação Oficial apresenta “expressões a evitar” e “expressões de uso recomendável” para que tais documentos estejam dentro dos padrões considerados adequados. Indique E para “expressões a evitar” e R para “uso recomendável”.


( ) haja visto.

( ) a nível de.

( ) à medida que.

( ) baseando-se em.

( ) diante do exposto.


A sequência está correta em

Alternativas
Q858803 Direito Constitucional
O Congresso Nacional, composto pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados, detém atribuições constitucionais que inclui
Alternativas
Q858797 Direito Constitucional

Muitas são as competências atribuídas ao chefe do Poder Executivo no Brasil, conforme expõe o texto abaixo.


“A Chefia do Poder Executivo foi confiada pela Constituição Federal ao Presidente da República, a quem compete o exercício, auxiliado pelos Ministros de Estado, compreendendo, ainda, o braço civil da administração (burocracia) e o militar (Forças Armadas), consagrando mais uma vez o presidencialismo, concentrando na figura de uma única pessoa, a chefia dos negócios do Estado e do Governo.

Apesar de a clássica separação dos Poderes ter sido adotada pelo constituinte de 1988, no art. 2º, ao afirmar que são Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, foram consagradas pela Constituição Federal (...), em relação aos Poderes de Estado, funções típicas e atípicas, inexistindo, pois, exclusividade absoluta dos misteres constitucionais.”

(MORAES, Alexandre. Direito Constitucional. 30. Ed. São Paulo: Atlas, 2014, p. 480).


Pelo exposto no texto, o Chefe do Poder Executivo assume muitas competências, sejam elas típicas ou atípicas.


Assinale a alternativa que NÃO descreve uma das atribuições ou competências outorgadas ao Presidente da República em nosso país.

Alternativas
Respostas
2641: D
2642: A
2643: D
2644: A
2645: B
2646: D
2647: A
2648: A
2649: A
2650: A
2651: A
2652: D
2653: A
2654: A
2655: A
2656: A
2657: X
2658: A
2659: C
2660: C