Questões de Concurso
Para tradutor intérprete de libras
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Sobre a Historia da Educação do surdos. Marque V(verdadeiro) ou F(falso) e assinale a alternativa correspondente.
( ) Aristóteles, Kant e Shopenhauer acreditavam que as línguas orais eram superiores e que somente através delas os surdos seriam capazes de aprender, expressar conceitos abstratos e se desenvolver o pensamento crítico.
( ) O fato mais marcante da história da educação dos surdos foi o Congresso de Milão ocorrido no ano de 1880, onde ficou decidido que a língua de sinais seria abolida e substituída pela língua oral.
( ) A comunicação total trouxe significante contribuição para a comunidade surda uma vez que manteve a estrutura e as características próprias da língua de sinais.
( ) Em 1857 com o apoio de D.Pedro II, o professor francês e surdo, Hernest Huet, veio para o Brasil e fundou a primeira escola para surdos.
Quanto aos tipos de traduções na Língua Brasileira de Sinais, analise as afirmativas.
I. A tradução de um determinado sistema de signos para o outro recebe o nome de TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA.
II. A tradução que ocorre dentro da mesma língua recebe o nome de TRADUÇÃO INTRALINGUAL.
III. A tradução entre diferentes idiomas recebe o nome de TRADUÇÃO INTERLINGUAL.
Assinale a alternativa CORRETA
Sobre o modelo que é caracterizado pela ideia de que o surdo deve adquirir a língua de sinais como língua materna (L1) e a língua oficial do seu país como segunda língua (L2), na modalidade oral e/ou escrita. Assinale a alternativa que faz referência a essa modalidade.
Sobre a REFERENCIAÇÃO na Libras, assinale a alternativa INCORRETA:
O signo linguístico é a associação relação entre o significado com significante. Assinale a alternativa que apresenta uma Polissemia.
A deficiência auditiva, também conhecida como hipoacusia ou surdez, caracteriza a perda ou redução, parcial ou total, da habilidade de detectar sons. Marque V(verdadeiro) ou F(falso) e assinale a alternativa correspondente.
( )Deficiência auditiva leve - Em média o som mais suave gira em torno de 25a 40 dB (decibéis). Pessoas que sofrem de perda leve de audição tem certa dificuldade de manter um diálogo, especialmente em ambientes barulhentos.
( )Deficiência auditiva moderada - Em média o som mais suave experimentado por uma pessoa gira em torno de 40 a70 dB (decibéis). Pessoas que sofrem de perda de audição moderada têm dificuldade de manter um diálogo sem o uso de aparelho auditivo.
( )Deficiência auditiva severa - Em média o som mais suave experimentado por uma pessoa gira em torno de 70 a 95 dB (decibéis). Vítimas de perda auditiva profunda podem ser beneficiadas,consideravelmente, com o uso de aparelho auditivo. Essas pessoas contam, frequentemente, com ajuda de leitura labial , mesmo quando estão usando aparelho auditivo e algumas também fazem uso de língua de sinais ou linguagem gestual.
( )Deficiência auditiva profunda- Em média, os sons mais suaves escutados por pessoas com boa audição são os de 70 dB (decibéis) ou mais. Pessoas que sofrem de perda auditiva profunda têm dificuldade de ouvir e confiam, na maioria das vezes no uso de aparelho auditivo.
Denominado palavra ou item lexical nas línguas orais-auditivas recebe o nome na Língua de Sinais de:
Segundo Cunha e Cintra (2008, p. 41), nas línguas orais “a disciplina que estuda minuciosamente os sons da fala, as múltiplas realizações dos FONEMAS, chamase FONÉTICA. A parte da gramática que estuda o comportamento dos FONEMAS numa língua denomina-se FONOLOGIA OU FONÉMICA”.
Conforme (QUADROS & KARNOPP, 2004) nas Línguas de Sinais, a Fonética e a Fonologia estudam as unidades mínimas que forma os sinais e que isoladamente não apresentam nenhum significado. Sobre esse assunto podemos afirmar, EXCETO.
Assinale a alternativa que representa a datilologia abaixo.
No alfabeto manual a língua escrita serve de base para as palavras serem digitadas através das mãos. A datilologia é utilizada para soletrar nomes de pessoas, ruas, objetos ou palavras que não possuam sinais. Analise a imagem abaixo e assinale a alternativa correspondente.
O código de ética do Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) é um instrumento que orienta esse profissional em sua atuação. A sua existência justifica-se a partir do tipo de relação que o Tradutor e Intérprete estabelece com as partes envolvidas na interação, intermediando um processo interativo que envolve determinadas intenções conversacionais e discursivas. Com base no código de ética do Tradutor e Intérprete de Libras, assinale a afirmativa INCORRETA.
Conforme o Decreto n.º 5.626/2005, a partir de 2016, a formação do Tradutor e Intérprete de Libras – Língua Portuguesa deve efetivar-se por meio de
De acordo com Art. 6.º da Lei Federal que regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras), é atribuição do Tradutor e Intérprete, no exercício de suas competências:
No Brasil, em meados dos anos 1980, surgem os primeiros trabalhos relativos à tradução e interpretação da Língua Brasileira de Sinais (Libras). A respeito da regulamentação da profissão de Tradutor e Intérprete de Libras, assinale a afirmativa correta.
Sendo f(x) uma função definida por f(x)=2∙x, o valor de f(2) + f(3) + f(4) + f(5) + f(6) é igual a
Uma senhora possui 10 amigas íntimas e deseja convidar 4 delas para um jantar.
O número de escolhas de que ela dispõe para formular o convite é igual a
Rodolfo é 20% mais rápido do que João, para executar uma determinada tarefa.
Se João executa uma tarefa em 6 horas, essa mesma tarefa deverá ser executada por Rodolfo, em
A horta da Tia Zuleica é quadrada e tem 32 m de perímetro. Essa horta está dividida em quatro canteiros quadrados de mesma área.
Portanto, a área de cada um desses canteiros, em metros quadrados, é igual a
Num sábado à tarde, Ana, Breno e Camila foram à praia apanhar conchas.
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Logo, o número de conchas que o Breno apanhou é igual a
TEXTO I
Ser deficiente é privilégio de ser diferente
___Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
___Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, vem sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
___Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí. Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
___Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.
PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção
Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
O texto de Marcelo Rubens Paiva apresenta recorrentemente uma linguagem informal, como se pode comprovar no seguinte trecho: