Questões de Concurso Para técnico em agropecuária

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Q2433651 Português

Vida e tempo


Outrora as pessoas morriam mais cedo e nem assim deixavam de fazer as obras que as notabilizavam. Parece que a consciência da brevidade da vida levava-as a intensificar seu trabalho. Era como se, intuitivamente, soubessem que não tinham tempo a perder. Ameaçadas por um número maior de doenças sem cura, não podiam se dar ao luxo de adiar projetos e sonhos. Nossos poetas românticos, por exemplo, deixavam este mundo na flor da idade, ceifados pela sífilis ou pela tuberculose, mas as suas obras pareciam consumadas. Eram o melhor que eles poderiam fazer.

Hoje é diferente. Graças aos avanços da medicina e da farmacologia, nossa média de vida aumentou. Não podemos nos queixar de falta de tempo. Quem antes tinha quarenta ou cinquenta anos se considerava um velho. Hoje o indivíduo com sessenta sente-se disposto a recomeçar a vida. Supõe que ainda terá muito caminho pela frente.

Antigamente o desafio era viver mais. Hoje, é viver melhor. Fala-se muito em qualidade e não em quantidade de vida. Uma vida longa, mas deficiente, não parece valer a pena. Isso nos remete à velha questão: o ideal é viver pouco, mas com intensidade, ou viver muito, porém de forma rotineira e insípida?

Muitos alegam que viver da primeira forma é melhor, mas o que desejam mesmo é permanecer vivos (mesmo que isso implique enfrentar os contratempos da velhice). Há um consenso segundo o qual quem vive muito triunfa sobre os que morrem mais cedo. A longevidade aparece como um troféu que confere ao indivíduo admiração e prestígio, e só os incompetentes e desleixados se deixam colher precocemente pela morte.

Para ganhar esse troféu é preciso se submeter a um tipo de corrida diferente, no qual ganha quem chega por último. Diante disso, é melhor não se apressar. Certamente a melhor fórmula para obter esse prêmio é viver com moderação, evitando o estresse e outros males que nos impulsionam a uma existência trepidante. São grandes os malefícios que essa trepidação traz ao nosso organismo.

Viver devagar, no entanto, é um enorme desafio num mundo em que se exalta a excelência e o acúmulo de realizações. Como botar um freio na rotina se somos permanentemente convocados à competição e, em vista disso, a nossa agenda está sempre cheia? Quem tenta frear o ritmo não raro se sente excluído. Ao buscar se desprender das amarras que o vinculam à engrenagem do dia a dia, é tomado pelo tédio e a insatisfação. Conheço gente que, embora se queixe do excesso de trabalho, não suporta os domingos e feriados. Acha que neles falta alguma coisa.

O fato é que, mesmo com as cobranças do mundo moderno, hoje vivemos mais. Isso não significa que vivamos melhor nem que o maior tempo de que dispomos nos leve a realizações significativas. Todos temos alguns momentos-chave, em que as coisas acontecem, e outros em que nos limitamos a “tocar” biologicamente a vida. Ninguém garante que, se vivesse mais de 24 anos, Castro Alves teria feito poemas superiores aos que fez. Viver mais também não deixa de ser um problema; implica um desafio maior para a conquista e a manutenção da felicidade.


(Disponível em: http://chviana.blogspot.com.br/. Em: abril de 2016. Adaptado.)

A tese em torno da qual gravitam os argumentos apresentados está corretamente indicada em:

Alternativas
Q2433650 Português

Vida e tempo


Outrora as pessoas morriam mais cedo e nem assim deixavam de fazer as obras que as notabilizavam. Parece que a consciência da brevidade da vida levava-as a intensificar seu trabalho. Era como se, intuitivamente, soubessem que não tinham tempo a perder. Ameaçadas por um número maior de doenças sem cura, não podiam se dar ao luxo de adiar projetos e sonhos. Nossos poetas românticos, por exemplo, deixavam este mundo na flor da idade, ceifados pela sífilis ou pela tuberculose, mas as suas obras pareciam consumadas. Eram o melhor que eles poderiam fazer.

Hoje é diferente. Graças aos avanços da medicina e da farmacologia, nossa média de vida aumentou. Não podemos nos queixar de falta de tempo. Quem antes tinha quarenta ou cinquenta anos se considerava um velho. Hoje o indivíduo com sessenta sente-se disposto a recomeçar a vida. Supõe que ainda terá muito caminho pela frente.

Antigamente o desafio era viver mais. Hoje, é viver melhor. Fala-se muito em qualidade e não em quantidade de vida. Uma vida longa, mas deficiente, não parece valer a pena. Isso nos remete à velha questão: o ideal é viver pouco, mas com intensidade, ou viver muito, porém de forma rotineira e insípida?

Muitos alegam que viver da primeira forma é melhor, mas o que desejam mesmo é permanecer vivos (mesmo que isso implique enfrentar os contratempos da velhice). Há um consenso segundo o qual quem vive muito triunfa sobre os que morrem mais cedo. A longevidade aparece como um troféu que confere ao indivíduo admiração e prestígio, e só os incompetentes e desleixados se deixam colher precocemente pela morte.

Para ganhar esse troféu é preciso se submeter a um tipo de corrida diferente, no qual ganha quem chega por último. Diante disso, é melhor não se apressar. Certamente a melhor fórmula para obter esse prêmio é viver com moderação, evitando o estresse e outros males que nos impulsionam a uma existência trepidante. São grandes os malefícios que essa trepidação traz ao nosso organismo.

Viver devagar, no entanto, é um enorme desafio num mundo em que se exalta a excelência e o acúmulo de realizações. Como botar um freio na rotina se somos permanentemente convocados à competição e, em vista disso, a nossa agenda está sempre cheia? Quem tenta frear o ritmo não raro se sente excluído. Ao buscar se desprender das amarras que o vinculam à engrenagem do dia a dia, é tomado pelo tédio e a insatisfação. Conheço gente que, embora se queixe do excesso de trabalho, não suporta os domingos e feriados. Acha que neles falta alguma coisa.

O fato é que, mesmo com as cobranças do mundo moderno, hoje vivemos mais. Isso não significa que vivamos melhor nem que o maior tempo de que dispomos nos leve a realizações significativas. Todos temos alguns momentos-chave, em que as coisas acontecem, e outros em que nos limitamos a “tocar” biologicamente a vida. Ninguém garante que, se vivesse mais de 24 anos, Castro Alves teria feito poemas superiores aos que fez. Viver mais também não deixa de ser um problema; implica um desafio maior para a conquista e a manutenção da felicidade.


(Disponível em: http://chviana.blogspot.com.br/. Em: abril de 2016. Adaptado.)

O objetivo central do texto é:

Alternativas
Q2430995 Agropecuária

Uma das operações em campo que tem ganhado espaço no manejo de solos é o processo de escarificação mecânica do solo por meio de escarificadores. Referente ao posicionamento de escarificadores para dar início ao processo de recuperação física do solo, analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.


( ) Para o correto dimensionamento de escarificadores a operar em determinada profundidade mobilizando todo o perfil de solo, leva-se em conta a largura da haste para estabelecimento do espaçamento entre hastes.

( ) Quanto maior a largura da ponteira de escarificação, maior será a profundidade teórica que o escarificador poderá operar e, por consequência, maior o espaçamento entre uma haste e outra.

( ) O aumento na demanda de tração de um escarificador está relacionado ao tipo de solo que ele operará, a largura da ponteira, o número e espaçamento das hastes.

( ) Quanto maior a umidade do solo, menor é o grau de fratura do solo para fins de mobilização.

( ) O espaçamento entre hastes de um escarificador de nada depende do tipo de haste ou da ponteira que equipa cada haste, mas sim do tamanho do trator e de sua potência.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2430994 Agropecuária

Referente ao manejo de rebanho de gado leiteiro, analise as assertivas a seguir:


I. Quando o excesso de fibra é incluído em uma ração, a densidade energética torna-se baixa, seu consumo é reduzido, e a produtividade animal tende a diminuir.

II. Para bovinos em lactação, é proibido o uso de grãos de soja crua, sem tostar, sob o risco de intoxicação alimentar por baixa digestibilidade do material.

III. O uso de cana de açúcar na dieta de bovinos de leite deve estar associado à mistura de ureia + sulfato de amônio ou sulfato de cálcio, uma vez que o enxofre é importante para a síntese de aminoácidos sulfurados.

IV. Os protocolos de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) modernos não utilizam mais da técnica de protocolos hormonais, mas sim apenas o estro em animais.


Quais estão INCORRETAS?

Alternativas
Q2430993 Agropecuária

Referente ao preparo e manutenção de tratores agrícolas de pneus para operação em campo, analise as assertivas a seguir:


I. O lastro líquido em pneus agrícolas somente é indicado para tratores com tração 4x2 com tração dianteira auxiliar.

II. A verificação do nível de água no sistema de arrefecimento, do nível de óleo do cárter, do diferencial e caixa de câmbio pode ser realizada em qualquer momento do dia, e preferencialmente em condição plana.

III. A limpeza dos filtros de ar à seco deve ocorrer somente quando a luz de advertência no painel de instrumentos acender.

IV. A troca de óleo do cárter do motor pode ser realizada por meio do uso de viscosímetros e não somente pelas tabelas indicativas do fabricante.


Quais estão INCORRETAS?

Alternativas
Respostas
191: C
192: D
193: A
194: C
195: A