Questões de Concurso
Para professor - letras
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II. Um Professor de “agramática”
II. Um Professor de “agramática”
II. Um Professor de “agramática”
(TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1998, p. 28).
Dessa forma, de acordo com excerto acima, pode-se afirmar que Luiz Carlos Travaglia refere-se à:
Dessa forma, podemos afirmar que os fatores de textualidade estão relacionados na matriz de referência do ENEM da seguinte forma:
I - A coerência está compreendida na competência 3, enquanto que a coesão é a competência 4. II - A informatividade e a intencionalidade estão relacionadas à competência 3, uma vez que aquela relaciona-se ao grau de previsibilidade do texto e esta busca selecionar argumentos em defesa de um ponto de vista, acerca de um tema proposto. III - A aceitabilidade pode ser observada em todas as competências. IV - A situacionalidade está relacionada à competência 1, enquanto que a intertextualidade pode ser observada nas competências 2 e 3.
I - Marcuschi, em sua hipótese de trabalho [da linguística textual], toma como unidade básica, ou seja, como objeto particular de investigação, não mais a palavra ou a frase, mas sim o texto, por serem os textos a forma específica de manifestação da linguagem. II - Segundo Marcuschi, a maior mudança foi que se passou a tomar o texto como objeto central do ensino, isto é, a priorizar, nas aulas de língua portuguesa, as atividades de leitura e produção de textos, levando o aluno a refletir sobre o funcionamento da língua nas diversas situações de interação verbal, sobre o uso dos recursos que a língua lhes oferece para a concretização de suas propostas de sentido, bem como sobre a adequação dos textos a cada situação. III - Podemos inferir que, para Marcuschi, o texto é a simples soma das frases (e palavras) que o compõem, não se diferenciando entre si, uma vez que a diferença entre frase e texto é meramente de ordem quantitativa e não de ordem qualitativa.
Sobre essa questão [...] a concepção de língua como representação do pensamento corresponde à de sujeito psicológico, individual, dono de suas vontades e ações. Trata-se de um sujeito visto como um ego que constrói uma representação mental e deseja que esta seja ‘captada’ pelo interlocutor da maneira como foi mentalizada.”
(KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. p. 09-10)
Com base na leitura do texto e no que se refere à concepção de língua como representação do pensamento e de sujeito como senhor absoluto de suas ações e de seu dizer, só NÃO podemos afirmar que:
I - O ensino da língua opera com uma sucessão de reduções: língua, norma e gramática. II - A gramática é entendida como uma série de regras de funcionamento mecânico que devem ser seguidas à risca para dar um resultado perfeito e admissível. III - Por causa da concepção reducionista do ensino em língua, norma e gramática, como uma abstração arrancada de sua realidade social, histórica e cultural, é que podemos afirmar que existe uma distância muito grande entre as regras gramaticais descritas e prescritas pela norma-padrão tradicional.
I - Há uma concepção, inferida no texto, de que a linguagem usada por essa certa “aristocracia” tornou-se o padrão, a norma, o molde ideal ao qual todos os demais usos da língua tinham de se ajustar. II - Essa concepção de língua baseia-se em visões de mundo pré-científicas e em estruturas sociais organizadas em sistemas mais democráticos, como era o caso da sociedade grega na Antiguidade Clássica, quando nasceu a Gramática Tradicional. III - Poderíamos resumir as ideias contidas no excerto com a seguinte afirmação: graças à impostura ideológica, o fato da maioria acaba sendo representativo da totalidade.
I - Podemos afirmar que a fonética descreve a pronúncia efetiva dos sons da língua entre os falantes. Já a fonologia extrai dessas pronúncias uma estrutura abstrata que permite organizar os sons da língua. II - Podemos sintetizar as diferenças entre fonética e fonologia na dicotomia saussuriana entre língua e fala. Dessa forma, a fonética estaria ao lado da língua; a fonologia, ao lado da fala. III - A separação entre fonética e fonologia permite prever que, ao lado do fonema abstrato e invariante, suas realizações fonéticas podem apresentar, ao contrário, variantes. Isso nos permitiria saber se essas diferentes realizações são explicáveis por variáveis sociais ou se, ao contrário, permitem estruturar o grupo social.
I - As mudanças destacadas podem ser classificadas como variáveis geográficas, que são aquelas que podem ter pronúncias e léxicos iguais em diferentes pontos de território. II - Essas variáveis podem ter um sentido social, quando, em um mesmo ponto do território, uma diferença linguística é mais ou menos isomorfa de uma diferença social. III - Podemos entender por variável, o conjunto constituído pelos diferentes modos de realizar a mesma coisa (como um fonema, um signo); e por variante, cada uma das formas de realizar a mesma coisa.
I - A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se apenas aos cursos de nível superior e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. II - Os cursos de educação profissional e tecnológica poderão ser organizados por eixos tecnológicos, possibilitando a construção de diferentes itinerários formativos, observadas as normas do respectivo sistema e nível de ensino. III - Os cursos de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação organizar-se-ão, no que concerne a objetivos, características e duração, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais estabelecidas pelo Ministério da Educação. IV - A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. V - As instituições de educação profissional e tecnológica, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e necessariamente ao nível de escolaridade.