Questões de Concurso
Para professor - letras
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I) O eu poético busca nas imagens, aparentemente inconciliáveis e repetidas, a criação do sensorialismo, fazendo brotar a novidade estética literária recebida com grande prestígio pela crítica oficial do fim do século XIX. II) Na tentativa de sugerir sensações aos leitores, a musicalidade trabalhada no poema pode ser identificada nas rimas, no uso das aliterações e na presença marcante de fonemas nasais. III) A expressão vaga e imprecisa da realidade constitui-se em traço importante da poesia do final do século XIX e pode ser percebida nas expressões que aproximam campos sensoriais distintos. IV) O poema apresenta elementos que se alinham com um programa de renovação estética que permeia produções literárias da modernidade que valorizam a originalidade e a manifestação por meio do singular.
Estão CORRETAS as afirmativas:
Leia o texto e responda à questão.
FIM DE PAPO
Na milésima segunda noite,
Sherazade degolou o sultão.
(SECCHIN, Antônio Carlos. Fim de papo. In: FREIRE, Marcelino (Org.). Os cem menores contos brasileiros do século. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.)
Assinale a alternativa que contém as afirmativas CORRETAS:
Leia o texto e responda à questão.
FIM DE PAPO
Na milésima segunda noite,
Sherazade degolou o sultão.
(SECCHIN, Antônio Carlos. Fim de papo. In: FREIRE, Marcelino (Org.). Os cem menores contos brasileiros do século. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.)
Considerando os sentidos evocados no texto, pode-se afirmar que na expressão “Fim de
papo” a palavra “papo”:
Leia o texto e responda à questão.
FIM DE PAPO
Na milésima segunda noite,
Sherazade degolou o sultão.
(SECCHIN, Antônio Carlos. Fim de papo. In: FREIRE, Marcelino (Org.). Os cem menores contos brasileiros do século. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.)
Considere as afirmações relacionadas ao texto:
I) A concisão explorada no texto conduz o leitor à realização de inferências com a ajuda das referências intertextuais para fazer emergir o que está elíptico na narrativa. II) A narrativa apresenta tensão e sugere um desfecho distinto em relação ao texto preexistente, uma vez que a fonte do sentido é resultante da formação discursiva a que o enunciado pertence. III) Nesse tipo de ficção há ausência de narratividade, prevalecendo a descrição da cena, no entanto o autor explora outras possibilidades de construção textual de sentido. IV) A narrativa estabelece um diálogo intertextual realizado a partir de elementos fornecidos na superfície textual que aludem a um texto preexistente na tradição literária.Assinale a alternativa que contém as afirmativas CORRETAS:
( ) A Administração Pública Direta e Indireta deve considerar na prática dos atos administrativos os princípios da legalidade, pessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. ( ) O servidor público estável perderá o cargo em virtude de sentença penal condenatória. ( ) Se um servidor público estável tiver seu cargo extinto, ficará em disponibilidade e terá garantida remuneração até seu adequado aproveitamento em outro cargo. ( ) Como condição para a aquisição da estabilidade, o servidor público poderá ter que se submeter a avaliação de desempenho. ( ) Sem prejuízo da ação penal cabível, os atos de improbidade administrativa acarretarão na suspensão dos direitos políticos, na perda da função pública, na indisponibilidade dos bens e no ressarcimento ao erário.
A Resolução CNE/CEB nº 06, de 20 de setembro de 2012, e o Parecer CNE/CEB nº 11, de 09 de maio de 2012, definem Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Para efeitos dessas Diretrizes, a oferta da educação técnica de nível médio deve ser desenvolvida nas formas articulada e subsequente ao Ensino Médio.
Analise os casos a seguir e identifique as formas de oferta correspondentes.
I. Paulo terminou o Ensino Médio e, sentindo necessidade de ingressar no mundo do trabalho, resolveu fazer o curso Técnico em Saneamento, com duração de 2 (dois) anos.
II. Maria, estudante do Curso Técnico em Edificações, iniciou seus estudos no primeiro semestre de 2016, com previsão de término no segundo semestre de 2019, quando receberá o certificado de sua habilitação profissional e, ao mesmo tempo, de conclusão do Ensino Médio.
III. Fátima resolveu dar prosseguimento a seus estudos, investindo na sua qualificação profissional em um Curso Técnico em Eventos.
IV. João é um estudante matriculado no Curso Técnico de Nível Médio em Turismo de um Campus do IFPE e, ao mesmo tempo, em horários e dias compatíveis, cursa o Ensino Médio em uma escola pública estadual com a qual o IFPE possui convênio.
As formas de oferta são, respectivamente:
Um gestor de uma escola pública, ao passar pelo pátio, observou um grupo significativo de estudantes debatendo e criticando as condições de estudo e de ensino, além da necessária melhoria da alimentação fornecida. Diante desse cenário, o gestor determinou o fim da reunião e proibiu futuras manifestações.
De acordo com a Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre a Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o gestor deveria:
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, sob o número 9.394/96, também conhecida como Lei Darcy Ribeiro, define as diretrizes gerais da educação brasileira. Por meio do TÍTULO IV, DA ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO NACIONAL, trata, especificamente no art. 13, de incumbências docentes, dentre as quais, destacam-se três:
I. participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
II. fomentar seu próprio desenvolvimento profissional, permanentemente.
III. fomentar e promover a articulação entre a escola e a comunidade em geral.
IV. cumprir os dias letivos e as horas-aula estabelecidas, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
V. colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.
Estão CORRETAS, apenas:
O Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM – assume, atualmente, as seguintes funções avaliativas: a) avaliação sistêmica, ao subsidiar a formulação de políticas públicas; b) avaliação certificatória, ao aferir conhecimentos para aqueles que estavam fora da escola; c) avaliação classificatória, em relação ao acesso ao ensino superior, ao difundir-se como mecanismo de seleção entre as instituições de ensino superior, articulado agora, também, ao Sistema Unificado de Seleção (SISU). A edição 2016 atingiu mais de oito milhões de inscritos. Costumeiramente são produzidos Relatórios Pedagógicos pelo INEP, após a diagnose dos resultados individuais e globais. Tais documentos revelam os perfis socioeconômicos dos inscritos, além de trazer significativas informações sobre as culturas e as práticas curriculares que regulam e ambientam essa oferta de ensino. Diante do exposto, é correto AFIRMAR que:
I. os indicadores apontados nos Relatórios Pedagógicos oferecem relevantes subsídios para a reformulação do Ensino Médio no Brasil.
II. o processo avaliativo demandado pelo exame auxilia as ações de estudantes, pais/mães, professores, pesquisadores, gestores e dirigentes das instituições escolares envolvidas nesse processo, oferecendo subsídios à (re)elaboração do Projeto Político Pedagógico, bem como outras ações de planejamento da instituição escolar.
III. a avaliação sistêmica, demandada pelo exame, deverá propiciar a criação de um ranking para divulgar a qualidade de ensino das instituições que lecionam Ensino Médio no Brasil.
IV. o referido processo avaliativo fomenta reflexões acerca das políticas e práticas curriculares que envolvem o Ensino Médio no Brasil, além de oferecer condições para a autoavaliação dos envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem.
V. o referido processo avaliativo atenderá, sobretudo, a sua função precípua que é promover a
seleção para o ingresso no Ensino Superior, principalmente nas instituições públicas.
Estão CORRETAS, apenas:
As tendências pedagógicas contribuem para a compreensão e orientação da prática educativa, considerando como critério a posição que cada tendência adota em relação às finalidades sociais da escola. Essas concepções foram organizadas em dois grandes grupos: a pedagogia liberal e a pedagogia progressista.
Analise as diversas tendências pedagógicas e faça as devidas correspondências, considerando suas respectivas características.
I. Tendência liberal tradicional.
II. Tendência liberal renovada progressivista.
III. Tendência liberal renovada não-diretiva.
IV. Tendência liberal tecnicista.
V. Tendência progressista libertadora.
VI. Tendência progressista libertária.
VII. Tendência progressista crítico-social dos conteúdos.
( ) A principal função social da escola refere-se à apropriação do saber, uma vez que, ao garantir um ensino de qualidade, serve aos interesses populares e consolida o papel transformador da escola.
( ) O reconhecimento da autoridade do professor pressupõe uma atitude passiva e receptiva do estudante, especialmente no que se refere aos conhecimentos transmitidos como verdades absolutas.
( ) Considera que a educação escolar objetiva organizar o processo de aquisição de habilidades, atitudes e conhecimentos mediante técnicas específicas, com ênfase no uso de tecnologias educacionais.
( ) Privilegia métodos de ensino fundamentados em experiências e na solução de problemas, defendendo a premissa “aprender fazendo”, sendo papel da escola adequar as necessidades individuais ao meio social.
( ) A função da escola reside em promover uma educação que transforme a personalidade dos estudantes em um sentido libertário e autogestionário, sendo a autogestão conteúdo e método, cabendo ao professor o papel de orientador.
( ) Voltada para a formação de atitudes, enfatiza mais as questões psicológicas do que as pedagógicas ou sociais, sendo, portanto, centrada no estudante e no estabelecimento de um clima favorável a uma mudança no indivíduo.
( ) Estudantes e professores problematizam o cotidiano e, extraindo conteúdos de aprendizagem, atingem um nível de consciência da realidade a fim de nela atuarem na perspectiva de sua transformação.
A sequência correta dessa caracterização, de cima para baixo, é:
I. tem bases filosóficas no Humanismo Tradicional e toma a Psicologia Inatista como referência.
II. tem Johann Friedrich Herbart como seu principal precursor.
III. surge, no Brasil, com o advento da República; seus precursores são Johann Friedrich Herbart e John Dewey.
IV. sua prática pedagógica é centrada na figura docente, tem nascedouro no catolicismo, foi implantada no Brasil pelos padres jesuítas.
V. sua prática pedagógica se caracteriza, sobretudo, pelo reconhecimento das experiências e vivências dos alunos, considerando seus conhecimentos prévios.
Estão CORRETAS, apenas:
O caráter prescritivo da linguagem e a gramática tradicional tem uma relação no que se refere a tentativa de estabelecer normas gramaticais, determinando o que é apropriado e o que não é apropriado no uso da língua. O que se opõe a tal posicionamento é a abordagem descritiva. Vejamos agora, o poema de Oswald de Andrade intitulado Pronominais, a partir da leitura podemos considerar que:
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.
(ANDRADE, O. Obras completas, Volumes 6-7. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972)
“Assumir o letramento como objetivo do ensino no contexto dos ciclos escolares implica adotar uma concepção social da escrita, em contraste com uma concepção de cunho tradicional que considera a aprendizagem de leitura e produção textual como a aprendizagem de competências e habilidades individuais. A diferença entre ensinar uma prática e ensinar para que o aluno desenvolva individualmente uma competência ou habilidade não é mera questão terminológica”.
(Angela Kleiman – Revista Signo. Santa Cruz do Sul, v. 32 n 53, p. 1-25, dez, 2007) De acordo com o texto podemos considerar que:
Palabras sin eco
Por Andrés Ricciardulli
Número Cero, del italiano Umberto Eco, reflexiona con ironía sobre el nuevo rol de la prensa en su país, al tiempo que plantea un final alternativo para la muerte de Mussolini
Europa es hoy el lugar del mundo donde se observa con mayor claridad el desconcierto general ante los tiempos que corren, la incertidumbre global sobre el futuro inmediato. La corrupción generalizada a todos los niveles, el caos social, la inmigración, el terrorismo, los neonazis y la crisis financiera están haciendo mella en la cuna de occidente.
La intelectualidad del viejo continente no es ajena a este descalabro, a este fin de las ideologías y de lo razonable, a esta suerte de fatiga milenaria que tiene desahuciados a todos los países europeos, que no saben hoy ya para dónde tirar.
Ante los miles de problemas, gran parte de los escritores europeos se dedican a escribir libros absurdos y repetitivos sobre cuestiones ya perimidas.
Este comportamiento necio quizá se debe a que el descreimiento ha llegado a todas partes. Cuando un libro tan revelador como el del periodista Glenn Greenwald Snowden, sin un lugar donde esconderse no cambia nada y es solo una picadura de mosquito en el lomo curtido del elefante, cualquier aporte posterior parece irrelevante.
No obstante, los autores europeos perseveran en escribir sobre lo inocuo. Uno de sus temas
favoritos es la caída vertiginosa del nivel de la prensa, que los obsesiona y a la que achacan
todos los males. En su por momentos muy buen libro, Lionel Asbo. El estado de Inglaterra, el
inglés Martin Amis se despachaba a gusto contra los medios de comunicación de la isla. Con
Número Cero, Umberto Eco, hace otro tanto con la prensa italiana, solo que al estar ambientada
la novela en 1992, en la era previa a internet, el contenido y el mensaje son más intrascendentes.
El diario que no sale
La recién editada novela cuenta, con una prosa directa y sin metáforas de ningún tipo, la puesta, ya que está pensado para funcionar como un arma en las manos extorsionadoras del Commendatore, un personaje que nunca sale a la luz, ya que simplemente pone el dinero y por ende tiene el poder.
Seis periodistas, incluyendo al protagonista, Colonna, que además debe escribir un libro sobre el proceso de creación del diario, se ponen a la tarea de darle vida a un medio que está pensado como un arma.
Y es allí, al comienzo, donde está lo mejor de libro. Eco, haciendo gala de buen humor, describe los pormenores rocambolescos de un proyecto que, además de crear una bomba política destinada a ser usada si es necesario, incluye el armado de las típicas secciones de cualquier diario. Por eso hay un capítulo para los horóscopos, otro para las necrológicas, uno sobre los trucos a la hora de hacer un desmentido y el más gracioso, que refiere al gusto del público a la hora de leer una página de cultura.
Pero luego el libro se viene abajo. Se quiebra cuando Eco plantea un amor improbable, que ocupa mucho espacio y que no llega a ningún lado. Y termina de hacerse ilegible cuando el periodista Braggadocio comienza a esbozar una teoría increíble sobre la muerte de Benito Mussolini.
Esa historia que incluye a los partisanos, la CIA, el Vaticano, Argentina como probable refugio del Duce y un sinfín de especulaciones más, se alarga durante muchas más páginas de las necesarias. Puede entretener al lector que conozca al detalle la historia italiana, pero, para el que no, resulta una digresión interminable de escaso valor.
"Estoy de acuerdo con Hegel cuando dice que la lectura del periódico es la oración matinal del hombre moderno. Pero yo, cada vez más, leo solo los titulares", confesó el autor en una entrevista.
A los 83 años, Umberto Eco se ha ganado el derecho a presentar el libro que quiera. Pero no deja de ser doloroso leer Número Cero. Al hombre, al parecer, se le ha olvidado ya definitivamente el nombre de la rosa.
(Disponível em: http://www.elobservador.com.uy/palabras-eco-n654843)
Observa las afirmaciones sobre el texto 01
I - Glenn Greenwald Snowden es un ejemplo de libro que es distinto de los demás que son escritos hoy.
II - El Commendatore es el personaje principal de la obra de Umberto Eco y es un personaje que nunca sale a la luz.
III - En el libro “Número Cero” tenemos cinco periodistas, además del protagonista, que se ponen a la tarea de dar vida a un periódico que está pensado como un arma.
IV - Lo mejor libro de Umberto Eco según el autor del texto I es “el nombre de la rosa”.
V – El libro “Número Cero” pone en marcha la historia de un periódico que tiene como objetivo no
llegar a publicarse nunca, con una mezcla de detalles de la historia de la Argentina.