Questões de Concurso
Para psicopedagogo
Foram encontradas 5.139 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
( ) A ideia de diagnóstico nos remete, exclusivamente, ao que significa ensinar, pois deriva da concepção que temos de sujeito da aprendizagem. ( ) O eixo principal da questão do diagnóstico sobre o aprender repousa nos três níveis inter-relacionados na ação educativa: sociopolítico, pedagógico e psicopedagógico. ( ) O diagnóstico é sempre uma hipótese diagnóstica, pois se torna necessário compreender os processos educativos, curriculares, os aspectos organizacional, estrutural e funcional. ( ) O diagnóstico da aprendizagem escolar se situa num espaço e num tempo pré-determinados, para que se possa viabilizar a criação de um ambiente psicopedagógico. ( ) O nível sociopolítico do diagnóstico não inclui a própria organização da escola como instituição destinada a ensinar.
A sequência correta, de cima para baixo, é:
I. desenvolver uma prática essencialmente pedagógica que ganhe sentido pela sua conotação política;
II. efetivar uma prática educativa que favoreça a formação de cidadãos conscientes, críticos e socialmente responsáveis;
III. privilegiar a autonomia cognitiva como instrumento exclusivo da autorrealização do aluno;
IV. estabelecer relações entre o conhecimento ensinado e a interpretação do mundo, com vistas à construção de uma postura crítica da realidade.
Estão corretas as complementações contidas em
I. A aprendizagem é a transmissão da cultura tal como foi construída na História.
II. A falta de ortografia não é um erro, na realidade, pois é arbitrário – podemos chamar assim um erro lógico – mas até que ponto podemos chamar “erro” uma não adaptação à regra?
III. Assim, a falta ortográfica é uma transgressão, e a transgressão forma hábitos e depois há de desconstruí-los – o que requer uma técnica de desconstrução, algo muito difícil.
Marque:
(Disponível em http://www.brasilescola.com/educacao/dificuldadesaprendizagem.htm)
Sobre as dificuldades de aprendizagem mais correntes na prática pedagógica, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
Coluna 01 ( 1 ) Dislexia ( 2 ) Disgrafia ( 3 ) Dislalia ( 4 ) TDAH
Coluna 02 ( ) Dificuldade na emissão da fala, apresentando pronúncia inadequada das palavras, com trocas de fonemas e sons errados, tornando-as confusas. ( ) De ordem neurológica, é um problema que evidencia sinais de inquietude, desatenção, falta de concentração e impulsividade. ( ) Dificuldade na escrita, associada a letras mal traçadas, ilegíveis, muito próximas, resultando em desorganização na produção de texto. ( ) Problema na leitura, que impede o aluno de ser fluente, pois faz trocas ou omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta.
Marque a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
I. Os pais são incluídos e participam como informantes.
II. A família é tomada como protagonista do processo diagnóstico.
III. A convocação da família visa uma intervenção em relação ao lugar dos pais.
IV. Os pais sabem sobre a problemática do seu filho e ajudam no processo diagnóstico.
Das afirmativa, são corretas
I. A construção da autonomia intelectual da criança está em dependência das atividades que ela estabelece ao longo de sua vida na escola e fora dela.
II. O desenvolvimento da inteligência implica uma coordenação progressiva das ações, assim como uma reversibilidade crescente do pensamento.
III. Muitas vezes, a criança tem dificuldade em executar ações no plano das ideias, embora já seja capaz de realizá-las no plano concreto.
Marque:
“A canibalização do livro em papel dá calafrios nas editoras, embora as gravadoras tenham sido salvas pela venda digital.”
“Não há razão alguma para uma pessoa possuir um computador em sua casa.” Isso foi dito, em 1977, por K. Olsen, fundador da Digital. De fato, os computadores eram apenas máquinas de fazer contas, pesadas e caras. Mas, com os avanços, passaram também a guardar palavras. Aparece então a era dos bancos de dados. Tal como a enciclopédia de Diderot – que se propunha a armazenar todos os conhecimentos da humanidade –, tudo iria para as suas memórias. Mas não deu certo, pois a ambição era incompatível com a tecnologia da época.
Os primeiros processadores de texto foram recebidos com nariz torcido pelos programadores. Um engenho tão nobre e poderoso, fingindo ser uma reles máquina de escrever? Não obstante, afora os usos comerciais e científicos, o PC virou máquina de guardar, arrumar e recuperar textos, pois lidamos mais com palavras do que com números. Como a tecnologia não parou de avançar, acelerou a migração de dados para as suas entranhas. Por que não os livros? O cerco foi se apertando, pois quase tudo já é digital.
Para os livreiros, cruz-credo!, uma assombração. Guardaram na gaveta os projetos de livros digitais. Mesmo perdendo rios de dinheiro em fotocópias não autorizadas, a retranca persistiu. Havia lógica. Quem tinha dinheiro para ter computador preferia comprar o livro. Quem não tinha dinheiro para livro tampouco o tinha para computador. Mas o mundo não parou. Hoje os computadores são mais baratos é há mais universitários de poucas rendas. O enredo se parece com o das gravadoras de música, invadidas pela pirataria, mas salvas pelos 10 bilhões de músicas vendidas pela Apple Store. Nos livros, a pirataria também é fácil. Por 10 dólares se escaneia um livro na China, e é incontrolável a venda de cópias digitais piratas, já instalada confortavelmente na Rússia.
Nesse panorama lúgubre para os donos de editora, entram em cena dois gigantes com vasta experiência em vender pela internet. A Amazon lança o Kindle (que permite ler no claro, mas não no escuro), oferecendo por 10 dólares qualquer um dos seus 500.000 títulos digitais e mais 1,8 milhão de graça (de domínio público). Metade das suas vendas já é na versão digital. A Apple lançou o iPad (que faz mais gracinhas e permite ler no escuro, mas não no claro), vendendo 1 milhão de unidades no primeiro mês do lançamento. Outros leitores já estão no mercado. É questão de tempo para pipocarem nos camelôs as cópias chinesas. E, já sabemos, os modelos caboclos estão por aparecer. Quem já está usando – com o aval dos oftalmologistas – garante que não é sacrifício ler um livro nessas engenhocas. As tripas do Kindle engolem mais de 1.000, substituindo vários caixotes de livros.
Nesse cenário ainda indefinido, desponta uma circunstância imprevista. Com a crise, os estados americanos estão mal de finanças e a Califórnia quebrada, levando a tenebrosos cortes orçamentários. Para quem gasta 600 dólares anuais (por aluno) em livros didáticos, migrar para o livro digital é uma decisão fácil. Basta tomar os livros existentes e colocar na web. Custo zero? Quase. Um Kindle para cada aluno sai pela metade do custo. O governador da Califórnia é o exterminador do livro em papel. Texas, Flórida e Maine embarcam na mesma empreitada, economizando papel, permitindo atualizações frequentes e tornando o livro uma porta de entrada para todas as diabruras informáticas. E nós, cá embaixo nos trópicos? Na teoria, a solução pública é fácil, encaixa-se como uma luva nos livros didáticos, pode reduzir a cartelização e democratizar o acesso. Basta o governo comprar os direitos autorais e publicar o livro na web. Com os clássicos é ainda mais fácil, pois não há direitos autorais.
No setor privado, as perplexidades abundam. Alugar o livro, como já está sendo feito? Não deu certo vender caro a versão digital. Vender baratinho? A canibalização do livro em papel dá calafrios nas editoras, embora as gravadoras tenham sido salvas pela venda digital. Muda a lógica da distribuição. Tiragens ínfimas passam a ser viáveis. O contraponto é o temível risco de pirataria. Não há trava que não seja divertimento para um bom hacker. Na contramão desses temores, Paulo Coelho se deu bem, lançando seu último livro gratuitamente na internet, junto com o lançamento em papel. Cava-se um túmulo para as editoras e livrarias? Vão-se os anéis e ficam os dedos? Ou abre-se uma caixa de Pandora fascinante? Só uma coisa é certa: o consumidor ganha.
(Cláudio de Moura Castro. Revista Veja. Ed. 2165, de 19 de maio de 2010)
Tendo como base as estruturas e os sentidos do texto, analise:
I. Em “Os primeiros processadores de texto foram recebidos com o nariz torcido”, a expressão destacada tem sentido conotativo.
II. Em “Mesmo perdendo rios de dinheiro” o termo destacado pode ser substituído por ainda que.
III. Em “e há mais universitários de poucas rendas”, o termo destacado, no pretérito imperfeito, preservando-se a concordância, seria “haviam”.
IV. Em “Paulo Coelho se deu bem, lançando seu último livro gratuitamente na internet”, o pronome lhe substitui corretamente a expressão destacada.
V. O termo “Isso” (1º§) é um elemento coesivo por retomar o período antecedente.
Estão corretas apenas as afirmativas: