Questões de Concurso Para orientador escolar

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Q2473869 Pedagogia
Em um ambiente escolar, diferentes abordagens pedagógicas podem ser aplicadas para orientar a prática educativa. Três perspectivas amplamente discutidas são a pedagogia relacional; a pedagogia diretiva; e, a pedagogia não diretiva. Essas abordagens têm influências significativas na maneira como os educadores conduzem o processo de ensino e aprendizagem. Considerando as abordagens pedagógicas mencionadas, assinale a alternativa correta que descreve características distintivas da pedagogia relacional; pedagogia diretiva; e, pedagogia não diretiva. 
Alternativas
Q2473867 Pedagogia
Uma dificuldade para se penetrar na problemática do multiculturalismo está referida à polissemia do termo. A necessidade de adjetivá-lo evidencia tal realidade. Expressões como multiculturalismo conservador, liberal, celebratório, crítico, emancipador, revolucionário podem ser encontradas na produção sobre o tema e se multiplicam continuamente. Para tal questão, vamos distinguir duas abordagens fundamentais: uma descritiva e outra propositiva. Na perspectiva propositiva, falamos de um projeto político-cultural, de um modo de trabalhar as relações culturais numa determinada sociedade, de conceber políticas públicas na perspectiva da radicalização da democracia, assim como construir estratégias pedagógicas. Nessa perspectiva, considere três abordagens fundamentais e que estão na base das diversas propostas: o multiculturalismo assimilacionista; o multiculturalismo diferencialista ou monoculturalismo plural; e, o multiculturalismo interativo, também denominado interculturalidade. No multiculturalismo diferencialista:
Alternativas
Q2473866 Pedagogia
Na Primeira República ou República Velha, ocorreram dois grandes movimentos de ideias que clamavam pela necessidade de abertura e aperfeiçoamento de escolas, identificados “o entusiasmo pela educação” e o “otimismo pedagógico” que, categoricamente, defendiam a bandeira da educação, mas por dois vieses que se complementavam: ao primeiro, a defesa que solicitava a criação e abertura de mais escolas, ao passo que o segundo defendia uma nova dinâmica aos métodos e conteúdos de ensino. Nesse contexto, o fato que marcou uma das políticas importantes da época foi:
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Q2473865 Pedagogia
A professora de uma turma de 4º ano do ensino fundamental percebeu que uma das crianças está sendo alvo de discriminação por parte de alguns colegas de classe devido à sua religião, que é a umbanda. Os colegas fazem comentários desrespeitosos sobre as práticas religiosas de Lucas, o que está afetando emocionalmente o aluno. Diante dessa situação, a professora conversou individualmente com Lucas, buscando compreender melhor a situação e oferecendo apoio emocional, repreendendo energicamente os colegas discriminadores na frente da turma para desencorajar comportamentos inadequados. Além disso, estabeleceu uma semana de aulas sobre o tema “religiões”. Analise as medidas adotadas de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

I. A professora agiu corretamente ao buscar entender a situação de Lucas e oferecer apoio emocional. Isso está alinhado com os princípios de proteção dos direitos fundamentais da criança e considera o Art. 53, que estabelece que a criança tem o direito de ser respeitada por seus educadores e colegas.
II. A repreensão dos colegas discriminadores demonstra a preocupação da professora em intervir e desencorajar comportamentos inadequados, promovendo um ambiente escolar saudável. É fundamental que a repreensão seja educativa e focada na conscientização, sem utilizar métodos que possam causar constrangimento ou violência psicológica. Está alinhado ao Art. 5º, que prevê o direito à igualdade, proibindo qualquer discriminação.
III. A promoção do conhecimento sobre diferentes religiões pode ser uma prática educativa enriquecedora, desde que realizada de forma inclusiva, respeitando a individualidade de cada aluno e, ainda, evitando qualquer abordagem que possa gerar desconforto ou discriminação. Tal atitude está alinhada ao Art. 16, que garante à criança e ao adolescente o direito à liberdade de crença e prática religiosa.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2473864 Pedagogia
As diversas teorias do desenvolvimento proporcionam insights sobre como os alunos aprendem e se desenvolvem em diferentes idades. Elas orientam estratégias pedagógicas, permitindo aos educadores adaptarem métodos de ensino de acordo com as necessidades cognitivas, emocionais e sociais dos alunos. Particularmente, as contribuições da psicologia à compreensão do processo de aprendizagem são vastas e refletir sobre as diversas teorias psicológicas, seus conceitos e métodos, sua compreensão de homem e educação, nos aspectos que interessam aos processos de ensino e aprendizagem, nos coloca inevitavelmente diante das contribuições de Jean Piaget, Lev Vygotsky e Henri Wallon. Apesar das diferenças em suas abordagens teóricas, Jean Piaget, Lev Vygotskye Henri Wallon compartilham alguns pontos comuns em relação ao desenvolvimento infantil; analise-os.

I. Ênfase na importância do ambiente: os três reconhecem a influência do ambiente no desenvolvimento da criança. Eles concordam que as experiências e interações com o ambiente desempenham um papel significativo na formação de habilidades cognitivas e sociais.
II. Reconhecimento da fase sensório-motora: Piaget e Wallon valorizam a fase sensório-motora do desenvolvimento, na qual as crianças exploram o mundo por meio dos sentidos e do movimento. Vygotsky, embora não tenha uma fase específica equivalente, também reconhece a importância da experiência sensorial no desenvolvimento cognitivo.
III. Ênfase na interconexão de aspectos do desenvolvimento: os três teóricos reconhecem a interconexão entre os aspectos emocionais, cognitivos e sociais do desenvolvimento. Wallon, especialmente, destaca essa interdependência ao integrar emoções, cognição e socialização em sua teoria.
IV. Valorização do papel ativo da criança: Piaget, Vygotsky e Wallon concordam que a criança desempenha um papel ativo em seu próprio desenvolvimento. Eles reconhecem que a criança é um agente ativo na construção de seu conhecimento e na participação em atividades que promovem o aprendizado.
V. Importância do jogo no desenvolvimento infantil: todos valorizam o papel do jogo no desenvolvimento infantil, embora com abordagens diferentes. Piaget destaca o jogo como uma atividade que reflete o desenvolvimento cognitivo; Vygotsky enfatiza o jogo como uma zona proximal de desenvolvimento; e, Wallon considera o jogo simbólico como uma expressão do pensamento simbólico na infância.

Está correto o que se afirma em
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Q2473863 Pedagogia
Uma equipe pedagógica realiza reflexões sobre o impacto do construtivismo no engajamento dos alunos e na qualidade da aprendizagem. Em uma discussão sobre as bases teóricas dessa abordagem nasce um debate sobre a influência de Piaget e Vygotsky na concepção construtivista. Os educadores, ao explorarem esses fundamentos teóricos, buscam otimizar suas práticas pedagógicas para potencializar o processo ativo de construção de conhecimento pelos alunos. Na oportunidade, surgiram duas colocações realizadas por docentes amplamente debatidas acerca de sua veracidade: 

Assertiva (A): o construtivismo, enquanto abordagem pedagógica, destaca-se por promover a construção ativa do conhecimento pelo aluno, considerando suas experiências prévias como elemento fundamental para a aprendizagem, refletindo uma visão epistemológica centrada na autonomia do aprendiz.
Razão (R): a perspectiva construtivista, fundamentada nas contribuições de Piaget e Vygotsky, argumenta que a aprendizagem é um processo dinâmico e participativo, no qual os alunos constroem significados a partir de suas interações complexas com o ambiente, fomentando uma visão mais intrincada e engajada do fenômeno educacional.

Assinale a alternativa correta. 
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Q2473862 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
O funcionário que habitualmente trabalhe em locais insalubres ou que exercer atividades consideradas perigosas ou, ainda, permanecer em área de risco ou em contato permanente com substâncias tóxicas, radioativas, ou com risco de vida, faz jus a um adicional. Nos termos do Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Espera Feliz, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2473861 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
Após cinco anos de efetivo exercício prestado ao Município, o funcionário terá direito a férias-prêmio de noventa dias, desde que não haja sofrido quaisquer das penalidades administrativas previstas em Estatuto. De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Espera Feliz, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2473860 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
O Município, dentro de sua competência, organizará a ordem econômica e social, conciliando a liberdade de iniciativa com os superiores interesses de coletividade. A intervenção do Município no domínio econômico terá por objetivo estimular e orientar a produção, defender os interesses do povo e promover justiça e solidariedades sociais. De acordo com Lei Orgânica do Município de Espera Feliz, será prestado de forma gratuita pelo Município:
Alternativas
Q2473859 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
A cumulação ocorre na situação em que uma única pessoa ocupa mais de um cargo, emprego ou função pública remunerada. Também pode ocorrer quando o servidor recebe proventos de aposentadoria simultaneamente com a remuneração de cargo, emprego ou função pública na Administração Pública direta ou indireta. Considerando o disposto na Lei Orgânica do Município de Espera Feliz, assinale, a seguir, uma situação de possibilidade de cumulação de cargo.
Alternativas
Q2473858 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
De acordo com a Lei Complementar nº 10, de 27 de dezembro de 2013, os órgãos e entidades que compõem o Poder Municipal se classificam em assessoramento e controle, atividade-meio e atividade-fim. Assim, segundo a referida norma, indique a alternativa que aponta corretamente os órgãos de assessoramento e de controle de apoio direto ao Prefeito.
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Q2473857 Matemática
Carolina, Mírian, Alessandra, Denícia e Noemi trabalham em um mesmo salão de beleza. Com respeito às distâncias das casas de cada uma das 5 profissionais até o salão de beleza, sabe-se que:

Carolina mora mais longe do salão de beleza que Mírian e mais perto do salão de beleza que Alessandra;
Alessandra mora mais longe do salão de beleza que Denícia, que não mora mais longe do salão de beleza que Carolina;
Noemi não mora mais longe do salão de beleza que Mírian.

Pode-se concluir corretamente que:
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Q2473856 Matemática
Em sua coleção de relógios, Evaldo notou que 20% dos relógios não funcionam e não possuem conserto; metade funciona de forma correta; e, 1/3 dos relógios restantes foram recém-adquiridos e ele ainda não testou o funcionamento. Os relógios que não estão nessas três categorias estão atualmente em conserto. Se Evaldo possui, no total, 670 relógios, quantos estão no conserto?
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Q2473855 Matemática
Um seleto grupo de 400 clientes foi convidado a experimentar 3 rótulos (A, B e C) de uma famosa marca de espumantes. Após a degustação dos espumantes, foram obtidas as seguintes conclusões:

142 clientes aprovaram apenas o rótulo A;
54 clientes aprovaram os rótulos A e B;
40 clientes aprovaram os rótulos B e C;
48 clientes aprovaram somente o rótulo B;
24 clientes aprovaram os rótulos A e C;
112 clientes aprovaram somente o rótulo C.

Considere que todos os clientes aprovaram pelo menos um rótulo. Com base nessas informações, quantos clientes aprovaram os rótulos A, B e C?
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Q2473854 Matemática
Em um determinado momento de uma aula de probabilidade, a professora fez a seguinte declaração: “eu tenho certeza que pelo menos duas pessoas aqui nessa aula fazem aniversário no mesmo dia do mês”. Para garantir que a declaração da professora seja verdadeira, qual o menor número possível de alunos nessa aula? (Considere que um mês possui 31 dias.)
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Q2473853 Matemática
Renata trabalha como dermatologista e sempre faz um plantão em sua cidade natal na terceira sexta-feira de todos os meses. Se Renata fez um plantão em sua cidade natal no dia 18 de outubro, no mês de dezembro seguinte, ela atenderá na sexta-feira dia:
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Q2473852 Português
Incontáveis nas ruas

Com 227 mil em cadastro, população sem teto deve ser mais bem apurada e atendida.

        O aumento da população de rua nos últimos anos é fenômeno que tem sido observado e mensurado em metrópoles brasileiras, mas suas dimensões precisas são difíceis de apurar – por motivos óbvios.
        Trata-se, em grande parte dos casos, de pessoas sem rotina definida, que podem estar num bairro hoje e noutro amanhã; muitas analfabetas, sem documentos e em estado precário de saúde física ou mental para responder sobre sua situação. Elas estão fora, ademais, do censo oficial do IBGE, que procura por cidadãos domiciliados.
      São importantes, nesse contexto, os dados reunidos pelo pesquisador Marco Antônio Carvalho Natalino, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea, ligado à administração federal). Com base em informações no cadastro governamental de famílias de baixa renda, o trabalho encontrou 227,1 mil moradores de rua no país neste ano.
       O número está possivelmente subestimado, já que nem todas as pessoas em tal situação estão nos registros. A quantidade sobe ano a ano, o que em alguma medida pode ser explicado pela ampliação do cadastro, sobretudo quando se consideram prazos mais longos. Mas há evidências do aumento e causas plausíveis a considerar.
      Na cidade de São Paulo, por exemplo, um censo encomendado pela prefeitura constatou que a população de rua teve um salto de 31% durante a pandemia de Covid-19, crescendo de 24,3 mil em 2019 para 31,9 mil em 2021.
      A crise sanitária gerou um dos momentos econômicos dramáticos dos últimos anos. Antes dela, a profunda recessão de 2014-16 elevou o desemprego e a pobreza. A recuperação posterior ainda se mostra incipiente e acidentada.
        Falta de oportunidades no mercado de trabalho é, como se pode intuir, um dos principais motivos que levam indivíduos a morar nas ruas – apontado por 40,5%, em declarações ao cadastro oficial.
       A causa mais citada, no entanto, são problemas familiares, com 47,3%, enquanto o consumo de álcool e outras drogas é mencionado por 30,4% (os cadastrados podem citar mais de um fator).
       Está-se diante de um fenômeno multifatorial, que vai além da questão econômica e demanda ações de diferentes esferas de governo.
         A contagem e a identificação mais completa dos moradores ainda desafiam a política pública. É preciso viabilizar que tais pessoas tenham acesso aos benefícios sociais do Estado, sobretudo o Bolsa Família. No âmbito local, há que buscar desde alternativas habitacionais a segurança e cuidados com dependentes químicos.
    Não existe, infelizmente, solução rápida, muito menos fácil. O melhor começo, de todo modo, é um diagnóstico mais preciso.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/. Acesso em: 20/01/2024.)
Dentre as muitas funções da palavra “que”, uma delas é a função de pronome relativo. No trecho “Trata-se, em grande parte dos casos, de pessoas sem rotina definida, que podem estar num bairro hoje e noutro amanhã [...](2º§), a palavra “que” exerce a função de:
Alternativas
Q2473851 Português
Incontáveis nas ruas

Com 227 mil em cadastro, população sem teto deve ser mais bem apurada e atendida.

        O aumento da população de rua nos últimos anos é fenômeno que tem sido observado e mensurado em metrópoles brasileiras, mas suas dimensões precisas são difíceis de apurar – por motivos óbvios.
        Trata-se, em grande parte dos casos, de pessoas sem rotina definida, que podem estar num bairro hoje e noutro amanhã; muitas analfabetas, sem documentos e em estado precário de saúde física ou mental para responder sobre sua situação. Elas estão fora, ademais, do censo oficial do IBGE, que procura por cidadãos domiciliados.
      São importantes, nesse contexto, os dados reunidos pelo pesquisador Marco Antônio Carvalho Natalino, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea, ligado à administração federal). Com base em informações no cadastro governamental de famílias de baixa renda, o trabalho encontrou 227,1 mil moradores de rua no país neste ano.
       O número está possivelmente subestimado, já que nem todas as pessoas em tal situação estão nos registros. A quantidade sobe ano a ano, o que em alguma medida pode ser explicado pela ampliação do cadastro, sobretudo quando se consideram prazos mais longos. Mas há evidências do aumento e causas plausíveis a considerar.
      Na cidade de São Paulo, por exemplo, um censo encomendado pela prefeitura constatou que a população de rua teve um salto de 31% durante a pandemia de Covid-19, crescendo de 24,3 mil em 2019 para 31,9 mil em 2021.
      A crise sanitária gerou um dos momentos econômicos dramáticos dos últimos anos. Antes dela, a profunda recessão de 2014-16 elevou o desemprego e a pobreza. A recuperação posterior ainda se mostra incipiente e acidentada.
        Falta de oportunidades no mercado de trabalho é, como se pode intuir, um dos principais motivos que levam indivíduos a morar nas ruas – apontado por 40,5%, em declarações ao cadastro oficial.
       A causa mais citada, no entanto, são problemas familiares, com 47,3%, enquanto o consumo de álcool e outras drogas é mencionado por 30,4% (os cadastrados podem citar mais de um fator).
       Está-se diante de um fenômeno multifatorial, que vai além da questão econômica e demanda ações de diferentes esferas de governo.
         A contagem e a identificação mais completa dos moradores ainda desafiam a política pública. É preciso viabilizar que tais pessoas tenham acesso aos benefícios sociais do Estado, sobretudo o Bolsa Família. No âmbito local, há que buscar desde alternativas habitacionais a segurança e cuidados com dependentes químicos.
    Não existe, infelizmente, solução rápida, muito menos fácil. O melhor começo, de todo modo, é um diagnóstico mais preciso.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/. Acesso em: 20/01/2024.)
“Na cidade de São Paulo, por exemplo, um censo encomendado pela prefeitura constatou que a população de rua teve um salto de 31% durante a pandemia de Covid-19 [...] (5º§). No trecho, a vírgula foi empregada em dois momentos para separar
Alternativas
Q2473850 Português
Incontáveis nas ruas

Com 227 mil em cadastro, população sem teto deve ser mais bem apurada e atendida.

        O aumento da população de rua nos últimos anos é fenômeno que tem sido observado e mensurado em metrópoles brasileiras, mas suas dimensões precisas são difíceis de apurar – por motivos óbvios.
        Trata-se, em grande parte dos casos, de pessoas sem rotina definida, que podem estar num bairro hoje e noutro amanhã; muitas analfabetas, sem documentos e em estado precário de saúde física ou mental para responder sobre sua situação. Elas estão fora, ademais, do censo oficial do IBGE, que procura por cidadãos domiciliados.
      São importantes, nesse contexto, os dados reunidos pelo pesquisador Marco Antônio Carvalho Natalino, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea, ligado à administração federal). Com base em informações no cadastro governamental de famílias de baixa renda, o trabalho encontrou 227,1 mil moradores de rua no país neste ano.
       O número está possivelmente subestimado, já que nem todas as pessoas em tal situação estão nos registros. A quantidade sobe ano a ano, o que em alguma medida pode ser explicado pela ampliação do cadastro, sobretudo quando se consideram prazos mais longos. Mas há evidências do aumento e causas plausíveis a considerar.
      Na cidade de São Paulo, por exemplo, um censo encomendado pela prefeitura constatou que a população de rua teve um salto de 31% durante a pandemia de Covid-19, crescendo de 24,3 mil em 2019 para 31,9 mil em 2021.
      A crise sanitária gerou um dos momentos econômicos dramáticos dos últimos anos. Antes dela, a profunda recessão de 2014-16 elevou o desemprego e a pobreza. A recuperação posterior ainda se mostra incipiente e acidentada.
        Falta de oportunidades no mercado de trabalho é, como se pode intuir, um dos principais motivos que levam indivíduos a morar nas ruas – apontado por 40,5%, em declarações ao cadastro oficial.
       A causa mais citada, no entanto, são problemas familiares, com 47,3%, enquanto o consumo de álcool e outras drogas é mencionado por 30,4% (os cadastrados podem citar mais de um fator).
       Está-se diante de um fenômeno multifatorial, que vai além da questão econômica e demanda ações de diferentes esferas de governo.
         A contagem e a identificação mais completa dos moradores ainda desafiam a política pública. É preciso viabilizar que tais pessoas tenham acesso aos benefícios sociais do Estado, sobretudo o Bolsa Família. No âmbito local, há que buscar desde alternativas habitacionais a segurança e cuidados com dependentes químicos.
    Não existe, infelizmente, solução rápida, muito menos fácil. O melhor começo, de todo modo, é um diagnóstico mais preciso.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/. Acesso em: 20/01/2024.)
Do ponto de vista da regência verbal, assinale a alternativa cujo verbo sublinhado apresenta regência diferente dos demais.
Alternativas
Q2473849 Português
Incontáveis nas ruas

Com 227 mil em cadastro, população sem teto deve ser mais bem apurada e atendida.

        O aumento da população de rua nos últimos anos é fenômeno que tem sido observado e mensurado em metrópoles brasileiras, mas suas dimensões precisas são difíceis de apurar – por motivos óbvios.
        Trata-se, em grande parte dos casos, de pessoas sem rotina definida, que podem estar num bairro hoje e noutro amanhã; muitas analfabetas, sem documentos e em estado precário de saúde física ou mental para responder sobre sua situação. Elas estão fora, ademais, do censo oficial do IBGE, que procura por cidadãos domiciliados.
      São importantes, nesse contexto, os dados reunidos pelo pesquisador Marco Antônio Carvalho Natalino, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea, ligado à administração federal). Com base em informações no cadastro governamental de famílias de baixa renda, o trabalho encontrou 227,1 mil moradores de rua no país neste ano.
       O número está possivelmente subestimado, já que nem todas as pessoas em tal situação estão nos registros. A quantidade sobe ano a ano, o que em alguma medida pode ser explicado pela ampliação do cadastro, sobretudo quando se consideram prazos mais longos. Mas há evidências do aumento e causas plausíveis a considerar.
      Na cidade de São Paulo, por exemplo, um censo encomendado pela prefeitura constatou que a população de rua teve um salto de 31% durante a pandemia de Covid-19, crescendo de 24,3 mil em 2019 para 31,9 mil em 2021.
      A crise sanitária gerou um dos momentos econômicos dramáticos dos últimos anos. Antes dela, a profunda recessão de 2014-16 elevou o desemprego e a pobreza. A recuperação posterior ainda se mostra incipiente e acidentada.
        Falta de oportunidades no mercado de trabalho é, como se pode intuir, um dos principais motivos que levam indivíduos a morar nas ruas – apontado por 40,5%, em declarações ao cadastro oficial.
       A causa mais citada, no entanto, são problemas familiares, com 47,3%, enquanto o consumo de álcool e outras drogas é mencionado por 30,4% (os cadastrados podem citar mais de um fator).
       Está-se diante de um fenômeno multifatorial, que vai além da questão econômica e demanda ações de diferentes esferas de governo.
         A contagem e a identificação mais completa dos moradores ainda desafiam a política pública. É preciso viabilizar que tais pessoas tenham acesso aos benefícios sociais do Estado, sobretudo o Bolsa Família. No âmbito local, há que buscar desde alternativas habitacionais a segurança e cuidados com dependentes químicos.
    Não existe, infelizmente, solução rápida, muito menos fácil. O melhor começo, de todo modo, é um diagnóstico mais preciso.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/. Acesso em: 20/01/2024.)
De acordo com Koch e Travaglia, “por coesão se entende a ligação, a relação, os nexos que se estabelecem entre os elementos que constituem a superfície textual. [...] a coesão é explicitamente revelada através de marcas linguísticas, índices formais na estrutura da sequência linguística e superficial do texto, o que lhe dá um caráter linear, uma vez que se manifesta na organização sequencial do texto”. A partir dessa consideração, há dois tipos principais de coesão: referencial e sequencial. Assinale a afirmativa em que o elemento linguístico sublinhado foi usado como elemento coesivo sequencial.
Alternativas
Respostas
101: D
102: A
103: D
104: A
105: A
106: D
107: B
108: A
109: C
110: B
111: D
112: D
113: B
114: C
115: C
116: B
117: A
118: D
119: A
120: D