Questões de Concurso Para médico neurologista

1.

2.

3.

4.

5.

Um neonato a termo, nascido de parto vaginal após 24 horas de rotura das membranas amnióticas, depois de 24 horas de vida desenvolveu dificuldade respiratória. Uma radiografia do tórax mostrou infiltrado inflamatório difuso, compatível com pneumonia. Nesse caso, o médico deve notificar o caso como infecção hospitalar.

Uma escolar apresenta febre alta, dor de garganta e mal-estar geral. Após 24 horas, surgiu exantema eritematopuntiforme, mais intenso nas dobras da pele e na face, com palidez perioral. No exame da cavidade orofaríngea, a faringe encontra-se hiperemiada e edemaciada, as amígdalas hipertrofiadas, hiperemiadas e com exsudato, e a língua muito vermelha. Nesse caso, o diagnóstico clínico mais provável é escarlatina.

Um pré-escolar apresenta quadro febril agudo, mal-estar e exantema macular. No exame físico, destaca-se, além do exantema, micropoliadenopatia. A sorologia para toxoplasmose mostrou IgM positivo. Nesse caso, a criança deve ser tratada com sulfametoxazol e trimetropin por, no mínimo, 3 semanas.

Uma criança desnutrida, com hepatoesplenomegalia, tem suspeita diagnóstica de calazar. Nesse caso, leucocitose com neutrofilia e normoplaquetemia será o resultado de um hemograma compatível com o caso.

Um escolar teve confirmado o diagnóstico de meningite por pneumococo. Nesse caso, todas as pessoas que tiveram contato íntimo com a criança devem receber quimioprofilaxia com rifampicina.

I e II.

I e IV.

II e III.

III e IV.

IV e V.

O esquema básico no primeiro ano de vida propõe: vacina anti-hepatite B e BCG intradérmico ao nascer; vacina antihepatite B com 1 mês de vida; vacina tetra, antipoliomielítica e antipneumocócica aos 2, 4 e 6 meses; vacina contra rotavírus aos 3 e 5 meses; vacina contra hepatite B e febre amarela aos 6 meses e tríplice viral (caxumba, rubéola e sarampo) aos 12 meses de vida.

Vacinas de bactérias ou vírus vivos atenuados não devem ser administradas em crianças com imunodeficiência congênita ou adquirida; ou com neoplasia maligna; ou em tratamento com corticosteroides em esquema imunossupressor.

Não constituem contraindicação geral à vacinação: doenças benignas comuns, como infecção de vias aéreas superiores ou diarreia aguda; desnutrição, mesmo que grave, desde que sem doença infecciosa grave; encefalopatia crônica não-progressiva; prematuridade ou baixo peso ao nascer, exceto para a vacina BCG, que deve ser adiada para quando o peso for maior ou igual a 2.000 g.

Se, após seis meses, criança vacinada com a BCG em uma unidade de saúde de referência para imunização não apresenta cicatriz vacinal, essa criança deve ser revacinada, sem necessidade de realização prévia do teste tuberculínico.

Em inquérito sorológico de marcadores virais para hepatite, um adolescente apresentará apenas o anti-HbsAg positivo, esse achado representará resposta do organismo à vacinação contra o vírus da hepatite B e não à infecção pregressa pelo mesmo agente.

I e II.

I e V.

II e III.

III e IV.

IV e V.

1.

2.

3.

4.

5.

A icterícia, quanto ao tempo de aparecimento, deve ser classificada como precoce, porque surgiu nas primeiras 24 horas de vida pós-natal.

O diagnóstico de certeza da causa da icterícia é doença hemolítica perinatal ABO.

Quanto à zona dérmica de progressão craniocaudal da icterícia, é correto considerar como zona III de Kramer.

O nível de bilirrubinemia é esperado em torno de 12 mg/dL.

Como medida terapêutica inicial, está indicada a fototerapia intensiva.

Comparado ao leite maduro, o colostro contém mais minerais e proteínas e globulinas, porém menos açúcar e gorduras.

O maleato de metilergonovina é mandatório no manejo de sangramento pós-parto em pacientes com pressão arterial elevada e pré-eclâmpsia.

O agente etiológico mais provável de endomiometrite com início após o 8º dia pós-parto de uma adolescente primigesta é o Streptococcus do grupo A.

A febre na mastite puerperal em geral se desenvolve nas primeiras 24 horas pós-parto e raramente persiste por mais de 24 horas.

Pacientes usuárias de lítio não devem suspender a medicação, porque essa droga, mesmo quando secretada no leite materno, não apresenta concentração terapêutica no sangue da criança.

Pacientes diabéticas descompensadas tendem a apresentar fetos com crescimento intrauterino retardado e oligoidrâmnio secundário à presença de doença microvascular.

A escolha do agente tocolítico em pacientes com diabetes melito em trabalho de parto prematuro é limitada. O sulfato de magnésio é uma boa indicação, enquanto os simpaticomiméticos devem ser usados com cautela, porque podem exacerbar a hiperglicemia e causar cetoacidose.

A necessidade de insulina no diabetes do tipo 1 diminui de 2 a 3 vezes durante a gravidez.

As alterações fisiológicas da gravidez tendem a amenizar os riscos de sobrecarga cardíaca já existente em pacientes hipertensas crônicas.

O tratamento de escolha na gestante hipertensa crônica grave são os medicamentos inibidores das enzimas conversoras da angiotensina.

O poli-hidrâmnio frequentemente está associado a malformações fetais, especialmente do sistema urinário.

Pacientes em trabalho de parto prematuro com 30 semanas de gestação, com corioamnionite, podem se beneficiar da tocólise com sulfato de magnésio.

A causa primária do descolamento de placenta é desconhecida. Entre seus fatores de risco, a condição mais comum é algum tipo de hipertensão materna.

A placenta prévia é associada mais frequentemente com o feto feminino.

Há evidência científica sustentando que o tabagismo é fator de risco para o descolamento de placenta e não interfere na incidência de placenta prévia.

A principal causa de desaceleração tardia dos batimentos cardíacos fetais, após contrações frequentes em trabalho de parto induzido, é a compressão da cabeça fetal pelo nervo vago.

A posição materna sobre o lado direito é a ideal para melhorar o fluxo sanguíneo uterino e aliviar a compressão da veia cava pelo útero gravídico.

Febre e dor uterina no período pós-parto são fortes evidências de endometrite. A hemocultura e a cultura do endométrio são fundamentais no diagnóstico e tratamento.

As taxas de mortalidade perinatal associadas a partos por via vaginal nas apresentações pélvicas completas e apresentações cefálicas fletidas não mostram diferenças significativas.

Atonia uterina é a principal causa de hemorragia pós-parto e de mortalidade materna.

Pacientes em uso de carbamazepina ou com filho com defeito no tubo neural deverão utilizar 4 mg/dia de ácido fólico assim que houver confirmação da gravidez.

A translucência nucal é aliada importante no rastreamento das cromossomopatias e deve ser realizada entre a 7.ª e a 10.ª semana gestacional.

Para mulheres com risco de diabetes gestacional, o rastreamento é recomendado entre a 24.ª e a 28.ª semana.

A vacina contra sarampo, caxumba e rubéola não pode ser administrada aos filhos de mulheres grávidas, porque há evidência de que vacinados recentes possam transmitir o vírus.

O alcoolismo crônico da mãe é determinante para o retardo do crescimento fetal, porém não há evidências de associação com malformações congênitas.

A vaginose bacteriana é uma das formas mais frequentes de vaginite e costuma cursar com pH vaginal menor que 4,5, oscilando entre 3,2 e 4,0.

Na gravidez, ocorre aumento do pH vaginal e melhora da imunidade local, levando a menor incidência de candidíase vaginal.

A avaliação de secreções vaginais e endocervicais é fundamental no diagnóstico de doença inflamatória pélvica. Após o diagnóstico, é mandatória a internação hospitalar, porque esquemas de tratamento ambulatoriais não mostraram efetividade.

A úlcera genital indolor, não acompanhada por linfadenopatia inguinal, é ocasionada provavelmente pelo Treponema pallidum.

As verrugas genitais externas são manifestações de infecção por papilomavírus humano e a laserterapia apresenta melhor eficácia e menor risco de recorrência, quando comparada com outras modalidades terapêuticas.

Com o início da menopausa, os leiomiomas uterinos tendem a aumentar de volume.

Estudos das menstruações em adolescentes mostram que quanto menor a idade da menarca, mais tarde se estabelece a ovulação regular.

A causa mais frequente de sangramento uterino anormal na menacme é polipose endometrial.

Os cistos ovarianos funcionais incluem cistos foliculares, cistos do corpo lúteo e teça-luteínicos. O cisto funcional mais comum é do corpo lúteo.

O tratamento com contraceptivos orais combinados reduz o risco de cistos ovarianos funcionais.

I e II.

I e III.

II e IV.

III e V.

IV e V.

I e II.

I e IV.

II e III.

III e V.

IV e V.

O ligamento pectíneo ou de Cooper é usado com frequência para a suspensão vaginal e oferece a vantagem do acesso cirúrgico vaginal.

O forame isquiático maior dá passagem ao feixe neurovascular obturador, que pode ser lesado durante procedimento para tratamento de incontinência urinária.

Os músculos do diafragma urogenital, que reforçam o diafragma pélvico, incluem o piriforme, o transverso do períneo e o iliopsoas.

O diafragma da pelve é uma estrutura fibromuscular de sustentação da pelve e inclui os músculos levantadores do ânus e o isquiococcígeo.

Os músculos levantadores do ânus são formados pelos músculos pubovaginal, pubouretral, puborretal e obturador interno.

tempo de evolução neurológica inferior a três horas até o momento do início do trombolítico.

trombocitopenia (menos de 100.000 plaquetas/mm³).

pressão arterial igual 190 mmHg × 120 mmHg.

melhora rápida das manifestações neurológicas.

crises convulsivas no início das manifestações clínicas.

I e II.

I e III.

II e III.

III e IV.

IV e V.

Têm como agentes etiológicos mais frequentes os germes atípicos e o Streptococcus pneumoniae.

Pacientes com idade inferior a 50 anos, sem comorbidades, com sinais vitais pouco alterados e sem distúrbios sensoriais devem ser tratados em regime de internação.

Naqueles pacientes com diagnóstico de PAC com relação entre pressão parcial de oxigênio no sangue arterial (PaO₂) e fração inspiratória de oxigênio (FiO₂) — PaO₂/FiO₂ — menor do que 250 e acometimento de três lobos pulmonares podem ser conduzidos sob tratamento ambulatorial.

Em pacientes com PAC, e que tenham diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crônica e história do uso de antibióticos e(ou) corticosteroides nos últimos três meses, deve-se evitar o uso de fluoroquinolona respiratória, devido ao risco de agravamento da hipoxemia.

Nesse tipo de pneumonia, a acentuação do infiltrado radiológico nas primeiras 48 horas é forte indicativo de falha terapêutica, independentemente da evolução clínica.