Questões de Concurso Para agente de apoio operacional

Foram encontradas 275 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1374777 Português
Vida digital

    Dentre as muitas coisas intrigantes, poucas há tão misteriosas quanto o tempo. A ironia é que mal nos damos conta disso. Estando desde o nascimento submetidos a uma mesma noção de tempo, aceita por todos a nossa volta, tendemos a achar que ela é a única que corresponde à realidade. Causa um grande choque saber que outras culturas têm formas diferentes de perceber o tempo e de representar o curso da história. Ainda assim, acreditamos que elas estão erradas e nós, certos. Ledo engano. 
    Historicamente, o tempo foi percebido de formas diferentes. Os gregos antigos tinham uma noção cíclica do tempo. Para eles, o tempo se iniciava com as prodigiosas eras de ouro e dos deuses, declinando depois, até chegar à crise final com a fraqueza e penúria da era dos homens, quando, então, se reiniciava o ciclo. Para os romanos, o tempo se enfraquecia na medida em que se afastava do mais sagrado dos eventos: a fundação de Roma. Na Idade Média, prevalecia o tempo recursivo, pelo qual os cristãos acreditavam percorrer uma via penitencial, desde a expulsão do Jardim do Éden até o retorno ao Paraíso. 
    Foi só com a consolidação do capitalismo, a partir do Renascimento, que passou a prevalecer uma noção de tempo quantitativo, dividido em unidades idênticas e vazias de qualquer conteúdo mítico, cujo símbolo máximo foi o relógio mecânico, com seu incansável tic‐tac. Essa foi também a época em que a ciência e a técnica se tornaram preponderantes. Nesse contexto, o maior dos cientistas modernos, Sir. Isaac Newton, formalizou o conceito de tempo como sendo absoluto. Como pertencemos a esse tempo moderno, é ele que apreendemos, em casa, na escola e nos relógios ao redor. E achamos, como Newton, que ele é o único verdadeiro!
    Mas o mundo moderno foi‐se complicando, e esse conceito fixo e fechado se tornou cada vez menos satisfatório. De fato, o amplo conhecimento de outras culturas e as grandes transformações científicas forçaram a admitir que cada povo cria as noções de tempo que correspondam às suas formas e necessidades de vida.  
    O que é claro, no caso da cultura moderna, é que nossa percepção de tempo ficou coligada ao desenvolvimento tecnológico. Assim, dos moinhos de vento às caravelas, às ferrovias, aos veículos automotores, aos transatlânticos, aos aviões, ao cinema, ao rádio, e à tevê, sentimos um efeito de aceleração permanente. O último e mais dramático episódio nesta saga da aceleração foi assinalado pela Revolução da microeletrônica, a partir dos anos 70. Num repente, fomos invadidos por inúmeros prodígios técnicos: fax, bips, PCs, celulares, TVs a cabo, modems, e‐mail... O aparato digital entrava em cena, em toda a sua multiplicidade de recursos.  
    Tudo parece convergir para tornar as comunicações mais rápidas, o trabalho mais produtivo, a vida mais fácil e para configurar uma nova concepção de tempo: um tempo extremamente célere, controlado, agora, pelo homem e suas tecnologias digitais.  

(Nicolau Sevcenko. IstoÉ, Edição especial. Vida digital, 1999. Adaptado.)
Segundo o texto, sobre o tempo é correto afirmar que
Alternativas
Q1374776 Português
Vida digital

    Dentre as muitas coisas intrigantes, poucas há tão misteriosas quanto o tempo. A ironia é que mal nos damos conta disso. Estando desde o nascimento submetidos a uma mesma noção de tempo, aceita por todos a nossa volta, tendemos a achar que ela é a única que corresponde à realidade. Causa um grande choque saber que outras culturas têm formas diferentes de perceber o tempo e de representar o curso da história. Ainda assim, acreditamos que elas estão erradas e nós, certos. Ledo engano. 
    Historicamente, o tempo foi percebido de formas diferentes. Os gregos antigos tinham uma noção cíclica do tempo. Para eles, o tempo se iniciava com as prodigiosas eras de ouro e dos deuses, declinando depois, até chegar à crise final com a fraqueza e penúria da era dos homens, quando, então, se reiniciava o ciclo. Para os romanos, o tempo se enfraquecia na medida em que se afastava do mais sagrado dos eventos: a fundação de Roma. Na Idade Média, prevalecia o tempo recursivo, pelo qual os cristãos acreditavam percorrer uma via penitencial, desde a expulsão do Jardim do Éden até o retorno ao Paraíso. 
    Foi só com a consolidação do capitalismo, a partir do Renascimento, que passou a prevalecer uma noção de tempo quantitativo, dividido em unidades idênticas e vazias de qualquer conteúdo mítico, cujo símbolo máximo foi o relógio mecânico, com seu incansável tic‐tac. Essa foi também a época em que a ciência e a técnica se tornaram preponderantes. Nesse contexto, o maior dos cientistas modernos, Sir. Isaac Newton, formalizou o conceito de tempo como sendo absoluto. Como pertencemos a esse tempo moderno, é ele que apreendemos, em casa, na escola e nos relógios ao redor. E achamos, como Newton, que ele é o único verdadeiro!
    Mas o mundo moderno foi‐se complicando, e esse conceito fixo e fechado se tornou cada vez menos satisfatório. De fato, o amplo conhecimento de outras culturas e as grandes transformações científicas forçaram a admitir que cada povo cria as noções de tempo que correspondam às suas formas e necessidades de vida.  
    O que é claro, no caso da cultura moderna, é que nossa percepção de tempo ficou coligada ao desenvolvimento tecnológico. Assim, dos moinhos de vento às caravelas, às ferrovias, aos veículos automotores, aos transatlânticos, aos aviões, ao cinema, ao rádio, e à tevê, sentimos um efeito de aceleração permanente. O último e mais dramático episódio nesta saga da aceleração foi assinalado pela Revolução da microeletrônica, a partir dos anos 70. Num repente, fomos invadidos por inúmeros prodígios técnicos: fax, bips, PCs, celulares, TVs a cabo, modems, e‐mail... O aparato digital entrava em cena, em toda a sua multiplicidade de recursos.  
    Tudo parece convergir para tornar as comunicações mais rápidas, o trabalho mais produtivo, a vida mais fácil e para configurar uma nova concepção de tempo: um tempo extremamente célere, controlado, agora, pelo homem e suas tecnologias digitais.  

(Nicolau Sevcenko. IstoÉ, Edição especial. Vida digital, 1999. Adaptado.)
De acordo com o texto, pode‐se inferir que
Alternativas
Ano: 2009 Banca: MOVENS Órgão: HRSM-DF
Q1236123 Enfermagem
Associe a primeira coluna, que contém materiais manipulados por um profissional de apoio operacional no seu dia-a-dia de trabalho, à segunda coluna, que contempla a classificação desses materiais, e, em seguida, assinale a opção correta.
I - materiais críticos
II - materiais semicríticos
III - materiais não críticos
(   ) Termômetro e materiais usados em banho de leito, como bacias e roupa de cama do paciente. 
(   ) Agulhas e cateteres intravenosos.
(   ) Equipamento respiratório e sonda nasogástrica.
A seqüência correta é:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Foz do Iguaçu - PR
Q1230720 Noções de Informática
Para a resolução das questões desta prova, considere os seguintes detalhes:    (1) o mouse está configurado para uma pessoa que o utiliza com a mão direita (destro) e usa, com maior frequência, o botão esquerdo, que possui as funcionalidades de seleção ou de arrastar normal, entre outras. O botão da direita serve para ativar o menu de contexto ou de arrastar especial;    (2) os botões do mouse estão devidamente configurados com a velocidade de duplo clique;    (3) os programas utilizados nesta prova foram instalados com todas as suas configurações padrão, entretanto, caso tenham sido realizadas alterações que impactem a resolução da questão, elas serão alertadas no texto da questão ou mostradas visualmente, se necessário;    (4) no enunciado e nas respostas de algumas questões, podem existir palavras que foram digitadas entre aspas, apenas para destacá-las. Nesse caso, para resolver as questões, desconsidere as aspas e atente-se somente para o texto propriamente dito; e    (5) para resolver as questões desta prova considere, apenas, os recursos disponibilizados para os candidatos, tais como essas orientações, os textos introdutórios das questões, os enunciados propriamente ditos e os dados e informações disponíveis nas Figuras das questões, se houver.
Levando em consideração o uso do Microsoft Word 2003 (Português), suponha a seguinte situação: 
(1) há um arquivo de texto aberto, contendo um parágrafo com três frases, e todo o texto não está em negrito;  (2) o cursor está posicionado entre as letras “o” e “n” da palavra concurso, na segunda frase;  (3) não há nenhuma seleção de texto. 
O que pode ser realizado para grifar apenas a palavra “concurso” em negrito?
Alternativas
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: MPE-AM
Q1209996 Programação
Considere a página HTML a seguir:    <html>  <head>  <title>Home</title>  <style type="text/css">  p:only-child {color: #00f;}  </style>  </head>  <body>  <div> Texto 1  <p>Texto 2</p>  Texto 3  </div>  <p>Texto 4</p>  <blockquote>  <p>Texto 5</p>  </blockquote>  </body>  </html> 
O estilo CSS definido na página será aplicado 
Alternativas
Respostas
141: D
142: C
143: A
144: D
145: C