Questões de Concurso Para orientador pedagógico

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Q2746601 Direito Constitucional

Para responder às questões 15 e 16, considere o Estatuto da Criança e Adolescente.

Considera-se aprendizagem a formação ______________________ ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do trecho acima.

Alternativas
Q2746600 Pedagogia

Para responder às questões 11 a 14, considere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN.

A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno, EXCETO:

Alternativas
Q2746598 Pedagogia

Para responder às questões 11 a 14, considere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN.

Assinale V, se verdadeiro, ou F, se falso, ao que se refere aos critérios seguidos para a verificação do rendimento escolar.

( ) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar.

( ) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito.

( ) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado.

( ) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2746597 Pedagogia

Para responder às questões 11 a 14, considere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN.

Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:

I. Conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e interesses dos alunos da zona rural.

II. Organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas.

III. Adequação à natureza do trabalho na zona rural.

Quais estão corretas?

Alternativas
Q2729020 Português

As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

A louca vida sexual das plantas

  1. Mal entrou na puberdade e ela só quer, só pensa, em namorar. Uns argumentam que ainda é
  2. jovem, um botão em flor, mas isso nunca foi um grande problema para ela, que vem se
  3. preparando para desabrochar desde que era um brotinho. Apesar de ter criado raízes junto aos
  4. pais, sente que é hora de formar sua própria família e gerar seus rebentos. Para conceber as
  5. sementes dessa transformação silenciosa, a moça se insinua aos quatro ventos, ludibria os
  6. varões e cria sugestivas armadilhas. Se preciso, ela se vestirá de forma sensual e se cobrirá com
  7. perfumes, tudo para deixar sua herança na terra – e, com sorte, gerar bons frutos para as
  8. próximas gerações.
  9. Sob a ótica de uma flor, um jardim é uma grande orgia. Cactos e ipês fazem. Trepadeiras,
  10. claro, fazem. A mais prosaica violeta e a rosa caríssima fazem. De fato, assim que provaram o
  11. gostinho da coisa pela primeira vez, cerca de 145 milhões de anos atrás, 415 milhões de anos
  12. depois de a primeira alga verde chegar à terra firme, as plantas logo perceberam que o sexo
  13. poderia trazer benefícios interessantes. Vamos a eles.
  14. À primeira vista, o sexo parece pouco importante para as plantas. Isso porque a maior parte
  15. delas é hermafrodita: um mesmo indivíduo tem tanto um ovário, sua porção feminina, quanto
  16. grãos de pólen, pequenas estruturas que encerram os gametas masculinos. A reprodução
  17. sexuada, que leva o pólen até o ovário, não deveria, portanto, demandar grandes esforços. Mas
  18. não é isso que acontece na realidade. Uma flor só se entrega ao solitário prazer da fecundação
  19. própria quando sua sobrevivência está sob ameaça. É que um vegetal autofecundado cria
  20. descendentes geneticamente idênticos à mãe. Mal negócio. A reprodução sexuada junta e
  21. embaralha genes de dois indivíduos. O filho nasce com um código genético só dele (é
  22. precisamente o seu caso, leitor ou leitora – você é só um embaralhamento aleatório dos genes
  23. dos seus pais). A vantagem aí é que códigos genéticos novos produzem anticorpos inéditos na
  24. natureza. É uma bela vantagem do ponto de vista da espécie. Se um vírus mortal infectar todos
  25. os indivíduos de uma espécie, alguns vão sobreviver, já que provavelmente terão nascido com
  26. anticorpos que, por sorte, conseguem defende-los do ataque. Se todos tivessem os mesmos
  27. genes, um único ataque viral poderia exterminar a espécie inteira. É por isso que você faz sexo.
  28. Não houvesse essa pressão evolutiva, não existiriam pênis, vagina, tesão, orgasmo. Nada.
  29. Mas voltemos a falar de flores. Como não podem sair do lugar, as flores recorrem a aves,
  30. insetos e pequenos mamíferos — seus polinisadores — para misturar seu material genético ao de
  31. outras. Essa sacada garantiu às plantas floríferas uma diversidade enorme, se comparadas aos
  32. vegetais sem flor, como musgos, pinheiros e samambaias. Ainda assim, isso não quer dizer que
  33. uma flor jamais vai se fecundar sozinha. Há casos em que isso se torna necessário. Em condições
  34. normais, a violeta-africana produz flores no alto de hastes longas, boas para atrair a atenção de
  35. insetos e reproduzir-se embaralhando seus genes com os de outra flor, distante. Mas, se notar
  36. que as condições estão ruins — o clima ficou frio ou quente demais, por exemplo —, a mesma
  37. violeta pode gerar flores de haste curta, que ficam escondidas pelas folhas e se autofecundam
  38. ainda em botão.
  39. Nesse caso, o alerta que vai determinar qual tipo de sexo elas vão praticar é dado por
  40. estruturas celulares especializadas, que registram alterações na intensidade da luz solar ou na
  41. quantidade de horas de escuro. “Uma planta é capaz de perceber mudanças mínimas na oferta
  42. de nutrientes ou mesmo detectar que os dias estão ficando mais curtos e, portanto, o inverno
  43. está chegando”, diz o biólogo Thales Kronenberger, especialista em biologia molecular e
  44. parasitologia.

Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/a-louca-vida- sexual-das-plantas/. Acesso em 09 out. 2018.

Da frase “um jardim é uma grande orgia”, o fragmento “uma grande orgia” corresponde ao seu:

Alternativas
Q2729019 Português

As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

A louca vida sexual das plantas

  1. Mal entrou na puberdade e ela só quer, só pensa, em namorar. Uns argumentam que ainda é
  2. jovem, um botão em flor, mas isso nunca foi um grande problema para ela, que vem se
  3. preparando para desabrochar desde que era um brotinho. Apesar de ter criado raízes junto aos
  4. pais, sente que é hora de formar sua própria família e gerar seus rebentos. Para conceber as
  5. sementes dessa transformação silenciosa, a moça se insinua aos quatro ventos, ludibria os
  6. varões e cria sugestivas armadilhas. Se preciso, ela se vestirá de forma sensual e se cobrirá com
  7. perfumes, tudo para deixar sua herança na terra – e, com sorte, gerar bons frutos para as
  8. próximas gerações.
  9. Sob a ótica de uma flor, um jardim é uma grande orgia. Cactos e ipês fazem. Trepadeiras,
  10. claro, fazem. A mais prosaica violeta e a rosa caríssima fazem. De fato, assim que provaram o
  11. gostinho da coisa pela primeira vez, cerca de 145 milhões de anos atrás, 415 milhões de anos
  12. depois de a primeira alga verde chegar à terra firme, as plantas logo perceberam que o sexo
  13. poderia trazer benefícios interessantes. Vamos a eles.
  14. À primeira vista, o sexo parece pouco importante para as plantas. Isso porque a maior parte
  15. delas é hermafrodita: um mesmo indivíduo tem tanto um ovário, sua porção feminina, quanto
  16. grãos de pólen, pequenas estruturas que encerram os gametas masculinos. A reprodução
  17. sexuada, que leva o pólen até o ovário, não deveria, portanto, demandar grandes esforços. Mas
  18. não é isso que acontece na realidade. Uma flor só se entrega ao solitário prazer da fecundação
  19. própria quando sua sobrevivência está sob ameaça. É que um vegetal autofecundado cria
  20. descendentes geneticamente idênticos à mãe. Mal negócio. A reprodução sexuada junta e
  21. embaralha genes de dois indivíduos. O filho nasce com um código genético só dele (é
  22. precisamente o seu caso, leitor ou leitora – você é só um embaralhamento aleatório dos genes
  23. dos seus pais). A vantagem aí é que códigos genéticos novos produzem anticorpos inéditos na
  24. natureza. É uma bela vantagem do ponto de vista da espécie. Se um vírus mortal infectar todos
  25. os indivíduos de uma espécie, alguns vão sobreviver, já que provavelmente terão nascido com
  26. anticorpos que, por sorte, conseguem defende-los do ataque. Se todos tivessem os mesmos
  27. genes, um único ataque viral poderia exterminar a espécie inteira. É por isso que você faz sexo.
  28. Não houvesse essa pressão evolutiva, não existiriam pênis, vagina, tesão, orgasmo. Nada.
  29. Mas voltemos a falar de flores. Como não podem sair do lugar, as flores recorrem a aves,
  30. insetos e pequenos mamíferos — seus polinisadores — para misturar seu material genético ao de
  31. outras. Essa sacada garantiu às plantas floríferas uma diversidade enorme, se comparadas aos
  32. vegetais sem flor, como musgos, pinheiros e samambaias. Ainda assim, isso não quer dizer que
  33. uma flor jamais vai se fecundar sozinha. Há casos em que isso se torna necessário. Em condições
  34. normais, a violeta-africana produz flores no alto de hastes longas, boas para atrair a atenção de
  35. insetos e reproduzir-se embaralhando seus genes com os de outra flor, distante. Mas, se notar
  36. que as condições estão ruins — o clima ficou frio ou quente demais, por exemplo —, a mesma
  37. violeta pode gerar flores de haste curta, que ficam escondidas pelas folhas e se autofecundam
  38. ainda em botão.
  39. Nesse caso, o alerta que vai determinar qual tipo de sexo elas vão praticar é dado por
  40. estruturas celulares especializadas, que registram alterações na intensidade da luz solar ou na
  41. quantidade de horas de escuro. “Uma planta é capaz de perceber mudanças mínimas na oferta
  42. de nutrientes ou mesmo detectar que os dias estão ficando mais curtos e, portanto, o inverno
  43. está chegando”, diz o biólogo Thales Kronenberger, especialista em biologia molecular e
  44. parasitologia.

Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/a-louca-vida- sexual-das-plantas/. Acesso em 09 out. 2018.

Analise as seguintes proposições quanto ao uso da crase em frases do texto:

I. Na frase “415 milhões de anos depois de a primeira alga verde chegar à terra firme”, a crase deveria ser suprimida.

II. Na frase “À primeira vista, o sexo parece pouco importante para as plantas”, a crase deveria ser eliminada.

III. Na frase “Essa sacada garantiu às plantas floríferas uma diversidade enorme”, caso o verbo “garantir” fosse substituído pelo verbo “assegurar”, o acento indicativo de crase seria mantido.

Quais estão corretas?

Alternativas
Q2729018 Português

As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

A louca vida sexual das plantas

  1. Mal entrou na puberdade e ela só quer, só pensa, em namorar. Uns argumentam que ainda é
  2. jovem, um botão em flor, mas isso nunca foi um grande problema para ela, que vem se
  3. preparando para desabrochar desde que era um brotinho. Apesar de ter criado raízes junto aos
  4. pais, sente que é hora de formar sua própria família e gerar seus rebentos. Para conceber as
  5. sementes dessa transformação silenciosa, a moça se insinua aos quatro ventos, ludibria os
  6. varões e cria sugestivas armadilhas. Se preciso, ela se vestirá de forma sensual e se cobrirá com
  7. perfumes, tudo para deixar sua herança na terra – e, com sorte, gerar bons frutos para as
  8. próximas gerações.
  9. Sob a ótica de uma flor, um jardim é uma grande orgia. Cactos e ipês fazem. Trepadeiras,
  10. claro, fazem. A mais prosaica violeta e a rosa caríssima fazem. De fato, assim que provaram o
  11. gostinho da coisa pela primeira vez, cerca de 145 milhões de anos atrás, 415 milhões de anos
  12. depois de a primeira alga verde chegar à terra firme, as plantas logo perceberam que o sexo
  13. poderia trazer benefícios interessantes. Vamos a eles.
  14. À primeira vista, o sexo parece pouco importante para as plantas. Isso porque a maior parte
  15. delas é hermafrodita: um mesmo indivíduo tem tanto um ovário, sua porção feminina, quanto
  16. grãos de pólen, pequenas estruturas que encerram os gametas masculinos. A reprodução
  17. sexuada, que leva o pólen até o ovário, não deveria, portanto, demandar grandes esforços. Mas
  18. não é isso que acontece na realidade. Uma flor só se entrega ao solitário prazer da fecundação
  19. própria quando sua sobrevivência está sob ameaça. É que um vegetal autofecundado cria
  20. descendentes geneticamente idênticos à mãe. Mal negócio. A reprodução sexuada junta e
  21. embaralha genes de dois indivíduos. O filho nasce com um código genético só dele (é
  22. precisamente o seu caso, leitor ou leitora – você é só um embaralhamento aleatório dos genes
  23. dos seus pais). A vantagem aí é que códigos genéticos novos produzem anticorpos inéditos na
  24. natureza. É uma bela vantagem do ponto de vista da espécie. Se um vírus mortal infectar todos
  25. os indivíduos de uma espécie, alguns vão sobreviver, já que provavelmente terão nascido com
  26. anticorpos que, por sorte, conseguem defende-los do ataque. Se todos tivessem os mesmos
  27. genes, um único ataque viral poderia exterminar a espécie inteira. É por isso que você faz sexo.
  28. Não houvesse essa pressão evolutiva, não existiriam pênis, vagina, tesão, orgasmo. Nada.
  29. Mas voltemos a falar de flores. Como não podem sair do lugar, as flores recorrem a aves,
  30. insetos e pequenos mamíferos — seus polinisadores — para misturar seu material genético ao de
  31. outras. Essa sacada garantiu às plantas floríferas uma diversidade enorme, se comparadas aos
  32. vegetais sem flor, como musgos, pinheiros e samambaias. Ainda assim, isso não quer dizer que
  33. uma flor jamais vai se fecundar sozinha. Há casos em que isso se torna necessário. Em condições
  34. normais, a violeta-africana produz flores no alto de hastes longas, boas para atrair a atenção de
  35. insetos e reproduzir-se embaralhando seus genes com os de outra flor, distante. Mas, se notar
  36. que as condições estão ruins — o clima ficou frio ou quente demais, por exemplo —, a mesma
  37. violeta pode gerar flores de haste curta, que ficam escondidas pelas folhas e se autofecundam
  38. ainda em botão.
  39. Nesse caso, o alerta que vai determinar qual tipo de sexo elas vão praticar é dado por
  40. estruturas celulares especializadas, que registram alterações na intensidade da luz solar ou na
  41. quantidade de horas de escuro. “Uma planta é capaz de perceber mudanças mínimas na oferta
  42. de nutrientes ou mesmo detectar que os dias estão ficando mais curtos e, portanto, o inverno
  43. está chegando”, diz o biólogo Thales Kronenberger, especialista em biologia molecular e
  44. parasitologia.

Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/a-louca-vida- sexual-das-plantas/. Acesso em 09 out. 2018.

O último período do texto apresenta o uso das aspas antes e depois de uma frase de autoria do biólogo Thales Kronenberger, especialista em biologia molecular e parasitologia. Sobre o emprego das aspas em um texto, considere as seguintes afirmações:

I. Ele serve para pôr em evidência palavras e expressões.

II. Ele é vedado quando há palavras estrangeiras.

III. Ele é proibido antes e depois de termos da gíria.

Quais estão corretas?

Alternativas
Q2729017 Português

As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

A louca vida sexual das plantas

  1. Mal entrou na puberdade e ela só quer, só pensa, em namorar. Uns argumentam que ainda é
  2. jovem, um botão em flor, mas isso nunca foi um grande problema para ela, que vem se
  3. preparando para desabrochar desde que era um brotinho. Apesar de ter criado raízes junto aos
  4. pais, sente que é hora de formar sua própria família e gerar seus rebentos. Para conceber as
  5. sementes dessa transformação silenciosa, a moça se insinua aos quatro ventos, ludibria os
  6. varões e cria sugestivas armadilhas. Se preciso, ela se vestirá de forma sensual e se cobrirá com
  7. perfumes, tudo para deixar sua herança na terra – e, com sorte, gerar bons frutos para as
  8. próximas gerações.
  9. Sob a ótica de uma flor, um jardim é uma grande orgia. Cactos e ipês fazem. Trepadeiras,
  10. claro, fazem. A mais prosaica violeta e a rosa caríssima fazem. De fato, assim que provaram o
  11. gostinho da coisa pela primeira vez, cerca de 145 milhões de anos atrás, 415 milhões de anos
  12. depois de a primeira alga verde chegar à terra firme, as plantas logo perceberam que o sexo
  13. poderia trazer benefícios interessantes. Vamos a eles.
  14. À primeira vista, o sexo parece pouco importante para as plantas. Isso porque a maior parte
  15. delas é hermafrodita: um mesmo indivíduo tem tanto um ovário, sua porção feminina, quanto
  16. grãos de pólen, pequenas estruturas que encerram os gametas masculinos. A reprodução
  17. sexuada, que leva o pólen até o ovário, não deveria, portanto, demandar grandes esforços. Mas
  18. não é isso que acontece na realidade. Uma flor só se entrega ao solitário prazer da fecundação
  19. própria quando sua sobrevivência está sob ameaça. É que um vegetal autofecundado cria
  20. descendentes geneticamente idênticos à mãe. Mal negócio. A reprodução sexuada junta e
  21. embaralha genes de dois indivíduos. O filho nasce com um código genético só dele (é
  22. precisamente o seu caso, leitor ou leitora – você é só um embaralhamento aleatório dos genes
  23. dos seus pais). A vantagem aí é que códigos genéticos novos produzem anticorpos inéditos na
  24. natureza. É uma bela vantagem do ponto de vista da espécie. Se um vírus mortal infectar todos
  25. os indivíduos de uma espécie, alguns vão sobreviver, já que provavelmente terão nascido com
  26. anticorpos que, por sorte, conseguem defende-los do ataque. Se todos tivessem os mesmos
  27. genes, um único ataque viral poderia exterminar a espécie inteira. É por isso que você faz sexo.
  28. Não houvesse essa pressão evolutiva, não existiriam pênis, vagina, tesão, orgasmo. Nada.
  29. Mas voltemos a falar de flores. Como não podem sair do lugar, as flores recorrem a aves,
  30. insetos e pequenos mamíferos — seus polinisadores — para misturar seu material genético ao de
  31. outras. Essa sacada garantiu às plantas floríferas uma diversidade enorme, se comparadas aos
  32. vegetais sem flor, como musgos, pinheiros e samambaias. Ainda assim, isso não quer dizer que
  33. uma flor jamais vai se fecundar sozinha. Há casos em que isso se torna necessário. Em condições
  34. normais, a violeta-africana produz flores no alto de hastes longas, boas para atrair a atenção de
  35. insetos e reproduzir-se embaralhando seus genes com os de outra flor, distante. Mas, se notar
  36. que as condições estão ruins — o clima ficou frio ou quente demais, por exemplo —, a mesma
  37. violeta pode gerar flores de haste curta, que ficam escondidas pelas folhas e se autofecundam
  38. ainda em botão.
  39. Nesse caso, o alerta que vai determinar qual tipo de sexo elas vão praticar é dado por
  40. estruturas celulares especializadas, que registram alterações na intensidade da luz solar ou na
  41. quantidade de horas de escuro. “Uma planta é capaz de perceber mudanças mínimas na oferta
  42. de nutrientes ou mesmo detectar que os dias estão ficando mais curtos e, portanto, o inverno
  43. está chegando”, diz o biólogo Thales Kronenberger, especialista em biologia molecular e
  44. parasitologia.

Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/a-louca-vida- sexual-das-plantas/. Acesso em 09 out. 2018.

A qual classe gramatical pertence à palavra “mal” na frase “Mal entrou na puberdade e ela só quer, só pensa, em namorar” (l. 01)?

Alternativas
Q2729016 Português

As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

A louca vida sexual das plantas

  1. Mal entrou na puberdade e ela só quer, só pensa, em namorar. Uns argumentam que ainda é
  2. jovem, um botão em flor, mas isso nunca foi um grande problema para ela, que vem se
  3. preparando para desabrochar desde que era um brotinho. Apesar de ter criado raízes junto aos
  4. pais, sente que é hora de formar sua própria família e gerar seus rebentos. Para conceber as
  5. sementes dessa transformação silenciosa, a moça se insinua aos quatro ventos, ludibria os
  6. varões e cria sugestivas armadilhas. Se preciso, ela se vestirá de forma sensual e se cobrirá com
  7. perfumes, tudo para deixar sua herança na terra – e, com sorte, gerar bons frutos para as
  8. próximas gerações.
  9. Sob a ótica de uma flor, um jardim é uma grande orgia. Cactos e ipês fazem. Trepadeiras,
  10. claro, fazem. A mais prosaica violeta e a rosa caríssima fazem. De fato, assim que provaram o
  11. gostinho da coisa pela primeira vez, cerca de 145 milhões de anos atrás, 415 milhões de anos
  12. depois de a primeira alga verde chegar à terra firme, as plantas logo perceberam que o sexo
  13. poderia trazer benefícios interessantes. Vamos a eles.
  14. À primeira vista, o sexo parece pouco importante para as plantas. Isso porque a maior parte
  15. delas é hermafrodita: um mesmo indivíduo tem tanto um ovário, sua porção feminina, quanto
  16. grãos de pólen, pequenas estruturas que encerram os gametas masculinos. A reprodução
  17. sexuada, que leva o pólen até o ovário, não deveria, portanto, demandar grandes esforços. Mas
  18. não é isso que acontece na realidade. Uma flor só se entrega ao solitário prazer da fecundação
  19. própria quando sua sobrevivência está sob ameaça. É que um vegetal autofecundado cria
  20. descendentes geneticamente idênticos à mãe. Mal negócio. A reprodução sexuada junta e
  21. embaralha genes de dois indivíduos. O filho nasce com um código genético só dele (é
  22. precisamente o seu caso, leitor ou leitora – você é só um embaralhamento aleatório dos genes
  23. dos seus pais). A vantagem aí é que códigos genéticos novos produzem anticorpos inéditos na
  24. natureza. É uma bela vantagem do ponto de vista da espécie. Se um vírus mortal infectar todos
  25. os indivíduos de uma espécie, alguns vão sobreviver, já que provavelmente terão nascido com
  26. anticorpos que, por sorte, conseguem defende-los do ataque. Se todos tivessem os mesmos
  27. genes, um único ataque viral poderia exterminar a espécie inteira. É por isso que você faz sexo.
  28. Não houvesse essa pressão evolutiva, não existiriam pênis, vagina, tesão, orgasmo. Nada.
  29. Mas voltemos a falar de flores. Como não podem sair do lugar, as flores recorrem a aves,
  30. insetos e pequenos mamíferos — seus polinisadores — para misturar seu material genético ao de
  31. outras. Essa sacada garantiu às plantas floríferas uma diversidade enorme, se comparadas aos
  32. vegetais sem flor, como musgos, pinheiros e samambaias. Ainda assim, isso não quer dizer que
  33. uma flor jamais vai se fecundar sozinha. Há casos em que isso se torna necessário. Em condições
  34. normais, a violeta-africana produz flores no alto de hastes longas, boas para atrair a atenção de
  35. insetos e reproduzir-se embaralhando seus genes com os de outra flor, distante. Mas, se notar
  36. que as condições estão ruins — o clima ficou frio ou quente demais, por exemplo —, a mesma
  37. violeta pode gerar flores de haste curta, que ficam escondidas pelas folhas e se autofecundam
  38. ainda em botão.
  39. Nesse caso, o alerta que vai determinar qual tipo de sexo elas vão praticar é dado por
  40. estruturas celulares especializadas, que registram alterações na intensidade da luz solar ou na
  41. quantidade de horas de escuro. “Uma planta é capaz de perceber mudanças mínimas na oferta
  42. de nutrientes ou mesmo detectar que os dias estão ficando mais curtos e, portanto, o inverno
  43. está chegando”, diz o biólogo Thales Kronenberger, especialista em biologia molecular e
  44. parasitologia.

Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/a-louca-vida- sexual-das-plantas/. Acesso em 09 out. 2018.

Na frase do texto “Não houvesse essa pressão evolutiva, não existiriam pênis, vagina, tesão, orgasmo. Nada”, caso a palavra “pressão” fosse flexionada no plural, quantas outras palavras precisariam ser modificadas para garantir a correta concordância verbo-nominal?

Alternativas
Q2729015 Português

As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

A louca vida sexual das plantas

  1. Mal entrou na puberdade e ela só quer, só pensa, em namorar. Uns argumentam que ainda é
  2. jovem, um botão em flor, mas isso nunca foi um grande problema para ela, que vem se
  3. preparando para desabrochar desde que era um brotinho. Apesar de ter criado raízes junto aos
  4. pais, sente que é hora de formar sua própria família e gerar seus rebentos. Para conceber as
  5. sementes dessa transformação silenciosa, a moça se insinua aos quatro ventos, ludibria os
  6. varões e cria sugestivas armadilhas. Se preciso, ela se vestirá de forma sensual e se cobrirá com
  7. perfumes, tudo para deixar sua herança na terra – e, com sorte, gerar bons frutos para as
  8. próximas gerações.
  9. Sob a ótica de uma flor, um jardim é uma grande orgia. Cactos e ipês fazem. Trepadeiras,
  10. claro, fazem. A mais prosaica violeta e a rosa caríssima fazem. De fato, assim que provaram o
  11. gostinho da coisa pela primeira vez, cerca de 145 milhões de anos atrás, 415 milhões de anos
  12. depois de a primeira alga verde chegar à terra firme, as plantas logo perceberam que o sexo
  13. poderia trazer benefícios interessantes. Vamos a eles.
  14. À primeira vista, o sexo parece pouco importante para as plantas. Isso porque a maior parte
  15. delas é hermafrodita: um mesmo indivíduo tem tanto um ovário, sua porção feminina, quanto
  16. grãos de pólen, pequenas estruturas que encerram os gametas masculinos. A reprodução
  17. sexuada, que leva o pólen até o ovário, não deveria, portanto, demandar grandes esforços. Mas
  18. não é isso que acontece na realidade. Uma flor só se entrega ao solitário prazer da fecundação
  19. própria quando sua sobrevivência está sob ameaça. É que um vegetal autofecundado cria
  20. descendentes geneticamente idênticos à mãe. Mal negócio. A reprodução sexuada junta e
  21. embaralha genes de dois indivíduos. O filho nasce com um código genético só dele (é
  22. precisamente o seu caso, leitor ou leitora – você é só um embaralhamento aleatório dos genes
  23. dos seus pais). A vantagem aí é que códigos genéticos novos produzem anticorpos inéditos na
  24. natureza. É uma bela vantagem do ponto de vista da espécie. Se um vírus mortal infectar todos
  25. os indivíduos de uma espécie, alguns vão sobreviver, já que provavelmente terão nascido com
  26. anticorpos que, por sorte, conseguem defende-los do ataque. Se todos tivessem os mesmos
  27. genes, um único ataque viral poderia exterminar a espécie inteira. É por isso que você faz sexo.
  28. Não houvesse essa pressão evolutiva, não existiriam pênis, vagina, tesão, orgasmo. Nada.
  29. Mas voltemos a falar de flores. Como não podem sair do lugar, as flores recorrem a aves,
  30. insetos e pequenos mamíferos — seus polinisadores — para misturar seu material genético ao de
  31. outras. Essa sacada garantiu às plantas floríferas uma diversidade enorme, se comparadas aos
  32. vegetais sem flor, como musgos, pinheiros e samambaias. Ainda assim, isso não quer dizer que
  33. uma flor jamais vai se fecundar sozinha. Há casos em que isso se torna necessário. Em condições
  34. normais, a violeta-africana produz flores no alto de hastes longas, boas para atrair a atenção de
  35. insetos e reproduzir-se embaralhando seus genes com os de outra flor, distante. Mas, se notar
  36. que as condições estão ruins — o clima ficou frio ou quente demais, por exemplo —, a mesma
  37. violeta pode gerar flores de haste curta, que ficam escondidas pelas folhas e se autofecundam
  38. ainda em botão.
  39. Nesse caso, o alerta que vai determinar qual tipo de sexo elas vão praticar é dado por
  40. estruturas celulares especializadas, que registram alterações na intensidade da luz solar ou na
  41. quantidade de horas de escuro. “Uma planta é capaz de perceber mudanças mínimas na oferta
  42. de nutrientes ou mesmo detectar que os dias estão ficando mais curtos e, portanto, o inverno
  43. está chegando”, diz o biólogo Thales Kronenberger, especialista em biologia molecular e
  44. parasitologia.

Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/a-louca-vida- sexual-das-plantas/. Acesso em 09 out. 2018.

Na frase do texto “as plantas logo perceberam que o sexo poderia trazer benefícios interessantes”, a palavra “perceberam” representa um verbo:

Alternativas
Q2729014 Português

As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

A louca vida sexual das plantas

  1. Mal entrou na puberdade e ela só quer, só pensa, em namorar. Uns argumentam que ainda é
  2. jovem, um botão em flor, mas isso nunca foi um grande problema para ela, que vem se
  3. preparando para desabrochar desde que era um brotinho. Apesar de ter criado raízes junto aos
  4. pais, sente que é hora de formar sua própria família e gerar seus rebentos. Para conceber as
  5. sementes dessa transformação silenciosa, a moça se insinua aos quatro ventos, ludibria os
  6. varões e cria sugestivas armadilhas. Se preciso, ela se vestirá de forma sensual e se cobrirá com
  7. perfumes, tudo para deixar sua herança na terra – e, com sorte, gerar bons frutos para as
  8. próximas gerações.
  9. Sob a ótica de uma flor, um jardim é uma grande orgia. Cactos e ipês fazem. Trepadeiras,
  10. claro, fazem. A mais prosaica violeta e a rosa caríssima fazem. De fato, assim que provaram o
  11. gostinho da coisa pela primeira vez, cerca de 145 milhões de anos atrás, 415 milhões de anos
  12. depois de a primeira alga verde chegar à terra firme, as plantas logo perceberam que o sexo
  13. poderia trazer benefícios interessantes. Vamos a eles.
  14. À primeira vista, o sexo parece pouco importante para as plantas. Isso porque a maior parte
  15. delas é hermafrodita: um mesmo indivíduo tem tanto um ovário, sua porção feminina, quanto
  16. grãos de pólen, pequenas estruturas que encerram os gametas masculinos. A reprodução
  17. sexuada, que leva o pólen até o ovário, não deveria, portanto, demandar grandes esforços. Mas
  18. não é isso que acontece na realidade. Uma flor só se entrega ao solitário prazer da fecundação
  19. própria quando sua sobrevivência está sob ameaça. É que um vegetal autofecundado cria
  20. descendentes geneticamente idênticos à mãe. Mal negócio. A reprodução sexuada junta e
  21. embaralha genes de dois indivíduos. O filho nasce com um código genético só dele (é
  22. precisamente o seu caso, leitor ou leitora – você é só um embaralhamento aleatório dos genes
  23. dos seus pais). A vantagem aí é que códigos genéticos novos produzem anticorpos inéditos na
  24. natureza. É uma bela vantagem do ponto de vista da espécie. Se um vírus mortal infectar todos
  25. os indivíduos de uma espécie, alguns vão sobreviver, já que provavelmente terão nascido com
  26. anticorpos que, por sorte, conseguem defende-los do ataque. Se todos tivessem os mesmos
  27. genes, um único ataque viral poderia exterminar a espécie inteira. É por isso que você faz sexo.
  28. Não houvesse essa pressão evolutiva, não existiriam pênis, vagina, tesão, orgasmo. Nada.
  29. Mas voltemos a falar de flores. Como não podem sair do lugar, as flores recorrem a aves,
  30. insetos e pequenos mamíferos — seus polinisadores — para misturar seu material genético ao de
  31. outras. Essa sacada garantiu às plantas floríferas uma diversidade enorme, se comparadas aos
  32. vegetais sem flor, como musgos, pinheiros e samambaias. Ainda assim, isso não quer dizer que
  33. uma flor jamais vai se fecundar sozinha. Há casos em que isso se torna necessário. Em condições
  34. normais, a violeta-africana produz flores no alto de hastes longas, boas para atrair a atenção de
  35. insetos e reproduzir-se embaralhando seus genes com os de outra flor, distante. Mas, se notar
  36. que as condições estão ruins — o clima ficou frio ou quente demais, por exemplo —, a mesma
  37. violeta pode gerar flores de haste curta, que ficam escondidas pelas folhas e se autofecundam
  38. ainda em botão.
  39. Nesse caso, o alerta que vai determinar qual tipo de sexo elas vão praticar é dado por
  40. estruturas celulares especializadas, que registram alterações na intensidade da luz solar ou na
  41. quantidade de horas de escuro. “Uma planta é capaz de perceber mudanças mínimas na oferta
  42. de nutrientes ou mesmo detectar que os dias estão ficando mais curtos e, portanto, o inverno
  43. está chegando”, diz o biólogo Thales Kronenberger, especialista em biologia molecular e
  44. parasitologia.

Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/a-louca-vida- sexual-das-plantas/. Acesso em 09 out. 2018.

Qual das seguintes alternativas apresenta um sinônimo da palavra “prosaica” (l. 10), sendo capaz de substituí-la de modo a preservar o sentido original da mensagem veiculada no texto?

Alternativas
Q2728966 Português

As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

A louca vida sexual das plantas

  1. Mal entrou na puberdade e ela só quer, só pensa, em namorar. Uns argumentam que ainda é
  2. jovem, um botão em flor, mas isso nunca foi um grande problema para ela, que vem se
  3. preparando para desabrochar desde que era um brotinho. Apesar de ter criado raízes junto aos
  4. pais, sente que é hora de formar sua própria família e gerar seus rebentos. Para conceber as
  5. sementes dessa transformação silenciosa, a moça se insinua aos quatro ventos, ludibria os
  6. varões e cria sugestivas armadilhas. Se preciso, ela se vestirá de forma sensual e se cobrirá com
  7. perfumes, tudo para deixar sua herança na terra – e, com sorte, gerar bons frutos para as
  8. próximas gerações.
  9. Sob a ótica de uma flor, um jardim é uma grande orgia. Cactos e ipês fazem. Trepadeiras,
  10. claro, fazem. A mais prosaica violeta e a rosa caríssima fazem. De fato, assim que provaram o
  11. gostinho da coisa pela primeira vez, cerca de 145 milhões de anos atrás, 415 milhões de anos
  12. depois de a primeira alga verde chegar à terra firme, as plantas logo perceberam que o sexo
  13. poderia trazer benefícios interessantes. Vamos a eles.
  14. À primeira vista, o sexo parece pouco importante para as plantas. Isso porque a maior parte
  15. delas é hermafrodita: um mesmo indivíduo tem tanto um ovário, sua porção feminina, quanto
  16. grãos de pólen, pequenas estruturas que encerram os gametas masculinos. A reprodução
  17. sexuada, que leva o pólen até o ovário, não deveria, portanto, demandar grandes esforços. Mas
  18. não é isso que acontece na realidade. Uma flor só se entrega ao solitário prazer da fecundação
  19. própria quando sua sobrevivência está sob ameaça. É que um vegetal autofecundado cria
  20. descendentes geneticamente idênticos à mãe. Mal negócio. A reprodução sexuada junta e
  21. embaralha genes de dois indivíduos. O filho nasce com um código genético só dele (é
  22. precisamente o seu caso, leitor ou leitora – você é só um embaralhamento aleatório dos genes
  23. dos seus pais). A vantagem aí é que códigos genéticos novos produzem anticorpos inéditos na
  24. natureza. É uma bela vantagem do ponto de vista da espécie. Se um vírus mortal infectar todos
  25. os indivíduos de uma espécie, alguns vão sobreviver, já que provavelmente terão nascido com
  26. anticorpos que, por sorte, conseguem defende-los do ataque. Se todos tivessem os mesmos
  27. genes, um único ataque viral poderia exterminar a espécie inteira. É por isso que você faz sexo.
  28. Não houvesse essa pressão evolutiva, não existiriam pênis, vagina, tesão, orgasmo. Nada.
  29. Mas voltemos a falar de flores. Como não podem sair do lugar, as flores recorrem a aves,
  30. insetos e pequenos mamíferos — seus polinisadores — para misturar seu material genético ao de
  31. outras. Essa sacada garantiu às plantas floríferas uma diversidade enorme, se comparadas aos
  32. vegetais sem flor, como musgos, pinheiros e samambaias. Ainda assim, isso não quer dizer que
  33. uma flor jamais vai se fecundar sozinha. Há casos em que isso se torna necessário. Em condições
  34. normais, a violeta-africana produz flores no alto de hastes longas, boas para atrair a atenção de
  35. insetos e reproduzir-se embaralhando seus genes com os de outra flor, distante. Mas, se notar
  36. que as condições estão ruins — o clima ficou frio ou quente demais, por exemplo —, a mesma
  37. violeta pode gerar flores de haste curta, que ficam escondidas pelas folhas e se autofecundam
  38. ainda em botão.
  39. Nesse caso, o alerta que vai determinar qual tipo de sexo elas vão praticar é dado por
  40. estruturas celulares especializadas, que registram alterações na intensidade da luz solar ou na
  41. quantidade de horas de escuro. “Uma planta é capaz de perceber mudanças mínimas na oferta
  42. de nutrientes ou mesmo detectar que os dias estão ficando mais curtos e, portanto, o inverno
  43. está chegando”, diz o biólogo Thales Kronenberger, especialista em biologia molecular e
  44. parasitologia.

Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/a-louca-vida- sexual-das-plantas/. Acesso em 09 out. 2018.

Considerando-se o conteúdo retratado pelo texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Q2728920 Português

As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

A louca vida sexual das plantas

  1. Mal entrou na puberdade e ela só quer, só pensa, em namorar. Uns argumentam que ainda é
  2. jovem, um botão em flor, mas isso nunca foi um grande problema para ela, que vem se
  3. preparando para desabrochar desde que era um brotinho. Apesar de ter criado raízes junto aos
  4. pais, sente que é hora de formar sua própria família e gerar seus rebentos. Para conceber as
  5. sementes dessa transformação silenciosa, a moça se insinua aos quatro ventos, ludibria os
  6. varões e cria sugestivas armadilhas. Se preciso, ela se vestirá de forma sensual e se cobrirá com
  7. perfumes, tudo para deixar sua herança na terra – e, com sorte, gerar bons frutos para as
  8. próximas gerações.
  9. Sob a ótica de uma flor, um jardim é uma grande orgia. Cactos e ipês fazem. Trepadeiras,
  10. claro, fazem. A mais prosaica violeta e a rosa caríssima fazem. De fato, assim que provaram o
  11. gostinho da coisa pela primeira vez, cerca de 145 milhões de anos atrás, 415 milhões de anos
  12. depois de a primeira alga verde chegar à terra firme, as plantas logo perceberam que o sexo
  13. poderia trazer benefícios interessantes. Vamos a eles.
  14. À primeira vista, o sexo parece pouco importante para as plantas. Isso porque a maior parte
  15. delas é hermafrodita: um mesmo indivíduo tem tanto um ovário, sua porção feminina, quanto
  16. grãos de pólen, pequenas estruturas que encerram os gametas masculinos. A reprodução
  17. sexuada, que leva o pólen até o ovário, não deveria, portanto, demandar grandes esforços. Mas
  18. não é isso que acontece na realidade. Uma flor só se entrega ao solitário prazer da fecundação
  19. própria quando sua sobrevivência está sob ameaça. É que um vegetal autofecundado cria
  20. descendentes geneticamente idênticos à mãe. Mal negócio. A reprodução sexuada junta e
  21. embaralha genes de dois indivíduos. O filho nasce com um código genético só dele (é
  22. precisamente o seu caso, leitor ou leitora – você é só um embaralhamento aleatório dos genes
  23. dos seus pais). A vantagem aí é que códigos genéticos novos produzem anticorpos inéditos na
  24. natureza. É uma bela vantagem do ponto de vista da espécie. Se um vírus mortal infectar todos
  25. os indivíduos de uma espécie, alguns vão sobreviver, já que provavelmente terão nascido com
  26. anticorpos que, por sorte, conseguem defende-los do ataque. Se todos tivessem os mesmos
  27. genes, um único ataque viral poderia exterminar a espécie inteira. É por isso que você faz sexo.
  28. Não houvesse essa pressão evolutiva, não existiriam pênis, vagina, tesão, orgasmo. Nada.
  29. Mas voltemos a falar de flores. Como não podem sair do lugar, as flores recorrem a aves,
  30. insetos e pequenos mamíferos — seus polinisadores — para misturar seu material genético ao de
  31. outras. Essa sacada garantiu às plantas floríferas uma diversidade enorme, se comparadas aos
  32. vegetais sem flor, como musgos, pinheiros e samambaias. Ainda assim, isso não quer dizer que
  33. uma flor jamais vai se fecundar sozinha. Há casos em que isso se torna necessário. Em condições
  34. normais, a violeta-africana produz flores no alto de hastes longas, boas para atrair a atenção de
  35. insetos e reproduzir-se embaralhando seus genes com os de outra flor, distante. Mas, se notar
  36. que as condições estão ruins — o clima ficou frio ou quente demais, por exemplo —, a mesma
  37. violeta pode gerar flores de haste curta, que ficam escondidas pelas folhas e se autofecundam
  38. ainda em botão.
  39. Nesse caso, o alerta que vai determinar qual tipo de sexo elas vão praticar é dado por
  40. estruturas celulares especializadas, que registram alterações na intensidade da luz solar ou na
  41. quantidade de horas de escuro. “Uma planta é capaz de perceber mudanças mínimas na oferta
  42. de nutrientes ou mesmo detectar que os dias estão ficando mais curtos e, portanto, o inverno
  43. está chegando”, diz o biólogo Thales Kronenberger, especialista em biologia molecular e
  44. parasitologia.

Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/a-louca-vida- sexual-das-plantas/. Acesso em 09 out. 2018.

Qual das seguintes palavras que constam no texto está acentuada INCORRETAMENTE?

Alternativas
Q2728918 Português

As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

A louca vida sexual das plantas

  1. Mal entrou na puberdade e ela só quer, só pensa, em namorar. Uns argumentam que ainda é
  2. jovem, um botão em flor, mas isso nunca foi um grande problema para ela, que vem se
  3. preparando para desabrochar desde que era um brotinho. Apesar de ter criado raízes junto aos
  4. pais, sente que é hora de formar sua própria família e gerar seus rebentos. Para conceber as
  5. sementes dessa transformação silenciosa, a moça se insinua aos quatro ventos, ludibria os
  6. varões e cria sugestivas armadilhas. Se preciso, ela se vestirá de forma sensual e se cobrirá com
  7. perfumes, tudo para deixar sua herança na terra – e, com sorte, gerar bons frutos para as
  8. próximas gerações.
  9. Sob a ótica de uma flor, um jardim é uma grande orgia. Cactos e ipês fazem. Trepadeiras,
  10. claro, fazem. A mais prosaica violeta e a rosa caríssima fazem. De fato, assim que provaram o
  11. gostinho da coisa pela primeira vez, cerca de 145 milhões de anos atrás, 415 milhões de anos
  12. depois de a primeira alga verde chegar à terra firme, as plantas logo perceberam que o sexo
  13. poderia trazer benefícios interessantes. Vamos a eles.
  14. À primeira vista, o sexo parece pouco importante para as plantas. Isso porque a maior parte
  15. delas é hermafrodita: um mesmo indivíduo tem tanto um ovário, sua porção feminina, quanto
  16. grãos de pólen, pequenas estruturas que encerram os gametas masculinos. A reprodução
  17. sexuada, que leva o pólen até o ovário, não deveria, portanto, demandar grandes esforços. Mas
  18. não é isso que acontece na realidade. Uma flor só se entrega ao solitário prazer da fecundação
  19. própria quando sua sobrevivência está sob ameaça. É que um vegetal autofecundado cria
  20. descendentes geneticamente idênticos à mãe. Mal negócio. A reprodução sexuada junta e
  21. embaralha genes de dois indivíduos. O filho nasce com um código genético só dele (é
  22. precisamente o seu caso, leitor ou leitora – você é só um embaralhamento aleatório dos genes
  23. dos seus pais). A vantagem aí é que códigos genéticos novos produzem anticorpos inéditos na
  24. natureza. É uma bela vantagem do ponto de vista da espécie. Se um vírus mortal infectar todos
  25. os indivíduos de uma espécie, alguns vão sobreviver, já que provavelmente terão nascido com
  26. anticorpos que, por sorte, conseguem defende-los do ataque. Se todos tivessem os mesmos
  27. genes, um único ataque viral poderia exterminar a espécie inteira. É por isso que você faz sexo.
  28. Não houvesse essa pressão evolutiva, não existiriam pênis, vagina, tesão, orgasmo. Nada.
  29. Mas voltemos a falar de flores. Como não podem sair do lugar, as flores recorrem a aves,
  30. insetos e pequenos mamíferos — seus polinisadores — para misturar seu material genético ao de
  31. outras. Essa sacada garantiu às plantas floríferas uma diversidade enorme, se comparadas aos
  32. vegetais sem flor, como musgos, pinheiros e samambaias. Ainda assim, isso não quer dizer que
  33. uma flor jamais vai se fecundar sozinha. Há casos em que isso se torna necessário. Em condições
  34. normais, a violeta-africana produz flores no alto de hastes longas, boas para atrair a atenção de
  35. insetos e reproduzir-se embaralhando seus genes com os de outra flor, distante. Mas, se notar
  36. que as condições estão ruins — o clima ficou frio ou quente demais, por exemplo —, a mesma
  37. violeta pode gerar flores de haste curta, que ficam escondidas pelas folhas e se autofecundam
  38. ainda em botão.
  39. Nesse caso, o alerta que vai determinar qual tipo de sexo elas vão praticar é dado por
  40. estruturas celulares especializadas, que registram alterações na intensidade da luz solar ou na
  41. quantidade de horas de escuro. “Uma planta é capaz de perceber mudanças mínimas na oferta
  42. de nutrientes ou mesmo detectar que os dias estão ficando mais curtos e, portanto, o inverno
  43. está chegando”, diz o biólogo Thales Kronenberger, especialista em biologia molecular e
  44. parasitologia.

Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/a-louca-vida- sexual-das-plantas/. Acesso em 09 out. 2018.

Qual das seguintes palavras encontradas no texto está grafada INCORRETAMENTE?

Alternativas
Q2583403 Pedagogia

A educação é um dos direitos da Pessoa com Peficiência (PcD) previsto na Lei n.º 13.146, também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência. Para que esse direito seja garantido, visando ao máximo desenvolvimento possível dos talentos e habilidades físicas, sensoriais, intelectuais e sociais da PcD, o preceito legal prevê que seja(m) assegurado(s)/a(s):

Alternativas
Q2583402 Pedagogia

Ao analisar diferentes práticas pedagógicas, é possível identificar as teorias de aprendizagem que ancoram cada uma delas. Sendo assim, ao observar o uso contínuo de exercícios para memorização e fixação de informações, atividades organizadas das mais simples e parciais possíveis até as mais complexas, pode-se afirmar que a teoria por trás dessas práticas é a:

Alternativas
Q2583401 Pedagogia

A partir de seus estudos e pesquisas sobre o processo de desenvolvimento humano, Vygotsky reconheceu a significativa influência do aprendizado escolar no desenvolvimento das funções psicológicas superiores (atenção deliberada, memória lógica, abstração, capacidade para comparar e diferenciar). Ao explicar o papel da escola nesse processo de desenvolvimento, ele fez uma importante distinção entre dois tipos de conceitos:

Alternativas
Respostas
61: D
62: B
63: A
64: D
65: E
66: D
67: E
68: E
69: D
70: A
71: E
72: B
73: B
74: A
75: C
76: D
77: E
78: B
79: A
80: C