Questões de Concurso
Para tradutor intérprete
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A linguística contrastiva caracteriza-se pela comparação entre duas ou mais línguas quanto aos níveis fonológico, semântico, pragmático, morfológico e sintático. Kato (1988) apresenta uma taxonomia de similaridades e contrastes entre as línguas e verifica uma série de regularidades. Analise-as.
I. Há similaridades comportamentais que não precisam ser explicitadas por constituírem a base comum das línguas naturais.
II. Duas línguas compartilham muitas similaridades tipológicas que poderão servir de base para as primeiras interferências quanto ao significado das formas em língua estrangeira.
III. Quanto às diferenças, por serem sistemáticas, admitem um tratamento inferencial e heurístico.
IV. As línguas de sinais se estruturam da mesma forma que as línguas orais.
Estão corretas as afirmativas
Na atuação do tradutor e intérprete de libras, há envolvimento de mecanismos receptivos e de esforços pessoais desse profissional. Para o autor Gile, em uma tradução simultânea, haverá evidências desses esforços no ato interpretativo. Analise-os.
I. Esforço de audição e análise (no caso da Libras, esforço de visão e análise).
II. Esforço de produção.
III. Esforço da memória de curto prazo.
IV. Esforço físico e membros superiores.
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)
O processo tradutório apresenta diferentes conceituações; traduzir designa, especificamente, uma operação de transferência linguística e, de modo geral, qualquer operação de transferência entre códigos ou, inclusive, dentro de códigos. Na visão proposta por Jakobson (1896-1982), são propostas três tipos de tradução. Assinale-as.
Sobre as características marcantes na retrospectiva da Educação de Surdos no Brasil, analise.
I. A comunicação por sinais foi a solução encontrada também pelos monges beneditinos da Itália, cerca de 530 d. C, para manter o voto do silêncio.
II. Existiram leis que proibiam o surdo de possuir ou herdar propriedades, casar-se e votar como os demais cidadãos.
III. Apesar do preconceito generalizado, houve pessoas ouvintes que desenvolveram métodos para ensinar surdos a língua oral de seu país, como, por exemplo, um italiano chamado Girolamo Cardano, que utilizava sinais e linguagem escrita, e um espanhol, monge beneditino, chamado Pedro Ponce de Leon, que utilizava, além de sinais, treinamento da voz e leitura de lábios.
IV. Um dos professores mais importantes do ponto de vista do desenvolvimento da língua de sinais brasileira foi L´Eppe, porque foi de seu instituto, na França, que veio para o Brasil, o Padre Huet, um professor surdo, que à convite de Dom Pedro II, trouxe este “método combinado”, criado por L`Eppe, para trabalhar com surdos no Brasil.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Os parâmetros estruturais da Libras estabelecem regras de formação dos sinais. A organização gramatical deriva de uma língua de natureza visual-espacial; sendo assim, fora sugerido um esquema linguístico proposto por Stokoe (1960), em que essa formação estabelece a construção sinalizatória a saber:
I. Configuração da Mão (CM), Orientação (O), Expressão Facial (EF).
II. Ponto de Articulação (PA), Configuração da Mão (CM), Direção (D).
III. Configuração da Mão (CM), Locação da Mão (L), Movimento da Mão (M).
Está(ão) correta(s) a(s) alternativa(s)
“Sobre a organização fonológica das línguas de sinais pode-se destacar a tarefa do fonologista, que é de identificar quais são as unidades mínimas do sistema, quais aspectos dessas unidades são constrastivos e como essas unidades são restringidas por diferenças e similaridade sensórias entre línguas de sinais e línguas orais.” (Brentari. 1995, p. 615.)
Como base na informação anterior, é INCORRETO afirmar que
Entre os desafios postos à tradução e interpretação da Libras–Língua Portuguesa, pode-se destacar:
Quadros (2004) afirma que a tradução e interpretação da Libras é um ato complexo. Sobre os fundamentos da tradução e interpretação, a autora destaca:
Para atuar conforme a ética da profissão de tradutor e intérprete de Libras, o intérprete deve
O atendimento educacional especializado é regulamentado pelo Decreto n. 7.611/2011. Esse decreto estabelece que:
Nas últimas duas décadas, as políticas linguísticas acerca da educação de surdos, da Libras e do intérprete têm avançado. A exemplo, podem-se citar a Declaração de Salamanca de 1994, as leis brasileiras n. 10.098/2000, n. 10.436/2002 e n. 12.319/2010, os decretos n. 5626/2005 e n. 7611/2011. Nessas políticas linguísticas, a Libras:
Na educação escolar de surdos, o intérprete de Libras– Língua Portuguesa tem como papel:
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva determina que
Em 2008, o MEC lança a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Essa política foi construída por uma comissão de especialistas nomeada pelo Ministério da Educação e traz diretrizes para a educação especial. Entre as diretrizes relativas a essa política, está:
O desenvolvimento da Libras no Brasil tem como importante marco regulatório a Lei n. 10.436/2002. Nessa lei, a Libras:
Ao aluno surdo é garantida a presença do profissional tradutor e intérprete de Libras–Língua Portuguesa. Sobre esse tema, o Decreto n. 5.626/2005 determina que
O Decreto n. 5.626, aprovado em 22 de dezembro de 2005, determina que
De acordo com a LDB 9.394/1996, os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: