Questões de Concurso Para engenheiro agrimensor

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Q700641 Matemática
“Foi sancionada, nesta quarta-feira (13), com vetos, a Lei nº 13.254/2016, popularmente conhecida como Lei da Repatriação, que institui o Regime Especial de Regularização Cambial e Tributária − RERCT. A nova legislação permite que recursos, com origem lícita, de pessoa física ou jurídica que tenham sido transferidos ou mantidos no exterior sem terem sido declarados oficialmente, ou declarados com omissão ou incorreção, possam ser regularizados com recolhimento dos tributos aplicáveis e multa. Quem normalizar a situação será isento de responder por delitos contra a ordem tributária. O projeto de lei de autoria do Executivo, e que compõe o ajuste fiscal, foi enviado ao Congresso Nacional em setembro de 2015. A medida tinha como estimativa inicial arrecadar aos cofres da União entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões. Dados revelam que ativos no exterior não declarados de brasileiros podem chegar a US$ 400 bilhões.” (Adaptado de: Portal Brasil, 14/01/2016. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/governo/2016/01/dilma-sanciona-a-lei-da-repatriacao-de-recursos) 
Considerando-se que US$ 1,00 equivale a R$ 3,40, nesse caso, segundo o texto, a estimativa seria de que a Lei da Repatriação permitiria aos cofres da União recolher, do total de US$ 400 bilhões irregulares, aproximadamente, entre  
Alternativas
Q700640 Matemática
Um homem faleceu e deixou um patrimônio de R$ 1.050.000,00 para seus três filhos, determinando, em testamento, que a herança deveria ser distribuída proporcionalmente à quantidade de netos que cada filho houvesse lhe dado até a data de sua morte. Na data do óbito, o herdeiro mais velho tinha três filhos, o do meio, dois e o mais novo, um. Porém, uma semana após o óbito, nasceu mais um neto do homem, filho de seu herdeiro mais novo. Esse neto foi prontamente incluído no acordo, por decisão unânime da família. Desconsidere impostos e taxas que incidem sobre a herança. Desse modo, após o nascimento do neto mais novo, a diferença entre o valor devido ao mais velho e o devido ao mais novo sofreu redução de
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Q700639 Português
A frase em que o sinal indicativo de crase está empregado corretamente é:
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Q700638 Português
Ao flagrar-se representado no quadro que Gauguin I , Van Gogh ficou surpreso, porque II como alguém que III . Preenche, correta e respectivamente, as lacunas I, II e III, preservando a correção e a clareza da frase:
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Q700636 Português
À beira do abismo
Em 1888, Van Gogh compartilhou, por três meses, uma casa com o pintor Paul Gauguin. Um dia, o amigo resolveu retratá-lo enquanto ele pintava seus girassóis. Ao ver pela primeira vez o quadro, que o flagra no último lugar em que poderia estar, pois um pintor se julga sempre fora da pintura, Van Gogh exclamou: “Sou eu, é claro, mas eu me tornando louco”.
A arte como expressão da loucura ou, ao contrário, como opção pela loucura? Van Gogh teve um psiquiatra que, adepto da segunda hipótese, pensou em “curá-lo” da pintura. É claro, não conseguiu. A arte como vírus, como uma contaminação?
Penso nas poucas telas que Clarice Lispector pintou. Telas tensas, desagradáveis: manifestações de gênio ou de insanidade? Elas ajudaram a deprimir Clarice ou, ao contrário, ajudaram a salvá-la? Recordo a Clarice que visitei um dia, sentada em sua cozinha diante de uma fatia de bolo, um tanto apática, a me dizer: “Comer bolo não me interessa. O que eu preciso é de água. De água e de literatura”.
Vista assim, como uma necessidade primária, a literatura revela sua potência, mas também seus riscos. Riscos que os escritores, para se consolar, transportam para o interior da escrita. Para dar sentido àquelas partes de si que não pode controlar, o escritor deve correr o risco de sair de si. Ele se dedica justamente àquilo que, anestesiados pela ideia de normalidade, evitamos.
A matéria da literatura vem, de fato, dessas zonas abissais em que as certezas se esgarçam, a nitidez se esvai e a dúvida comanda. Muitos não suportam. “Nascemos e crescemos num cárcere e por isso achamos naturais esses ferros nos pulsos e nos pés”, escreveu o alemão Georg Büchner. Mas os escritores, não: eles preferem sangrar mãos e pés, e bordejar o abismo, a sucumbir.E isso se parece com a loucura.
O problema é que aquilo que o escritor enfrenta está sempre dentro de si. De certa forma, em consequência, todo escritor escreve “contra si”. Daí a dúvida que Machado sintetiza em O alienista: estarão os escritores no lugar dos médicos, que amparam e curam, ou de seus pacientes, que resistem e esperneiam? A resposta não é fácil: eles ocupam ao mesmo tempo os dois lugares: vestem o jaleco da saúde, mas também os grilhões da ignorância.
(Adaptado de: CASTELLO, José. Sábados inquietos. Brasília, IMP, 2013, p. 6-7)
Um segmento do texto está corretamente reescrito, sem alteração de sentido, em:
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Respostas
1001: A
1002: B
1003: C
1004: E
1005: E