Questões de Concurso Para agente de saúde

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Q995347 Português
Leia o texto para responder à questão.

O futuro do trabalho

   Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações do centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o relatório da comissão global sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de integrar. O que o texto revela é uma visão centrada em políticas públicas para enfrentar desafios que o século trouxe para a humanidade.
   Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao envelhecimento da população e à mudança climática, a resposta aparece na forma de programas para evitar o crescimento da desigualdade e melhorar a preparação das gerações futuras e o conceito de uma sociedade ativa ao longo da vida.
   É importante lembrar que, segundo pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção de profissões e de tarefas dentro de várias ocupações, diante da automação e da robotização aceleradas. Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. O cenário exige grande investimento nas pessoas. Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica centrada em seres humanos, especialmente uma ampliação em suas capacidades.
   Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a primeira infância, a fim de desenvolver competências basilares, necessárias para promover autonomia para que todos possam aprender a aprender.
   Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo extintas e assumidas por máquinas, teremos que nos reinventar continuamente, passando a desempenhar atividades que demandam capacidade de resolução criativa e colaborativa de problemas complexos, reflexão crítica e maior profundidade de análise.
    Teremos também que contar com um ecossistema educacional que inclua modalidades ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e requalificação. A certificação de conhecimentos previamente adquiridos ganha força e sentido de urgência, além de um investimento maior em escolas técnicas e profissionais que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário.
                                                                               
(Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado)



Segundo a autora, uma preparação eficiente para o contexto de trabalho em que antigas profissões serão extintas enquanto outras serão criadas envolve
Alternativas
Q995346 Português
Leia o texto para responder à questão.

O futuro do trabalho

   Foi lançado nesse mês, em meio às celebrações do centenário da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o relatório da comissão global sobre o futuro do trabalho, que tive a honra de integrar. O que o texto revela é uma visão centrada em políticas públicas para enfrentar desafios que o século trouxe para a humanidade.
   Frente à chamada revolução industrial 4.0, ao envelhecimento da população e à mudança climática, a resposta aparece na forma de programas para evitar o crescimento da desigualdade e melhorar a preparação das gerações futuras e o conceito de uma sociedade ativa ao longo da vida.
   É importante lembrar que, segundo pesquisadores, haverá em poucos anos a extinção de profissões e de tarefas dentro de várias ocupações, diante da automação e da robotização aceleradas. Outras serão criadas, demandando, porém, competências distintas das que estavam em alta até pouco tempo. O cenário exige grande investimento nas pessoas. Por isso, o relatório clama por uma agenda econômica centrada em seres humanos, especialmente uma ampliação em suas capacidades.
   Isso envolve trabalhar com o conceito de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, desde a primeira infância, a fim de desenvolver competências basilares, necessárias para promover autonomia para que todos possam aprender a aprender.
   Afinal, numa vida em que tarefas vão sendo extintas e assumidas por máquinas, teremos que nos reinventar continuamente, passando a desempenhar atividades que demandam capacidade de resolução criativa e colaborativa de problemas complexos, reflexão crítica e maior profundidade de análise.
    Teremos também que contar com um ecossistema educacional que inclua modalidades ágeis de cursos para capacitação, recapacitação e requalificação. A certificação de conhecimentos previamente adquiridos ganha força e sentido de urgência, além de um investimento maior em escolas técnicas e profissionais que fomentem a aquisição das competências necessárias não só para exercer uma profissão específica, mas também para obter outra rapidamente, se necessário.
                                                                               
(Claudia Costin. Folha de S.Paulo, 25.01.2019. Adaptado)



Segundo o texto, a reivindicação por uma agenda econômica centrada na ampliação das capacidades humanas deve-se à
Alternativas
Q995344 Português
Leia a tira para responder à questão.


No contexto da tira, emprega-se a frase
Alternativas
Q932438 Português

Leia o texto para responder à questão.


    Foi no domingo passado, andando pela feira-livre aqui da Lapa e dando uma olhada nas bancas, que percebi que muitas daquelas frutas maravilhosas ali expostas simplesmente não existiam no meu tempo de menino.

    O kiwi, por exemplo. Quando usava calças curtas, kiwi era aquele bichinho da Nova Zelândia, um dos poucos verbetes da letra K, na enciclopédia que ficava na estante da minha casa. Não havia tomate cereja! Vivíamos sem ele. Como não havia a lichia.

    A gente não encontrava goiaba na feira, como não encontrava jabuticaba, nem carambola. Goiaba era só no pé e com bicho, não existia goiaba sem bicho. Jabuticaba, só em Sabará, e carambola, só na chácara de Dona Catarina, em Cataguases.

    Laranja era a pera, a Bahia e a lima. Hoje tem até laranja Bahia importada da Espanha, sem contar o grapefruit, primo de primeira da laranja.

    Aos poucos, novas frutas vão invadindo o mercado: uxi, xixá, tapiá, sapucaia, monguba, marolo...

    Quem manteve a linha e não inventou moda foi a banana, que continua a mesma de sempre. A prata, a nanica, a maçã, a banana-da-terra e a ouro. E todas – dizem – ainda a preço de banana.


(Alberto Villas. A revolução das frutas. CartaCapital. www.cartacapital.com.br. 01.08.2014. Adaptado)

O trecho “Não havia tomate cereja! Vivíamos sem ele.” está reescrito de forma a apresentar a primeira afirmação como causa da segunda em:
Alternativas
Q932436 Português

Leia o texto para responder à questão.


    Foi no domingo passado, andando pela feira-livre aqui da Lapa e dando uma olhada nas bancas, que percebi que muitas daquelas frutas maravilhosas ali expostas simplesmente não existiam no meu tempo de menino.

    O kiwi, por exemplo. Quando usava calças curtas, kiwi era aquele bichinho da Nova Zelândia, um dos poucos verbetes da letra K, na enciclopédia que ficava na estante da minha casa. Não havia tomate cereja! Vivíamos sem ele. Como não havia a lichia.

    A gente não encontrava goiaba na feira, como não encontrava jabuticaba, nem carambola. Goiaba era só no pé e com bicho, não existia goiaba sem bicho. Jabuticaba, só em Sabará, e carambola, só na chácara de Dona Catarina, em Cataguases.

    Laranja era a pera, a Bahia e a lima. Hoje tem até laranja Bahia importada da Espanha, sem contar o grapefruit, primo de primeira da laranja.

    Aos poucos, novas frutas vão invadindo o mercado: uxi, xixá, tapiá, sapucaia, monguba, marolo...

    Quem manteve a linha e não inventou moda foi a banana, que continua a mesma de sempre. A prata, a nanica, a maçã, a banana-da-terra e a ouro. E todas – dizem – ainda a preço de banana.


(Alberto Villas. A revolução das frutas. CartaCapital. www.cartacapital.com.br. 01.08.2014. Adaptado)

A expressão destacada em “Aos poucos, novas frutas vão invadindo o mercado...” dá ênfase ao modo como as novas frutas
Alternativas
Respostas
746: D
747: D
748: E
749: A
750: D