Questões de Concurso Para assistente administrativo

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Q2494182 Noções de Informática
Luiza é uma servidora da Câmara que foi encarregada de elaborar uma cartilha para os novos aprovados no concurso público. A cartilha deve apresentar a estrutura organizacional da Câmara, o fluxo de trabalho dos setores, as principais demandas legislativas e outras informações pertinentes. Luiza decidiu usar o LibreOffice Writer para criar a cartilha. Ela seguiu as orientações de que a cartilha deveria ser bem resumida, com muitas imagens ilustrativas e que deveria ter uma capa, um sumário e um índice. Após finalizar a cartilha, Luiza percebeu que a numeração das páginas começava na capa, o que não era adequado. Qual dos métodos abaixo permite Luiza remover a numeração da capa e iniciar a contagem a partir da segunda página? 
Alternativas
Q2494181 Noções de Informática
Você já reparou em alguns textos que ficam na margem inferior da página, seja de um livro, de um trabalho acadêmico ou de um documento público? Pois bem, tratase de uma nota de rodapé. Essas notas servem para explicar algo com mais profundidade ou como uma referência bibliográfica para dar crédito à fonte de pesquisa. Veja a imagem abaixo com um exemplo de nota de rodapé.

Q11.png (561×187)


Qual das seguintes opções permite inserir uma nota de rodapé no LibreOffice Writer?
Alternativas
Q2494180 Português
Assinale a alternativa em que, na primeira palavra, há um dígrafo; na segunda, um ditongo; na terceira, um hiato.
Alternativas
Q2494179 Português

Escrever bem


Às vezes vejo-me envolvido em discussões sobre “escrever bem”. Já pensei no assunto e tenho uma ideia formada: ninguém “escreve bem”. Alguns “reescrevem bem” e, com isso, produzem textos mais enxutos, claros e eficientes. O segredo está em ler o que se acabou de escrever, enxergar os excessos, as impropriedades, as palavras ou frases obscuras e meter-lhes a caneta — português arcaico para “deletar”. Donde o mais exato seria dizer que ninguém escreve bem de primeira. Um ou outro achado brilhante pode piscar de repente na frase, e é ótimo quando acontece. Mas, em geral, tudo o que é fácil de ler foi difícil de escrever e vice-versa.

    Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.

    Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.

    E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.

    O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.



(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).

O segredo está em ler o que se acabou de escrever ...


Assinale a alternativa em que se classificam, respectivamente, os termos sublinhados.

Alternativas
Q2494178 Português

Escrever bem


Às vezes vejo-me envolvido em discussões sobre “escrever bem”. Já pensei no assunto e tenho uma ideia formada: ninguém “escreve bem”. Alguns “reescrevem bem” e, com isso, produzem textos mais enxutos, claros e eficientes. O segredo está em ler o que se acabou de escrever, enxergar os excessos, as impropriedades, as palavras ou frases obscuras e meter-lhes a caneta — português arcaico para “deletar”. Donde o mais exato seria dizer que ninguém escreve bem de primeira. Um ou outro achado brilhante pode piscar de repente na frase, e é ótimo quando acontece. Mas, em geral, tudo o que é fácil de ler foi difícil de escrever e vice-versa.

    Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.

    Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.

    E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.

    O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.



(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).

Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar.

Assinale a alternativa cuja lacuna deve ser CORRETAMENTE preenchida pela expressão grifada acima.
Alternativas
Q2494177 Português

Escrever bem


Às vezes vejo-me envolvido em discussões sobre “escrever bem”. Já pensei no assunto e tenho uma ideia formada: ninguém “escreve bem”. Alguns “reescrevem bem” e, com isso, produzem textos mais enxutos, claros e eficientes. O segredo está em ler o que se acabou de escrever, enxergar os excessos, as impropriedades, as palavras ou frases obscuras e meter-lhes a caneta — português arcaico para “deletar”. Donde o mais exato seria dizer que ninguém escreve bem de primeira. Um ou outro achado brilhante pode piscar de repente na frase, e é ótimo quando acontece. Mas, em geral, tudo o que é fácil de ler foi difícil de escrever e vice-versa.

    Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.

    Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.

    E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.

    O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.



(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).

E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto...

Analise os períodos a seguir, considerando a posição sintática em que se encontra o advérbio destacado em cada situação.

I. Vamos abolir o conceito de que o que foi estudado para homens automaticamente serve para mulheres.
II. Vamos abolir o conceito de que o que foi estudado para homens serve automaticamente para mulheres. 

É CORRETO afirmar:
Alternativas
Q2494176 Português

Escrever bem


Às vezes vejo-me envolvido em discussões sobre “escrever bem”. Já pensei no assunto e tenho uma ideia formada: ninguém “escreve bem”. Alguns “reescrevem bem” e, com isso, produzem textos mais enxutos, claros e eficientes. O segredo está em ler o que se acabou de escrever, enxergar os excessos, as impropriedades, as palavras ou frases obscuras e meter-lhes a caneta — português arcaico para “deletar”. Donde o mais exato seria dizer que ninguém escreve bem de primeira. Um ou outro achado brilhante pode piscar de repente na frase, e é ótimo quando acontece. Mas, em geral, tudo o que é fácil de ler foi difícil de escrever e vice-versa.

    Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.

    Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.

    E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.

    O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.



(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).

Reescrever consiste em expurgar o desnecessário.

Assinale a alternativa cujo termo destacado exerce, no contexto, a mesma função sintática que a do termo destacado no período acima.
Alternativas
Q2494175 Português

Escrever bem


Às vezes vejo-me envolvido em discussões sobre “escrever bem”. Já pensei no assunto e tenho uma ideia formada: ninguém “escreve bem”. Alguns “reescrevem bem” e, com isso, produzem textos mais enxutos, claros e eficientes. O segredo está em ler o que se acabou de escrever, enxergar os excessos, as impropriedades, as palavras ou frases obscuras e meter-lhes a caneta — português arcaico para “deletar”. Donde o mais exato seria dizer que ninguém escreve bem de primeira. Um ou outro achado brilhante pode piscar de repente na frase, e é ótimo quando acontece. Mas, em geral, tudo o que é fácil de ler foi difícil de escrever e vice-versa.

    Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.

    Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.

    E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.

    O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.



(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).

Descobrirá que não perderá nada com isso.
Assinale a alternativa cujo verbo exige, no contexto, o mesmo tipo de complemento que o do verbo em destaque no período acima.
Alternativas
Q2494174 Português

Escrever bem


Às vezes vejo-me envolvido em discussões sobre “escrever bem”. Já pensei no assunto e tenho uma ideia formada: ninguém “escreve bem”. Alguns “reescrevem bem” e, com isso, produzem textos mais enxutos, claros e eficientes. O segredo está em ler o que se acabou de escrever, enxergar os excessos, as impropriedades, as palavras ou frases obscuras e meter-lhes a caneta — português arcaico para “deletar”. Donde o mais exato seria dizer que ninguém escreve bem de primeira. Um ou outro achado brilhante pode piscar de repente na frase, e é ótimo quando acontece. Mas, em geral, tudo o que é fácil de ler foi difícil de escrever e vice-versa.

    Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.

    Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.

    E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.

    O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.



(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).

Assinale a alternativa que faz uma consideração CORRETA sobre sinais de pontuação empregados no texto.
Alternativas
Q2494173 Português

Escrever bem


Às vezes vejo-me envolvido em discussões sobre “escrever bem”. Já pensei no assunto e tenho uma ideia formada: ninguém “escreve bem”. Alguns “reescrevem bem” e, com isso, produzem textos mais enxutos, claros e eficientes. O segredo está em ler o que se acabou de escrever, enxergar os excessos, as impropriedades, as palavras ou frases obscuras e meter-lhes a caneta — português arcaico para “deletar”. Donde o mais exato seria dizer que ninguém escreve bem de primeira. Um ou outro achado brilhante pode piscar de repente na frase, e é ótimo quando acontece. Mas, em geral, tudo o que é fácil de ler foi difícil de escrever e vice-versa.

    Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.

    Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.

    E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.

    O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.



(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).

Assinale a alternativa em que é feita uma análise CORRETA de um fato linguístico do texto.
Alternativas
Q2494172 Português

Escrever bem


Às vezes vejo-me envolvido em discussões sobre “escrever bem”. Já pensei no assunto e tenho uma ideia formada: ninguém “escreve bem”. Alguns “reescrevem bem” e, com isso, produzem textos mais enxutos, claros e eficientes. O segredo está em ler o que se acabou de escrever, enxergar os excessos, as impropriedades, as palavras ou frases obscuras e meter-lhes a caneta — português arcaico para “deletar”. Donde o mais exato seria dizer que ninguém escreve bem de primeira. Um ou outro achado brilhante pode piscar de repente na frase, e é ótimo quando acontece. Mas, em geral, tudo o que é fácil de ler foi difícil de escrever e vice-versa.

    Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.

    Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.

    E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.

    O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.



(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).

Com base no texto, julgue estes itens:

I. O domínio da gramática normativa por parte do escritor garante a produção de textos claros.
II. A reescrita é um recurso por meio do qual o escritor problematiza os assuntos em discussão.
III. O escritor, no processo de reescrita, valoriza as habilidades linguísticas e textuais dos leitores.
IV. Os cortes de advérbios, na ação de reescrita, visam a eliminar os excessos e a garantir a objetividade.

Está CORRETO o que se afirma APENAS em
Alternativas
Q2494171 Português

Escrever bem


Às vezes vejo-me envolvido em discussões sobre “escrever bem”. Já pensei no assunto e tenho uma ideia formada: ninguém “escreve bem”. Alguns “reescrevem bem” e, com isso, produzem textos mais enxutos, claros e eficientes. O segredo está em ler o que se acabou de escrever, enxergar os excessos, as impropriedades, as palavras ou frases obscuras e meter-lhes a caneta — português arcaico para “deletar”. Donde o mais exato seria dizer que ninguém escreve bem de primeira. Um ou outro achado brilhante pode piscar de repente na frase, e é ótimo quando acontece. Mas, em geral, tudo o que é fácil de ler foi difícil de escrever e vice-versa.

    Reescrever consiste em expurgar o desnecessário. Se um adjetivo não servir de alimento ao substantivo a que se acopla, um dos dois está errado. E há os advérbios de modo que, automaticamente (epa, olha um!), se intrometem no texto e, geralmente (outro!), podem ser apagados sem prejuízo. Certa vez, revisei um livro de autor famoso e joguei fora tantos naturalmentes e principalmentes que dariam para encher um caminhão. O livro melhorou muito. Tenho para mim que os advérbios de modo estão para a escrita assim como os sisos para a boca: só servem para ocupar espaço e produzir cáries.

    Reescrever exige colocar-se no lugar do leitor e perguntar se a informação precisa de certos anexos. Um deles é o “vale ressaltar que...” — ao qual se segue a informação que se quer ressaltar. Experimente cortar o “vale ressaltar” e ir direto à informação. Descobrirá que não perderá nada com isso.

    E, assim como “vale ressaltar”, há o “é bom frisar”, “cabe destacar”, “convém assinalar”, “cumpre notar”, “deve-se salientar”, “importa sublinhar”, “é preciso enfatizar”, “realçar”, “atentar”, “caracterizar” etc. e, claro, “pontuar” (por que não “virgular”?). Pesos mortos, inúteis.

    O papel aceita tudo, como sabemos. Mas muitos leitores não.



(CASTRO, Ruy. Escrever bem. Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 set. 2023. Opinião, p. 2. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2023/09/escrever-bem.shtml).

O texto é predominantemente
Alternativas
Q2486840 Arquivologia
No contexto da operação de equipamentos de reprodução e digitalização, a escolha adequada dos formatos de arquivo é crucial para preservar a qualidade e a acessibilidade dos documentos digitalizados. Diante disso, assinale a alternativa que indica corretamente um formato de arquivo amplamente utilizado para preservar a qualidade de imagens coloridas, garantindo uma reprodução fiel. 
Alternativas
Q2486839 Arquivologia
Em relação à operação de equipamentos de reprodução e digitalização, é fundamental compreender os procedimentos adequados para garantir a qualidade na reprodução de documentos. Considerando essa premissa, assinale a alternativa que descreve corretamente uma prática recomendada para a digitalização de documentos de valor histórico ou artístico.
Alternativas
Q2486838 Administração Geral
Para alcançar transcrições de alta qualidade em reuniões corporativas, é essencial empregar técnicas avançadas. Diante disso, a alternativa correta é:
Alternativas
Q2486837 Administração Geral
Em um processo de transcrição de áudios e atas de reuniões, é fundamental garantir a precisão e a fidedignidade das informações. Considerando as boas práticas nesse contexto, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q2486836 Administração Geral
No contexto da digitação rápida e precisa, qual é o papel da técnica "toque" (touch typing) e por que ela é considerada benéfica?
Alternativas
Q2486835 Administração Geral
Ao realizar uma digitação rápida e precisa, qual é a recomendação para minimizar erros e melhorar a eficiência?
Alternativas
Q2486834 Administração Geral
No que concerne às chamadas metas SMART, podemos afirmar que:
Alternativas
Q2486833 Gerência de Projetos
Um gerente de projeto está utilizando o método PERT/CPM para planejar as atividades de um projeto complexo. Dentre as várias etapas envolvidas, destaca-se a determinação do caminho crítico. Explique detalhadamente como o caminho crítico é identificado no método PERT/CPM, destacando os conceitos de atividades dependentes, folga e tempo mais cedo/tempo mais tarde.
Alternativas
Respostas
3941: D
3942: D
3943: C
3944: C
3945: A
3946: A
3947: D
3948: A
3949: C
3950: B
3951: D
3952: D
3953: C
3954: B
3955: B
3956: D
3957: C
3958: D
3959: C
3960: B