Questões de Concurso Para médico oncologista clínico

I, somente.

II, somente.

III, somente.

I e II, somente.

I e III, somente.

Na avaliação com RNM, o meduloblastoma apresenta altos níveis de colina e pico de N acetilaspartato baixo além de um coeficiente de difusão aparente alto o que ajuda na diferenciação com os astrocitomas e ependimomas.

A definição histopatológica mais recente dos subtipos inclui o subtipo desmoplásico /nodular, com extensa nodularidade, e anaplásico /células grandes.

Pela classificação molecular o meduloblastoma pode ser representado pelos subgrupos: Wnt-ativado, SHH – ativado ( TP53 mutante e selvagem ), Não Wnt/não SHH ( Grupo 3 e Grupo 4).

Atualmente, há uma proposta de classificação clínicomolecular em 2 níveis de estratificação de risco.

O tratamento do meduloblastoma é multimodal e consiste em cirurgia e quimioterapia.

A dor tem prevalência semelhante entre os pacientes internados com câncer e os que estão em acompanhamento ambulatorial.

A dor é mais prevalente nas crianças com leucemia e linfoma e menor nos tumores sólidos.

Para o controle da dor neuropática é indicada a morfina.

Os efeitos colaterais mais observados com opioides são sonolência, vômitos, constipação, retenção urinária, hiperhidrose e prurido.

Nenhumas das opções está correta.

As células T com os receptores de antígeno quimérico (CARs) são receptores geneticamente manipulados que oferecem às células imunes efetoras uma propriedade imunológica mais potente e redireciona o sistema imune afim de eliminar qualquer tipo de células tumorais.

Tisagenlecleucel foi a primeira terapia CAR T testada, porém não foi aprovada pelo FDA, em 2017, para tratamento dos casos de LLA B recaído.

Os efeitos colaterais conhecidos da terapia CAR T incluem a síndrome de liberação de citoquinas e a síndrome de neurotoxicidade células associadas.

A terapia CAR-T foi descartada para linfomas de células B grandes e difusas.

A taxa de resposta com terapia CAR-T CD19 nos pacientes LLA B é excelente e a recaída pós infusão não foi observada.

O uso de quimioterapia em altas doses e transplante autólogo vem sido indicado a fim de diminuir a taxa de recaída nos grupos de alto risco e tem apresentado bons resultados.

A sobrevida livre de eventos no grupo dos pacientes de alto risco mantém-se pobre e em torno de 30%, não ocorrendo nenhuma alteração nessas últimas décadas, apesar da intensificação do tratamento.

O grupo cooperativo europeu demonstrou há alguns anos que a quimioterapia de manutenção com ciclofosfamida e vinorelbine melhorou a sobrevida dos pacientes de alto risco e metastáticos com melhoria em torno de 50%.

A fusão PAX/FOXO1 foi reconhecida como um fator prognóstico mais importante comparado a classificação histopatológica e está sendo incluído na estratificação de risco no protocolo americano e europeu mais atuais.

O envolvimento linfonodal no RMS é mais comum em pacientes na faixa etária pré-escolar, RMS alveolar (fusão negativa), regiões de extremidade e tronco, paratesticulares e tumores de grande volume.