Questões de Concurso
Para professor - matemática
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Durante uma aula sobre o estudo dos sinais da função quadrática f(x) = - x2+4x, o professor concluiu que, para determinar todos os valores reais de x que fazem a função ser positiva, basta resolver a inequação -x2+4x > 0.
A soma dos valores inteiros de x que fazem f(x) ser positiva é igual a:
Em um jantar há 8 pessoas com as seguintes idades:
12; 15; 18; 18; 20; 25; 68; 72 |
A mediana e a média aritmética das idades, em anos, dessas oito pessoas são respectivamente iguais a:
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), por sua natureza aberta, configuram uma proposta:
De acordo com o Art. 3 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, Lei nº 9394/96, o ensino será ministrado com base em alguns princípios, dentre os quais pode-se citar:
Ana, Beto, Carlos e Daniel colecionam canecas.
Considere verdadeiras as seguintes afirmações sobre essas coleções:
— Ana e Beto têm a mesma quantidade de canecas.
— Ana possui menos canecas do que Carlos.
— Daniel e Carlos têm a mesma quantidade de canecas.
Logo, é verdade que:
A figura a seguir mostra dois dados comuns com faces numeradas de 1 a 6.
Se uma pessoa lança esses dois dados simultaneamente uma única vez, a probabilidade de se obter dois números pares é igual a:
Num setor de uma empresa, trabalham 14 pessoas, sendo que 9 são homens. Três dessas pessoas serão escolhidas para formar uma comissão. O número máximo de comissões diferentes que podem ser formadas somente por mulheres é igual a:
Em uma turma, exatamente 1/3 dos alunos são meninos e apenas a metade deles gosta de Matemática. Se nessa turma existem 24 meninas e 15 alunos que gostam de Matemática, o número total de meninas que gostam de Matemática corresponde a:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 6.
Liberdade
Cecília Meireles
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se têm até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferivel à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam “Liberdade, Igualdade e Fraternidade! “ nossos avós cantaram: “Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil”; nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade!/ abre as asas sobre nós”, e nós recordamos todos os dias que “o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria...” em certo instante.
Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela.
Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento! ...
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos...
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la, estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...
Texto extraído do livro “Escolha o seu sonho”,
Editora Record Rio de Janeiro, 2002, p. 07, Adaptado.
Releia o 6º parágrafo para responder às questões 5 e 6:
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento! ...(6º parágrafo) |
Passando-se para o futuro do pretérito do modo Indicativo o verbo da primeira frase, a forma correta é:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 6.
Liberdade
Cecília Meireles
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se têm até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferivel à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam “Liberdade, Igualdade e Fraternidade! “ nossos avós cantaram: “Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil”; nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade!/ abre as asas sobre nós”, e nós recordamos todos os dias que “o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria...” em certo instante.
Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela.
Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento! ...
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos...
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la, estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...
Texto extraído do livro “Escolha o seu sonho”,
Editora Record Rio de Janeiro, 2002, p. 07, Adaptado.
Releia o 6º parágrafo para responder às questões 5 e 6:
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento! ...(6º parágrafo) |
Um recurso utilizado pelo autor para realçar, valorizar e ampliar a comunicação expressiva do trecho é a:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 6.
Liberdade
Cecília Meireles
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se têm até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferivel à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam “Liberdade, Igualdade e Fraternidade! “ nossos avós cantaram: “Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil”; nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade!/ abre as asas sobre nós”, e nós recordamos todos os dias que “o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria...” em certo instante.
Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela.
Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento! ...
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos...
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la, estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...
Texto extraído do livro “Escolha o seu sonho”,
Editora Record Rio de Janeiro, 2002, p. 07, Adaptado.
Em “ pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos”(1º parágrafo), a combinação do verbo auxiliar ter com o particípio do verbo principal, nos dois exemplos destacados, constitui um novo tempo chamado composto. Esta combinação denota que, no momento em que o autor escreve, essas ações verbais:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 6.
Liberdade
Cecília Meireles
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se têm até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferivel à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam “Liberdade, Igualdade e Fraternidade! “ nossos avós cantaram: “Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil”; nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade!/ abre as asas sobre nós”, e nós recordamos todos os dias que “o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria...” em certo instante.
Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela.
Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento! ...
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos...
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la, estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...
Texto extraído do livro “Escolha o seu sonho”,
Editora Record Rio de Janeiro, 2002, p. 07, Adaptado.
No contexto do 3º parágrafo, a palavra “nutridas” tem o mesmo significado de:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 6.
Liberdade
Cecília Meireles
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se têm até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferivel à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam “Liberdade, Igualdade e Fraternidade! “ nossos avós cantaram: “Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil”; nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade!/ abre as asas sobre nós”, e nós recordamos todos os dias que “o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria...” em certo instante.
Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela.
Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento! ...
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos...
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la, estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...
Texto extraído do livro “Escolha o seu sonho”,
Editora Record Rio de Janeiro, 2002, p. 07, Adaptado.
Ao supor que ser livre “é ser responsável, é repudiar a condição de autômato, de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito”(4º parágrafo), a autora remete à seguinte condição humana:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 6.
Liberdade
Cecília Meireles
Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se têm até morrido com alegria e felicidade.
Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferivel à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam “Liberdade, Igualdade e Fraternidade! “ nossos avós cantaram: “Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil”; nossos pais pediam: “Liberdade! Liberdade!/ abre as asas sobre nós”, e nós recordamos todos os dias que “o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria...” em certo instante.
Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela.
Ser livre como diria o famoso conselheiro... é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.)
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)
Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento! ...
Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.
E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da Liberdade nas mãos...
São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la, estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.
Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...
Texto extraído do livro “Escolha o seu sonho”,
Editora Record Rio de Janeiro, 2002, p. 07, Adaptado.
De acordo com as ideias apresentadas no texto lido, compreende-se que a conquista da liberdade pressupõe:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5.
“A crise migratória vai manter-se. É preciso uma visão integrada"
A crise migratória vai manter-se, se não amplificar-se, por isso é preciso uma visão integrada. Essa foi uma das ideias deixadas por António Vitorino, diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM), no Seminário Diplomático, em 03 de janeiro de 2019, no Museu do Oriente, em Lisboa.
Considerando que, no futuro, as migrações e as alterações climáticas são os maiores desafios da humanidade, o ex-ministro português, orador convidado deste evento, criticou as forças populistas que exploram medos associados às migrações e lamentou que EUA e oito países da UE não se tenham associado ao Pacto Global para a Migração da ONU. Pois, em seu entender, este contém essa visão integrada e, sem ela, não é possível responder às crises migratórias.
"O crescimento da vaga populista vai de par com o retrocesso da cooperação internacional. A deriva nacionalista em curso leva à crítica acesa do multilateralismo. O problema hoje não é a incerteza, é aquilo a que os chineses chamam a impermanência. Decisões unilaterais como abandono de organizações e de acordos internacionais", afirmou, numa clara referência à Administração norte-americana liderada pelo republicano Donald Trump.
"A deriva populista alimenta-se do ressentimento dos perdedores da globalização e dos que olham para os migrantes como resultado da pressão globalizadora. Medite-se sobre o exemplo da AfD. Nunca passou de um partido marginal. A partir do momento em que fez das migrações o centro da sua política disparou", declarou, referindo-se ao partido de extrema-direita alemão que conseguiu entrar no Bundestag - e em todos os parlamentos dos estados federados - à boleia da sua retórica anti-imigração e das suas críticas ferozes à política de porta aberta da chanceler Angela Merkel.
"O tema das migrações é o tema preferido das forças populistas, que constroem um discurso contra as elites, em que a identidade prevalece sobre a economia, em que o debate político acontece num clima altamente polarizador. Os populistas fazem uso das redes sociais. Usam uma linguagem simples. Fácil de ser entendida. Mas não há soluções simplistas para problemas complexos. A questão do controlo das fronteiras é essencial. Era da responsabilidade dos Estados. É um elemento essencial para dar confiança às populações. 70% dos imigrantes irregulares nos países de destino entraram regularmente nesses países. A regularidade ou irregularidade não tem, por isso, que ver com a questão das fronteiras. Por isso é perigoso pedir ao controlo de fronteiras que elimine o problema do controlo das migrações", sublinhou, notando que, em relação às migrações, a dinâmica das percepções não acompanha aquilo que é a dinâmica da vida real.
[...]
"Há mais OIM para além do pacto global. Somos uma organização descentralizada. Temos relações bilaterais com os Estados. Tenho respeito pelas políticas migratórias dos EUA", disse, respondendo a uma pergunta de um dos diplomatas presentes na sala. "É preciso uma narrativa equilibrada sobre as migrações, que não ignore os obstáculos, mas que ao mesmo tempo não negue o papel que podem ter as migrações ordenadas. Sem deixar de levar em conta as resistências das comunidades de acolhimento. Há racismo e xenofobia, mas seria um erro grave de análise achar que todos aqueles que têm resistência às migrações têm motivações racistas e xenófobas", sublinhou ainda o ex-comissário europeu para a Justiça e Assuntos Internos da UE.
"Nesta matéria", admitiu Vitorino, "não há fórmulas mágicas, cada caso é um caso". O diretor-geral da OIM, agradecendo todo o apoio à sua candidatura ao cargo por parte de Portugal, concluiu: "Portugal é, cada vez mais, um bom exemplo ou talvez, lamentavelmente, uma exceção honrosa, onde nunca as migrações foram usadas para desenhar linhas de divisão política e o consenso sempre existiu. E já agora, como vamos ter eleições em 2019, que depois disso seja assim também".
https://www.artigosenoticias.com/noticia/diario_de_noticias/2171699/a-crise-migratoria-vai-manter-se-e-preciso-uma-visao-integrada.html
“A crise migratória vai manter-se, se não amplificar-se, por isso é preciso uma visão integrada.” 1º §
A relação de ideia estabelecida pelo conectivo sublinhado nessa frase está corretamente identificada em:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5.
“A crise migratória vai manter-se. É preciso uma visão integrada"
A crise migratória vai manter-se, se não amplificar-se, por isso é preciso uma visão integrada. Essa foi uma das ideias deixadas por António Vitorino, diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM), no Seminário Diplomático, em 03 de janeiro de 2019, no Museu do Oriente, em Lisboa.
Considerando que, no futuro, as migrações e as alterações climáticas são os maiores desafios da humanidade, o ex-ministro português, orador convidado deste evento, criticou as forças populistas que exploram medos associados às migrações e lamentou que EUA e oito países da UE não se tenham associado ao Pacto Global para a Migração da ONU. Pois, em seu entender, este contém essa visão integrada e, sem ela, não é possível responder às crises migratórias.
"O crescimento da vaga populista vai de par com o retrocesso da cooperação internacional. A deriva nacionalista em curso leva à crítica acesa do multilateralismo. O problema hoje não é a incerteza, é aquilo a que os chineses chamam a impermanência. Decisões unilaterais como abandono de organizações e de acordos internacionais", afirmou, numa clara referência à Administração norte-americana liderada pelo republicano Donald Trump.
"A deriva populista alimenta-se do ressentimento dos perdedores da globalização e dos que olham para os migrantes como resultado da pressão globalizadora. Medite-se sobre o exemplo da AfD. Nunca passou de um partido marginal. A partir do momento em que fez das migrações o centro da sua política disparou", declarou, referindo-se ao partido de extrema-direita alemão que conseguiu entrar no Bundestag - e em todos os parlamentos dos estados federados - à boleia da sua retórica anti-imigração e das suas críticas ferozes à política de porta aberta da chanceler Angela Merkel.
"O tema das migrações é o tema preferido das forças populistas, que constroem um discurso contra as elites, em que a identidade prevalece sobre a economia, em que o debate político acontece num clima altamente polarizador. Os populistas fazem uso das redes sociais. Usam uma linguagem simples. Fácil de ser entendida. Mas não há soluções simplistas para problemas complexos. A questão do controlo das fronteiras é essencial. Era da responsabilidade dos Estados. É um elemento essencial para dar confiança às populações. 70% dos imigrantes irregulares nos países de destino entraram regularmente nesses países. A regularidade ou irregularidade não tem, por isso, que ver com a questão das fronteiras. Por isso é perigoso pedir ao controlo de fronteiras que elimine o problema do controlo das migrações", sublinhou, notando que, em relação às migrações, a dinâmica das percepções não acompanha aquilo que é a dinâmica da vida real.
[...]
"Há mais OIM para além do pacto global. Somos uma organização descentralizada. Temos relações bilaterais com os Estados. Tenho respeito pelas políticas migratórias dos EUA", disse, respondendo a uma pergunta de um dos diplomatas presentes na sala. "É preciso uma narrativa equilibrada sobre as migrações, que não ignore os obstáculos, mas que ao mesmo tempo não negue o papel que podem ter as migrações ordenadas. Sem deixar de levar em conta as resistências das comunidades de acolhimento. Há racismo e xenofobia, mas seria um erro grave de análise achar que todos aqueles que têm resistência às migrações têm motivações racistas e xenófobas", sublinhou ainda o ex-comissário europeu para a Justiça e Assuntos Internos da UE.
"Nesta matéria", admitiu Vitorino, "não há fórmulas mágicas, cada caso é um caso". O diretor-geral da OIM, agradecendo todo o apoio à sua candidatura ao cargo por parte de Portugal, concluiu: "Portugal é, cada vez mais, um bom exemplo ou talvez, lamentavelmente, uma exceção honrosa, onde nunca as migrações foram usadas para desenhar linhas de divisão política e o consenso sempre existiu. E já agora, como vamos ter eleições em 2019, que depois disso seja assim também".
https://www.artigosenoticias.com/noticia/diario_de_noticias/2171699/a-crise-migratoria-vai-manter-se-e-preciso-uma-visao-integrada.html
São recursos argumentativos utilizados no texto, exceto:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5.
“A crise migratória vai manter-se. É preciso uma visão integrada"
A crise migratória vai manter-se, se não amplificar-se, por isso é preciso uma visão integrada. Essa foi uma das ideias deixadas por António Vitorino, diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM), no Seminário Diplomático, em 03 de janeiro de 2019, no Museu do Oriente, em Lisboa.
Considerando que, no futuro, as migrações e as alterações climáticas são os maiores desafios da humanidade, o ex-ministro português, orador convidado deste evento, criticou as forças populistas que exploram medos associados às migrações e lamentou que EUA e oito países da UE não se tenham associado ao Pacto Global para a Migração da ONU. Pois, em seu entender, este contém essa visão integrada e, sem ela, não é possível responder às crises migratórias.
"O crescimento da vaga populista vai de par com o retrocesso da cooperação internacional. A deriva nacionalista em curso leva à crítica acesa do multilateralismo. O problema hoje não é a incerteza, é aquilo a que os chineses chamam a impermanência. Decisões unilaterais como abandono de organizações e de acordos internacionais", afirmou, numa clara referência à Administração norte-americana liderada pelo republicano Donald Trump.
"A deriva populista alimenta-se do ressentimento dos perdedores da globalização e dos que olham para os migrantes como resultado da pressão globalizadora. Medite-se sobre o exemplo da AfD. Nunca passou de um partido marginal. A partir do momento em que fez das migrações o centro da sua política disparou", declarou, referindo-se ao partido de extrema-direita alemão que conseguiu entrar no Bundestag - e em todos os parlamentos dos estados federados - à boleia da sua retórica anti-imigração e das suas críticas ferozes à política de porta aberta da chanceler Angela Merkel.
"O tema das migrações é o tema preferido das forças populistas, que constroem um discurso contra as elites, em que a identidade prevalece sobre a economia, em que o debate político acontece num clima altamente polarizador. Os populistas fazem uso das redes sociais. Usam uma linguagem simples. Fácil de ser entendida. Mas não há soluções simplistas para problemas complexos. A questão do controlo das fronteiras é essencial. Era da responsabilidade dos Estados. É um elemento essencial para dar confiança às populações. 70% dos imigrantes irregulares nos países de destino entraram regularmente nesses países. A regularidade ou irregularidade não tem, por isso, que ver com a questão das fronteiras. Por isso é perigoso pedir ao controlo de fronteiras que elimine o problema do controlo das migrações", sublinhou, notando que, em relação às migrações, a dinâmica das percepções não acompanha aquilo que é a dinâmica da vida real.
[...]
"Há mais OIM para além do pacto global. Somos uma organização descentralizada. Temos relações bilaterais com os Estados. Tenho respeito pelas políticas migratórias dos EUA", disse, respondendo a uma pergunta de um dos diplomatas presentes na sala. "É preciso uma narrativa equilibrada sobre as migrações, que não ignore os obstáculos, mas que ao mesmo tempo não negue o papel que podem ter as migrações ordenadas. Sem deixar de levar em conta as resistências das comunidades de acolhimento. Há racismo e xenofobia, mas seria um erro grave de análise achar que todos aqueles que têm resistência às migrações têm motivações racistas e xenófobas", sublinhou ainda o ex-comissário europeu para a Justiça e Assuntos Internos da UE.
"Nesta matéria", admitiu Vitorino, "não há fórmulas mágicas, cada caso é um caso". O diretor-geral da OIM, agradecendo todo o apoio à sua candidatura ao cargo por parte de Portugal, concluiu: "Portugal é, cada vez mais, um bom exemplo ou talvez, lamentavelmente, uma exceção honrosa, onde nunca as migrações foram usadas para desenhar linhas de divisão política e o consenso sempre existiu. E já agora, como vamos ter eleições em 2019, que depois disso seja assim também".
https://www.artigosenoticias.com/noticia/diario_de_noticias/2171699/a-crise-migratoria-vai-manter-se-e-preciso-uma-visao-integrada.html
A tipologia textual predominante no texto é:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5.
“A crise migratória vai manter-se. É preciso uma visão integrada"
A crise migratória vai manter-se, se não amplificar-se, por isso é preciso uma visão integrada. Essa foi uma das ideias deixadas por António Vitorino, diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM), no Seminário Diplomático, em 03 de janeiro de 2019, no Museu do Oriente, em Lisboa.
Considerando que, no futuro, as migrações e as alterações climáticas são os maiores desafios da humanidade, o ex-ministro português, orador convidado deste evento, criticou as forças populistas que exploram medos associados às migrações e lamentou que EUA e oito países da UE não se tenham associado ao Pacto Global para a Migração da ONU. Pois, em seu entender, este contém essa visão integrada e, sem ela, não é possível responder às crises migratórias.
"O crescimento da vaga populista vai de par com o retrocesso da cooperação internacional. A deriva nacionalista em curso leva à crítica acesa do multilateralismo. O problema hoje não é a incerteza, é aquilo a que os chineses chamam a impermanência. Decisões unilaterais como abandono de organizações e de acordos internacionais", afirmou, numa clara referência à Administração norte-americana liderada pelo republicano Donald Trump.
"A deriva populista alimenta-se do ressentimento dos perdedores da globalização e dos que olham para os migrantes como resultado da pressão globalizadora. Medite-se sobre o exemplo da AfD. Nunca passou de um partido marginal. A partir do momento em que fez das migrações o centro da sua política disparou", declarou, referindo-se ao partido de extrema-direita alemão que conseguiu entrar no Bundestag - e em todos os parlamentos dos estados federados - à boleia da sua retórica anti-imigração e das suas críticas ferozes à política de porta aberta da chanceler Angela Merkel.
"O tema das migrações é o tema preferido das forças populistas, que constroem um discurso contra as elites, em que a identidade prevalece sobre a economia, em que o debate político acontece num clima altamente polarizador. Os populistas fazem uso das redes sociais. Usam uma linguagem simples. Fácil de ser entendida. Mas não há soluções simplistas para problemas complexos. A questão do controlo das fronteiras é essencial. Era da responsabilidade dos Estados. É um elemento essencial para dar confiança às populações. 70% dos imigrantes irregulares nos países de destino entraram regularmente nesses países. A regularidade ou irregularidade não tem, por isso, que ver com a questão das fronteiras. Por isso é perigoso pedir ao controlo de fronteiras que elimine o problema do controlo das migrações", sublinhou, notando que, em relação às migrações, a dinâmica das percepções não acompanha aquilo que é a dinâmica da vida real.
[...]
"Há mais OIM para além do pacto global. Somos uma organização descentralizada. Temos relações bilaterais com os Estados. Tenho respeito pelas políticas migratórias dos EUA", disse, respondendo a uma pergunta de um dos diplomatas presentes na sala. "É preciso uma narrativa equilibrada sobre as migrações, que não ignore os obstáculos, mas que ao mesmo tempo não negue o papel que podem ter as migrações ordenadas. Sem deixar de levar em conta as resistências das comunidades de acolhimento. Há racismo e xenofobia, mas seria um erro grave de análise achar que todos aqueles que têm resistência às migrações têm motivações racistas e xenófobas", sublinhou ainda o ex-comissário europeu para a Justiça e Assuntos Internos da UE.
"Nesta matéria", admitiu Vitorino, "não há fórmulas mágicas, cada caso é um caso". O diretor-geral da OIM, agradecendo todo o apoio à sua candidatura ao cargo por parte de Portugal, concluiu: "Portugal é, cada vez mais, um bom exemplo ou talvez, lamentavelmente, uma exceção honrosa, onde nunca as migrações foram usadas para desenhar linhas de divisão política e o consenso sempre existiu. E já agora, como vamos ter eleições em 2019, que depois disso seja assim também".
https://www.artigosenoticias.com/noticia/diario_de_noticias/2171699/a-crise-migratoria-vai-manter-se-e-preciso-uma-visao-integrada.html
A função de linguagem predominante no texto lido está identificada em:
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5.
“A crise migratória vai manter-se. É preciso uma visão integrada"
A crise migratória vai manter-se, se não amplificar-se, por isso é preciso uma visão integrada. Essa foi uma das ideias deixadas por António Vitorino, diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM), no Seminário Diplomático, em 03 de janeiro de 2019, no Museu do Oriente, em Lisboa.
Considerando que, no futuro, as migrações e as alterações climáticas são os maiores desafios da humanidade, o ex-ministro português, orador convidado deste evento, criticou as forças populistas que exploram medos associados às migrações e lamentou que EUA e oito países da UE não se tenham associado ao Pacto Global para a Migração da ONU. Pois, em seu entender, este contém essa visão integrada e, sem ela, não é possível responder às crises migratórias.
"O crescimento da vaga populista vai de par com o retrocesso da cooperação internacional. A deriva nacionalista em curso leva à crítica acesa do multilateralismo. O problema hoje não é a incerteza, é aquilo a que os chineses chamam a impermanência. Decisões unilaterais como abandono de organizações e de acordos internacionais", afirmou, numa clara referência à Administração norte-americana liderada pelo republicano Donald Trump.
"A deriva populista alimenta-se do ressentimento dos perdedores da globalização e dos que olham para os migrantes como resultado da pressão globalizadora. Medite-se sobre o exemplo da AfD. Nunca passou de um partido marginal. A partir do momento em que fez das migrações o centro da sua política disparou", declarou, referindo-se ao partido de extrema-direita alemão que conseguiu entrar no Bundestag - e em todos os parlamentos dos estados federados - à boleia da sua retórica anti-imigração e das suas críticas ferozes à política de porta aberta da chanceler Angela Merkel.
"O tema das migrações é o tema preferido das forças populistas, que constroem um discurso contra as elites, em que a identidade prevalece sobre a economia, em que o debate político acontece num clima altamente polarizador. Os populistas fazem uso das redes sociais. Usam uma linguagem simples. Fácil de ser entendida. Mas não há soluções simplistas para problemas complexos. A questão do controlo das fronteiras é essencial. Era da responsabilidade dos Estados. É um elemento essencial para dar confiança às populações. 70% dos imigrantes irregulares nos países de destino entraram regularmente nesses países. A regularidade ou irregularidade não tem, por isso, que ver com a questão das fronteiras. Por isso é perigoso pedir ao controlo de fronteiras que elimine o problema do controlo das migrações", sublinhou, notando que, em relação às migrações, a dinâmica das percepções não acompanha aquilo que é a dinâmica da vida real.
[...]
"Há mais OIM para além do pacto global. Somos uma organização descentralizada. Temos relações bilaterais com os Estados. Tenho respeito pelas políticas migratórias dos EUA", disse, respondendo a uma pergunta de um dos diplomatas presentes na sala. "É preciso uma narrativa equilibrada sobre as migrações, que não ignore os obstáculos, mas que ao mesmo tempo não negue o papel que podem ter as migrações ordenadas. Sem deixar de levar em conta as resistências das comunidades de acolhimento. Há racismo e xenofobia, mas seria um erro grave de análise achar que todos aqueles que têm resistência às migrações têm motivações racistas e xenófobas", sublinhou ainda o ex-comissário europeu para a Justiça e Assuntos Internos da UE.
"Nesta matéria", admitiu Vitorino, "não há fórmulas mágicas, cada caso é um caso". O diretor-geral da OIM, agradecendo todo o apoio à sua candidatura ao cargo por parte de Portugal, concluiu: "Portugal é, cada vez mais, um bom exemplo ou talvez, lamentavelmente, uma exceção honrosa, onde nunca as migrações foram usadas para desenhar linhas de divisão política e o consenso sempre existiu. E já agora, como vamos ter eleições em 2019, que depois disso seja assim também".
https://www.artigosenoticias.com/noticia/diario_de_noticias/2171699/a-crise-migratoria-vai-manter-se-e-preciso-uma-visao-integrada.html
Analise as afirmativas a seguir sobre o texto lido.
I- O orador convidado defende o Pacto Global para a migração da ONU.
II- Para o diretor-geral da OIM o racismo e a xenofobia causam a resistência às migrações.
III- Antônio Vitorino criticou as visões populistas e as relações bilaterais sobre as migrações.
Estão corretas as afirmativas:
Uma gráfica cobra para imprimir R$ 3,00 por m2 de folha. Considerando que, em centímetros, uma folha A4 mede 21,0 x 29,7 e uma folha A3 mede 29,7 x 42,0, o valor que uma pessoa terá que pagar para imprimir 10 folhas A4 e 5 folhas A3 é, aproximadamente: