Questões de Concurso Para historiógrafo

Foram encontradas 139 questões

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Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: FUNDUNESP Prova: VUNESP - 2013 - FUNDUNESP - Historiógrafo |
Q397854 Português
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.

Mágicas e exatas

Ruy Castro

     Conheço gente que trocou de profissão, de ideologia política, de nacionalidade, mas continuou firme na preferência quanto ao clube de futebol. E houve outro quesito que, em certa época, disputou com o futebol essa fidelidade carnívora - quando tivemos de trocar a máquina de escrever pelo computador.
      Foi em meados dos anos 80. Éramos felizes com nossas Remingtons e Olivettis, até que uma pressão vinda de todos os lados começou a nos empurrar para o computador doméstico. Muitos resistimos à novidade, como quem defende a bandeira do seu clube. No meu caso, fiquei firme até 1988, quando dois amigos me confessaram sua conversão àquele aparelho silencioso, que permitia reescrever e mover frases e parágrafos sem o cansativo recurso de bater xis, cobrir de tinta e fazer a emenda à mão ou à máquina.
      Por causa deles, aderi. Afinal, pensei, estava apenas trocando uma máquina de escrever por outra. E quer saber? Nunca me arrependi. Acho até que a geringonça me salvou a vida, permitindo-me produzir com metade do esforço e o dobro da velocidade. Minha Remington foi para um armário, onde está até hoje, há anos sem a esmola de um olhar.
      Um livro enviado por uma amiga, no entanto, me fez repensar o caso: o delicioso “Retratos Parisienses”, com entrevistas e perfis de escritores e pintores franceses por Rubem Braga. Logo nas primeiras páginas, reproduz-se um original de Rubem - uma página datilografada, sobre seu encontro com Jean-Paul Sartre, estupidamente bem escrita e quase sem emendas.
      Era possível escrever à máquina, de primeira, sem erros e já com as palavras mágicas e exatas. Bastava ser Rubem Braga.
(Folha de S.Paulo. 18.03.2013. Adaptado)

Considere o seguinte trecho do penúltimo parágrafo:

Logo nas primeiras páginas, reproduz-se um original de Rubem – uma página datilografada, sobre seu encontro com Jean-Paul Sartre, estupidamente bem escrita e quase sem emendas.

No trecho, a expressão em destaque foi utilizada pelo autor do texto para enfatizar a ideia de que a página em questão havia sido escrita de maneira
Alternativas
Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: FUNDUNESP Prova: VUNESP - 2013 - FUNDUNESP - Historiógrafo |
Q397853 Português
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.

Mágicas e exatas

Ruy Castro

     Conheço gente que trocou de profissão, de ideologia política, de nacionalidade, mas continuou firme na preferência quanto ao clube de futebol. E houve outro quesito que, em certa época, disputou com o futebol essa fidelidade carnívora - quando tivemos de trocar a máquina de escrever pelo computador.
      Foi em meados dos anos 80. Éramos felizes com nossas Remingtons e Olivettis, até que uma pressão vinda de todos os lados começou a nos empurrar para o computador doméstico. Muitos resistimos à novidade, como quem defende a bandeira do seu clube. No meu caso, fiquei firme até 1988, quando dois amigos me confessaram sua conversão àquele aparelho silencioso, que permitia reescrever e mover frases e parágrafos sem o cansativo recurso de bater xis, cobrir de tinta e fazer a emenda à mão ou à máquina.
      Por causa deles, aderi. Afinal, pensei, estava apenas trocando uma máquina de escrever por outra. E quer saber? Nunca me arrependi. Acho até que a geringonça me salvou a vida, permitindo-me produzir com metade do esforço e o dobro da velocidade. Minha Remington foi para um armário, onde está até hoje, há anos sem a esmola de um olhar.
      Um livro enviado por uma amiga, no entanto, me fez repensar o caso: o delicioso “Retratos Parisienses”, com entrevistas e perfis de escritores e pintores franceses por Rubem Braga. Logo nas primeiras páginas, reproduz-se um original de Rubem - uma página datilografada, sobre seu encontro com Jean-Paul Sartre, estupidamente bem escrita e quase sem emendas.
      Era possível escrever à máquina, de primeira, sem erros e já com as palavras mágicas e exatas. Bastava ser Rubem Braga.
(Folha de S.Paulo. 18.03.2013. Adaptado)

Releia o seguinte trecho do penúltimo parágrafo.

Um livro enviado por uma amiga, no entanto, me fez repensar o caso: o delicioso “Retratos Parisienses”, com entrevistas e perfis de escritores e pintores franceses por Rubem Braga.

Considerando as regras de uso de pontuação, pode-se afirmar que os dois-pontos (:), no contexto do trecho, foram empregados para introduzir
Alternativas
Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: FUNDUNESP Prova: VUNESP - 2013 - FUNDUNESP - Historiógrafo |
Q397852 Português
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06.

Mágicas e exatas

Ruy Castro

     Conheço gente que trocou de profissão, de ideologia política, de nacionalidade, mas continuou firme na preferência quanto ao clube de futebol. E houve outro quesito que, em certa época, disputou com o futebol essa fidelidade carnívora - quando tivemos de trocar a máquina de escrever pelo computador.
      Foi em meados dos anos 80. Éramos felizes com nossas Remingtons e Olivettis, até que uma pressão vinda de todos os lados começou a nos empurrar para o computador doméstico. Muitos resistimos à novidade, como quem defende a bandeira do seu clube. No meu caso, fiquei firme até 1988, quando dois amigos me confessaram sua conversão àquele aparelho silencioso, que permitia reescrever e mover frases e parágrafos sem o cansativo recurso de bater xis, cobrir de tinta e fazer a emenda à mão ou à máquina.
      Por causa deles, aderi. Afinal, pensei, estava apenas trocando uma máquina de escrever por outra. E quer saber? Nunca me arrependi. Acho até que a geringonça me salvou a vida, permitindo-me produzir com metade do esforço e o dobro da velocidade. Minha Remington foi para um armário, onde está até hoje, há anos sem a esmola de um olhar.
      Um livro enviado por uma amiga, no entanto, me fez repensar o caso: o delicioso “Retratos Parisienses”, com entrevistas e perfis de escritores e pintores franceses por Rubem Braga. Logo nas primeiras páginas, reproduz-se um original de Rubem - uma página datilografada, sobre seu encontro com Jean-Paul Sartre, estupidamente bem escrita e quase sem emendas.
      Era possível escrever à máquina, de primeira, sem erros e já com as palavras mágicas e exatas. Bastava ser Rubem Braga.
(Folha de S.Paulo. 18.03.2013. Adaptado)

Com base nas ideias do autor, pode-se concluir que
Alternativas
Ano: 2012 Banca: FAURGS Órgão: TJ-RS Prova: FAURGS - 2012 - TJ-RS - Historiógrafo |
Q269160 História
Leia o fragmento do poema “Perguntas de um Operário que lê”, de Bertold Brecht.

imagem-retificada-questao-001.jpg

Qual interpretação teórica da História pode ser identificada no poema?
Alternativas
Ano: 2012 Banca: FAURGS Órgão: TJ-RS Prova: FAURGS - 2012 - TJ-RS - Historiógrafo |
Q269159 História
Com relação ao Alvará de 16 de dezembro de 1812 que criou a Comarca de São Pedro e Santa Catarina, elevando Porto Alegre à Cabeça de Comarca e fazendo com que o Rio Grande do Sul adquirisse sua autonomia judiciária, considere as afirmações abaixo.

I - Estabelecia que o Rio Grande do Sul denominar- se-ia Capitania de São Pedro do Rio Grande.

II - Determinava a vila de Porto Alegre como a capital da Capitania de São Pedro do Rio Grande.

III - Estabelecia que os Ouvidores-Gerais, que anteriormente se chamavam Ouvidores da Comarca de Santa Catarina, deveriam residir no Desterro.

IV - Estabelecia que o Governador e Capitão-General teriam residência no Desterro.

Quais estão corretas?
Alternativas
Respostas
61: C
62: B
63: D
64: D
65: C