Questões de Concurso Para coordenador pedagógico
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Assim, observamos a dimensão política da língua, haja vista a língua eleita ser um definidor de organização, não só para a comunicação, mas também para a vida de um povo, que, com ela, atualiza o passado, articula o futuro, pela memória esclarecida e fixada no presente. Portanto, o tempo está ligado a situações específicas, em que a preocupação se concentra não só no que é imediato da sobrevivência, mas no que pode ser lançado para frente com esperança de dias melhores, idealizada coletivamente, quando um povo se torna protagonista de sua própria história pela sua língua.
(RUBIM, Altaci Corrêa. O reordenamento político e cultural do povo Kokama: a reconquista da língua e do território além das fronteiras entre o Brasil e o Peru. Tese de doutorado. Orientadora Enilde Leite de Jesus Faulstich. Brasília, 2016, 324 p)
A autora argumenta sobre a importância da língua indígena para
As dificuldades que vivemos para construir esta escola diferenciada é que não temos livros diferentes. Os que temos são iguais aos da cidade e não falam de nossos povos indígenas. Este problema pode ser superado através da produção de livros nossos.
(BRASIL. Referenciais para a formação de professores indígenas. Brasília: SECAD/MEC, 2005, p. 59)
De acordo com o texto, os livros didáticos próprios são importantes porque
(BENITES, Tonico. “A educação dos jovens Guarani e Kaiowá e sua utilização das redes sociais na luta por direitos”. Desidades. n. 2, 2014. p. 16)
De acordo com o texto, é CORRETO afirmar que o domínio das novas tecnologias é
Não tem sido fácil assegurar aos povos indígenas a devida proteção aos seus direitos, principalmente os territoriais. Tenho observado que os conflitos aparecem à medida que surgem os reconhecimentos de direitos. Como venho acompanhando a história da Terra Indígena Raposa Serra do Sol desde Roraima, estou convicta de que o processo de reconhecimento da terra é um passo muito importante, diria o principal, mas não acaba com um simples decreto de homologação. É preciso continuar a insistir na aplicação dos direitos dos povos indígenas – prioritários, fundamentais e inegociáveis.
(CARVALHO, Joênia Batista de. Terras indígenas: a casa é um asilo inviolável. In: ANAYA, S. James; ARAÚJO, Ana Valéria Sabião de; CARVALHO, Joênia Batista de; GUARANY, Vilmar Martins Moura; JÓFEJ, Lúcia Fernanda; OLIVEIRA, Paulo Celso de. Povos Indígenas e a lei dos “Brancos”: o direito à diferença. Brasília: MEC/SECAD/Unesco, 2006)
Com base no texto,
(RODRIGUES, E. M. da R. “Português Tapuia: um signo de resistência indígena”. “Revista Porto das Letras”, v. 04, no 01. 2018. Sociolinguística: os Olhares do Sul na Desestabilização dos Modelos Herdados, p. 133-154 Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br. Acessado em: 10 fev 22.)
A pesquisadora indígena Eunice Rodrigues, do povo Tapuia, aborda o português falado pelo seu povo. O argumento central do texto é