Questões de Concurso Para coordenador pedagógico

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Q1107498 Português

                O monge budista que ficou bilionário esnobando os investidores


Se esse bilionário de 83 anos estiver certo, uma das principais lições ensinadas nas faculdades de Administração está errada.

Sabe toda aquela insistência em se concentrar nos acionistas? Esqueça, diz Kazuo Inamori, empreendedor, guru de gestão e monge budista. Em vez disso, invista seu tempo na alegria dos funcionários. Ele utilizou essa filosofia para estabelecer a gigante dos eletrônicos Kyocera Corp. há mais de cinco décadas, criar a operadora de telefonia que agora é conhecida como KDDI Corp., avaliada em US$ 64 bilhões, e resgatar a Japan Airlines Co. de seu pedido de falência.

Na sede da Kyocera, com vista para as colinas e os templos da antiga capital Kyoto, Inamori manifesta dúvidas sobre os modos capitalistas ocidentais. Sua perspectiva é um lembrete de que muitos setores fortes da indústria japonesa não acreditam nos planos propostos pelo primeiro-ministro Shinzo Abe para que as empresas se dediquem mais aos acionistas.

“Se você quer os ovos, cuide bem das galinhas”, disse Inamori em uma entrevista no dia 23 de outubro. “Se você maltratar ou matar as galinhas, não vai dar certo”.

Essa perspectiva tem seu peso devido ao sucesso de Inamori. A KDDI e a Kyocera têm juntas um valor de mercado de aproximadamente US$ 82 bilhões. Quando Inamori foi nomeado CEO da Japan Airlines em 2010, ele estava com 77 anos e não tinha nenhuma experiência no setor. No ano seguinte, ele conseguiu que a empresa aérea voltasse a lucrar e tirou-a da falência. Em 2012, ele a listou novamente na bolsa de Tóquio.

Mudança de mentalidade

O segredo, segundo Inamori, foi modificar a mentalidade dos funcionários. Após assumir o cargo de CEO sem remuneração, ele imprimiu para cada funcionário um pequeno livro sobre suas filosofias, onde afirmava que a empresa se dedicava ao crescimento deles. Ele também explicava o significado social do trabalho que eles realizavam e delineava princípios inspirados no budismo, que os funcionários deveriam adotar em suas vidas, como ser humilde e fazer o correto. Isso fez com que os empregados sentissem orgulho da empresa aérea e estivessem prontos para se empenhar mais para que ela tivesse sucesso, disse Inamori.

Essa doutrina conquistou adeptos, em parte porque a linha que separa a vida profissional e a vida pessoal no Japão é mais tênue que nos EUA. Mas nem todas as táticas de Inamori são tão espirituais. Seu sistema de “administração ameba” dividiu os funcionários em unidades minúsculas que elaboram seus próprios planos e monitoram a eficiência por hora usando um sistema contábil original. A recuperação promovida por ele também eliminou quase um terço da força de trabalho da empresa aérea, cerca de 16.000 pessoas.

“Os empresários devem fazer com que todos os seus funcionários estejam felizes, tanto material como intelectualmente”, disse Inamori. “Esse é o objetivo. O objetivo não deveria ser trabalhar para os acionistas”.

Funcionários felizes

Talvez isso não impressione alguns investidores, mas esse homem não vê nenhuma contradição nisso. Se os funcionários estão felizes, eles trabalham melhor e os lucros melhoram, disse ele. As empresas não deveriam sentir vergonha de obter benefícios se ao mesmo tempo elas beneficiam a sociedade, disse Inamori.

As empresas que Inamori liderou não estão conectadas apenas pelo estilo de gestão. A Kyocera era a maior acionista da KDDI até o dia 30 de setembro, com 13,7 por cento dos direitos de voto, de acordo com o site da empresa telefônica. Essa participação vale US$ 8,2 bilhões, quase metade do valor de mercado da Kyocera. A Kyocera possui 2,1 por cento da Japan Airlines, mostram dados compilados pela Bloomberg.

O capitalismo menos extremo de Inamori é produto da sociedade japonesa, que, segundo ele, está menos disposta que as economias ocidentais a aceitar as diferenças entre ricos e pobres. Os executivos precisam levar isso em consideração, disse ele.

“As empresas realmente pertencem aos acionistas, mas centenas ou milhares de funcionários também estão envolvidos”, disse Inamori. “As galinhas precisam estar saudáveis”.

REDMOND, Tom; TANIGUCHI, Takako. O monge budista que ficou bilionário esnobando investidores. MSN; Bloomberg. Disponível em:<http://zip.net/bqsmRt> . Acesso em: 10 nov. 2015. 

Releia o seguinte trecho.


“O capitalismo menos extremo de Inamori é produto da sociedade japonesa, que, segundo ele, está menos disposta que as economias ocidentais a aceitar as diferenças entre ricos e pobres. Os executivos precisam levar isso em consideração, disse ele.”


A relação que existe entre o segundo período e o primeiro é de:

Alternativas
Q1107497 Português

                O monge budista que ficou bilionário esnobando os investidores


Se esse bilionário de 83 anos estiver certo, uma das principais lições ensinadas nas faculdades de Administração está errada.

Sabe toda aquela insistência em se concentrar nos acionistas? Esqueça, diz Kazuo Inamori, empreendedor, guru de gestão e monge budista. Em vez disso, invista seu tempo na alegria dos funcionários. Ele utilizou essa filosofia para estabelecer a gigante dos eletrônicos Kyocera Corp. há mais de cinco décadas, criar a operadora de telefonia que agora é conhecida como KDDI Corp., avaliada em US$ 64 bilhões, e resgatar a Japan Airlines Co. de seu pedido de falência.

Na sede da Kyocera, com vista para as colinas e os templos da antiga capital Kyoto, Inamori manifesta dúvidas sobre os modos capitalistas ocidentais. Sua perspectiva é um lembrete de que muitos setores fortes da indústria japonesa não acreditam nos planos propostos pelo primeiro-ministro Shinzo Abe para que as empresas se dediquem mais aos acionistas.

“Se você quer os ovos, cuide bem das galinhas”, disse Inamori em uma entrevista no dia 23 de outubro. “Se você maltratar ou matar as galinhas, não vai dar certo”.

Essa perspectiva tem seu peso devido ao sucesso de Inamori. A KDDI e a Kyocera têm juntas um valor de mercado de aproximadamente US$ 82 bilhões. Quando Inamori foi nomeado CEO da Japan Airlines em 2010, ele estava com 77 anos e não tinha nenhuma experiência no setor. No ano seguinte, ele conseguiu que a empresa aérea voltasse a lucrar e tirou-a da falência. Em 2012, ele a listou novamente na bolsa de Tóquio.

Mudança de mentalidade

O segredo, segundo Inamori, foi modificar a mentalidade dos funcionários. Após assumir o cargo de CEO sem remuneração, ele imprimiu para cada funcionário um pequeno livro sobre suas filosofias, onde afirmava que a empresa se dedicava ao crescimento deles. Ele também explicava o significado social do trabalho que eles realizavam e delineava princípios inspirados no budismo, que os funcionários deveriam adotar em suas vidas, como ser humilde e fazer o correto. Isso fez com que os empregados sentissem orgulho da empresa aérea e estivessem prontos para se empenhar mais para que ela tivesse sucesso, disse Inamori.

Essa doutrina conquistou adeptos, em parte porque a linha que separa a vida profissional e a vida pessoal no Japão é mais tênue que nos EUA. Mas nem todas as táticas de Inamori são tão espirituais. Seu sistema de “administração ameba” dividiu os funcionários em unidades minúsculas que elaboram seus próprios planos e monitoram a eficiência por hora usando um sistema contábil original. A recuperação promovida por ele também eliminou quase um terço da força de trabalho da empresa aérea, cerca de 16.000 pessoas.

“Os empresários devem fazer com que todos os seus funcionários estejam felizes, tanto material como intelectualmente”, disse Inamori. “Esse é o objetivo. O objetivo não deveria ser trabalhar para os acionistas”.

Funcionários felizes

Talvez isso não impressione alguns investidores, mas esse homem não vê nenhuma contradição nisso. Se os funcionários estão felizes, eles trabalham melhor e os lucros melhoram, disse ele. As empresas não deveriam sentir vergonha de obter benefícios se ao mesmo tempo elas beneficiam a sociedade, disse Inamori.

As empresas que Inamori liderou não estão conectadas apenas pelo estilo de gestão. A Kyocera era a maior acionista da KDDI até o dia 30 de setembro, com 13,7 por cento dos direitos de voto, de acordo com o site da empresa telefônica. Essa participação vale US$ 8,2 bilhões, quase metade do valor de mercado da Kyocera. A Kyocera possui 2,1 por cento da Japan Airlines, mostram dados compilados pela Bloomberg.

O capitalismo menos extremo de Inamori é produto da sociedade japonesa, que, segundo ele, está menos disposta que as economias ocidentais a aceitar as diferenças entre ricos e pobres. Os executivos precisam levar isso em consideração, disse ele.

“As empresas realmente pertencem aos acionistas, mas centenas ou milhares de funcionários também estão envolvidos”, disse Inamori. “As galinhas precisam estar saudáveis”.

REDMOND, Tom; TANIGUCHI, Takako. O monge budista que ficou bilionário esnobando investidores. MSN; Bloomberg. Disponível em:<http://zip.net/bqsmRt> . Acesso em: 10 nov. 2015. 

A partir da leitura do texto, é possível depreender que o primeiro-ministro japonês:
Alternativas
Q1107496 Português

                O monge budista que ficou bilionário esnobando os investidores


Se esse bilionário de 83 anos estiver certo, uma das principais lições ensinadas nas faculdades de Administração está errada.

Sabe toda aquela insistência em se concentrar nos acionistas? Esqueça, diz Kazuo Inamori, empreendedor, guru de gestão e monge budista. Em vez disso, invista seu tempo na alegria dos funcionários. Ele utilizou essa filosofia para estabelecer a gigante dos eletrônicos Kyocera Corp. há mais de cinco décadas, criar a operadora de telefonia que agora é conhecida como KDDI Corp., avaliada em US$ 64 bilhões, e resgatar a Japan Airlines Co. de seu pedido de falência.

Na sede da Kyocera, com vista para as colinas e os templos da antiga capital Kyoto, Inamori manifesta dúvidas sobre os modos capitalistas ocidentais. Sua perspectiva é um lembrete de que muitos setores fortes da indústria japonesa não acreditam nos planos propostos pelo primeiro-ministro Shinzo Abe para que as empresas se dediquem mais aos acionistas.

“Se você quer os ovos, cuide bem das galinhas”, disse Inamori em uma entrevista no dia 23 de outubro. “Se você maltratar ou matar as galinhas, não vai dar certo”.

Essa perspectiva tem seu peso devido ao sucesso de Inamori. A KDDI e a Kyocera têm juntas um valor de mercado de aproximadamente US$ 82 bilhões. Quando Inamori foi nomeado CEO da Japan Airlines em 2010, ele estava com 77 anos e não tinha nenhuma experiência no setor. No ano seguinte, ele conseguiu que a empresa aérea voltasse a lucrar e tirou-a da falência. Em 2012, ele a listou novamente na bolsa de Tóquio.

Mudança de mentalidade

O segredo, segundo Inamori, foi modificar a mentalidade dos funcionários. Após assumir o cargo de CEO sem remuneração, ele imprimiu para cada funcionário um pequeno livro sobre suas filosofias, onde afirmava que a empresa se dedicava ao crescimento deles. Ele também explicava o significado social do trabalho que eles realizavam e delineava princípios inspirados no budismo, que os funcionários deveriam adotar em suas vidas, como ser humilde e fazer o correto. Isso fez com que os empregados sentissem orgulho da empresa aérea e estivessem prontos para se empenhar mais para que ela tivesse sucesso, disse Inamori.

Essa doutrina conquistou adeptos, em parte porque a linha que separa a vida profissional e a vida pessoal no Japão é mais tênue que nos EUA. Mas nem todas as táticas de Inamori são tão espirituais. Seu sistema de “administração ameba” dividiu os funcionários em unidades minúsculas que elaboram seus próprios planos e monitoram a eficiência por hora usando um sistema contábil original. A recuperação promovida por ele também eliminou quase um terço da força de trabalho da empresa aérea, cerca de 16.000 pessoas.

“Os empresários devem fazer com que todos os seus funcionários estejam felizes, tanto material como intelectualmente”, disse Inamori. “Esse é o objetivo. O objetivo não deveria ser trabalhar para os acionistas”.

Funcionários felizes

Talvez isso não impressione alguns investidores, mas esse homem não vê nenhuma contradição nisso. Se os funcionários estão felizes, eles trabalham melhor e os lucros melhoram, disse ele. As empresas não deveriam sentir vergonha de obter benefícios se ao mesmo tempo elas beneficiam a sociedade, disse Inamori.

As empresas que Inamori liderou não estão conectadas apenas pelo estilo de gestão. A Kyocera era a maior acionista da KDDI até o dia 30 de setembro, com 13,7 por cento dos direitos de voto, de acordo com o site da empresa telefônica. Essa participação vale US$ 8,2 bilhões, quase metade do valor de mercado da Kyocera. A Kyocera possui 2,1 por cento da Japan Airlines, mostram dados compilados pela Bloomberg.

O capitalismo menos extremo de Inamori é produto da sociedade japonesa, que, segundo ele, está menos disposta que as economias ocidentais a aceitar as diferenças entre ricos e pobres. Os executivos precisam levar isso em consideração, disse ele.

“As empresas realmente pertencem aos acionistas, mas centenas ou milhares de funcionários também estão envolvidos”, disse Inamori. “As galinhas precisam estar saudáveis”.

REDMOND, Tom; TANIGUCHI, Takako. O monge budista que ficou bilionário esnobando investidores. MSN; Bloomberg. Disponível em:<http://zip.net/bqsmRt> . Acesso em: 10 nov. 2015. 

De acordo com o texto, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Q1076601 Pedagogia
No capítulo X da obra de Libâneo (2004), explicita-se que “a direção e a coordenação são funções típicas dos profissionais que respondem por uma área ou setor da escola tanto no âmbito administrativo quanto no âmbito pedagógico”. O autor discorre sobre as atribuições do coordenador pedagógico, destacando sua importância em relação à formação continuada dos professores e ressalta o estudo desenvolvido pela professora M. F.Abdalla (1999). Libâneo comenta que esse estudo ajuda os diretores de escola, os coordenadores pedagógicos e os professores a pensar em estratégias de organização e gestão que possibilitem a construção daquilo que “será a síntese dos elementos que assegurem a relação entre a organização escolar e o desenvolvimento pessoal e profissional dos professores”. Trata-se de
Alternativas
Q1076600 Pedagogia
Segundo Christov (in Placco et alii, 2005), “A atribuição essencial do coordenador pedagógico está, sem dúvida alguma, associada ao processo de formação em serviço dos professores. Esse processo tem sido denominado de Educação Continuada, tanto nos textos oficiais de secretarias municipais e estaduais de educação, como na literatura recente sobre formação em serviço”. Completando esse pensamento, a autora afirma que “As avaliações e pesquisas realizadas até hoje sobre programas de Educação Continuada têm mostrado que seu sucesso requer como eixo fundamental
Alternativas
Q1076599 Pedagogia
Imbernón (2013), no capítulo sobre “A formação como elemento essencial, mas não único, do desenvolvimento profissional do professor”, explica que os dilemas e as dúvidas presentes no processo formativo dos docentes são os mesmos que se apresentam por ocasião do desenvolvimento profissional. Ele destaca que a formação profissional dos professores não se deve unicamente ao desenvolvimento pedagógico, ao conhecimento e compreensão de si mesmos, ao desenvolvimento cognitivo ou teórico. Seguindo esse raciocínio, Imbernón comenta que, a seu ver, “a profissão docente desenvolve-se por diversos fatores: __________, a demanda do mercado de trabalho, o clima de trabalho nas escolas em que é exercida, a promoção na profissão, as estruturas hierárquicas, a carreira docente etc. e, é claro, pela formação permanente que essa pessoa realiza ao longo de sua vida profissional”.
Assinale a alternativa que completa, adequada e corretamente, o texto:
Alternativas
Q1076598 Pedagogia
Paulo Freire (2000), na obra “A Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa”, abordando temas como o ensinar, o aprender, o pesquisar e o debater propostas, tece o seguinte comentário: “Fala-se hoje, com insistência, no professor pesquisador. No meu entender o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. O de que se precisa é que, em sua formação permanente, o professor
Alternativas
Q1076597 Pedagogia
Na obra “A formação do professor e outros escritos” (2006), Azanha comenta que a formação do professor, principalmente do licenciado, precisa ser reexaminada a fim de adequar-se a uma concepção do trabalho docente em conformidade com uma legislação que destaca a autonomia da escola e a elaboração de sua própria proposta pedagógica. Azanha ressalta, também, a importância da formação continuada dos docentes, e pergunta: “O que há de comum entre os professores de uma mesma disciplina, mas de diferentes escolas, que são reunidos em dezenas ou centenas para serem aperfeiçoados?” E, a seguir, ele próprio responde: “O simples fato de que lecionem a mesma disciplina, não significa que tenham as mesmas dificuldades e que enfrentem os mesmos problemas. Na verdade, os esforços de aperfeiçoamento do magistério usualmente repetem e eventualmente agravam os equívocos já presentes na formação acadêmica, ignorando que a entidade que deve ser visada é
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Q1076596 Pedagogia
Broitman e Itzcovich (In PANIZZA, 2006) comentam que “muitas propostas didáticas apresentam, a partir de seus fundamentos, a ideia de que ensinar matemática deve servir para a vida cotidiana ou para aprender a se desenvolver melhor o espaço físico. Essas ideias põem em jogo o debate sobre a finalidade do ensino da geometria. Adotam, na nossa perspectiva, uma concepção instrumentalista do ensino da matemática (...) que faz perder de vista a matemática como produto cultural”. Para Broitman e Itzcovich, a motivação principal do ensino da geometria não deveria ser a ‘utilidade prática’, mas
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Q1076595 Pedagogia
Sobre o ensino do número e do sistema de numeração na educação infantil e na 1ª série, Moreno (In PANIZZA, 2006) afirma que “na matemática, um mesmo problema pode ser resolvido com diferentes conhecimentos e um mesmo conhecimento pode resolver diversos problemas”. São os problemas e a reflexão em torno destes que permitem a esses conhecimentos ganharem sentido. Para tanto, é preciso “propor aos alunos situações didáticas nas quais
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Q1076594 Pedagogia
DOLZ e SCHNEUWLY (2004) afirmam que “na sua missão de ensinar os alunos a escrever, a ler e a falar, a escola, forçosamente, sempre trabalhou com os gêneros, pois toda forma de comunicação – portanto, também aquela centrada na aprendizagem – cristaliza-se em formas de linguagem específicas”. LERNER, no capítulo 3 da obra “Ler e escrever na escola – o real, o possível e o necessário” (2002), analisa que “definir como objeto de ensino as práticas sociais de leitura e de escrita supõe dar ênfase aos propósitos de leitura e da escrita em distintas situações – quer dizer, às razões que levam as pessoas a ler e escrever -, às maneiras de ler, a tudo o que fazem os leitores e escritores, às relações que leitores e escritores sustentam entre si em relação aos textos. Estes, os textos, naturalmente, estão incluídos também nessas práticas e portanto são pertinentes todos os saberes vinculados a eles, que a linguística textual nos proporcionou,(...)”. E a autora acrescenta: “sustentar que o objeto de ensino se constrói tomando como referência fundamental a prática social da leitura e da escrita supõe, então,
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Q1076593 Pedagogia
Para Teberosky e Colomer (2003), “A leitura e a escrita existem fora da sala de aula, e as crianças não são aprendizes passivos, não copiam os modelos adultos que estão ao seu redor, nem esperam ir à escola para começar o processo de aprendizagem da leitura”. As autoras explicam que “as crianças que já começaram o processo de compreensão da escrita precisam entender para aprender a ler e escrever: entender como funciona o sistema alfabético, entender a relação entre a linguagem oral e linguagem escrita, entendendo quais são as unidades específicas do texto escrito”. E alertam a escola de que “esse começo precoce e essa atitude ativa diante da leitura e da escrita, não obstante, necessitam de
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Q1076592 Pedagogia
Conforme La Taille (in Aquino, 1997), “Piaget escreveu (...) que um erro pode ser mais profícuo do que um êxito precoce. A razão de tal afirmação é simples de ser entendida (...) Se [o aluno] acertar, sua tendência será, sem maiores reflexões, repetir suas ações num momento posterior, ao passo que, se errar, sua tendência será refletir mais sobre o problema e sobre as ações que empregou para resolvê-lo. (...) Em uma palavra, o erro pode ser fonte de tomada de consciência.” Essa é uma conclusão que, de acordo com La Taille, se apoia no “construtivismo piagetiano, com seus conceitos de assimilação, equilibração e regulação”. “Daí o redimensionamento pedagógico do lugar do erro nos processos de aprendizagem e desenvolvimento: de vilão (...) pode tornar-se valioso aliado da pedagogia.” Entretanto, segundo o autor, essa afirmação somente terá valor se forem levadas em conta certas ponderações, das quais podem ser citadas a referente à relação entre erro e regulação, e a de que o erro
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Q1076591 Pedagogia
Na obra “Ensinar Matemática na Educação Infantil e nas Séries Iniciais” (Panizza e cols, 2006), encontram-se reflexões gerais sobre o ensino da matemática. Segundo Panizza, a educação matemática na formação docente deve se estruturar em saberes relativos ao edifício matemático, saberes relativos à aprendizagem e saberes didáticos. Esses saberes “são recursos para escolher as situações adequadas ao saber matemático para o qual se aponte em um dado momento do ensino e para fazer uma gestão de classe que facilite
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Q1076590 Pedagogia
Carvalho & Ivanoff (2009) observam que “as tecnologias estão à disposição de todos e os alunos cada vez mais se apropriam delas, o que cria grandes oportunidades para o professor. Esse é o grande desafio dos processos educativos contemporâneos.” O trabalho dos professores, em cada escola, tem a mediação do projeto educacional e da proposta pedagógica, assim como da atuação do coordenador pedagógico. Orsolon (in: Almeida & Placco, 2005) apresenta algumas ações/atitudes do coordenador desencadeadoras de um processo de mudanças nas práticas dos professores, como a de
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Q1076589 Pedagogia
Na obra “O Ingresso na Escrita e Nas Culturas do Escrito – Seleção de Textos de Pesquisa” (2012), Ferreiro reúne artigos que debatem questões como a consciência fonológica, o processo de conceituação das crianças, o sentido do conhecimento ortográfico e as importantes novidades que a era digital traz para a escrita. Em um dos textos dessa obra, a autora comenta que, com o advento da internet, a sociedade passou e passa por profundas transformações e, por isso, não se pode deixar de lado sua influência na educação. Para ela, “O espaço da internet não é um espaço para analfabetos. Ao contrário, a internet exige (…) competências adicionais às que estávamos acostumados no caso dos livros”. Seguindo esse raciocínio, Ferreiro afirma que a definição de analfabetismo é
Alternativas
Q1076588 Pedagogia
Leia o texto a seguir para responder a questão.

    Mariana, estudando para o concurso de Coordenador Pedagógico, verificou que dentre as atribuições desse profissional está a de colaborar para a efetivação da gestão democrática do planejamento curricular. Para melhor compreender essa atribuição, leu a obra Coordenação do Trabalho Pedagógico – do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula, de Vasconcellos (2013).
Outro ponto relevante que Mariana identificou na obra de Vasconcellos (2013) é de que “O coordenador deve ser mais educador, menos burocrata, controlador. Não adianta querer resolver os conflitos na base do poder autoritário: educação é antes de tudo envolvimento, compromisso. Ninguém tem condições de (...) controlar o que o professor faz em sala de aula”. Assim sendo, “há que se ganhar o professor para a proposta. Um caminho bem concreto e adequado de realizar isto é através da
Alternativas
Q1076587 Pedagogia
Leia o texto a seguir para responder a questão.

    Mariana, estudando para o concurso de Coordenador Pedagógico, verificou que dentre as atribuições desse profissional está a de colaborar para a efetivação da gestão democrática do planejamento curricular. Para melhor compreender essa atribuição, leu a obra Coordenação do Trabalho Pedagógico – do projeto político pedagógico ao cotidiano da sala de aula, de Vasconcellos (2013).
Lendo a referida obra, Mariana verificou que cabe à equipe diretiva da escola, da qual o Coordenador faz parte, favorecer práticas emancipatórias, criando “um clima de confiança, pautado numa ética libertadora e no diálogo autêntico”. Segundo Vasconcellos, isso se reflete em algumas práticas, entre elas, a de
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Q1076586 Pedagogia
Veiga (2010), em seu artigo “O projeto político-pedagógico da escola: uma construção coletiva”, destaca que o currículo é um importante elemento constitutivo da organização escolar, pois é uma construção social do conhecimento. Ressalta ainda, que o conhecimento escolar é dinâmico, sendo necessário promover na escola, uma reflexão aprofundada sobre o processo de construção desse conhecimento. Para a referida autora, na organização curricular é preciso considerar alguns pontos básicos, tais como: os componentes ideológicos do conhecimento escolar, a não separação entre currículo e contexto cultural e histórico-social, a integração sem hierarquizar e sem fragmentar e, também, o controle social, que é instrumentalizado pelo currículo oculto, controle esse que, em uma perspectiva crítica, segundo Veiga, pode ser orientado para
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Q1076585 Pedagogia
Sonia, ao estudar sobre currículo, multiculturalismo, diversidade e igualdade étnico racial, reportou-se inicialmente à Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN), artigos 26 e 26-A. No § 4º do art. 26, estabelece-se que o ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia. De acordo com essa legislação, os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
O art. 26-A destaca que se torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, nos estabelecimentos de
Alternativas
Respostas
1181: C
1182: A
1183: B
1184: E
1185: D
1186: A
1187: D
1188: B
1189: C
1190: E
1191: D
1192: E
1193: A
1194: C
1195: B
1196: C
1197: D
1198: A
1199: E
1200: B