Questões de Concurso
Para agente administrativo
Foram encontradas 27.715 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
P: Todos os jogadores do time foram mal na partida.
“O preparo pedia alguns dentes de alho”.
Na frase acima, é possível ver qual figura de linguagem?
A questão faz referência ao TEXTO I
O DIA DOS MIL MORTOS
No décimo dia de dezembro de 1878, há 140 anos,
Fortaleza viveu o dia mais trágico de sua história. Era o
segundo dos três anos da pior estiagem sobre a qual há
registros. Flagelados perambulavam pela Capital da
então província. A aglomeração, a fome, as condições
sanitárias criaram ambiente para a proliferação de
doenças. Instaurou-se a epidemia de varíola. Em um só
dia, 1.004 cadáveres foram sepultados. A data ficou
marcada de forma sinistra na história da cidade como
"o Dia dos Mil Mortos".
A tragédia do século XIX emergiu dos subterrâneos da Capital em janeiro de 1994, quando operários que trabalhavam nas obras do Serviço de Saneamento de Fortaleza, o Sanear, encontraram dezenas de ossadas em vala comum no Jacarecanga. Depois de muitas especulações, descobriu-se ser parte de um histórico cemitério onde foram sepultadas as vítimas daquela epidemia de 140 anos atrás.
Para dimensionar o tamanho da mortandade ocorrida naquele único dia 10 de dezembro: a criminalidade mata muita gente hoje, sem dúvida. Pois, no último mês de novembro, foram 105 mortes violentas na Capital. Em um dia, a varíola matou nove vezes e meia mais, há 140 anos, do que a insegurança mata hoje em 30 dias. Com uma diferença: no censo realizado mais próximo à seca, em 1872, Fortaleza tinha população computada em 42.458 habitantes. Hoje, são 2.643.247, pelos últimos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cataclismo ocorrido em 10 de dezembro de 1878 não tem paralelo.
Naquele 10 de dezembro, foram contratados 64 dos próprios retirantes para trabalharem como coveiros. Não foram suficientes para a carga de trabalho. Centenas de corpos permaneceram insepultos, aguardando o dia seguinte para irem para as covas.
“Os corpos que chegavam iam sendo empilhados, novas covas abertas. A diária e a ração dos coveiros teve que ser dobrada pelo governo, já que doze deles haviam faltado ao serviço, também derrubados pela doença. Ao final daquele 10 de dezembro, às 7 da noite, quando os enterradores largaram o serviço completamente estropiados pelo cansaço, faltavam ainda 238 cadáveres para sepultar. Ninguém tinha forças para mais nada. Deixaram o resto do trabalho para o outro dia”. (NETO, Lira. O poder e a peste: a vida de Rodolfo Teófilo. 2ª edição. Fortaleza: Edições Fundação Demócrito Rocha, 2001, páginas 98 e 99)
Ao retornarem no dia seguinte, depararam-se com espetáculo aterrador. Centenas de urubus formavam nuvem enegrecida por sobre o cemitério da Lagoa Funda. Ao chegarem lá, viram cachorros disputando com as aves os pedaços de carne humana em putrefação.
Mesmo para homens rudes, acostumados à brutalidade daqueles tempos, era algo assombroso. “Depois de enfiar litros de pinga goela abaixo, foram se engalfinhar com os animais, afugentando-os com pauladas e pedradas. Poucas horas depois, o que tinha sobrado daquela carnificina - fosse gente, fosse bicho - era atirado a uma vala comum, recém-aberta".
(ADAPTADO. Autor: Érico Firmo. Site O Povo Online.
Disponível em
https://especiais.opovo.com.br/odiadosmilmortos/).
A questão faz referência ao TEXTO I
O DIA DOS MIL MORTOS
No décimo dia de dezembro de 1878, há 140 anos,
Fortaleza viveu o dia mais trágico de sua história. Era o
segundo dos três anos da pior estiagem sobre a qual há
registros. Flagelados perambulavam pela Capital da
então província. A aglomeração, a fome, as condições
sanitárias criaram ambiente para a proliferação de
doenças. Instaurou-se a epidemia de varíola. Em um só
dia, 1.004 cadáveres foram sepultados. A data ficou
marcada de forma sinistra na história da cidade como
"o Dia dos Mil Mortos".
A tragédia do século XIX emergiu dos subterrâneos da Capital em janeiro de 1994, quando operários que trabalhavam nas obras do Serviço de Saneamento de Fortaleza, o Sanear, encontraram dezenas de ossadas em vala comum no Jacarecanga. Depois de muitas especulações, descobriu-se ser parte de um histórico cemitério onde foram sepultadas as vítimas daquela epidemia de 140 anos atrás.
Para dimensionar o tamanho da mortandade ocorrida naquele único dia 10 de dezembro: a criminalidade mata muita gente hoje, sem dúvida. Pois, no último mês de novembro, foram 105 mortes violentas na Capital. Em um dia, a varíola matou nove vezes e meia mais, há 140 anos, do que a insegurança mata hoje em 30 dias. Com uma diferença: no censo realizado mais próximo à seca, em 1872, Fortaleza tinha população computada em 42.458 habitantes. Hoje, são 2.643.247, pelos últimos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cataclismo ocorrido em 10 de dezembro de 1878 não tem paralelo.
Naquele 10 de dezembro, foram contratados 64 dos próprios retirantes para trabalharem como coveiros. Não foram suficientes para a carga de trabalho. Centenas de corpos permaneceram insepultos, aguardando o dia seguinte para irem para as covas.
“Os corpos que chegavam iam sendo empilhados, novas covas abertas. A diária e a ração dos coveiros teve que ser dobrada pelo governo, já que doze deles haviam faltado ao serviço, também derrubados pela doença. Ao final daquele 10 de dezembro, às 7 da noite, quando os enterradores largaram o serviço completamente estropiados pelo cansaço, faltavam ainda 238 cadáveres para sepultar. Ninguém tinha forças para mais nada. Deixaram o resto do trabalho para o outro dia”. (NETO, Lira. O poder e a peste: a vida de Rodolfo Teófilo. 2ª edição. Fortaleza: Edições Fundação Demócrito Rocha, 2001, páginas 98 e 99)
Ao retornarem no dia seguinte, depararam-se com espetáculo aterrador. Centenas de urubus formavam nuvem enegrecida por sobre o cemitério da Lagoa Funda. Ao chegarem lá, viram cachorros disputando com as aves os pedaços de carne humana em putrefação.
Mesmo para homens rudes, acostumados à brutalidade daqueles tempos, era algo assombroso. “Depois de enfiar litros de pinga goela abaixo, foram se engalfinhar com os animais, afugentando-os com pauladas e pedradas. Poucas horas depois, o que tinha sobrado daquela carnificina - fosse gente, fosse bicho - era atirado a uma vala comum, recém-aberta".
(ADAPTADO. Autor: Érico Firmo. Site O Povo Online.
Disponível em
https://especiais.opovo.com.br/odiadosmilmortos/).
A questão faz referência ao TEXTO I
O DIA DOS MIL MORTOS
No décimo dia de dezembro de 1878, há 140 anos,
Fortaleza viveu o dia mais trágico de sua história. Era o
segundo dos três anos da pior estiagem sobre a qual há
registros. Flagelados perambulavam pela Capital da
então província. A aglomeração, a fome, as condições
sanitárias criaram ambiente para a proliferação de
doenças. Instaurou-se a epidemia de varíola. Em um só
dia, 1.004 cadáveres foram sepultados. A data ficou
marcada de forma sinistra na história da cidade como
"o Dia dos Mil Mortos".
A tragédia do século XIX emergiu dos subterrâneos da Capital em janeiro de 1994, quando operários que trabalhavam nas obras do Serviço de Saneamento de Fortaleza, o Sanear, encontraram dezenas de ossadas em vala comum no Jacarecanga. Depois de muitas especulações, descobriu-se ser parte de um histórico cemitério onde foram sepultadas as vítimas daquela epidemia de 140 anos atrás.
Para dimensionar o tamanho da mortandade ocorrida naquele único dia 10 de dezembro: a criminalidade mata muita gente hoje, sem dúvida. Pois, no último mês de novembro, foram 105 mortes violentas na Capital. Em um dia, a varíola matou nove vezes e meia mais, há 140 anos, do que a insegurança mata hoje em 30 dias. Com uma diferença: no censo realizado mais próximo à seca, em 1872, Fortaleza tinha população computada em 42.458 habitantes. Hoje, são 2.643.247, pelos últimos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cataclismo ocorrido em 10 de dezembro de 1878 não tem paralelo.
Naquele 10 de dezembro, foram contratados 64 dos próprios retirantes para trabalharem como coveiros. Não foram suficientes para a carga de trabalho. Centenas de corpos permaneceram insepultos, aguardando o dia seguinte para irem para as covas.
“Os corpos que chegavam iam sendo empilhados, novas covas abertas. A diária e a ração dos coveiros teve que ser dobrada pelo governo, já que doze deles haviam faltado ao serviço, também derrubados pela doença. Ao final daquele 10 de dezembro, às 7 da noite, quando os enterradores largaram o serviço completamente estropiados pelo cansaço, faltavam ainda 238 cadáveres para sepultar. Ninguém tinha forças para mais nada. Deixaram o resto do trabalho para o outro dia”. (NETO, Lira. O poder e a peste: a vida de Rodolfo Teófilo. 2ª edição. Fortaleza: Edições Fundação Demócrito Rocha, 2001, páginas 98 e 99)
Ao retornarem no dia seguinte, depararam-se com espetáculo aterrador. Centenas de urubus formavam nuvem enegrecida por sobre o cemitério da Lagoa Funda. Ao chegarem lá, viram cachorros disputando com as aves os pedaços de carne humana em putrefação.
Mesmo para homens rudes, acostumados à brutalidade daqueles tempos, era algo assombroso. “Depois de enfiar litros de pinga goela abaixo, foram se engalfinhar com os animais, afugentando-os com pauladas e pedradas. Poucas horas depois, o que tinha sobrado daquela carnificina - fosse gente, fosse bicho - era atirado a uma vala comum, recém-aberta".
(ADAPTADO. Autor: Érico Firmo. Site O Povo Online.
Disponível em
https://especiais.opovo.com.br/odiadosmilmortos/).
A questão faz referência ao TEXTO I
O DIA DOS MIL MORTOS
No décimo dia de dezembro de 1878, há 140 anos,
Fortaleza viveu o dia mais trágico de sua história. Era o
segundo dos três anos da pior estiagem sobre a qual há
registros. Flagelados perambulavam pela Capital da
então província. A aglomeração, a fome, as condições
sanitárias criaram ambiente para a proliferação de
doenças. Instaurou-se a epidemia de varíola. Em um só
dia, 1.004 cadáveres foram sepultados. A data ficou
marcada de forma sinistra na história da cidade como
"o Dia dos Mil Mortos".
A tragédia do século XIX emergiu dos subterrâneos da Capital em janeiro de 1994, quando operários que trabalhavam nas obras do Serviço de Saneamento de Fortaleza, o Sanear, encontraram dezenas de ossadas em vala comum no Jacarecanga. Depois de muitas especulações, descobriu-se ser parte de um histórico cemitério onde foram sepultadas as vítimas daquela epidemia de 140 anos atrás.
Para dimensionar o tamanho da mortandade ocorrida naquele único dia 10 de dezembro: a criminalidade mata muita gente hoje, sem dúvida. Pois, no último mês de novembro, foram 105 mortes violentas na Capital. Em um dia, a varíola matou nove vezes e meia mais, há 140 anos, do que a insegurança mata hoje em 30 dias. Com uma diferença: no censo realizado mais próximo à seca, em 1872, Fortaleza tinha população computada em 42.458 habitantes. Hoje, são 2.643.247, pelos últimos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O cataclismo ocorrido em 10 de dezembro de 1878 não tem paralelo.
Naquele 10 de dezembro, foram contratados 64 dos próprios retirantes para trabalharem como coveiros. Não foram suficientes para a carga de trabalho. Centenas de corpos permaneceram insepultos, aguardando o dia seguinte para irem para as covas.
“Os corpos que chegavam iam sendo empilhados, novas covas abertas. A diária e a ração dos coveiros teve que ser dobrada pelo governo, já que doze deles haviam faltado ao serviço, também derrubados pela doença. Ao final daquele 10 de dezembro, às 7 da noite, quando os enterradores largaram o serviço completamente estropiados pelo cansaço, faltavam ainda 238 cadáveres para sepultar. Ninguém tinha forças para mais nada. Deixaram o resto do trabalho para o outro dia”. (NETO, Lira. O poder e a peste: a vida de Rodolfo Teófilo. 2ª edição. Fortaleza: Edições Fundação Demócrito Rocha, 2001, páginas 98 e 99)
Ao retornarem no dia seguinte, depararam-se com espetáculo aterrador. Centenas de urubus formavam nuvem enegrecida por sobre o cemitério da Lagoa Funda. Ao chegarem lá, viram cachorros disputando com as aves os pedaços de carne humana em putrefação.
Mesmo para homens rudes, acostumados à brutalidade daqueles tempos, era algo assombroso. “Depois de enfiar litros de pinga goela abaixo, foram se engalfinhar com os animais, afugentando-os com pauladas e pedradas. Poucas horas depois, o que tinha sobrado daquela carnificina - fosse gente, fosse bicho - era atirado a uma vala comum, recém-aberta".
(ADAPTADO. Autor: Érico Firmo. Site O Povo Online.
Disponível em
https://especiais.opovo.com.br/odiadosmilmortos/).
Podemos definir o inventário como sendo um documento contabilístico. Trata-se de uma listagem de bens que pertencem a uma pessoa, uma entidade ou uma comunidade. Em empresas ou organizações, a realização de um inventário é feita para que seja possível obter-se um balanço real dos bens. Entre os principais tipos de inventário existentes, os inventários caracterizados por serem elaborados em consequência de condições excepcionais e, por isso, imprevisíveis são os:
Arquivos são o conjunto de documentos produzidos e recebidos por uma pessoa física ou jurídica, pública ou privada. Caracterizam-se pela natureza orgânica de sua acumulação (de forma organizada, dentro de uma estrutura). De acordo com a classificação dos arquivos relacionados aos aspectos das entidades mantenedoras, arquivos de empresas, indústrias ou escritórios são de característica:
Em relação à ambiguidade, marcar C para as afirmativas Certas, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
(_) A ausência indevida de um termo pode impossibilitar o entendimento do sentido que se quer dar a uma frase.
(_) A ambiguidade decorre, em geral, da dificuldade de se identificar a que palavra se refere um pronome que possui mais de um antecedente na terceira pessoa.
Considerando-se o padrão ofício, sobre o assunto, analisar a sentença abaixo:
A palavra Assunto deve anteceder a frase que define o conteúdo do documento, seguida de dois-pontos (1ª parte). A frase que descreve o conteúdo do documento deve ser escrita com inicial maiúscula, não se deve utilizar verbos e sugere-se utilizar de quatro a cinco palavras (2ª parte).
A sentença está:
Em relação aos critérios de avaliação do mérito do ato administrativo discricionário, assinalar a alternativa CORRETA:
Trata-se de retorno do servidor público aposentado ao exercício do cargo público. Tal provimento é denominado: